Lixo

Foto de Rosamares da Maia

MENINO DE PERIFERIA

Menino de Periferia

Sonhando sonhos de menino-homem,
Dorme obscuro nas noites das periferias,
Cama de papelão e lençóis de jornal,
Pesadelo em cada esquina feia e fria.

Mas um menino tem o direito de sonhar!
Precisa de estímulos para sonhar – filosofia.
E não deve chorar porque foi ignorado,
Chamado Homem de segunda classe.
Substrato de pó de trac, de pó e crack.

Políticos pedem verbas, acusam, apelam,
É preciso muito para salvá-lo da perdição!
Resgatá-lo das drogas, de ser soldado!
Mas ele é somente um número, mais um,
Consolidando a estatística da miséria.

Construímos cadeias para a ressocialização.
Não sonhamos os sonhos da educação,
Dos meninos de barriga cheia e limpa
Da Fome pacificada, sono sem sobressaltos.
Dos meninos com cadernos nas mãos.

Um Homem tem direito a sonhos mínimos,
Foge, viaja na sua forma de respirar liberdade,
Reencontrar e resgatar a sua dignidade,
Varrida para baixo do tapete, no lixo comum.

Se ele for subproduto da mestiçagem,
É pardo? Certamente sem boa expressão.
Sua fé será medida, sua alma será pesada.
Quanto vale? Sem tradição. Quem dá mais?

Finalmente realiza sonhos na cela trancada,
Fundas verdades, no fundo, bem caladas.
Fome, preconceito, abandono, omissão.
Para a sociedade, não é nada, nunca foi nada.

Ele não será nada, só mais um elemento.
Mais um, que não soube ser cidadão.
Sonha menino. Capricha na dose,
Até uma over dose. Liberdade menino!
Sua alma está pacificada sua fome é pacifica.
Liberdade passiva - Já não podes respirar.

Rosamares da Maia
22/11/2005
Monografia – Puc RJ

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Senso Comum - Parte 5

- Oi. Você continua infeliz?
- Não, eu estou bem.
- Eu jurava que você era infeliz. Você me parece tão estranho.
- Mas eu estou feliz, sério. Eu estou aproveitando o que a vida me deu de bom.
- Como assim, feliz? A sua vida é uma porcaria. Você não tem dinheiro. Sua mulher é feia, pode te trair e você está sem emprego. Você não é respeitado nem pela sua mãe. O que você diz, mesmo sendo do fundo do coração, não é escutado. Você é um artista e um homem horrível. Tudo que você faz dá errado. Você tem azar e não pode negar. Você não desfruta o que sobra para todos os outros. Você é um lixo. Você é o motivo de vergonha do seu pai. Eu realmente acho muito estranho que você esteja feliz.
- Eu estou feliz pois apesar de todos os meus problemas eu continuo sendo humilde e sincero, e por não tentar humilhar os outros para me sentir melhor como você.

E desse modo eu descobri que a vida da minha amiga que era uma droga.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Avenida Ultramarino

Tomara que não seja verdade o que vi ontem à noite.
Tomara que aquela luz na mão do mendigo não seja a de um cachimbo de crack.
Tomara que ele não esteja revirando o lixo em busca de comida.
Tomara que aquilo que ele coloca na boca não seja restos com chorume.
Tomara que a sujeira realmente não lhe cause as doenças que me passam pela mente.
Tomara que essa miséria toda seja apenas por vagabundagem.
Tomara que não seja assassinato e sim um mero descarte.
Tomara que aquela chama seja para o esquentar.
Tomara que não seja o seu corpo morto após a cobrança de uma dívida ridícula.
Tomara que o sapato jogado não contenha ainda o que foi o seu pé.
Tomara que aquele pedaço de manta não embalasse seu dono.
Tomara que o transeunte que jogou algo no fogo não tenha percebido mesmo o mesmo que eu.
Tomara que o pedaço de carvão que parece uma canela não seja uma canela.
Tomara que a minha impressão do fogo alto e sem fumaça tenha sido apenas uma impressão minha.
Tomara que não haja a cumplicidade para um crime cometido na frente de todos, que não pode ser sequer denunciado, que levanta a questão nunca citada pelas pessoas pertinentes de que a cidade é um palco para o desespero, a fome e o vício desenfreado, placebo dos desenganados.
Tomara que a vida seja uma coisa boa.
Tomara que Deus exista.
Pois se o que eu vi o que se repetiu na Avenida Ultramarino ontem foi realmente o que vi, então nós mostramos finalmente do que é feita a matéria humana.

Foto de Maria silvania dos santos

O que plantei agora é colheita

O que plantei agora é colheita

Essa noite quando me deitei, com o celular nas mãos e eu olhando sua foto que a ano ou seja desde que a consegui ela esta na tela, lembrando quantas trocas de mensagens um dia trancamos, a cada apito do telefone e a magia que meu coração agia, pois ele saltitava de emoção quando o celular apitava, pois eu estava carente só vinha você em minha mente...
È, eu com isto confesso que não consegui dormi...
Perdi o sonso fiquei pensando somente em você....
Lembrando de tantas coisas que não deveria e aconteceu...
A nossa amizade que talvez muito pesada ou quem sabe tão leve que não a percebemos e como uma simples pena em nossa roupa, com força do vento atiramos a no lixo...
Agimos pela força do prazer que nem sempre podemos ter.
È, realmente fiquei pensando em varias coisas que hoje eu gostaria e já não posso te dizer...
È a razão e o tal fato de não pensarmos antes de algo fazermos...
Agi pela força da emoção, pelo impulso que recebi em meu coração, talvez um pouco da carência também contribuiu com sua força, só sei que ao reencontrar você eu não pude me conter e coloquei tudo a perde, fui esseciva com você, egoísta, viajei na emoção de reencontrar você, não pude me controlar e acabei fazendo algo que magoou a mim e a você.
Entre a escuridão da madrugada, ali no quarto, sozinha acordada, e de tanto pensar em você, as vezes me despercebia de está acordada, pois no tempo eu estava paralisada...
Parecia estar sonhando, no meu sonho você pedia alguém a me passar seu novo numero para que se eu quisesse eu ligar para você.
É, mas eu sincera-mente aji de uma forma bem diferente, não quis aceitar o seu numero, preferi o meu te enviar, sendo assim seria você quem iria me ligar se um dia sua vontade chegar, se um dia a saudade o seu coração alcançar.
Preferi dizer que eu preferia que esta ação partisse de você.
È que eu não quero outra vez sua amizade perde.
È que eu não quero fazer mais nada que mais tarde eu ou você possa outra vez arrependemos.
Esta história de que todos nós temos um destino a destinar, acho que o meu foi o destino mais cruel, pois nós dois um ao outro não fomos fieis.
Talvez, não fomos fieis a nós mesmo, você por não entender e não aceitar a amizade tão linda que floria em meu coração especialmente a você, e eu, porque não soube a sua cultivar e joguei tudo para o ar.
Agora, agora não sei até quando vou ter que esperar, e nem sei se a sua amizade outra vez eu vou ganhar.
Pois o que plantei agora é colheita, estou colhendo, mas com isto meu coração está sendo fraco e está morrendo.

AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS
Silvania1974@oi.com.br

Foto de joyce ceccon

Nossa Vida

Às vezes me pego pensando se á vida é só isso, essa batalha constante pela vitória sem nunca estar perto dela...
Ainda não entendo isso direito, procuramos sempre o melhor...
Nunca fazer mal as pessoas...
Sempre o bem...
Essa sociedade hipócrita sempre nos mostra isso...
Desde pequenos aprendemos a ser usados pelos outros...
É meio idiota esse pensamento, pois crescemos idealizando achar uma amizade perfeita....
Um amor verdadeiro...
Mais nada disso acontece...
Vem a primeira traição, sempre de uma amiga ou amigo...
Ficamos tristes, mais é coisa que da para superar...
Depois a segunda traição e pior, da pessoa que mais amamos...
Aquele namorado que pensávamos não existir de tão perfeito...
É então que nosso mundo acaba...
Nada importa mais...
Não comemos...
Não dormimos...
Tudo parece não ter mais cor...
Nem sabor...
Ficamos depressivos...
Alguns pensam e acabam cometendo alguns pecados na intenção de não sentir mais dor...
Mais não é bem assim que funciona...
A sociedade nos ensina errado...
Ninguém é de ninguém...
Não esta satisfeita...
Mude...
Comece de novo...
Viva diferente...
Procure um novo namorado...
Beije bastante isso alivia a dor da perda...
Saia...
Divirta-se...
Não se abala por pouco, não vale a pena....
Nossa vida é muito importante...para que nos destruirmos?
Ele é muito valiosa.
Se pessoas assim passarem por nossas vidas e nos fazer sentir-se um lixo...
Pode ter certeza que não são merecedoras do nosso amor...
São pessoas que precisam ficar sozinhas com os seus medos e fracassos...
Pois são tão ignorantes que não aceitam nem a própria derrota...
E não procuram melhorar, evoluir para que não sofram novamente...
São burras...
Idiotas...
Não valem à pena...
Nossa vida merece mais que isso....
Muito mais...
Olhe para o espelho...
Veja que divindade maravilhosa somos nós...
Perfeitos...
Não precisamos de ninguém feito sanguessuga para nos atrapalhar...
Somos vida...
Deus nos deu a vida...
E muito amor para darmos a quem mereça realmente....

Joyce Ceccon
São Paulo, 02 de março de 2007.

Foto de Bruno Silvano

O Espírito de borracha louca!

Os ânimos estavam esgotados, o fim de semana se aproximava, era sexta-feira e já estava na ultima aula da semana, que por vista era uma angustiante e dolorosa aula de historia, sorte das gurias que ficavam boa parte do tempo paquerando o professor, passando o tempo até o fim da “tortura”. Bagunça não faltava por lá, era vuco-vuco em plena sala de aula, sobrando inclusive para o arremesso de borrachas, motivo pelo qual escrevo esse texto.
Estava concentrado na sua maciez, eficácia, suas curvas se curvando. Era a mais bela, e a mais esquecida da sala de aula, logo parti para tortura, sua reação foi instantânea, senti-la quase que derrenpente se franzir, parecia até que estava gostando, foi quando que por fim a despedacei, não sei em quantos pedaços mas o suficiente para provocar grandes estragos. Sua aparência ficou triste e perdeu quase toda sua funcionalidade, já mais havia sentido tamanho prazer em picotar um borracha.
Obviamente seu destino seria o lixo, mas suas essências apesar de despedaçadas ainda permanecia intacta no seu lugar, e como se tivesse vida poderia se vingar de certas ações. – O agito começou novamente, podia-se ouvir gemidos, e se iniciou uma “Revolta de Borrachas” .
Lá se foram os pedaços da borracha, um pedaço de cada vez, atingindo inúmeras direções, provocando varias reações umas de revolta, outras de vingança,. Mas o que ninguém esperava seria a “vingança da borracha louca” .
Depois de inúmeras tentativas algumas com sucesso e outras não, acertaram a mais doce, sensível e pura das almas da sala de aula. Foi paixão a primeira vista, garota e borracha, borracha e garota. Em seus primeiros contatos, a garota foi dominada pelo espírito da borracha, sujeitando-se a tudo.
Dominada pelas dores da borracha, a mais meiga das meninas, partiu para o crime, que o condenaria para o resto da vida, tomou em sua mão os mais pesados de seus cadernos, e pos atirar contra a cabeça do inimigo, dominando-o e honrando em nome da borracha.

Foto de Maria silvania dos santos

Copos de latinha enferrujada

ÓH! Puxa vida, depois de
tantos anos me lamentando, descobri que sou feliz e não sorria, sou rica e não
sabia.

Mas tudo bem, ainda á chance, enquanto a vida, á chance, chance de descobrir
que no jardim da vida a cada dia ele está a florir, e hoje dia 02/02/2012 em
uma bela manhã de quarta feira, olhando para o raiar do sol, sozinha sem alguém
com quem me falar, sozinha pude me sentar e com a própria natureza pude conversa,
e tive a chance de poder me refletir, pude descobri que, sou feliz, sou rica e
tenho motivos para sorrir.

Lembrei-me, dos momentos tristes que passei, dos momentos angustiantes que
chorei, das misérias que vivi, dos caminhos maus trilhados que percorri, das
violência que sofri. É, até dos meus sonhos que tão perto e como um passo de mágica
eu via-os fugir. Também dos momentos que a DEUS eu clamei, quantas vezes já nem
mais sei.

Quantas vezes chorei, lágrimas de dor em meu rosto rolo, uma vida alegre a DEUS
eu pedi que nos desse por favor!

Hoje me lembro sem saudade a nossa dura realidade, lembro-me dos nossos copos
de latinha enferrujada que no lixo era buscada, pois um copo de verdade não
fazia parte da nossa realidade.

A nossa cama era de pau cruzado, o nosso colchão
de palha rasgada, a nossa casa era de bambu, ou mesmo pau e barro, o telhado de
taquara ou folha seca de sapé. É, talvez você nem sabe o que é. Lembrei-me também,
dos nossos cãezinhos magrelos com seus pelos feridos e bernentos, com seus olhares
tristes piedosos, e com seu estômagos
a costa quase igualando, pois de fome estava roncando, sua comida ele de quase
nada, quando tinha era angu de fubá grosso ou água suja dos pratos que neles nós
nos alimentamos, e os cãezinhos mesmo canlambiando de fome e com seu pelo
bernento e com as moscas nele pousando pois o mau cheiro pelo ar estava exalando,
mesmo assim, seu amor pelo dono eles estavam sempre demonstrando. E para sua própria
defesa, eles sempre bocando para espantar as mosca que neles vinha pousar, para
que bicheiras em suas feridas elas não viesse a colocar. Mas os seus donos eles
estavam sempre acompanhando.

Hoje, a comida dos cãezinhos é ração e o tratamento de qualidade, e a nossa
cama é de verdade, nossos copos é de cristal, nossa casa é de tijolo e iluminada
para todo lado, antes a água em casa nós não tinha hoje ela vem na cozinha, vivemos
em outra realidade.

Mesmo assim da vida a reclamamos, dizemos que não somos felizes, não paramos
para refletir e agradecer a Deus por nós estarmos aqui, ainda não aprendemos a
descobrir que a felicidade ta no coração daqueles que sabe viver, pequenas emoções,
que a felicidade está no momento de cada realidade.

Autora; Maria silvania dos santos.

Silvania1974@oi.com.br

Foto de Maria silvania dos santos

Copos de latinha enferrujada

ÓH! Puxa vida, depois de tantos anos me lamentando, descobri que sou feliz e não sorria, sou rica e não sabia.
Mas tudo bem, ainda á chance, enquanto a vida, á chance, chance de descobrir que no jardim da vida a cada dia ele está a florir, e hoje dia 02/02/2012 em uma bela manhã de quarta feira, olhando para o raiar do sol, sozinha sem alguém com quem me falar, sozinha pude me sentar e com a própria natureza pude conversa, e tive a chance de poder me refletir, pude descobri que, sou feliz, sou rica e tenho motivos para sorrir.
Lembrei-me, dos momentos tristes que passei, dos momentos angustiantes que chorei, das misérias que vivi, dos caminhos maus trilhados que percorri, das violência que sofri. É, até dos meus sonhos que tão perto e como um passo de mágica eu via-os fugir. Também dos momentos que a DEUS eu clamei, quantas vezes já nem mais sei.
Quantas vezes chorei, lagrimas de dor em meu rosto rolo, uma vida alegre a DEUS eu pedi que nos desse por favor!
Hoje me lembro sem saudade a nossa dura realidade, lembro-me dos nossos copos de latinha enferrujada que no lixo era buscada, pois um copo de verdade não fazia parte da nossa realidade.
A nossa cama era de pau cruzado, o nosso colchão de palha rasgada, a nossa casa era de bambú, ou mesmo pau e barro, o telhado de taquara ou folha seca de sapé. É, talvez você nem sabe o que é. Lembrei-me também, dos nossos cãezinhos magrelos com seus pelos feridos e bernentos, com seus olhares tristes piedosos, e com seu estômagos a costa quase igualando, pois de fome estava roncando, sua comida ele de quase nada, quando tinha era angu de fubá grosso ou água suja dos pratos que neles nós nos alimentamos, e os cãezinhos mesmo canlambiando de fome e com seu pelo bernento e com as moscas nele pousando pois o mau cheiro pelo ar estava exalando, mesmo assim, seu amor pelo dono eles estavam sempre demonstrando. E para sua própria defesa, eles sempre bocando para espantar as mosca que neles vinha pousar, para que bicheiras em suas feridas elas não viesse a colocar. Mas os seus donos eles estavam sempre acompanhando.
Hoje, a comida dos cãezinhos é ração e o tratamento de qualidade, e a nossa cama é de verdade, nossos copos é de cristal, nossa casa é de tijolo e iluminada para todo lado, antis a água em casa nós não tinha hoje ela vem na cozinha, vivemos em outra realidade.
Mesmo assim da vida a reclamamos, dizemos que não somos felizes, não paramos para refletir e agradecer a Deus por nós estarmos aqui, ainda não aprendemos a descobrir que a felicidade ta no coração daqueles que sabe viver, pequenas emoções, que a felicidade está no momento de cada realidade.

Autora; Maria silvania

Foto de von buchman

A onde eu errei...

Hoje me pergunto que é que fiz da minha vida...
Amei e talvez fui amado ...
Me dediquei e fui traído....
Fui abandonado sem uma palavra....
Largado ao relento como um papel sujo...
Joguei 32 anos de minha vida no lixo...
Abandonei minha formatura, meu pós graduação na Alemanha e meu doutorado no Japão...
Tudo isto para cuidar, amar, zelar e ficar apaixonado por uma mulher com duas crianças...
A mulher que mais eu amei desprezo-me e no final foi embora sem um adeus,
sem uma palavra de explicação, vendeu todos os nossos bens,
mudou-se escondeu-se e depois sumiu para outro estado,
fez como ela sempre me ameaçava e eu que nunca levei a serio...
- Vou viver minha vida, vou pra meu cantinho, viajar, curtir e ser feliz,
e sempre o dizia o meu cantinho ...
O filho que gerei com ela, amei como nunca, fiz do meu coração pedaços para ele ter o melhor,
ele sempre dizia, nunca te pedi nada você deu por que quis, o problema é seu...
Armou contra mim , tentou me estrangular, preparou e ajudou a me separa de minha esposa
que é a razão da minha paixão, e ainda acha que fez certo! Me reduzindo ao nada
,me maltratando, me deixando lesões e sequelas, irreversíveis no meu corpo,
no meus sentimentos e na minha mente...
Hoje vivo a base de corticoide pra retarda perda da voz,
e antidepressivo em doses cavalar por causa da depressão
e da síndrome de pânico...
Quem era eu e a que ponto chegeui...
Milhas filhas nem um oi me dão, como uma dela me disse você é
uma pagina virada na nossa família...
Eu acho que eu sou um doente metal,
um bandido
um terrorista,
um estrupador,
ou um leproso terminal...
Que fazer...
Muitos na minha condição de excreto de uma vida, daria um final a ela...
Alguns sairiam da central do raciocínio sã e iria matando a muitos...
Outros pelo choque e a depressão ficaria no fundo do posso eternamente e vegetaria na demência...
E eu faço o que...
Lastimo, choro, deprimo-me, isolo-me na solidão...
hoje fico jogado em um canto de um quarto esperando uma esmola de alguém,
em um gesto de carinho ou a um afeto, muitas vezes penso em dar um ponto final a tudo...
Assim resolveria o problemas de toda minha ex família...
Que bom que tenho membros de igrejas que me ajudam em palavras e em medicamentos...
e uma linda irmã que me ama!
Amei tanto meu lar...
Catei 2 meninas órfãos e uma viúva a beira do buraco da depressão...
Dependente de tranquilizantes, bebidas e cigarros...
Dei meu amor, meu carinho, minha paixão e meu zelo...
Abandonou os vícios e medicamentos e ganhou amor e paixão...
Cuidei das meninas, formei, instrui pelo caminho do amor e do evangelho de Jesus...
Eduquei as crianças como fossem ou melhor sendo minhas com todo amor de pai,
sempre atento a princípio da palavra de Deus, da familia e do lar cristão...
Nunca deixei faltar nada, de uma boa comida a uma família integra e pura,
por aperto todos passamos, faz parte da vida...
Nasceram dois filhos deste casamento evangélico,
fiz por merecer a eles tudo que um bom pai devia dar
,mas nunca mais que as outras que acolhe, com muito amor
e carinho, estas sim dei o que eu tinha e não tinha...
Para superar a ausência do pai biológico, eu nunca as bate e
sempre eduquei no conselho e na explanação do bem e do mal,
sempre no bom costume, sem vicio , nem roubos, no bom exemplo,
não fazendo nada que desonra-se o nosso nome ou do Sr. Jesus.......
Para minha esposa e mulher, procurei ser um bom namorado, acho que bom marido,
e tentei ser um ótimo amante,
de flores no café na cama ao poemas no vidro do banheiro...
Fiz dela minha rainha, minha deusa do amar e do meu altar...
Sempre confiei cegamente nela e nunca esperei um sequer pensamento errôneo dela ou contra sua fidelidade...
Ela sempre esteve acima de qualquer deusa ou mulher, muitas vezes acima de minha própria mãe...
Minha unica magoa é nunca escultar dela eu te amo, pois ela dizia que
não conhecia esta palavra e não a usava...
Hoje eu estou só abandonado, sem ninguém na rua da amargura. na dura solidão,
entrando no final da vida, sem ninguém, ecoando na minha mente, as palavras de meu filho.
.( Quero lhe ver na miséria, mendigando na rua seu safado...)
Que é devassadora a tal praga e maldição de um filho a um pai...
Vivo no zumbido de um quarto isolado e só, que me foi cedido, por não ter como pagar moradia,
pois todos meus pertences foram-me subtraído, nada disse,
não reclamei ou se quer me opus só orei e lastimei em lágrimas, agradeço a minha irmã,
por sua bondade e amor, pois eu estaria no abandono,
na rua ou em um chão numa esquina qualquer como um mendigo...
Hoje vivo a mercê da sorte do amanhã...
Vivendo de ajudas de minha irmã e da igreja, para não morre da fome e
não me faltar os medicamentos,sei que sou peso para ela, e não me sinto bem e
muito me constrange por ser um peso na sua vida...
Hoje estou sofrendo uma devassadora e desencorajador profunda depressão,
junto com um mal que chama-se síndrome do pânico....
Olha que ganhei de minha família...
Que devo fazer..
As lágrimas, esta já nem lembro-me o dia que não as a ative no meu rosto...
Muitas vezes pela perda de minha lucidez, por orientação medica não devo andar só, nem dirigir...
Me da uns brancos e fico sem sabre quem sou e o que estou fazendo naquele lugar...
Sofro mui e muito me dói chega a arder meu peito pela perda de meu lar
e de minha amada família a saudades que sinto me é sufocante, não acredito que vivo isto e não quero aceitar...
O lastimar e a dor latente da perda familiar é o que esta cheio o meu coração...
Já os perdoei a todos, não me importa a razão do que ou para que fizeram ...
Mas para eles a vida continua, sem nenhum remoço ou arrependimento!
Fui alvo fácil, fui pego na armadilhas que eles mesmo fizeram,
na falta de atenção, falta de prudencia, total confiança
nas pessoas que estavam ao meu lado, e de minhas inexperiências,
de empresário, pai sem maldade e esposo sem nenhum receio ou qualquer cuidado,
total confiança na minha amada.....
Confiei de mais e fui traído por quem nunca esperei...
E a minha vida serve para que hoje...
Ajudo e sempre ajudei e vou continuar a ajudar
os mendigos, doentes, pessoas terminas e drogados...
Amo ser assim, fico sempre junto a quem precisa, fico até um dia no celular ajudando alguém
ou tentando resolver o problema de uma pessoa ou de uma família..
É a minha realidade...
amo ser um homem bom e de coração limpo
sem maldades, o odio e a rejeição...
Hoje nada me tem renovado a não ser a dor e o sofrimento...
Talvez eu já esteja a um passo da loucura...
Ou de um suicídio
Pois tenho escutado vozes que pedem ou me velam a crer que
e melhor dar um ponto final em tudo...
Não me resta mas nada do que sofrer e sonhar que um dia tudo se terminara quando,
os meus olhos se fecharam por total...
Ai talvez eles possam olhar e ver que fizeram com um pai, esposo e servo de Deus...
Que nunca fui perfeito, mas sempre soube reconhecer meus erros e minha imperfeição,
pedia perdão e arrependia-me tentando nunca mas errar ou pecar...
Perfeito só Jesus ...

Foto de Francisca Lucas

Sozinho

Sozinho
Francisca Lucas

Depois que tu partiste...
Eu vivo tão triste,
Sozinho e cabisbaixo.
A vida só me reservou o vai e vem dessas ondas,
Ondas deste grande mar de incertezas,
Que muitas vezes só me trazem o lixo,
Sim, o lixo das lembranças,
Lembranças de ti e do que vivemos juntos!...

Hoje aqui, sentado neste banco,
Oro e imploro,
Que, um dia eu possa ser libertado desta grande tristeza,
E vir a morrer em paz!

... - ...

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