Laranjais

Foto de Riva

A FLOR DA LARANJEIRA

A FLOR DA LARANJEIRA

Laranjais floridos, fonte de rica inspiração,
Trescalos de eflúvios, suntuosidade aromal;
Suas flores brancas, adornando todo chão,
Faz da laranjeira, a mais radiante do floral.

Ornato dos anjos, festival de uma criação,
Paisagem redolente, uma sinfonia divinal,
Do meu flórido pomar, é toda admiração;
Cultivar esta bela planta, minha arte visual.

Corola sublime, faz dela a flor da perfeição,
Sem o acanáceo, tem a leveza do magistral,
Pétalas aromáticos, tudo em contemplação
Rebentos graciosos, enfeitam o seu natural.

Frutos sazonados de saporífera degustação,
Quanta fragrância dispersa este laranjal!

Rivadávia Leite

Foto de HELDER-DUARTE

MAIS ALTO

Ai, minha mãe! As estrelas!!
Como são lindas!.. lindas!
Lindos são, teus filhos!...
Lindos são teus olhos!...
Lindos são teus cisnes brancos!
E os teus laranjais nesse, pomar!

Linda é essa tua Alvor!
Sim! Tu mulher, de Portimão...
Cidade de tua imensa e tanta dor.
Cidade, à qual dei meu tanto amor...
O meu ser, sem, dela nada receber...
Te o dei... Oh terra!...Da minha caridade.

Até, que vá, à alta terra...
Onde... Não, há mais guerra...
Nesse teu jardim, mãe, santa!
De tua flor, de vida... Tanta...

Sabei isto: Em 1985 ela! A minha minha mãe... MARIA DE JESUS
... Ficou doente. Então, eu HELDER DUARTE. PEDI A DEUS QUE A NAO LEVASSE PARA JUNTO DE SI... e Deus disse: assim, digo eu, o Senhor de tudo. Ela vai continuar viva, por muitos anos... MAS oh HELDER! Eu NAO A VOU CURAR.

Morreu em 13 de Março de 2011...

HELDER DUARTE

Foto de HELDER-DUARTE

Vale do Linho

Ai que saudades de ser menino!
Naquele, de Monchique, «Vale do Linho»...
Ai que dor e ansiedade!...
Como quem, perdeu a liberdade!

Laranjais, trigais e flores de mil cores...
Consolavam, minha alma, com caridade.
Naquele tempo, de minha tenra idade.
Também, pássaros eram lindos cantores!

Minhas ovelhas!... Onde estais!?...
Ai, que tanto, vos perdi!...
Mas ainda estarei, convosco, lá e ali.

Vinde ! Oh tempos eternos!... Vinde!
Vinde renovar, o que já não, contemplais!
O «Vale do Linho»... Dos laranjais!

Foto de HELDER-DUARTE

Mais alta

Ai minha mãe! As estrelas!...
Como são lindas!...
Lindos são teus filhos!...
Lindos são teus olhos!...

Lindos são teus cisnes brancos!
E os teus laranjais nesse pomar!
Lindo é esse teu Alvor!...
Sim, mulher de Portimão. Terra de dor.

Cidade, a quem dei o meu amor!
O meu Ser, mesmo sem nada ter...
Te o dei! Oh terra mãe da caridade!

Até que vá à alta terra...
Terra, sem mar , sem guerra!...
Pois mãe! Esta é a mais linda e alta, do Ser!

Foto de Joaninhavoa

Regar os laranjais...

*
Regar os laranjais...
*

Vilancete tem voz e gesto
e quase treme sem esperança
Escreve mensagem no vento
"Traz a moça! Traz a moça"

Não fiques parado no tempo
com jasmins d`imprudências
À espera qu`m tempo amorfo
averbe incongruências

Vilancete! Suspira demais
E a moça te quer ter
Logo o que tens a fazer
É regar! Regar os laranjais

E verás flores brancas nascer
E umas tranças sorrateiras
À tua procura nas heiras
E nos campos entre oliveiras

Joaninhavoa
(helenafarias)
10/07/2009

P.S.:
Este meu poema nasceu ao comentar
o poema de "Amor (O Que Eu Faço ?)",
do poeta, Felipe Ricardo,
Sexta, 10/07/2009 - 03:55

Foto de HELDER-DUARTE

Monchique

E vi um tempo, sem tempo.
Tempo de eternidade, sem cansaço!
O vento parou. Não há mais fracasso,
Para todo o sempre...
Porque as amendoeiras, do Algarve, voltaram.
E há flores, nelas lá!...
E os laranjais floresceram!...
Também em Leiria, os desaparecidos, pinheiros voltaram.
Em Monchique, o jardim da Portela do Cano, floresce.
As açucenas, já perfumam!...
Na roseira, a rosa cresce.
E no Vale do Linho,
Como em Monção, nos canteiros e socalcos,
Há lírios, que crescem...
Os campos de cevada e trigo,
São grandes e muitos,
Como no tempo, do tempo, antigo...

Foto de HELDER-DUARTE

Vive

VIVE
Vive! Vive! Jovem!...
Mas vive de tal ordem,
Que tenhas a morte, em ti morta.
E a vida, bem viva em tua casa e porta...

E em passando p´los trigais,
Aprende, o canto da cotovia,
E aos ceifeiros, o envia.
Para que sintam alegria e não dêem mais ais...

Caminha por verdes, pomares.
Mas não comas, fruta...
Nos grandes laranjais...

Olha os melros que cantam,
Sua canção. Aprende e escuta...
E ensina, o cântico aos homens, para que viver aprendam!

Helder Duarte

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