No tilintar de um anjo serafim
ouvi tua voz à chamar por mim
como uma suave e terna melodia
bela paisagem ao amanhecer parecia
sussurros de ti em meu corpo e meus ouvidos
lançando-me à flutuar na imensidão do infinito
vibrando-me em labaredas de fogo incontidos
ao sopro do vento em telepatia somos intuídos
E, por ti viajo por mares em nuvens de algodão
recitamos juntos poesias em versos manuscritos
danço contigo enlaçados na lua e seu clarão
junção de almas errantes em amores em conflitos
em momentos de outrora buscamos juntos inspiração
num álbum de fotografias resíduos da paixão (Lu Lena)
CARÍCIAS NA’ALMA
Puxa você é minha alegria em pessoa,
Feliz foi o dia do encontro em poesias,
No duelo de trovas e que agora ressoa
Em minh'alma como notas que extasia
E que desde cedo muito me emociona
Como uma sentida e bela melodia
Que nasce nos céus e em mim entona
Como águas da cisterna de carícias
Que são teus versos em que me abençoa
Como um anjo que vem das galáxias
E que em círculos o meu coração revoa
E deixa marcado o beijo sem malícias
Sincero de uma grande e bela amiga
Que me encanta com tanta delícia. (Dirceu Marcelino)
*
* Homenagem a uma Linda Mulher e como dizemos aqui na minha região um "Um mulherão", um "avião" e que corpo de "violão"
*
Tu mereces todas as músicas, eis que és encantadora
Tu deves ser cantada sob a luz do luar e até em falua,
Pois és uma flor linda, cheirosa, vermelha e sedutora
És sim, como dizemos aqui no Brasil, além d'uma lua
Uma "mulherona", um violão, mulherão, sedutora,
Repito, pois, aqui mulherão é sinônimo de avião,
Ou seja, com corpo de violão e merecedora
De ser cantadas em versos ou em canção. (Dirceu Marcelino, em 2/6/2008 )
“Tu mereces todas as músicas, pois é encantador
Meu amor! Realejo de minh`alma que vibra
Pl`a tua! Meu cravo minha lira meu Condor
E já de falua acima e abaixo no Rio Tejo
Passeamos ao luar! Como é bom te olhar
Corpo de violão dá-mo pr`a eu tocar” (Joaninha Voa, em 4/62008 )
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 03/06/2008 - 20:40
AI, QUE SINA A MINHA!
Deus, eu devo ter pedido.
Devo sim.
Gosto de pensar que seja assim.
Devo ter pedido para nascer poeta.
Para nascer meio anjo-torto, meio borboleta.
Sempre fiz careta.
Para o espelho.
Para as vidraças na rua.
Sempre me enamorei da lua...
Sempre compus versos ao luar.
Ao sol quente.
Sempre fui diferente.
Minha mãe dizia quando alguém me procurava.
Só pode estar lendo.
Ou escrevendo.
Passei mais da metade da minha vida me estendendo.
Para espaços meus.
Espaços que somente os poetas conhecem.
Paraísos próprios dos sonhadores.
Ah, quanto falei de amores!
De alegrias, de dores.
Minhas?
Nem sempre.
Falei da dor e da alegria do mundo.
Falei de tudo que alcancei.
Que minha sensibilidade captou.
Que sina a minha!
Mas me amo como sou.
Enviado por Wilson Madrid em Dom, 01/06/2008 - 20:33
*
* ACRÓSTICO
*
*
POR AMOR
P or amor eu me transformo até num passarinho,
O uvindo uma divina miríade cantando eu sigo voando,
R abisco no lindo céu aniz: eu te amo meu anjo azul docinho...
A lcanço a via láctea e para as estrelas eu vou alegremente acenando,
M ando beijos para a Lua, abraços para o rei Sol e para Vênus, uma piscada...
O rvalho os jardins do universo e colho lindas flores astrais para ti, minha amada...
R etorno num vôo gratificante, entrego-te as flores e beijo a tua boca romã diamante...
Pode ser que o sol não aqueça,
mas seus braços ainda serão quentes.
Pode ser que a lua não ilumine,
mas seus olhos ainda terão luz.
Pode ser que a estrela não brilhe,
mas seus cabelos ainda serão de prata.
Pode ser que a chuva não caia,
mas sua boca ainda umedecerá meu corpo.
Pode ser que o botão não floresça,
mas sua pele ainda exalará perfume.
Pode ser que a música não toque,
mas seu corpo ainda dançará em minha mente.
Pode ser que o pássaro não se liberte,
mas seu desejo me fará alçar vôo...
Pode ser que eu morra,
mas, ainda assim, a vontade de ter você será eterna!
(por Manu Hawk)
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° Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Ó bela lua que ora vejo no céu
Aí está sempre viva e a brilhar
E eu retiro dos meus olhos o véu
Que agora começa a descortinar
Vejo-te ainda linda, mas ao léu
Como estivesses a me procurar,
Através desse imenso fogaréu
De emoções e sempre a suspirar
Vejo-te em várias fazes do breu
Da escuridão e por aí a girar
E também te vejo do sobrecéu
Retornar nova com a luz do luar
E a nos tocar com o lume do cinzel
Crescente enche-nos e ergue-nos ao ar. (Dirceu Marcelino, em 28/5/2008 )
ANJO DA LUA
Oh! Anjo que recitas numa melodia
versos que emolduram a lua no céu
teu canto magnetiza tanta magia
que num sopro a desnuda do véu...
Oh! Anjo que levita sem destino ao léu
acertando corações apaixonados de amantes
com teu cupido em chamas de um fogaréu
que te vêem além do sobrecéu...
Oh! Anjo que vê o sofrimento em uma paixão
que fica em prantos observando à luz do luar
enquanto a lua brinca na palma de tua mão...
Oh! anjo percebes que a lua fez o amor voltar
telepaticamente nesses teus versos de inspiração
quando à vês sorrindo danças com ela no ar... ( Lu Lena, em 28/5/2008 )
FLOR DA LUA II
Ó Flor da lua que tanto me extasia!
Eu te vejo sim no céu a flutuar
Emanando d’ alto em mim a poesia
E vives assim a me fazer sonhar.
Sim! Recebo de ti essa melodia
E irei logo decifrá-la e vou cantar
Não só pára mim, mas como magia
Hei de passar a todos que querem amar,
Eis que só a mensagem que vêm do céu
Através dessa lua dos namorados
Cabe-me mostrar-vos na luz do luar
Em influxos do longínquo sobrecéu
De onde em sonhos eu posso estar
E com a luz vos tirar lhes do léu. (Dirceu Marcelino, em 28/5/2008 )
Enviado por Sonia Delsin em Sáb, 31/05/2008 - 20:52
NOTURNO
Frédéric Chopin.
Que eu posso dizer de Noturno?
Respeitosamente estou a escutar.
Quase nem consigo respirar.
Noturno tem a beleza leve da lua entre nuvens deslizando.
Tem a leveza da bailarina triste.
Noturno é noite.
Existe.
Estou aqui tão quieta.
Estou escutando.
Era uma noite quente, de lua minguante.
O suor escorria pelo meu rosto,
Sentia o corpo dolorido pelo cansaço.
Algo fez pulsar o meu coração com mais força.
Solto um suspiro fundo, que foi quase um soluço.
Fecho os olhos e o meu corpo é tomado por uma fraqueza,
Uma moleza que me dava um trêmulo desejo de chorar.
Ando por caminhos obscuros, as tais incertezas.
Deixe-me estar contigo para me sentir amada.
Fecho os olhos e o meu corpo são tomados por uma fraqueza,
Me dando um trêmulo desejo de chorar.
É uma noite fria, início do ciclo da lua cheia.
O medo faz pulsar meu coração com mais força.
Sinto o meu corpo exausto, transtornado pelo cansaço.
Solto um suspiro fundo, que foi quase um soluço.
Ainda por caminhos obscuros, desconheço os seus pensamentos.
Caminho por um trajeto não sabendo o destino,
Tendo a desagradável impressão insegura.
Qualquer momento serei descartada por você.
Cruel caminho obscuro que me consome;
Com olhar triste, pensamento distante.
Envolvo-me pelo ar frio da noite.
O fim está perto, pressinto que será para sempre.