Lua

Foto de raziasantos

A ROSA AMARELA.

Traspondo as brancas nuvens do céu azul.
Contemplo o esplendor do firmamento.
As estrelas formam um tapete de luz e esplendor.
Iluminando o mais profundo abismo.
A lua imponente com teu brilho prateado.
Refletem sob o lago azul, em meio ao jardim florido.
Na sala onde estou aprecio ao lado do meu amado,
O mais belo espetáculo de imensurável beleza.

Nossa casa na colina onde vivemos a mais bela historia de amor:
Amor este tão forte, e mágico que nem um conto de fadas foi possível.
Descrevê-lo.
Tomada pela magia do amor e esplendor da natureza
Que nos convida.
Em um pulso tomo as mãos de Jorge e sem nem uma palavra,
Corremos para o jardim as gramas molhadas pela relva da noite.
O fresco, e o perfume das flores nos embriagam de amor.

Estonteados corremos como corças, nos abraçamos.
Jorge toma-me em teus fortes braços:
Suas mãos aveludadas acariciam-me.
Neste delírio nossos olhares se cruzam.
Eu me pergunto…
Que amor é este!
Que me faz flutuar, que nos leva as nuvens…

Juntos contemplaram as constelações, o brilho da lua,
Que parece brilhar somente para nós.
Foram dez anos de amor intenso…
Dez anos, Jorge me presenteia todas as manhãs com uma rosa amarela.
No rio de d/águas vivas nos banharam por esta, fonte inesgotável de amor.

A lua e as estrelas se despedem dando lugar ao rei sol.
Que num espetáculo divino começa a surgir à força de sua luz.
Jorge me toma por inteira, sussurra em meus ouvidos suas juras de amor.
E em meio a lagrimas de emoção por tanto amor eu adormeço.

Desperto com a voz da governa ta que traz em suas mãos uma manta.
Carinhosamente me cobre, ajudando-me a levantar-me seus olhar de piedade.
E com voz suave diz "senhora venham para casa sua cama nem foi desfeita"
Ele se foi senhora já se passou dez anos.
Ao me levanta encontro uma rosa amarela ao meu lado.
Tão viva e linda como fora nossa noite de amor.

Foto de Jaci santos

Eu aprendi a amar você

Aprendi a conhecer você,
Assim como os pássaros conhecem seus ninhos,
Sem dúvida num vôo livre,
Que se abre no infinito.
Aprendi a caminhar com você,
Assim como as estrelas respeitam o brilho da lua,
Que sabe que como aquela só existe uma única no mundo.
Aprendi a brigar com você,
Assim como as ondas do mar que brigam e se debatem inutilmente,
Para depois se transformarem em espumas suaves na areia.
Aprendi a entender você,
Assim como as montanhas entendem as nuvens e se esticam como se pedindo chuva para os seus campos secos.
Aprendi a Amar você,
Assim como os pássaros amam a liberdade,
Os rios amam suas águas,
As estrelas amam o céu,
As ondas amam o mar,
As montanhas amam seus campos.
Aprendi a amar você como o mais puro e sublime sentimento,
Assim como Eu Amo DEUS eternamente.
TE AMO!!!

Foto de Marilene Anacleto

Enfim, um Novo Ano nos Chega

Velas. Agradecimentos. Música. Pedidos.
Luzes para os amigos. Arco-íris colorido.
Elevo-me nos sons antigos de tempos novos e idos,
Danço em mundos perdidos.

Fogos desenham no céu, velas refletem-se na água,
A lua se espelha no mar, gratidão na minha alma.

Aos Amigos de “Poemas de Amor”, uma flor,
Não aquela mui bela colhida em qualquer jardim.
Mas, a de maior pureza, dos momentos de esplendor,
Oferecidos, de coração, em meus momentos de dor,
Quando perdi parentes, quando sofri por amor.

Aos Pais, uma grande estrela, não daquelas que brilham no céu
E na escuridão se traduzem. Aquela Chispa de Minha Alma
Estrela de dia e de noite, meu presente, dada a mim sem pedir nada.

Aos Irmãos de Alma, Poetas e Poetisas, inspiração, infinito
De muitas e muitas vidas, vividas e revividas em livros,
Impresso na alma minha ou lido nas almas amigas.
Que brilhem em fogos infindos nesta noite de pedidos.

E a mim mesma, o meu melhor. Meus olhos e meus ouvidos
E todos os outros sentidos tão sutis, tão verdadeiros.
Toco suave a Chama que me dá tudo o que tenho:
Corpo, mente, espírito, alma, inspiração, amigos,
Espaço para partilhar, estradas para caminhar.

Que o Ano Novo, a chegar, mostre-nos o que há de melhor,
E que possamos partilhar a poesia que vem de nós
Para que preencha o vazio deixado pela modernidade.

Aos que leem estas palavras que acalentam, que animam,
Que são, para mim, abraços, flores e muito carinho.

Foto de Comandos

Amor de pai

Como ei de explicar o meu amor por meu filho?
Como ei de explicar um amor paterno?
Ei de fazer comparações?
Ei compara-lo a imensidão do mar?
Ao infinito do universo?
Ao brilhar do sol?
À beleza da lua cheia?
Ou a todas as maravilhas da natureza?
Não...
Não ei comparar-lo
Por que mais do que todas essas coisas
É apenas um sorriso de minha criança herdeira
Então o que ei de fazer?
Já sei...
Ei de dobrar os joelhos, rogar e emplorar ao nosso Jesus Cristo que Ele explique para o mundo o amor de um pai para com seu filho.

Foto de Edigar Da Cruz

Desejos Da Lua

Desejos Da Lua
Lua dos desejos,
Da lua de mel de amor
Minutos de prazer saciados e molhados,
Sussurros fortes elouquentes quentes
Uma cafungada gostosa na nuca quente,..
Uma gemidinha carente indecente ao dorso quente,,
Um olhar ardente provocante,..
Gritos gemidos e sussurros de prazer,..
Junto ao destino feito silencio de apaixonados inocentes,.
Um momento um prazer extremo.
A luxúria sem pecado a relação amorosa do momento mais esperada
de dois corpos que sacramentam.
O prazer todo aguardado um corpo sobre o outro junto a lua dos apaixonados a vontade louca envolvente.
De toque e lambidas de língua diante as partes quente do corpo.
Há o prazer liquido descendo entre as entranhas quentes,. Saciando e suor todo amor ali espalhado entre os lenços do lua dos desejos

Autor:Ed.Cruz

Foto de Carmen Lúcia

Tempo de Natal

Tempo de Natal...

Os sinos bradam alegremente...
Anunciam um suposto novo tempo,
tentam arquivar no esquecimento
os contratempos que marcaram a vida,
agentes de todo o mal...

Querem incutir o bem
num esforço supremo de alegrar alguém,
como se a dor instalada no peito
pela saudade que nada dá jeito
se esvaísse com as badaladas,
ressuscitando pessoas amadas
ceifadas do âmago de nosso contexto.

Estrelas se põem à mostra
acendendo um céu
que de marinho se borda.
O mesmo céu onde a lua aporta
inundando os lugares de prata angelical
de um mundo manchado de vermelho,
molhado de lágrimas, desolado e aviltado
em contraste com a suavidade da noite
inocente, a ofertar a paz celestial.

Tempo de Natal...

Árvores são enfeitadas com aparato,
luzes coloridas faíscam com recato,
exterioridades expõem beleza e luminosidade
que não alcançam os interiores escuros,
não abrangem o significado da data
nem apontam o caminho da simplicidade
onde o amor transita com humildade.

_Carmen Lúcia_

Foto de Arnault L. D.

Partes do total

Eu sei que amaria bem mais,
como represando os dias.
O amor de cada acordar.
razões de choro e alegrias...

Eu bem sei, que iria ficar,
cada dia em renovação,
ao seu lado o meu orbitar
fragmentando-se em combustão.

Num incinerar-se em ardor,
mas, renascer novo, de novo...
E mesmo assim, tornado maior.
Neste fogo, Fênix o ovo.

E sei que irei te amar
até, o até se for...
Além da dor calar,
até o for, se for...

Eu sei que irei te amar,
porquanto o respirar inflar,
enquanto a lágrima chorar...
Enquanto o sonho somar...

O amor, maior podia ser,
bem mais, ao se acontecer,
no entrave da língua a dizer
do inefável do que quer viver.

Eu amo até o teu pensar
e o teu vestígio em mim...
Em todo, sei, que podia amar
bem mais, deste bom, ou ruim.

Enquanto eu ainda eu ser;
enquanto a Lua ao céu vier;
te amarei em parte do total.
Começo e meio... sem final.

Foto de Kamael

Saudade

Saudades...

De uma noite de verão,
quando as flores abrem suas pétalas, unindo-se à brisa
Para num aplauso perfumado, receber a lua cheia
Que brinca no céu, ofuscando o brilho das estrelas.

De um lago perdido em algum canto da memória,
Do cheiro de terra molhada e capim amassado,
Arrepiando o corpo na volúpia da natureza.
Da explosão sensual de cores no horizonte,
Ao despertar do astro rei, repleto de luz e calor...

Das ondas quebrando no silencio da madrugada,
Esculpindo na rocha figuras fantásticas,
Talhadas pelo cinzel de misterioso e invisível artista.

Saudade...
De mistérios desvendados, criando enigmas ainda maiores.
Da poesia que se esconde em cada verso não composto,
porem, vivido e compartilhado.

Saudade que é a prece e também o milagre...
A água pura da fonte mais profunda,
Que tem no sabor o mistério da terra.

Saudade do escuro da mata, que hipnotiza e acalma...
Do silencio e do suspiro que escapa da noite,
Da procura e da resposta...
Saudade de você.

Carlili (Kamael)

Foto de betimartins

Crônica de um homem só.

Crônica de um homem só.

Viajamos através do tempo, assumimos identidades e corpos, voltando a estaca zero, assim é a história deste homem só.

Eram quase meia noite de sexta feira dia 13 de Março, nasce apenas perdida no tempo da imensidão, uma criança brotada ao acaso da vida com o nome de Solidão, não teve batismo, o padre estava ocupado com as beatas da sua igreja e era insignificante para a sua paróquia.

Solidão crescia aos trancos e barrancos, ora doentes ora saudáveis, mas Solidão lá caminhava pelo seu triste caminho, sem ninguém. Batia de porta em porta e ninguém a queria abrir, alguns ainda hesitavam, outros rapidamente a fechavam era feio, cruelmente frio e impessoal, mas duramente real.

Passou fome, muita fome, sede muita sede, nada era dado, nada facultado, suas vestes estavam rasgadas pelo tempo, deixadas ao pó, a chuva, ao frio e ao sol forte dos desertos. Afinal quem nunca caminhou por um deserto?

Quem nunca bateu em uma porta que ela fosse fechada? Quem já pediu água e ela lhe foi recusada ou dada de má cara, todos sabemos que a vida é assim madrasta com o destino cruel da triste caminhada.

Solidão ficou homem forte, aprendeu a escutar os murmúrios da vida, decifrava o vento, a lua, o sol, as nuvens e até sabia o que conversava a floresta e as estrelas.

Aprendeu no silencio a escutar os conselhos do rio, dos povos passados, os que hoje são ridicularizados e ultrajados e também aprendeu a vivenciar o mar na sua imensidão.

Aprendeu a caminhar entre as estrelas, cantarolar entre os limbos e os restos dos homens cruéis, aprendeu a se contentar com as sobras dos outros, sem reclamar e claro agradecer ao grande Deus o seu único criador.

Solidão cresceu por ai, mas sempre sozinho, nunca mais envelheceu, nunca escutei que ele morreu ele nunca foi encontrado, apenas que ele vive ainda em cada um de nós!

Betimartins

Foto de Marilene Anacleto

Quero Esvair-me Daqui

Quero esvair-me daqui
Feito águas de cascata
Emitindo serenata
Aos ouvidos e sentidos
Dos que têm alma apurada.

Sem um minuto parar,
Assim que puder ver o mar,
Às areias me abraçar
Despedir-me sem soluçar,
Do amado, a caminhada,
Ora alegre ora chorada
Em melodia vibrada.

Como quem ouve o vento
Chamar todos os pensamentos
Os bons e maus sentimentos
Sejam de festa ou lamento,
Agradecer sinceramente
Integrar-me ao mar, finalmente.

As dores que um dia senti
Quando partiste daqui
Pesadelos que vivi
Decepções que sofri
Tua maneira de mentir
Esquecerei tudo, enfim.

Quando me esvair daqui,
Amores irei sentir,
Pela natureza e por mim.
O sol irá transluzir,
O clarão da lua, repartir,
Outro amado a me conduzir,
Nas ondas do mar sem fim,
Estrelas a reluzir.

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