Linguagem

Foto de Eveline Andrade

Confissões

Enxergo nos teus olhos a minha incerteza e inexplicavelmente te amo mais. Não por isso, mas por entender a linguagem que teu coração fala com o meu e me diz que é por pouco tempo. Não tenho certezas e nem previsões, mas tenho o presente, onde também posso sonhar com o futuro. O teu amor me faz a estrela mais brilhante do teu céu particular, onde não preciso competir com nada, pois sei que sou muito amada. Te observo, te observo e nos teus detalhes te percebo lindo, no teu despertar pela manhã encontro o teu jeitinho raro de ser dengoso. Só com um olhar teu, me derreto de amores e descubro que o teu desejo é o meu maior prazer. Viver esse amor não é fácil, sei que posso ir cada vez mais longe só de perceber até onde cheguei. Pensar em desistir é uma ofensa pra mim, se algum dia você deixar de existir pra mim, eu deixarei de existir pra mim mesma, por que descobri que você está não somente em meu coração, descobri que você faz parte de mim e de minha essência na sua mais pura forma moldada pelas mãos do criador. Não consigo disfarçar é mais forte que eu, te confesso todo meu amor, sempre...

Evelyne Andrade

Foto de Concursos Literários

Imagem - Inspiração

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Fiquei durante um bom tempo procurando uma imagem na interner.

Uma imagem que despertasse a mente, que fizesse nascer à palavra.

A palavra que descreve, se atreve, diz das mais variadas formas o que sente a mente a focalizá-la.

Teria que ser uma imagem diferente, nem ousada nem carente, que fosse tão publica quanto omissa, fazendo que o poeta divagasse no que enxergasse.

Qual seria a palavra que joguei em vários sistemas de busca para encontrar esta imagem?

O que esta imagem te faz pensar assim de imediato?
Qual é o sentido que ela te passa?
O que ela te inspira a escrever?

Se eu dissesse qual palavra utilizei, certamente estaria direcionando os escritos, isto não vale, mas aceito sugestões em resposta como tentativa em acertos.

Durante o mês de agosto esta imagem vai ficar na primeira página.

Para participar deve seguir o seguinte critério:

Criar Conteúdo

Artigo

Título: * Imagem - Inspiração

Categoria: * Poemas

Sentimentos:

Selecione o sentimento ou sentimentos que melhor descrevem o que exprime o conteúdo que está a submeter

Concursos:

Selecione Poemas inéditos para coletâneas

Corpo* Coloque tua criação poética.

Apesar de o tema estar postado em Concursos Literários, este não é basicamente um concurso.

Convidarei os jurados a comparecerem ao site para prestigiar a criação poética de todos, ficando a critério de cada um a participação em comentários ou notas.

Como o tema vai diretamente sondar a criação poética, não haverá regras sobre a fidelidade do tema, este pertence as mais nobres divagações.

Só poderão participar todas as pessoas cadastradas no Site, atendendo apenas a expressa autoria do poeta, podendo já ter sido divulgado na internet, desde que com teu nome.

Poemas de Amor é um site considerado literário por vários órgãos acadêmicos, se faz completamente necessário que a linguagem dos textos seja compatível com as regras ortográficas e literárias.

O respeito à pontuação é vital para que o texto seja compreendido em sua essência. Não serão aceito linguagem informal como as utilizadas na internet com as abreviaturas tipo vc, pq , etc

Lembrando também a utilização das letras “Maiúsculas”, pratica completamente inaceitável pela direção. Mantenham as regras da gramática, somos um site Literário.

Caso venhamos a receber premiações para o evento, divulgaremos ao decorrer do mesmo.

Estaremos observando também as novas adições de poetas na coluna de “Textos Selecionados”

Um grande abraço e muita criação poética a todos.

Fernanda Queiroz

Foto de Xaverloo

A Secessão dos Erros

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Sem tocar os pés no mesmo chão
Sem mais os mesmos
Sem mais palavras
Apago dissilábicas que

A marram
M altratam
O bscurecem e
R asgam o peito de quem se atreve a acreditar.

Deixo-as apagadas para não destilar os vícios da velha linguagem
Que impregnam canções e poemas.
Agora escolho redestinar meus olhos
Redesenhar as curvas do caminho
Pintar o céu de outra cor
Pois me cansei do azul.

E faço a hora de sem mais ou menos
Sem incertezas
Sem tropeçar em letras que

A marram
M altratam
O bscurecem e
R asgam o peito de quem se atreve a se entregar

Resistir ao ópio de toda linhagem humana
Que em quatro letras escraviza.

Xaverloo

Foto de Marilene Anacleto

Amor e Frio

Chegou o frio no sul.
No céu limpíssimo
Conto as estrelas.
Tudo sai dos armários
Sobretudos, gorros, meias.

Sopas cremosas e chás
Bebidas para aquecer mais.
Talvez diga que não queira,
Mas, só uma louca dispensa
O calor de um companheiro.

Sem saber o que é de quem,
Um mais frio, outro quentinho,
Os dois, feito mesmo um nó,
Num grande abraço afetivo
Compartilham o cobertor.

Puxa aqui, afrouxa lá,
E começa a brincadeira.
Do frio até o suor
Tudo pode acontecer
Se os atos forem feitos
Com a linguagem do amor.

Foto de betimartins

O Chico e seu amigo Jesus

O Chico e seu amigo Jesus

Era uma vez um lindo casal da aldeia que resolveu ir mostrar a cidade e os seus atributos que ela oferece por tanta diversão. O seu menino tinha apenas cinco anos, um belo rapaz com seus cabelos loiros e cacheados, olho negro, quase preto e muito alegre Seus pais os chamavam de reboliço, porque ele não parava quieto e tudo queria saber e aprender.
Eles o levaram a cidade para mostrar o Parque Zoológico e também o parque aquático, que ele via nas revistas e tanto queria conhecer. Era estranho com os bichos, parecia que falava com eles, não podia ver nenhum abandonado ou doente que logo levava para casa e o curava. Depressa arranjava donos para eles com aquele jeito meigo e sábio de falar.
Era o José Francisco, José era nome do seu avô paterno e Francisco de seu avo materno, era o encanto da família embora da aldeia fossem bastante abastados e cultos.
Foram no seu automóvel novo, levaram três dias para chegar à cidade, pensaram em passar a Páscoa lá e ir ver alguns amigos e família.
O José Francisco estava impaciente, queria apenas ir logo que chegasse a cidade ver os seus amiguinhos, porque os animais eram os seus melhores amigos.
- Mama, olha ali, estamos pertos já vemos placas de publicidade.
Aos pulos e inquieto ele não demonstrava qualquer cansaço apenas queria ir ver o Zoológico, seu pai, olhava-o pelo espelho refletor, sorrindo olhando sua esposa, pensando como tinha sido abençoado por Deus ao dar tão bela família.
Levantaram cedo do hotel, para chegar ao Parque o cedo possível para seu menino aproveitar tudo como era seu desejo. Entre os dois eles já tinham pensado que iriam o levar mais que um dia para compensá-lo por se portar tão bem com todos.
O pai feliz exclama!
- Chico já chegou, olha ali, olha e já vês a reserva, já estamos mesmo a chegar.
Seu rosto iluminava com tanta felicidade, era o momento que tanto desejou e ansiou.
Estacionaram seu carro e agarrando as mãos do pequenino Chico, entram e foram mostrar o parque.
Não sem antes sua mãe e seu pai darem explicações que não devia tirar as suas mãos e estar sempre perto deles. Obediente ele concordou, mas ele só queria ir depressa à sua aventura.
Ele viu os tigres, rinocerontes, ursos, leões, elefantes, zebras, pandas, girafas, macacos, renas, lobos, porquinhos da índia, viu uma demonstração dos dinossauros ao vivo, que assustava. O que ele mais perdeu tempo foi com os passarinhos, ele adorava o que via ali, logo chegou ao parque aquático, encantado ele pode ver golfinhos, uma tratadora, deixou-o tocar neles e estranho eles tinham um comportamento estranho, tipo uma adoração o que o menino mandasse fazer eles faziam parecia entender sua linguagem.
Feliz ele queria nunca mais sair dali, seus pais quase que o arrastavam, para mostrar tudo o resto. Afinal ele queria ver os outros animais marinhos, tinha ainda as focas, as lontras, as tartarugas, as raias, os tubarões os peixinhos que andavam por ali e os corais que tanto queria ver de perto.
Já era muito tarde e ainda faltava ver os repteis o Chico não queria ir embora sem os ver, correndo lá conseguiram mostrar, mas teve sorte ele não gostou muito deles e então das cobras ele só queria ir embora dali.
Logo chegaram à casa dos primos, que alegria apenas os via no Natal e iam os ver agora na páscoa. Que correria, que barulho, também com seis crianças quase todas de idades com diferença de um ano entre eles, era uma alegria total.
Foram descansar para depois jantarem juntos, estavam exaustos precisavam de um banho e o pequenino Chico também.
Desfizeram as malas afinal eram mais uns dias que ali iam ficar e Chico foi a sua mala e tirou um livro, o livro de Jesus, sorrindo ele diz mamã eu vou conversar um bocadinho com ele afinal tenho que lhe contar o meu dia e agradecer também.
Sentadinho na sua cama ele conta seu dia, sorri e mantém uma conversa como se estivesse Jesus ali com ele, agradece e beija o seu livro, colocando-o na sua cabeceira da sua cama.
Jantaram, foram dormir, pois estavam muito cansados, de manha acordaram com o barulho das crianças a brincarem no jardim, tranqüilizaram os pais dizendo que ele já tinha almoçado e que estava com seus primos que estava uma empregada a cuidar deles.
Respiraram fundo agora tinham um pouco de tempo para eles mesmos e saíram para dar uma volta.
No meio da algazarra andavam a brincar ao esconde, esconde, ganhava o que mais escondesse bem, Chico fugiu para bem longe da casa, viu uma capela velha, abriu com dificuldade a porta, entrou. Ficou maravilhado, apesar de velho era lindo apenas estava mal cuidado. Por momentos ele esqueceu a brincadeira, sentou-se num banco em frente a um altar onde tinha Jesus sorrindo e de mãos entendidas para ele. Ele conversou com seu amigo Jesus saiu do altar e veio se sentar do seu lado, juntos eles riram, juntos cantaram e estando já muito cansado Jesus pega nele no colo e o abraça.
Ele dormiu, ele não sabia se estava a sonhar ou era imaginação, mas ele estava num lugar lindo, cheio de flores, animais que falavam e todos tinham asas e voavam.
Jesus olhava para ele sorrindo, colocando devagar no banco da capela e voltou para seu altar.
Todos estavam em alvoroço, assustados ninguém encontrava o Chico e seus pais estavam a chegar a casa para almoçar, que iriam fazer, mas ele não tinha como sair dali.
Voltou a ver toda a quinta e alguém se lembrou da velha capela e foram a correr. Abriram a porta, lá estava ele, dormindo no banco em frente ao altar, Acordou ele ao levantarem e ele triste resmunga:
- Porque me tiraste do colo de Jesus? Eu estava tão bem no seu colo.
Pasmados e surpresos por tudo isso eles falaram apenas.
- Calma! Tu estavas a sonhar, um lindo sonho, mas não passou de um sonho
Engraçado, o dia passou e todos respiram de alivio, por tudo ter dado certo. No dia seguinte eram vésperas de páscoa e todos foram à missa na igreja próxima. O Padre começou a ler o evangelho e fala que Jesus morreu pregado na cruz, fala de novo e Chico grita no silencio:
- Mentira, Jesus não morreu não, ontem ele esteve a conversar comigo e até adormeci no seu colo.
Todos olhavam para o Chico e abanavam a cabeça. Pobre criança que devia estar doente
Seus pais mandaram Chico se calar, ralhando pela sua falta de respeito.
Triste ele ainda tenta responder:
- Mas mamã foi verdade...
Ninguém acreditou nele, ninguém, triste ele foi para seu quarto e chorou.
Jesus voltou a pegar nele e sorriu dizendo não faz mal Chico, fica um segredo nosso eles não acreditam, pois não me sentem no seu coração.
Afagando seus cabelos, Jesus falou:
- Feliz páscoa para ti, meu lindo anjo.
Chico sorriu feliz e voltou adormecer...

Foto de betimartins

Sinais dos tempos confusos.

Sinais dos tempos confusos.

Durante a minha caminhada eu já vi muito sofrimento, vi muita dor, vi amor e muito desamor também. Por vezes fico a pensar que levam um ser agüentar sofrimento, dor, punição e escravidão de outrem, complicado observar tudo isso, tentar entender mais ainda. Que levará um jovem que teve quase tudo e nada serviu para seu crescimento, tornando-se revoltado, confuso e sempre violento na sua forma incrível de amar.
Um jovem que viva sobre pressão, sobre violência do seu parceiro e sentindo-se ninguém, sem ele não vive apenas sobrevive., quase uma panela de pressão, explode
Certamente mais dia menos dia.
Será um jovem que se saiba amar? Que tipo de amor ele conhece? Será que no seu entendimento ele tem algo além de si, alguma espiritualidade, regras, limites?
Não tem qualquer um deles, nem amor a si mesmo, nem sabe o que é limites, muito menos as regras e pior ele não acredita em absolutamente nada apenas que vive e nada mais.
Hoje vemos mortes violentas, casais onde a violência é prato do dia, roubos, estupros, violências nas crianças de vários tipos e quem geraram tudo isto? Falar na velhice, melhor nem falar, pois me envergonho por isso...
A sociedade, onde os valores familiares caíram por terra, onde já não existe mais dialogo compreensão, não existe mais tempo de lazer juntos, país e filhos e por ai fora. A sociedade começou a dar valor aos bens materiais, as comunicações, seja pela via da televisão ou internet, apenas têm que viver de acordo com os padrões da moda impostos pela sociedade consumista.
No meio disso eu me pergunto quem somos que estamos fazendo aqui? Porque estamos compactuando com tudo isto e ficar de boca calada. Para muitos apenas pensam que podemos fazer nada, absolutamente nada, engano total, podemos fazer tudo e tudo mesmo.
Podemos começar a nos mudar, mudar dentro de nós, agindo certo, caminhando certo repondo valores, mudando visões e fazer uma vistoria dentro de nós onde estamos errando, consentindo-nos a ver algo errado e ficamos calados por medo de repressão, erramos quando um filho nos desrespeita e ficamos calados por vergonha e falta de pulso, erramos quando permitimos que nós desvalorizássemos e ficar calados, tristes, chorando pelos cantos.
Tenho um marido que hoje me ensinou melhor “é chorar ela, que tu daqui a uns anos por ela”, ele estava certo, certíssimo, pois se ela errar quem vai chorar é eu, por vários motivos.
Hoje acho que a educação é imposição de regras, limites e aprendizagem com outros irmãos, aprendendo, a saber, compreender e respeitar seus limites e suas opiniões.
Claro que muitos falam de amor, amor isto amor aquilo, que acham que é o amor? Amor é criar um ser inteligente, compreensível, humano e com verdadeiros sentimentos.
Amor é saber dizer não, não mesmo, amor é orientar e conduzir nos trilhos da vida, onde existem leis, existem os que tudo tem tudo e os que nada têm, mas todos eles têm que ser respeitados e compreendidos.
Talvez a minha linguagem seja simples, sem grandes palavras caras, eu sou uma filha de Deus que ama a vida e o que ela me oferta, gosto de escrever, gosto de observar, sentir e deixar as emoções falar comigo. Como eu acredito em Deus SEM QUALQUER SOMBRA DE DUVIDA, eu apenas pergunto o que é que serão os nossos filhos no amanhã, que eles esperam da vida?
Que será dos nossos netos, que perspectiva eles terão da vida e do que ela nos ensina e oferece?
Sinceramente eu não sei e sinceramente eu gostaria de acreditar que o mundo esta a mudar, mudar seus valores a começar pelos governantes, mas tu e eu sabemos que isso é impossível, sabemos que todos hoje em dia não gostam de suar a camisa, fazer sacrifícios, apenas tirar proveito de tudo. Alguns o fazem na mais descarada forma, por isso vemos mercados a inflacionar, poderosos e mexer com preços e fazer cair um país e por ai fora. Não sou economista apenas sou responsável pela gerência de minha casa e família, sabendo até onde posso ir ou não.
Hoje vemos e vamos ver coisas bem piores, que pais matarem filhos, filhos matarem pais, alunos bater nos professores, uns nos outros, outros matando tudo que esteja a sua frente e no final veremos coisas ainda piores.
Vemos Católicos, Evangélicos, Judaísmo, Hinduísmo, Islamismo, Budismo, Xintoísmo e por ai fora, acho que hoje já perdi a conta a tanta religião, mas o que mais me intriga neste momento é com tanta religiosidade ninguém tem Deus dentro de si. Apenas querem fazer valer quem está certo e quem não está eu diria que é uma corrida através do tempo e da vida.
Uma corrida direta ao precipício dos fins dos tempos, tempos cheios de dor, culpa e arrependimento e vamos fazer parte dele sim, pois foi nossa geração e geração anterior que permitiu que errássemos na forma de educar e amar. A nossa culpa e estamos a pagar muito caro mesmo basta ver os crimes hediondos na TV, no jornal e a corrupção que avança de forma incrível pelo mundo fora.
Poderia falar muito mais aqui, mas seria chata, terrivelmente chata, hoje ninguém gosta de literatura que nos “encha o saco” como se fala na linguagem de hoje.
Apenas lamento tanto sofrimento que semeamos e estamos a colher quando deveríamos viver no amor, na partilha e na igualdade da humanidade.
Pausa para reflexão!

Foto de Ayslan

Olhares poetas

Que horas já devem ser a tempo que procuro uma palavra, uma frase para pintar essas linhas que giram desorganizam meus pensamentos tocam meus sentimentos...
Gostaria que estivesse comigo agora mudaria minhas palavras tornando-as ações das quais não precisariam ser traduzidas já seria entendidas o coração não cria enigmas, não repete versos a cada “eu te amo” uma forma diferente uma forma tão sua única de pronunciar calado, seja ao caminhar lado a lado, seja através de olhares tão profundos e brilhantes emocionados silenciosos, olhares poetas, poetas anônimos de frases tão belas em uma única linguagem que outros olhos não podem ler...
Gostaria que estivesse comigo agora para sentir o que meus olhos dizem e eu não consigo escrever... Se um dia pudesse te dizer o que reflete em meu olhar... Se um dia fosse dito auto o suficiente para você escutar... Você verá e ouvira que é você... Simplesmente por você, seu sorriso minha felicidade, seus abraços me aquecem, seu amor me faz viver...
Gostaria que estivesse comigo agora para me ouvir te dizer “Eu te amo Priscila”

Para: Priscila

Foto de camilaalp

7º Concurso Literário - Horas Mortas

Onde estamos nós nesse turbilhão de vozes que nos abraçam
Estaremos algum dia a salvo da nossa ânsia e indisposição
Quando por vezes são nossas fraquezas que nos separam
Nessa dança eterna de teimosia, linguagem habitual e aflição

Se não é o sol que queima ou a chuva que dificulta nosso trajeto
É a minha imparcialidade e a tua desonestidade que se contradizem
Mesmo sabendo que a esperança é o único caminho correto
Minhas mãos desgarradas de tuas carícias ainda se afligem

Lastimam-se meus olhos não querendo desviar-se dos teus
Pois se encontram acorrentados a tua beleza e abstracionismo
E mesmo no instante gélido de nosso inevitável e doloroso adeus
Relembro as horas mortas que reacendem nosso sincronismo.

Foto de geraldo trombin

7º Concurso Literário - A LÍNGUA DO AMOR

A LÍNGUA DO AMOR

No ápice da entrega, naquela labareda passional que deixava vermelha de vergonha até mesmo a língua pátria, pouco se importavam se a denominação daquele vício de linguagem seria tautologia ou pleonasmo. O que realmente interessava para os dois é que naqueles impetuosos beijos – boca devorando boca, dentes mordendo lábios, um passando a saliva no outro – a língua simbolizava muito mais que um simples “elo de ligação ou de união”. Era a prova cabal do picante paladar irresistível da paixão que, como sangue quente, ricocheteava nas veias de cada uma das partes dos seus mais íntimos, alucinados e latejantes desejos. Sem pruridos nem segredos. Mas quem se importa, já que a língua do amor é universal quando fala das coisas do coração.

Foto de Concursos Literários

7º Concurso Literário “Concurso de fim de ano”

Está aberto nosso 7º Concurso Literário denominado “Concurso de fim de ano”Este Concurso tem como objetivo promover e resgatar a literatura, valorizando as produções dos poetas.Cada poeta poderá participar com cinco  postagens em cada categoriaSerão desclassificados: os textos que não abordem o tema ou categoria proposto ou se expressarem qualquer forma de discriminação ou ofensa aos autores que integram o site ou a banca julgadora do Concurso.Só poderão participar todas as pessoas cadastradas no Site, atendendo apenas a expressa autoria do poeta, podendo já ter sido divulgado na internet, desde que com teu nome.Poemas de Amor é um site considerado literário por vários orgãos acadêmicos, se faz completamente necessário que a linguagem dos textos sejam compatível com as regras ortográficas e literárias. O respeito a pontuação é vital para que o texto seja compreendido em sua essência. Não serão aceito linguagem informal como as utilizadas na net com as abreviaturas tipo vc, pq , etc.Temos no site um blog a Arte de Escrever, onde os poetas podem sanar tuas dúvidasA data de postagem será de 31.12.2010 a 31.01.2011 ás 23.59, horário de Brasília, textos postados depois serão eliminados.Só estarão participando quem postar no tópico correto, ou seja.Criar ConteúdoArtigoTítulo 7º Concurso Literário - Nome do Poema ou ProsaSelecionar a categoria  “Prosa ou Poemas”Selecionar o sentimentoEm Concursos selecionar o 7º ConcursoColar o texto  no espaço  “corpo”Quaisquer postagens que não atender este critério não serão julgadas pela comissão de júri do site. Administração na pessoa de Fernanda Queiroz e através de teu contato interno da página estará habilitada a auxiliar os poetas em tuas construções em caso de dúvidas eventuais.A votação será analisada pela bancada do júri de Poemas de Amor, composta por 11 (onze) professores e catedráticos, na área de literatura.Cada participante poderá exercer o direito do voto livre, comentar os poetas que mais os agradam, porem a apuração do resultado caberá a comissão julgadora, sem  que a pontuação livre do site interfira nos resultados da bancada de jurados, Aos jurados caberá selecionar os textos premiados através de uma planilha pós o encerramento junto da direção cabendo a esta divulgar o resultado no site. Os integrantes da comissão julgadora poderão ou não se manifestar através de comentários, ficando o ato exclusivamente a cargo de cada jurado.Será observada a criatividade, abordagem do tema, ortografia e dissertação na figura de linguagem.Quanto ao prazo estabelecido para o resultado, será em 31.04.2011 TemaAs faces do amorCategorias:Contos: Ate 6.000 mil caracteres sem espaçosPoemas: Tamanho LivrePremiaçãoContamos com simpatizantes do site que oferecem pequenos e simbólicos prêmios para que este evento se realize, como DVD'S, Livros, Decorarão Artesanal, etcSerá criado um Blog para exibição dos prêmios, ou indicaremos o Blog que os exibirá.Até o momento já contamos com premiações até para o 6º Lugar.Eu sempre tive paixão por edição de livros, mas não uma edição onde os editores se tornam proprietários de nossas obras nos fazendo inquilinos permanentes.Gostaria de analisar o conteúdo deste concurso e junto aos participantes fazermos uma edição de pequena tiragem, unindo os recursos de cada um. Criarei um tópico para debatermos e ideia. Agradecendo o carinho recebido de todos os poetas que participam deste nosso lar de Poemas, estaremos contando com uma unânime participação.Desejando a todos um feliz e produtivo Ano Novo junto de meu grande Abraço.Fernanda Queiroz

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