Lua

Foto de Fernando Almada

Toques e sabores do corpo amadp

Lamber rastros de lua em tua pele
Descobrir vestígios de maçãs nos sabores de teu corpo
Apalpar a textura de tuas carnes
Para o macio repouso de minhas mãos
Completar a tiara etérea que luzes da paixão
Projetam em tua fronte
Afogar com meu silêncio cada um dos teus gemidos
Ouvir a música secreta de tuas fibras
Tangidas pelos beijos que viajam teu corpo
A partir do porto de teus lábios
Que bebem minha ansiedade

Te ver tão nua quanto a fruta descascada
Oferecendo polpa e suco

Foto de Vadevino

GERMINAÇÕES

Quando a “Apolo” desceu na Lua,
Grande foi a comoção!
Gente gritando na rua:
“É o fim do nosso mundão!”

Daí, veio o celular.
Que loucura! Vejam só:
Alguém poder carregar
O telefone no paletó!

De pensar, fico com dor ...
Depois do computador
O que mais se inventará?!

Só Deus sabe, minha gente,
O que, na humana mente,
Ainda germinará ...

Foto de Ayslan

Simplesmente "Eu te AMO"

Nestes dias estranhos. Nestas noites Chuvosas.
A ansiedade má não me permite respirar. E a cada batida do meu coração mais me convenço de que “Eu te amo Priscila”
Nossa, eu te amo, eu te amo simplesmente por que te amo e sem saber por que tanto te amo nem sei como ti dizer... Na angustia da vontade de esta contigo, na dor da saudade. Saudade de ti ver sorrindo, saudade de sentir você aqui juntinha de mim, sentir você aqui bem ao lado de meu peito... Saudade que não pode durar para sempre. Não posso viver sem você.
Simplesmente por que te amo, amo te e preciso do seu sorriso e amor para viver. Sorriso mais lindo e belo é para sempre tudo que eu quero ti ver sorrindo.
Meu amor não há mais palavras, não sei como ti falar. Mas mesmo que o sol se recuse a brilhar para sua amada lua, mesmo que minha poesia não venha rimar. Eu irei te amar...
Fácil é escrever frases das quais não tenham sentidos, e não expresse sentimentos.
Difícil é dizer “Eu te amo” por que com palavras sempre falta algo mais.
Mas o que realmente quero ti dizer, não posso. Só meu coração é capaz.
Então as lagrimas que percorrem meu rosto, são palavras do coração. Palavras que tento entendê-las e as transforma em poesias toda essa saudade, dor, vontade e todo meu amor.

para: Priscila

Foto de Paulo Gondim

Teus olhos

TEUS OLHOS
Paulo Gondim
11/12/2006

Quero ver a lua brilhar em teus olhos
Como se fossem a própria lua
Pelo brilho de felicidade
Quando me abraça
E me envolve
Por inteiro

E no sabor
De teus lábios
Na ternura do abraço
Que me prende como laço
Tua alegria preenche meu espaço
E olho mais uma vez teus lindos olhos

E não me canso, e quero outra vez olhar
E sinto novamente o brilho intenso
E o calor deste amor imenso
Me tomar toda a alma
E me vem a calma
Do sussurrar

E nesta paz
Com tua presença
Reclamo e quero mais
Que este momento assim fugaz
Seja eterno, e o tempo seja demorado
E por teus olhos, seja eu um eterno enamorado

Foto de janaina barbara

Dinastia das Bruxas!

Estreito mundo das bruxas
A Inquisição ainda me persegue em sonhos.
Dinastia das bruxas,
Encarnando e reencarnado,
Sempre com a alma pagã...
Vivendo em silêncio,
compreendo os elementos da natureza.
Todas as ervas.
De vida e de morte.
Vivo só.
Apenas um gato me acompanha,
Em todas encarnações em que passo.
È chegada a hora da iniciação,
Da décima terceira bruxa.
Jà posso ouvir no meio da mata
Canções proibidas,
E ouvir os passos das bruxas a dançar
Em volta da fogueira.
È como se me chamassem,
Tenho que ir...
È noite de lua cheia.
Vou vestir minha tunica
Seguir minha missão
Ser a décima terceira,
Na Dinastia das Bruxas.

Foto de marcosgambiarra

Um homem quando ama

Quando digo que te amo
Nem paro para pensar.
Gosto muito de você
E por ti vivo a sonhar.

Não queria guardar segredos
Se por você vivo a suspirar.
Nunca amei ninguém
Por isso em ti vivo a pensar.

Se um dia de mim
Você partir sem pensar
Simplesmente vou sofrer, pois
Por toda vida sei que vou te amar.

Sei que meu coração
Um dia pode parar
Mas, pretendo para todo sempre
Seu amor conservar.

Quando estou longe de ti
Meu coração chega a pulsar
Bate tão forte que
Não da nem pra explicar.

Queria que soubesse
Que é minha lua meu luar
Eu só te peso para ser
Simplesmente o teu raiar.

Sou como uma criança
Não controlo minha emoção
Não paro pra pensar
Pois você é a dona do meu coração.

Foto de Joaninhavoa

Em estocada és tesão! Aqueces meu violão

*
Em estocada és tesão! Aqueces
meu violão...
*

O rio que eu canto desaguou nesse mar
Fundiu-se e banhou-se no fundo das águas
Envergonhado! Por timidez

Na rocha sentado como um "pensateur" contas
As estrelas lá do céu uma a uma de quando em vez
Ou num vôo rumo ao desconhecido
À Lua, caminho vedado! A Marte, talvez...

Em contemplação não há combates
A não ser na mente que reina! Um rosto
Se cruza no olhar recordar

Os olhos dela e uma pontada de paixão...
Meu violão...

Penso na ponta nua da bengala d`estoque
não deve contrariar as leis da honra...
Quanto às leis da natureza! São divinas demais
Pl`o que faço jus a meus ais...

Joaninhavoa
(helenafarias)
07 de Dezembro de 2008

Foto de von buchman

NOITE DE AMOR E PAIXÃO... VON & Lob@ ( due )

Noite sem Luar...
Mágica do céu noturno
Fundo escuro como o fundo negro do oceano
Negrume que me apetece faz-me fugas solto alarde de minha pele
Sou antiga sou nova
Atormentada pelas visões
Que fotografo em minha memória
Guardo o fogo dos vulcões
O vento das tempestades
Não tenho tempo mas sou meu firmamento
Sou louca insana
Lúdica apimentada fêmea em pleno cio em meu quarto quente
Seus carinhos
A sua voz aveludada
Tão presente em meus ouvidos em pedidos libertinos
Ouvi-lo é minha sonata despertam-me sensações,
Alucinações perguntas perenes.
Teu peito rústico, mas macio como uma flor
Suas mãos são duas rochas que em meu corpo
Transforma-se em dois flocos de algodão
Nas trevas da noite,
Seus olhos são duas lanternas
A me guiar pela Escuridão nosso apetite voraz de nos amar
Fazendo-nos delirar gemer até gritar
Um furor nos envolve
Nossos corpos nus se transformam
Temos a força dos vendavais
Somos dois astros iluminados suados
Fazendo nosso pacto um verdadeiro ritual cósmico
Nos amando pela madrugada
Luxúria de dois corações emergidos
Em nossos sentimentos convictos guiados pela força sobrenatural
De estarmos atados até a exaustão de um homem
E uma mulher em plena combustão...
* Poetisa Lob@ sempre com uma flor na mão...

Noite de magia onde corpos ardentes e sedentos se encontram..
Palavras soltas em murmúrios de paixão,
que ecoam em nossas mentes...
Peles arrepiadas ao simples tocar de uma mão...
Beijos delicados se tornam ousados e desejantes,
A lua despeja seu brilho em teu corpo semi-nu,
deitada a beira mar...
O sopro dos ventos toca tua linda pele que é
um convite ao pecar...
Teu jeito de menina ingênua faz-me um sedutor
e envolvente amar...
Os teus lábios carnudos e sedutores fazem-me
um mui gostoso excitar...
O orvalho da primavera, este que vem
do vento que sopra da terra para o mar,
dá o clima de paixão..
Teus cabelos, revoltos e sedosos
enlaçam-me no pleno amar...
Troca de olhares imperativos, desejos carnais,
e vontades lícitas de corações expressadas em gestos
agônicos,..
Labirintos de fantasias, que levam-nos a um mui gostoso sonhar...
Nossas mãos desejosas expressam súplicas de ternura,
envolvendo-nos ao amar...
Teu corpo de deusa está resplandecente, no libido de tua carne visualizam-se teus pelos arrepiados no teu excitar...
Tua boca úmida de desejos, vai ao encontro dos meus lábios sedentos por um amar...
Mulher, menina, anjo do pecar, sapeca,
sedutora ou deusa do amar,
assim te qualifico minha rainha do altar...

O combustível que é a paixão, arde em nossos peitos levando-nos
ao êxtase do amar...
O império do amor de nossos corpos, lutam contra preconceitos e pudores de uma sociedade hipócrita, que se esconde em falsos conceitos e preceitos que se desfazem na escuridão de um quarto...
Minha carne te clama, teu corpo tremulo de espasmo de desejos
reluta a entregar-se...
Mas o amor é soberano...
Após loucos e ardentes beijos
a plenitude do amar satisfaz nossas fantasias
levando-nos a um mui tenso
e gostoso orgasmo ao luar...
* Von Buchman

Agradeço a poetisa Lob@ ,
pelo gostoso versejar...
O due ficou cheio de amor, desejos,
fantasia,paixão e muita tesão...
Tenhas meu carinho e meu admirar...
Beijos e mimos de paixão..
Von Buchman...

Foto de Sirlei Passolongo

Alma Cigana

Ela não se aquieta
em gramados tristes
Ela não lê mãos,
mas reconhece almas...
Viaja o mundo
em busca dos sonhos
e deles, jamais desiste.

Ela vibra
quando o sol nasce...
Acaricia a rosa
sem arrancar-lhe as hastes.
Sorri para lua e tal como ela
Vez em quando míngua...
Mas não se entrega
Nada a desanima.
O riso prevalece
Em sua face.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Darsham

Perdão Meu Deus!

*****
****
***
**
*
Mais um dia de terror. Não conseguia aguentar mais. Ela simplesmente bateu a porta e disse não ao seu presente. Deslizou pelas escadas, encontrou caras, ouviu vozes dispersas, de conteúdo vazio. Procurou na sua memória onde estava estacionado o seu carro. Desejava teleportar-se naquele momento para os confins do universo, onde não fosse mais que uma pequena partícula, desejava que as vozes que teimavam em toldar-lhe a mente se dissipassem nos segundos que marcavam o tempo e que se transformavam em passado.

O frio que se fazia sentir, naquele dia, apesar de o sol se querer mostrar, gelava-lhe a alma e no entanto sabia-lhe bem, atordoava-lhe os pensamentos, sacudia a sua mente e transportava-a para outro plano.

Chegou ao carro, entrou, trancou as portas, ligou o rádio e chorou…baixinho, para que só ela ouvisse. Ficou assim apenas durante o tempo em que a música, tão sua conhecida, ecoou naquele lacrimejado silêncio.

Já na estrada, a sua condução era absorta…se o carro se movimentava, era porque sabia onde tinha que chegar…
Até que, algo lhe rasgou o manto taciturno em que estava envolvida e naquele momento temeu pela sua vida. Uma força desconhecida apoderou-se de si e travou o carro a fundo embatendo fortemente com a cabeça no volante. Naqueles milésimos de segundo, ela penetrou a escuridão e as trevas, para de novo alcançar a luz…

Tomou o comando do carro, agora com extrema atenção e lançou-se dali para fora, querendo apagar aquele momento da sua existência. O seu coração ainda estava acelerado pelo susto, na sua fragilidade recordou porque se encontrava naquele estado e chorou novamente…as lágrimas caíam desgovernadas pela sua face, para depois morrerem no seu pescoço.

Dirigiu-se para a praia. Só o mar lhe poderia dar o aconchego de que precisava naquele momento. Enquanto via a estrada à sua frente e o movimento frenético das ruas, tão próprio da quadra natalícia, apenas conseguia pensar que não pertencia a este mundo. Seriam as pessoas que não a compreendiam ou o inverso? Porque razão olhava para as pessoas próximas e lhe pareciam estranhos, defendendo a sua clausura, deixando que esta a absorvesse? O mundo era um lugar desconhecido para ela…

Sentia-se no término das suas forças e aos poucos ia abandonando o seu corpo. Parou o carro e dirigiu-se à praia. Descalçou-se e começou a caminhar junto à água.

As ondas batiam ferozmente nas pedras, enquanto o dia escurecia e a lua o anunciava…
Na vastidão dos grãos de areia, vislumbrava-se apenas um corpo prostrado, uma alma perdida que gritava na sua muda voz…

Num acto de extremo desespero brada aos céus:
- Deus? Estás aí? Não me ouves? Não me vês? Estou sozinha! Não tenho nada, já não acredito em mais nada, não sou nada! Ajuda-me! – E chorou, desesperadamente, como se a raiva e o desespero das suas lágrimas contivesse algum veneno lancinante, que acabasse com aquela agonia.

Desafiando todas as suas convicções e crenças, levanta-se do chão, ergue as mãos ao alto e berra:
- Acreditei em Ti, depositei em Ti toda a minha fé e hoje vejo que acreditei numa ilusão. Se Existisses não Deixavas que eu morresse em vida, vazia, desabitada…Já não tenho mais fé, já não sou ninguém… – Deixou-se cair sobre a areia e assim ficou, impávida a olhar o mar.
Repentinamente o vento acalmou, dando lugar a uma brisa suave. A água deveio cetim e as estrelas pronunciaram-se sobre o céu, ganhando vida própria.

Ela continuava exactamente no mesmo lugar, mas agora já não estava sozinha. Ao ouvir o seu nome, ao longe, reconheceu aquela voz e virou-se para se certificar. Ao levantar-se sentiu-se inundada por uma sensação de estranha paz e sorriu perante a confirmação do que havia pensado quando ouviu o seu nome ser chamado. Era a sua amiga, aquela a quem tantas vezes havia chamado de anjo por sempre a tentar resgatar da solidão em que vivia.

Abraçaram-se cúmplice e carinhosamente. Após um olhar repleto de palavras, deram as mãos e caminharam até à ausência dos grãos de areia. Ela apertou a mão do seu anjo, em sinal de agradecimento, fechou os olhos e disse baixinho:
- Perdão Meu Deus!

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