Lua

Hoje eu olho para mim
e não consigo explicar
Como fui te magoar assim
Vejo meu mundo se acabar

Mentiras
Não existe quando sei que amo você
Caminhos
São jornadas duras para poder te convencer

Meu Amor
Só por ti há como não viver
Te dou tudo
Te dou meu mundo
Só para não te ver
Assim sofrer

Lágrimas caem dos meus olhos
Coração dilascera em meu peito
Sonhos tristes me desolam
Quando por ti meus olhos choram

Amar-te
É como uma canção que eu acabei de fazer
É como um livro bom que eu acabei de lê
E não existe nada nessa vida melhor
Do que amar você

Querer-te
Viajar ventos de emoção
Só para ti ter em meu coração
Vê a lua e por ti se iluminar
Ter uma vida quando você chegar

Perdão
A ti hoje venho aclamar
Vendo meu mundo em você se acabar
E um coração por dor se despedaçar

Possa eu dizer
Sem você não sei viver
Seu amor me faz nascer
Eu nunca vou te esquecer
Meu sonho lindo de viver

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À FUEGO LENTO...

Vêm sente-se aqui que eu te acalento!
Assim Amor! Encoste-se em meu peito,
Aninhe-se, devagar eu te esquento,
Sim! Escolha você o melhor jeito.

Agora pense só neste momento,
Comigo não se preocupe me ajeito,
Pois, para mim é um grande alento,
Tê-la perto. Sinto-me satisfeito!

Acaricio-te, com contentamento,
E, logicamente, eu me deleito,
Pois, é minha vida, meu alimento,

Sinto esquentares com esse trejeito,
Sob chamas dos beijos a fogo lento,
Que te acendem como gás rarefeito. ( Dirceu Marcelino )

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CORAÇÃO ARDENTE

Vou sim! Sentar-me bem junto a ti
Vou amor! E eu ajeito-me decerto
Quente da ternura qu`eu sinto
No bate bate coração louco por ti

Tempo inteiro és meu pensamento
Tua imagem está gravada em mim
Podes querer-me como um lamento
Fazes jus a teus ais de querumbim

Deleitas teu olhar olhando o meu
Doce e terno amado, querido fadado
És aquele que vislumbro iluminado

Por seres real verdade nua e crua
Será de ti para sempre o meu amor
Deleito meu olhar olhando tua lua

JoaninhaVoa, in "Coração Ardente"
(2008/04/04)

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No alto de uma serra
Onde o sol brilha mais forte
E a lua mais cedo desperta
Vive um velho seresteiro
Na solidão de um casebre.

Perguntei do seu passado
E da viola na parede,
Ele respondeu baixinho
Com triste nó na garganta

Um dia eu me casei
Oito filhos Deus me deu
Nessa serra vim morar
E meu destino aqui plantei.

Minha senhora,
o Senhor chamou
Era uma mulher santa
Foi meu único amor...

E os oito filhos que criei
Um a um foram se embora
Dizendo procurar melhora

E eu nessa serra fiquei
Esperando chegar minha hora
E o que na vida me resta
É a solidão e minha viola
Comigo ela chora na seresta.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

A luz da lua eu te dava,
Se assim eu te pudesse oferecer,
A melhor rosa eu cheirava,
E vinha dar-te a correr.

Arranca pedaços do meu coração,
Apenas para ter fazer sorrir,
Quero apenas a tua paixão,
Nada mais eu te tenho a pedir.

Eu por ti de tudo seria capaz,
Tudo para apenas não te perder,
Deixava por ti de ser sagaz,
E a minha vida pela tua viver.

A luz dos teus olhos quero guardar,
Para de novo ta conseguir ofertar,
Porque esse imenso e bonito brilhar,
Torna a mais bonita sereia do mar.

Guardo ternamente os momentos,
Em que me permites te observar,
Expressar outra vez os sentimentos,
Que eu tenho guardadinhos para te dar.

Sinto que estou a morrer,
Por cada dia de ti afastado,
Eu queria o mundo entender,
Para conseguir por ti ser amado.

Eu por ti vou chorar,
Quando deixar de te ver,
Eu só sei o que é amar,
Por um dia te chegar a conhecer.