Lição

Foto de psicomelissa

comportamento ....

FALTA DE COERÊNCIA

Curioso o ser humano
Ora faz exigências desumanas
Ora reage como um ser não humano
Resultado: relações humanas

Existe algo mais complexo
Do que relacionar –se com um ser...
(principalmente se for do sexo oposto)
De um papo gotoso
Transforma em uma possível amizade
Que parecia ser vantajosa

Ultrapassando os limites
O jovem hulk
Transforma algo interessante
Em momentos stressantes
Com um temperamento oscilante

Ora carinhoso
Ora ansioso
Esquecendo que tudo posso
Mas nem tudo deve

Privacidade e liberdade
Não são respeitadas
Desta amizade inesperada
Expectativas foram lançadas

Mesmo já tendo sido alertadas
Para que não houvesse
stress
Mas dificuldade de ouvir
Não permitindo sair
Deste mundo virtual
Esquecendo que existe o mundo real

hulkinho
Parece um menininho
Que perdeu seu brinquedinho
Por ter sido maluquinho
E não ter prestado atenção
Na lição
Que sua amiga tinha antecipado
Deixando o coração
Desta bela fada
Apertado e com estafa

Mas essa fada
Estava acostumada
A não ser notada
E triste ficara
Por não ser respeitada

Porque ter um afair
Não podia
Porque seu amigo a proibia
De ser ela mesma
Com medo de não tê-la
Em seus braços

Mas nunca prestava atenção
Na informação
Passada pela bela fada
Que brava estava

Por não ter sido respeitada
Mas este hulkinho
Parecia um menino maluquinho
Que nada
Entendia porque pretendia
Possuir a bela fada

Mas ela apenas queria
Uma linda amizade
Porque jamais
Faria sangria
Num coração de um menino

Mesmo ele... Que tanto merecia
Pois não sabia
Que a fada queria
Apenas sua companhia
E ele mentira
Pois isso já tinha
Muitas meninas
Teclando havia
Toda a cidade sabia
O que esse moço queria:
Uma família

Mas esta menina
Não podia
Tira –lo da rotina
E ter com ele uma menina
Como ele queria

Foto de Sonia Delsin

PAZ

PAZ

Tão bom poder encostar a cabeça no travesseiro e descansar.
Tão bom adormecer e sonhar.
Se soltar.
Eu digo que sinto uma grande paz interior.
No coração sinto amor.
A dor me suavizou.
Tive medo.
Um grande receio que ela pudesse me transformar.
Uma criatura amarga me tornar.
Felizmente isto não aconteceu comigo.
Sou alegre.
Brinco, rio. Me divirto.
Acho a vida linda.
Quando lembro o passado trago de volta um rosto amado.
Nunca odiado.
Se meu coração ficou machucado.
Cura-se aos poucos.
Novos sonhos substituem os antigos.
O passado eu sei que deve ficar enterrado.
Que o futuro sempre algo novo poderá nos oferecer.
Temos que crer.
Sinto sim, grande paz no coração.
Enxergo o sofrimento como lição.

Foto de Francisca Lucas

Cartola Do Mágico

O encanto era falso
Seu coração,
Era apenas um bolso,
De onde tirava a sua fantasia!

Sua poesia,
Era só cartola de mágico,
De onde tirava a sua magia!

De onde tirava os seus coelhinhos,
Os seus miraculosos carinhos,
Com válidade vencida...

Mas, fica tranquilo 'poeta,
Ela aprendeu a lição,
Mas não pense que ficará sem resposta,
Pois a paixão possui suas facetas,
Quem sabe na próxima, poderás ser a vitima!

...^^...

Foto de Carmen Lúcia

"Quando o amor termina"

Sei quando é hora de se retirar
Deixar o palco, sair de cena
Findar o enredo, mudar de tema,
Sofrer calada, fingir-se conformada.

Sei que não será fácil
A curto prazo, te esquecer...
Tentarei!Que mais me resta fazer?
Serão dias de amargura, de tortura,
Anos, talvez!Ou nunca!Não quero crer!

Sei que quando as palavras
Soam falsas, faladas só por falar,
Em contraste com o brilho frio do olhar
É quando morre o amor, dando passagem à dor,
Fato irreversível... Tolice querer se enganar!

Sei também que não sou a única
A chorar um amor perdido
Esse sofrimento não me é exclusivo...
E dele se tira preciosa lição...
Caminho tortuoso rumo à evolução.

Meu coração em frangalhos, aturdido,
Será por mim costurado, reconstruído
E mesmo a longo prazo, ficará apto
Pra viver um grande amor!

Que as lágrimas lavem minh’alma
Que a restaure para o que virá,
Que eu me apaixone de novo pela vida,
Ah!Sei que isso só o tempo dirá!

Foto de Paulo Gondim

Vivos e mortos

Vivos e Mortos
Paulo Gondim
02/11/2007

Continuamos a chorar nossos mortos
Por tradição, por desculpas
Por culpa ou dissimulação
Por saudade, por solidariedade
Às vezes, até, por compaixão

Só sei que choramos
Por vezes, um choro seco
Dramatizado, teatralizado,
Tudo, menos um choro chorado
Apenas um choro forçado
Improvisado, inapropriado
Um choro,assim, disfarçado

E nos vamos em caravana
Para o fim da caminhada
Juntos, na última procissão
Onde se confundem vivos e mortos
Todos num mesmo caixão

No morto, atiram-se flores
Como lenitivo, como perdão
Tenta-se minimizar sua culpa
Na sinistra e sofrida procissão
Depois, cobrem-lhe de terra
Como fim de sua longa espera
Pelo carinho que não sentiu
Pelo amor que dele fugiu
Pelo beijo que não gozou
Pela palavra que não escutou

E voltam os vivos, já dispersos
Como vítimas de imolação
Pois já menor aquela procissão
De pouca fé e muito ceticismo
Agora, só individualismo
Mais uma vez, perdeu-se a lição

Foto de Carmen Lúcia

Diante dos fatos, não há argumentos...

Tentei arrastar-me até a cama...
A nossa cama...irremediavelmente gélida,
Sair do chão, secar as lágrimas...tétricas.
A escuridão da noite, soturna, penetrava o local,
As cortinas acenavam um triste adeus mortal,
Denunciando janelas ainda abertas. desertas...
Um sopro de brisa tocava meu corpo,
Tênue como eu, fraco como eu, triste como eu...
Há quanto tempo ali permanecera?
Minutos, horas, dias? Por que esmorecera?
Aos poucos, as últimas cenas ressurgiam...
Como as de um filme registrado em minha mente
Transtornada pelo eco de palavras eloqüentes
A me acusar, me reprovar, me condenar...
Levantei-me e acendi a luz...Titubeei...
Dentro de mim o negrume de um breu sem fim...Cambaleei...
Relutei para afastar as marcas do que houvera,
De meus rastros pelo chão ao implorar perdão...
De seu fatídico não, olhar de condenação:
-Quem ama não trai! Imperdoável a traição!
Fui fraca, volúvel, não mereço perdão!
Agora... secar o pranto, estancar a ferida,
Encarar de novo a vida,
Recomeçar do ponto de partida.
Retirar dos destroços uma lição vivida!

Foto de Carmen Vervloet

Fusão de Almas

Fusão de Almas

É do querer ardente que nasce
A fusão de dois corpos.
Loucuras do amor que se divide por dois
E em seguida se multiplica.
Lição de vida
Na conjugação do verbo amar.
Percorrendo sinuosas estradas...
Passando sobre pontes,
Telhados das águas,
Elo entre o antes e o depois...
Dispensando metas...
Sabendo que o fim é o êxtase,
Lá no cume da montanha,
Bem no alto,
Onde a imagem do inatingível
Aciona a mola mestra
Que une nossas almas.
E depois a paz
Que apazigua as manhas
Dos nossos loucos corações.

Carmen Vervloet

Foto de Sirlei Passolongo

Professor

Professor!
Aquele ser especial
Que se emociona quando o aluno cresce
Que sorri quando escutam sua lição
Que aprende tanto quanto ensina
Cuja sabedoria está em saber ouvir
Em saber calar
Que ensina muito mais do
Escrever e contar
Ensina lições da vida
Lições do que é amar
A lição de ser um verdadeiro homem
Um verdadeiro cidadão
E quando todos vão embora diante da luta
Ele está à frente da batalha
E não desiste nunca
Sabe que em suas mãos
Está a solução do país
Somente pela educação
Um povo pode ser feliz
(Sirlei L. Passolongo)

Parabéns Professor!

Foto de tadeu paulo

LIÇÃO DE AMOR

LIÇÃO DE AMOR . . .

tome nos braços
acaricie, embale
sinta o perfume
que exala da pele,
do cetim, dos cabelos
fale mansamente
sussurre, pense
vontade súbita
de beijar(?), nem tente
procure mais ser amigo,
que amante...
e se mostre um
porto seguro
o amor deve ser
domado aos poucos
e aos poucos doado
para depois
ser de fato ouvido,
sentido, sorvido
com a arte do coração,
a magia da mente
e a compartilhada
força da emoção..

(Tadeu Paulo -- 2007-09-25)

Foto de JGMOREIRA

AMOR E PAIXÃO

AMOR E PAIXÃO
(aulas)

O amor nada perdoa nunca
nada releva.
Não contém o carinho,
este é um dos seus sintomas.
Ele é tão metódico
que aninha em seus escaninhos
cada fala franca (que magoa)
cada gesto espontâneo (que fere)
como se fossem documentos
que devam ser apresentados
ao escrivão-chefe para o livro de tombo.

O amor anota no diário
cada falta do amor.
O amor é o estudante atento às aulas
que não faz o dever de casa
que se nega a aprender no dia-a-dia
as lições que cairão na prova do novo amor
Quando repete o ano
o amor acha tedioso, enfadonho
e repete ano de novo
mesmo mudando o professor.

Ao amor que nada esquece, a paixão.
Essa sucessão de portas que se abrem
de memórias saudosas
lembranças sutis e violentas.
A paixão, aluno gazeteiro
que não aprendeu e não quer
que doa tudo de uma vez por todas.
Onda violenta que remexe
o lodo no fundo da baía serena
deixando ver o podre do belo.

Ao amor que nada esquece,
a paixão que nada lembra.
O amor tem memória de elefante,
a paixão, suas patas e o marfim.
O amor repousa, terno, a cabeça
após exigir do amor o cetim e a seda.
A paixão não deixa dormir
ignorando a aspereza.

Chega o momento em que se diz
'te amo para sempre'
perdendo-se no tempo
a paixão.
É quando o amante olha atrás
lamentando ter faltado às aulas
não ter feito o dever de casa
não aprender a lição.

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