Lamentos

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Na alma da poetisa

Na alma da poetisa

A poetisa é pensamentos soltos,
Repleta dos sonhos na arte do sonhar
Sua alma é amor, amor sofrido
Amor incompreendido, amor vadio...

Em lamentos na sua escrita, ela não para
Nem desiste dos seus sonhos, sonhados
Um dia certamente, eles serão contados
Ao som da lenha arder lentamente, na tua lareira...

Ao olhar do fogo, sua alma arde, agita-se
Em sentimentos renascidos, na dor do seu amor
Revoltos e puros na paixão do seu amor imortal
Imortal ao tempo, a de vastidão, aos séculos e a vida...

Ela entre lágrimas deslizando, escreve no desalento
Sobressaindo as imperfeições da vida, impotente
Deixando nas suas paginas esquecidas e amareladas
O que mais sua alma um dia foi deveras tocada e sentida...

Por vezes se deixa ir além das suas forças
Entre manifestações da sua imposição de vida
Deixando sua alma ir além do real e imaginário
E escreve sorrindo o que mais ela queria ver, um dia...

O que ela queria ver um dia, aqui neste mundo desigual
Que ela tanto ama e os seus irmãos que tanto adora
Ela escreve com afinco as historias de vida, como uma nação
Que bem reinada será imortal, jamais esquecida...

Na escola, na arte dos artistas que sabem declamar
Na coroa de flores depositada em sua lápide fria
Ela jamais descobre que um dia ela foi tão elogiada
Nem mesmo saberá que foram seus versos declamados...

Mas como sua alma é imortal ao tempo e a vida
Ela sorri e se alegra bem lá no alto, escrevendo
Ao sabor do tempo da eternidade as suas poesias
No doce brilhar das estrelas, sorrindo para ti...

betimartins

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Musica para o meu coração

Musica para o meu coração

Escuto leves dedos nos toques mágicos do piano
Que pelo tempo foi esquecido, acumulando pó
A musa da musica, inspirada pelo amor
Deixa confusos os toques da harpa divina
Que no céu são melodias sagradas, nascidas
No confuso toque do batuque, dos nossos ancestrais
Nas suas místicas visões, ensinamentos e lições de vida
O toque da viola, entre cantos dos trovadores da vida
Que entre encantos e desencantos, deixam alguém a suspirar
Escuto as serenatas na noite ainda meio adormecida,
Com o olhar matreiro da lua, entre o código das estrelas
Piscam ao som dos cantares dos grilos, sapos, da coruja
Que se encanta com os vaga-lumes dançando na noite
Escuto o som das águas batendo levemente na praia
Como gemidos, breves lamentos com o canto majestoso
Das belas sereias encantadas, escondidas na profundeza do mar
Escuto a brisa acariciar as flores que estão na pradaria, soltando
Belas fragrâncias de aromas ao som do vento inconsolável
Levando recados ao tempo, do tempo as suas sementes
Espalhando como notas de musica a leveza da vida
No toque do radio na casa sombria, cheia de tanta tralha
Onde a graça vira desgraça, nos toques dos ratos enfurecidos
Onde a pomba namora arteira, fazendo na trave o seu ninho
Mas o toque que escuto agora dentro do meu coração é amor
Bate leve, muito levemente, cheio de segredos, de novidades
E bate descompassada mente ao som do amor, sem regras
As notas são sem rima e nem sequer arrima, mas são as notas
Notas de amor do compositor esquecido, nas pautas escondidas
As canções de amor que somente é musica para o meu coração...

Betimartins

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Foto de betimartins

Solidão!

Solidão!

Entre choros aflitos, entre gritos de dor
Nos chãos sombrios e frios, abandonados
Almas despidas de amor, perdidas
Nas correntes da vida apressada...

Cai a lagrima do avô sozinho, ali
Entregue as quatro paredes do imóvel
Fala baixinho para si mesmo, conversa
Quem sabe se para seu anjo da guarda!

Entre as grades da minha mente, assolada
De revolta, de lamentos sombrios e tristes
Eu sinto dentro de mim a solidão cravada
Como punhais afiados no meu peito aflito...

Pesam como chumbos a solidão que a noite
Trás, impiedosa, justa e melodramática
Que deixa escutar os gemidos que estremecem
O nosso medo da nossa incompreensão...

Mas a solidão também é justa e boa
Quando nos deixa descansar em seus braços
Refletir nossos erros e nossas metas
Para que um dia não sinta mais a solidão revoltada

É justa a minha solidão, mas será justa da criança
Que um dia foi abandonado? A Do meu velhinho?
Aquela que esquece na garrafa atirada na rua
Entre passeios, chuva e degradação da vida...

Ou aquela que aquela mulher que vende seu corpo
Entre lagrimas de repudio, nojo, mas de necessidade
Para a fome matar, a fome dos infelizes e solitários
Que a própria solidão arrasta para mundos incompreendidos...

betimartins

Foto de Eddy Firmino

7º Concurso Literário -FIM DA JORNADA

Não lembro mais quanto tempo caminhei
Os caminhos tortos que segui
E os sonhos que não realizei
Nos espinhos da estrada por onde parti

Conheci pessoas ao longo da estrada
Vivi romance, paixões
Senti o frio no sereno da madrugada
Vi o desabar das ilusões

Houve momentos de desistência
Comprimidos dentro do meu ser
Nos momentos depressivos de minha carência
Lamentos internos de meu bem querer

Mas houve também alegria
Amigos, amores, satisfação
Gotas de poesia
A plenitude de toda emoção

Hoje com pés calejados sangrando
Após anos e anos na estrada
Que na vida segui caminhando
Chego feliz ao fim da jornada

Foto de evertonvidals

Perdido nos erros

perdido nos meus erros
desencontrado em meus passos
Na canção do silêncio
de onde eu me desprendo
Tentando encontrar
Sem saber onde procurar
E quando encontro
Eu vejo que não é meu
Algo mais real, que o chão em que piso
Se fez irreal e desapareçeu
E ai eu percebo, que nada disso me pertence
E tudo o que eu queria ver, se foi antes que começasse
No início só existe o facínio
No decorrer, aparece o sofrer
E no fim ?
Enfim ...
No fim só existe o fim.
Amargo, solitário e perverso
Uma senssação indescritível neste verso
Frase que se emudecem
Verbos que entalam
Num grito reprimido
Na respiração que para
Caindo na mesma armadilha
Até então desarmada
Tudo fica frio
Até o ar congela
Com os olhos fixos
numa história passada
Sem saber do encerramento eu continuo
Somente eu e meus lamentos
Solitário sigo meu rumo
Desejando que não passe de um sonho
Um terrível pesadelo.
Caindo na tentação
repetindo os mesmos erros.
Por que é tão difícil ?
Por que é tão complicado ?
Por que dói tanto ?
Saber que já foi amado
E posto isso de lado

Autor: Everton Vidal

Foto de Eddy Firmino

CONFUSO

Vida amarga
Amarga vida
Vida densa
Densa ferida
Ferida estancada
Latejante, inflamada
Gama de sentimentos
Frio e lamentos
Na face estampada
De sofrimentos
Das experiências
Na estrada da vida
Deixando marcas
Abrindo feridas
Já cicatrizadas
Espremida e curadas
Recebendo pontadas
Bem afiadas
Das pessoas amadas
E odiadas
Que deixam suas marcas
Que marcam...

Foto de Eddy Firmino

ENIGMA

Se quiseres saber quem eu sou
Então decifre esses versos
Leia com muita atenção
E entre no meu universo

Penetre bem fundo
Sonde cada detalhe
Explore com muita atenção
Não deixe que nada atrapalhe

Minha vida é assim
Repleta de muito mistério
Alegre, triste, infeliz
Ás vezes um pouco sério

Trago também cicatrizes
De um passado sofrido
Estremecendo a fé
De tudo que tenho crido

Tento tirar das pessoas
O que elas têm de melhor
Exploro cada espaço
Em um plano muito maior

Tento esconder o meu medo
Recluso em minha alma
Estraçalhando por dentro
Tirando-me toda a calma

De verso em verso procuro
Extravasar sentimentos
Expurgando aos poucos
Lágrimas, dor e lamentos

Não precisa tentar entender
Esses versos mal feitos
Nossa vida é um enigma
Estagnada em nossos defeitos

Foto de Eddy Firmino

O BARCO

Ele sai a navegar pelo luar
Impelido pelo vento ele está
Não tem rumo nem destino
Segue flutuando pelo belo mar cristalino

Amigo das ondas e dos ventos
Companheiro das lamúrias e lamentos
Sobre ele contemplamos o horizonte
Também a beleza da neve sobre os montes

É corajoso ao enfrentar tempestades
Ao que veleja tem plena lealdade
Como um fiél amigo nos leva aonde quer
Não nos abandona um segundo sequer

Nosso barco jamais vai afundar
Nossos íntimos sentimentos vai levar
Seguirá seu rumo sem impedimento
Rio a dentro, mar a fora, empurrado pelo vento

Barquinhos pequeninos somos todos nós
Seja com alguém ou mesmo estando a sós
Pensar assim é admitir que não és tão frágio
Luta por tudo...Vence tudo...Sobrevive a qualquer naufrágio

Foto de Eddy Firmino

ROSA DOS VENTOS

Posso sentir-te em minha face
Bela musa atrevida e valente
Ventania de dois mundos tão opostos
Na beleza de teu corpo reluzente

Teu olhar esconde um mistério
Inacreditável e desejável em tua vida
Espera incançável e inconstante
Dor terrível e insuportável da ferida

Pertencer-te é uma inalcansável possibilidade
Miro o horizonte a consolar-me com o vento
Não me sais do pensamento um segundo
Minha alma vive aos prantos e tormento

Quando ando pela rua solitário
Uma folha passa e beija lentamente
Nela está você que aos poucos distancia
Me deixando em devaneios totalmente

Nossos sonhos se cruzam por aí
Numa louca paixão que tudo estraçalha
Forte vento;um tufão na tempestade
Realidade fria que parece uma mortalha

Seu nome se forma em pontos cardeais
Entre flores e lamentos
É doce sofrer por ti eternamente
Minha alma...minha vida...Rosa de todos os ventos

Foto de Mk presenca

Fim

estou indo com o vento
perdido com os meus lamentos
talvez merecia chorar
talvez eu merecia sofrer
essa lagrima ninguém
vai enxugar
essa dor não vai
deixar eu viver
os meus sorrisos perdidos
ninguém vai encontrar
o meu coração doente
ninguém vai curar
vou me jogar do abismo
vou me atirar ao perdido
sou mais um do nada
sou mais uma lagrima.

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