Lamentos

Foto de XandaoCM

Me deixe te amar

Versos jogados ao vento
Um poema sem sentido
Porém carregado de sentimento
E de lembranças que tenho contigo

Estou confuso, sem saber para onde ir
Querendo apenas tê-la do meu lado
Esperança vã de não vê-la partir
E de ser para sempre seu amado

Pense em mim
E se lembre dos bons momentos
Apenas diga sim
E deixe para trás os tristes lamentos

Se entregue ao amor
Não deixe tudo isso acabar
Estou cansado dessa dor
Me ame, e me deixe te amar

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Final de tarde

Final de tarde, como é lindo
O céu surpreende em cores
uma mistura de azul e rosa

O sol bate e aquece meu corpo
minha tristeza se derrete com o calor do sol
meu coração gelado
de tantas lágrimas sufocadas
lamentos, angustias e dores

Ele é o rei
O seu brilho ofusca minhas ideias sombrias
Dentro de mim uma paz, faz um sol de esperança nascer
Amanhecer de felicidade
Reina o sol
Reina a paz

Alexandra

Foto de raziasantos

Onde estou?

Tudo é tão vago...

Tudo que lembro é de acordar em lugar frio abafado.
Não sei como, mas conseguiu sair comecei a caminhar entre as folhas secas: As árvores sem vida...
Tudo era silencioso, não ouço risos, nem choro, nem lamentos, nem agouro.
Não sei onde estou, nem sei quem sou, tento me ver, mas não consigo; não sinto o calor do sol, à noite não vejo o esplendor das estrelas nem o brilho da lua.
Tento descobrir que sou começo a caminhar passo por rios de águas turvas e violentas.
Vago na densa noite quando á luz do sol irar iluminar todo universo.
Mas sem dormir eu me desperto tudo esta frio e nublado...
Espanto-me com silencio e pela primeira vez sinto um arrepio no meu corpo.
Tudo! É tão vago onde estou?Quem sou eu?
Começo a correr tem pressa de sair deste lugar horrendo e vazio.
Não sinto mais meus pés não vejo os pássaros, e nem ouço o seu cantar.
Nem uma só palavra, nem um ser vivem.
Somente eu...
Eu, ‘’mas quem sou eu’’?
Neste imenso vazio e solidão tento encontrar minha alma quem sabe ela me dirá que sou?
Ò minha alma onde estas? Apareça faça-me companhia tira-me deste vazio!
Há minha alma tudo é tão vago nem recordações eu tenho, minhas lembranças sumiram.
Estou cercada pelo silencio, selva da amargura e a selva da solidão.
De tanto caminhar consigo ver a cidade, mas esta vazia e as poucas pessoas, que consigo ver me ignoram, em algumas eu toco pedindo socorro, mas é como se eu não existisse.
Há!Estou me perdendo cada vez mais...
Onde estão minhas lembranças?
Serei eu um ser humano?
Por que fui condenada há este mar de desilusão e tristeza...
Sinto-me tão cansada devo encontrar um lugar para descansar, e onde eu possa me aquecer.

Mas onde?Se tudo é vago e vazio...
Neste longo caminho que tenho percorrido me perdi nos dias nem sei mais contar os meus dias.
Quem me dera poder ouvir o canto da sábia, as garças com sua beleza me alegrar.
Vou seguir sem parar de caminhar até onde meu corpo suportar.
É eminente a dor do abandono e solidão.
Será este o purgatório?
Por quem fui julgada?
Se não tenho lembranças como saber o meu pecado!
Não sinto cansaço só tristeza tudo é sem brilho, sem cor.
Até os rios me rejeitam...
Quem sou eu? O que sou?

Estranhamente sou tomada por um sono incontrolável.
Sinto muito frio parece que estou em congelando.
Adormeço profundamente...
Der repente ouço uma voz suave e sinto mãos batendo lentamente em meu rosto:
Raquel acorde tudo terminou bem você voltou para nós acabou o pesadelo
Você saiu do coma!

Foto de Carmen Lúcia

Silêncio!(prece para minha mãe)

Uma breve pausa...calem-se todas as vozes...
Murmúrios de riachos, gorjeios de pássaros,
Assobios de ventos, lamentos, alaridos,
Gritos incontidos, gemidos, rangidos...

Somente as batidas de meu coração
Que agora chora, desmedida emoção...
Teu rosto nitidamente se retrata
Na moldura dourada de minha ilusão,
Teus olhos, dois faróis a iluminar...
Da janela da alma clareiam, me fazem enxergar.

Tua voz...Ah, tua voz que brandamente
Percorria os espaços, enchendo-os de alegria,
Era voz de harmonia, voz de sabedoria.
Nunca se calou...Ouço-a suavemente
No início das manhãs, ao deitar-se o sol poente.

Mãos de anjo...ainda sinto teus carinhos
A afagar devagarinho minhas dores, desilusões,
Ainda devem estar macias, possuem a supremacia ...
Nem a morte é capaz de apagar.

Mãe, esse silêncio é mais que uma prece...
É um grito de dor, é saudade, é amor que só cresce
Do amor que a mim despojaste, sem dimensão,
Que me faz caminhar, que me dá proteção
E que abraço por todos os cantos por onde passo.

_Carmen Lúcia_

Foto de betimartins

Amigo confidente

Entreguei uma a uma as dores
Que trazia no meu pobre coração
Era uma lista e tanto, que preenchida
Onde apenas sabia reconhecer as dores...

Falei tanto que não consegui escutar
A suave voz do meu amigo confidente
Ele sorria, divertido, parecia tão paciente
Apenas fez um gesto suave para me calar...

Deu-me suas mãos e convidou-me a voar
Por lugares onde eu nunca tinha estado
Lá de cima poderia ver coisas que jamais
Em minha existência poderei descrever...

Ele me levou a um lugar destruído, terrível
Seu cheiro era nauseabundo, cheiro a morte
Vi um cadáver atrás de outro, crianças, velhos
Não existia salvação, era tudo destruição, apenas...

Mostraram-me minha vida, momentos dela
Como se de um filme tratasse, ferozmente
Logo me leva de novo a terra, mostrando
Como era a fome, o ódio, a ganância e poder...

Voltando a mostrar de novo a minha vida
Apenas sorrindo, calmo e com justiça
Dizendo que nunca estive sozinha aqui
Que Deus habitava no meu coração sempre...

Porque não confiar? Porque sempre lamentar
Apenas meus irmãos não tinham Deus em si
Fazendo as dores do mundo, reinando ali
Nas suas vitimas cegas, altruístas e materialistas...

Eu não sou vitima da dor, mas sim a dor
É minha maior vitima, das atitudes erradas
Dos meus lamentos, de nunca escutar a minha voz
A voz, a tão famosa voz, a voz do meu coração...

Este meu fiel amigo confidente, Jesus meu irmão
Mostrou-me que precisava voltar a renascer de novo
Curar as minhas dores que nada são ao lado de outras
Trajar novas vestes, novo corpo, nova vida, amor...

Feliz eu, coloquei os seus ensinamentos, um a um
Vestindo a humildade, perseverança e a caridade
Revestia minha alma em amor, refletindo a luz
A bela luz do amor, da amizade incondicional...

Foto de odias pereira

"SER AMIGO "...

Quando se tem uma amizade,
E essa amizade é sincera.
Deve-se preservar com carinho essa felicidade,
E com muito mais amôr, essa amizade se venéra.
Um grande amigo ou amiga,
Não se encontra em qualquer lugar.
Muitas vêzes nem fazendo figa,
Se consegue uma amizade pra somar.
Eu tenho milhões de amigos,
Cada um com seus problemas.
Amigos novos ou antigos,
Uns sem problemas alguns, outros com seus dilemas.
Sempre paro para escutar,
As alegrias choros e lamentos.
Que meus amigos vem contar,
Não tem hora minutos ou momentos.
Amigos de uma amizade sincéra,
A gente tem que ouvir e participar.
E em muita vêzes ser artista , uma féra,
Pra poder os seus problemas solucionar.
Ser amigos, não é só dizer ,tenho amigos,
Ser amigo é ser companheiro, ser irmão.
É poder ser fiél e dar abrigo,
Dentro do seu coração.

São José dos Campos sp
Autor Odias Pereira
27/02/2011

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Foto de Carmen Vervloet

NOSSO AMOR

Nosso amor tem mãos de seda,
olhos atentos, pele de cetim!
Segue borboleta, leve, pelas alamedas
e passarinho entoa canções sem fim.

Nosso amor tem longos braços
que cingem um ao outro... assim!
No calor de um terno abraço
exala doce perfume de jasmim.

Nosso amor não tem ciúmes, nem lamentos
e se por ventura surge o inesperado
oferecemos-lhes como alimento
a felicidade de um longo passado.

Nosso amor perdoa sempre
já que somos dois num só...
Juntos, viveremos eternamente
até que a morte nos separe, sem dó!

Nas suas vestes bordadas de alegria,
nosso amor caminha pela vida,
calçando sandálias de ousadia,
trazendo na pele uma volúpia desmedida!...

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

PORTELA: SONHO INCINERADO

Tanta era a energia que tudo se incendiou,
na euforia da folia o fogo se alastrou...
Queimou alegorias, o sonho cinza ficou
destruiu as fantasias, a lágrima escorregou.

A esperança deu lugar à incerteza,
todavia a fé não se abalou!
Máscaras não encobrem a tristeza,
a determinação em azul se pintou.

Na devoção de cada apaixonado portelense
a certeza de um novo caminho encontrar.
No coração folião fluminense,
sem navios e sem riquezas, o samba vai arrasar

Sem amarras e sem lamentos,
a escola com garra na avenida desfilará
Nada impedirá seu momento
Toda de azul, abençoada por Yemanjá.

As baquetas do coração
desenhando evoluções,
na força do seu pavilhão,
sambando sobre as cinzas das frustrações.

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Lúcia

Eu creio...

Creio naquilo que vejo.
Diante dos fatos não há argumentos.
Pra que questionamentos, lamentos
se o concreto é caso consumado?
Não se reverte o que foi sacramentado,
o irreversível, o que está lacrado.

Creio também naquilo que não vejo...
Então deposito a minha fé.
Crer sem ver, ir sem me arrepender,
sem a frágil crença de São Tomé...
Voltar e partir sem esmorecer,
cair com a certeza de me levantar,
errar e aprender com os próprios erros,
nunca desistir e investir nos acertos.

Creio no certo e no incerto,
no correto e incorreto,
no provável e improvável,
no que um dia promete dar certo
ainda que dê errado...
Creio no indescritível,
no impossível, no inusitado.
Pois quem não crê
morre sem ser sepultado.

Carmen Lúcia

Foto de betimartins

Poema da calçada...

Poema da calçada...

Descem as pedras da calçada
Entre pontapés esguios, sortidos
Nos gritos abafados das crianças
No andar apressado da Mulher
Aquela que se despe em cada esquina
Aquela que leva o pão para casa
A que fica com dez filhos a sua volta
E a que em veste finas e saltos altos
Ainda consegue trabalhar para si
Na rua da pobre calçada esburacada
O peão perdido do seu cavalo e viola
Jaz entre vômitos, deitado, sujo e inerte
Com cantos em fortes lamentos a vida
O homem do boteco, sentado na escada
Com sua bata já encardida, com olhar triste
Percorre seus pensamentos e chora
Chora por aqueles que já se foram
Uma bola invade seus pés e uma menina
Com um belo sorriso, cheio de luz
Estende a suas mãos e o chama de avô
Entre abraços apertados, temendo
O medo de perder também o seu amor
Mas aquela rua tem um palhaço de vestes
Já meio desgastadas pelo tempo e idade
No rosto pintado os olhos cor de mel
Grandes, cheios de amor, sorrindo
A todos que lá passam de mão estendida
Fazendo pequenas graças, na sua alegria
A noite chega fria com a chuva, a água que cai
Sem parar, enchendo ruas e casas já velhas
O pouco que já tem fica em nada, nada mesmo
Ajudam-se, partilham sua dor, entre abraços
Entre palavras de esperança, no poste sem luz
Seus joelhos já sentem ardor e cansaço
Sem ter para onde ir ficam ali na rua da calçada
Esperando que amanhã seja um novo dia...

Betimartins

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