Lápis

Foto de Anna Camarra

Toma-me em teus braços

Toma-me em teus braços de viajante
aperta-me, ansioso, contra ti
como se temesses uma fuga.
Desenha o contorno do meu corpo
com o lápis da ponta dos teus dedos.
Despenteia-me o cabelo demasiado composto
como se tu fosses vento e eu uma nuvem.
Passa lentamente um dedo quente, nervoso
sobre o morango pálido da minha boca.
Não me beijes, porém, é ainda cedo
ou já demasiado tarde para beijos.
Mergulha agora os teus olhos
na liquidez deserta do meu olhar.
Fundo, sempre mais fundo até encontrares
o santuário onde guardo as palavras que não digo.
Entende, amor, entende apenas!

Foto de Concursos Literários

Segundo Concurso Literário de Poemas de Amor

Oi Amigos Poetas.

Venho agradecer a todos os poetas participantes do 1º Concurso Literário. Foi sem dúvida alguma, coroada de sucesso com a integração de vários poetas em 216 posts, ultrapassando a meta planejada, onde todos buscaram mais que uma premiação partilhando junto a mais de 12 mil visitantes diários suas aspirações poéticas.

Venho comunicar também, que estamos estudando propostas de editoras, nas quais futuramente, pretendemos lançar nosso 1º Livro (assunto a ser cultivado e dialogado amplamente junto aos poetas e o Webmaster do Site.)

A divulgação dos vencedores será dia 15.07.2006, na página inicial, com o nome do Autor e Poema classificado por ordem 1º ao 12º, 3 (três) premiações de Honra ao Mérito e também 5 premiações extra(surpresa).

A data do resultado foi alterada, de dia 10 para dia 15 em virtude do calendário da Copa do Mundo, que nos resta agora torcer para Portugal, País de nosso anfitrião.

E neste momento está lançado nosso 2º Concurso Literário.

Vamos lá poetas, canetas ou lápis, teclas ou editor de texto, vamos seguir em frente.
Abaixo o Edital e Tema;
O tema será uma frase em que os concorrentes deverão discorrer o assunto que mais lhe aprouver, liberando assim a criação de cada um dentro de um contexto.

Frase para o contexto: “Apenas por um momento...”

Poderão participar todas as pessoas cadastradas no Site, com uma ou mais obra se assim desejarem, atendendo apenas a expressa autoria do poeta, podendo já ter sido divulgado na internet, desde que com seu nome.
A data de postagem será de 02/07/2006 a 31/07/2006. Só estarão participando quem postar no tópico correto, ou seja, no fórum de “Concursos Literários”.

A seleção dos melhores 12 poemas será efetuada pelo corpo de moderadores do site, os quais receberão um e-mail de convocação. Os poemas vencedores serão divulgados neste site no tópico de Concursos Literários, para que possa assim permanecer no Blog do mesmo, sendo destaque do site.
Serão observadas a criatividade, abordagem do tema, ortografia e dissertação na figura de linguagem.

Serão desclassificados: os textos que não abordem o tema proposto ou que expressem qualquer forma de discriminação ou ofensa aos autores que integram o site ou a banca julgadora do Concurso.

Os integrantes da comissão julgadora poderão postar, porém não estarão concorrendo. A estes será dada outra modalidade de integração, que será divulgada após a divulgação dos vencedores.
Serão premiados com um calendário de mesa contendo os 12 mais belos poemas do Concurso, para o 1º e 12ª lugar, mais 3(três) certificados de Honra ao Mérito expedido pelo site www.poemas-de-amor.net, que poderão ser impressos, pelos mesmos.

Fica a cargo dos administradores a promoção ou não de Prêmios extras.

A divulgação dos vencedores se dará em até 10/08/2006 a premiação estará no site para downloads até 31/08/2006

Para postar o seu poema clique aqui:
http://www.poemas-de-amor.net/foruns/concursos_literarios/ii_concurso_literario
Caso o usuário tenha alguma dúvida em como postar, basta se orientar pelo link http://www.poemas-de-amor.net/questoes_frequentes

Fernanda Queiroz

Foto de Crys

Mais um dia se passou...

Mais um dia se passo... E eu aqui estou!
Tentando encontrar em seus olhos,
o sossego para o meu tormento.
Quase não agüento, de tanto que penso, em como vou te conquistar...
É ai que lembro que ninguém é obrigado a amar.
Meu coração esvazia, chorando tanto noite dia,
buscando solução pra acabar com a solidão.
Mais que coração cruel! Não agrada nem quem é fiel.
Que deixa sofrer de amor aquele que não merece,
que mata de tristeza quem tanto enaltece, um sentimento de amor,
que o deixa ser acabado, assim como um lápis de cor, que muito foi usado logo depois descartado.

Mais um dia se passou...
E tentamos buscar explicação, nas coisas estranhas que acontecem com o coração.
Que nos mata de contentamento, e ao mesmo tempo nos enche de tormento.
Que nos faz sorrir mesmo na mais profunda dor, sem esperanças de amor.
Deixando tonto, vazio e transparente, o coração de quem é pego de repente.
E no fundo da escuridão, por menor que seja a paixão, você nunca quer dizer não.
E busca uma felicidade oculta, que nem mil pessoas ao seu redor, vai te fazer sentir-se melhor.

Mais um dia se passou...
E o seu grande e profundo amor você buscou.
Contentou-se com o que tinha, e passou a viver uma vida pequena e vazia.
Seus sorrisos se afastaram, e logo as lágrimas a tomaram.
E viu que seu mundo era pequeno, que era vazio e sereno,
nunca iria mudar, pois chance a um outro alguém, não queria dar.
E o medo do amor passou a te rodear, pois seus sonhos e desejos, de lado quis deixar.

E o tempo passou...
E um belo dia acordou,
descobriu a beleza da vida, o sabor da liberdade vivida, e a expressão do livre amor.
E no suave acorde da melodia, a letra da canção dizia:
"Que pra viver um grande amor, não se busca raça ou cor, que o verdadeiro amor vem no vento, nos mata de contentamento, por tanta carinho nos da.
E ensina a verdadeira história de como se deve amar".

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

O poeta

É um eremita nos pensamentos
Sensível e critico
Filosofo e original

Muitas vezes
Rico nos pensamentos
Navega nos sentimentos
Faz da solidão
Seu momento de introspecção

Do papel, sua melhor companhia
Rabisca, apaga e escreve
Sendo anfitrião dos sonhos e
dos delírios alheios

Por vezes faz da própria vida
A cartilha
Da sua inspiração
Assim, compartilhando também
um pouco de si

Mesmo no anonimato
Talvez num pseudônimo
Se faz presente
no coração de muitos
Que faz da poesia
Seu eterno deleite

O poeta esta entre o povo
Às vezes, passando despercebido
Pela multidão
Mas nem por isto desatento aos outros
Oferecendo seu ombro nos momentos de sofreguidão

O olhar do poeta
Também fita as estrelas,
Assim sendo um humilde trovador
Tecendo palavras de amor

Amor correspondido
Amor desiludido
Amor sofrido

O poeta
Acolhe os sentimentos
Semeia pensamentos
Às vezes
Um anjo, demônio ou algoz,

Mas nem por isto deixa de ser poeta
Faz do cajado o lápis
Do caminho o papel
E do horizonte os sentimentos

Eis o poeta!
Édson Rodrigues Simões Diefenback

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