Luta

Foto de Edigar Da Cruz

NASCEMOS PARA AMAR

NASCEMOS PARA AMAR

¨¨O Que me faz enfraquecer não é saber que você nunca mais vai voltar!,e sim sempre sentir esse sol nascente em mim
E, que nunca vai existir alguém assim como você ,para ocupar um lugar criado e arquitetado de amor que está sempre espera dentro de mim, que era somente o seu sentir e cuidar de áurea maior,,,e tomar contar do espaço !!Um lugar que foi escrito e criado para você que em cada parte do meu corpo tem um fragmento seu vagando dentro de mim, posso dizer mil vezes que não quer mais! E o coração diz mil vezes sim..que sentimento e esse que nos cai bem fundo do mar, e quando chegamos percebemos que no final nem tudo é o que parece e sim e o improvável !que pode ainda acontecer..
Estava certo em partes ou em tudo! Não sei bem como explicar o que falamos sempre e sempre sentimos algo que vêem de um lugarzinho escondido chamado coração, querendo nos avisa sempre de algo a nos seres humanos erramos e acertamos muitos referente a vida e também é claro o amor,..mais nunca desistimos do que realmente queremos,..isso e vontade perdemos amigos e construímos inimigos e amamos este sentimento tão lindo quanto o amor.. Tantas pessoas tem medo de perde ! e fato quem gosta de ficar na segunda divisão i da vida ? NINGUÉM,
E ganhar sempre e a regra e vencer e o artifício da luta brusca; o que mais importa e fazer parte de cada um nos ou de uma vida !tem que valer muito pena essa guerra quase fria onde tantos perdem e outros milhares ganham ..
Sim vale pena consegui e conquistar
Sim vale penas dizer! Eu aprendi
Sim vale pena dizer!Cai e levantei
Sim vale pena! Ultrapassarmos nossos próprios limites Sim e bom chora quando vence
E também quando não há uma boa vitoria para ir a busca do que tanto gosta e ama o bom e sempre e ir em frente.“”
Seria tão simples viver se não fosse o amor,..
Mais isso no mundo em que vivemos!! Claro..
E não e possível e nunca imaginaria uma vida sem amor e algo imaginário !!!!
Pois se não há, amor não a vida... Nem a verdadeira verdade do viver sentir e acreditar do porque do que e para que vivemos
NASCERMOS PARA AMAR NEM QUE SEJA A NÓS MESMO....
Autor: D.Cruz
Nascemos para nos amarmos nem que seja a nós próprios

Foto de Rute Mesquita

Os três desejos e os cinco sentidos

Quando sonhamos de olhos fechados tudo se realiza. Todo o impossível se torna possível. Todo o ocasional se torna evidente. Todo o curto se torna demorado e intenso. Todo o celeste se torna terreno. E é após esta breve apresentação que vou fechar os meus olhos e sonhar…

Vejo uma pena, que baloiça no ar à música do vento, vai para lá e vem para cá… e falta pouco para nas minhas mãos quentes e ansiosas pousar. Talvez eu possa apresa-la, dançando com ela. Balanço-me para cá… balanço-me para lá e aqui está ela nas minhas mãos.
Traz consigo um recado, diz que peça três desejos que ela mos irá realizar esta noite. Pois vou pedir muito silenciosamente o primeiro.

I.Desejo: o seu encontro, o despertar dos cinco sentidos.

Avisto a sua casa, entro por aquela porta pela primeira vez sem precisar de chave ou de um convite, atravessei-a por e simplesmente. Sinto os meus pés a gelarem com a fria madeira do chão de uma sala colorida. Continuo a andar… atravessei outra porta e eis um corredor. Um corredor estreito e confortante que acaba numa pequena varanda. Sinto presenças vindas de dois quartos situados na lateral direita do corredor e uma atracção que me chama ao segundo quarto. Eu deixo-me ir, deixo de conseguir resistir de controlar o meu corpo. Entrei… vejo um quarto cheio de memórias de momentos de amor, de paixão, de partilha, de cumplicidade, de entrega. Vejo recordações, vivi-as em milésimas de segundo, mas mais que isso vejo o seu corpo coberto de um lençol fresco. Pareceu-me que fiquei uma vida a contempla-lo. Aproximei-me, como se os meus cinco sentidos quisessem mostrar-se apurados. A Visão foi o primeiro sentido a fluir. Contemplei aquele corpo durante uma vida sem um único pestanejar, com as pupilas contraídas, fazendo o seu trabalho, regular toda aquela luz vinda daquele ser angelical.
O Olfacto seguiu-se. Cheirei a sua pele, cheirava a um aroma único e só vindo daquele corpo, chamava-se ‘sedução’. Qual será o cheiro da sedução? Não sei responder, pois ainda só vi e cheirei.
A Audição apressando-se, foi o terceiro sentido a fluir. Ouvia atentamente o seu respirar, que me lembravam o som das ondas do mar, ora avança onda, ora rebenta onda… retrocede areia e assim repetindo-se infinitas vezes. Oiço um palpitar desequilibrado, quase que um chamamento. Oiço os seus olhos adormecidos a mexerem-se, estará também a sonhar? Estará à minha procura?
Irrequieto o Tacto quer ser o próximo. O Tacto que se concentra todo em usar as minhas mãos. E é então que começo a sentir um manto fofo, que pica um pouco e se entranha por entre os meus dedos, é o seu cabelo confirma a Visão. Continua o Tacto… percorre a sua face com todos os pormenores, as sobrancelhas, as pálpebras, as suas pestanas, o seu nariz inconfundível e os seus lábios carnudos. ‘Como são belos, Tacto’, diz a Visão. E o Tacto não pára… sente agora as suas orelhas perfeitas de tamanho ideal. Desço mais um pouco… as minhas mãos descem o seu pescoço como se fosse um simpático escorrega. Finalmente o seu peito… um peito que sobe e desce em curtos espaços de tempo. ‘Está a respirar’, diz a Audição. ‘E o seu coração está a bater mais que nunca, Audição’, acrescenta o Tacto.
O Paladar impaciente quer acabar em grande mas, o Tacto pede-lhe que o deixe pelo menos sentir as suas parceiras, as suas outras mãos. Então lá foi o Tacto percorrendo aqueles seus longos e musculados braços até às suas metades. As suas mãos, grandes, suaves… onde as minhas encaixam perfeitamente como o sapato no pé da Cinderela. ‘Agora tu Paladar’, diz dando uma força a seu sortudo contíguo.
O Paladar, como seu instrumento usa a minha língua. Sinto um gosto doce… um gosto que sabe a amor. Como se saboreia o amor? A Visão diz, ‘ao ver este corpo esbelto’, o Olfacto atropelando diz ‘ao cheirar a sua pele’, a Audição unindo-se ao Tacto responde: ‘É mais que isso meus caros companheiros, o amor provém do batuque do seu interior’.
Curioso e surpreendido continua o Paladar. Sinto que estou a passar a minha língua agora na sua orelha, tão macia com pequenos pelos que cobrem provavelmente todo o seu corpo quase que imperceptíveis. Pairo agora nos seus lábios, provo a sua sede, o seu desejo. Como se prova a sede? Como se prova o desejo??
O Paladar continua sem se surpreender pelo silêncio dos outros sentidos. Percorro agora o seu queixo, o seu pescoço e agora o seu peito… encontro uma pequena cova por onde passo e passo lambuzando a sua pele. Até que o Paladar indignado sente uma outra pele... uma pena, é isso era uma pena e pede ajuda à Visão para que lhe explique o que significa. E a Visão atentamente observa a pena e lê no seu verso: ‘Pede agora o teu segundo desejo’ e ai os sentidos perceberam que o seu tempo tinha acabado…
Pedi então o meu segundo desejo, levando todos estes aromas, todos estes sons, todas estas cores, todos estes relevos e todos estes gostos.

II.Desejo: o despertar do corpo adormecido.

Pedi, pedi que este corpo adormecido acordasse. E assim aconteceu, o corpo esbelto que havia explorado despertou e eu estava deitada a seu lado contemplando-o. Ficámos eternidades a olhar-nos olhos nos olhos… e sei que não foi um desperdício de um desejo nem de tempo.

III.Desejo: A união dos dois corpos e os seus respectivos sentidos.

No seu olhar vejo ‘Pede agora o teu último desejo’ e foi então que pedi, pedi que os sentidos se unissem de novo e provassem a sedução, o amor, o desejo, a ardência, a paz, a magia, a sintonia, daquele corpo e assim se realizou… por entre aqueles lençóis que antes frescos e agora quentes e transpirados, numa luta escaldante e exploradora entre os cinco sentidos de ambos os corpos.

E ainda bem que não há um quarto desejo e sabem porquê? Porque não queria pedir para acordar…

Foto de andrelipx

Tempo Perdido...

Passam-se dias, passam-se horas e eu aqui, sem ninguém e abandonado, quero um relógio novo, quero um que me faça voar e descobrir este mundo, quero um que me tire e que me mude, mas quero um que acima de tudo me torne alguém... Quero descobrir o que está para alem daqueles prados verdejantes onde reina a borboleta e trabalha a abelha, onde cheira a framboesa e deitamo-nos na erva, quero viajar e descobrir o mundo, quero perder-me num campo de flores num campo de frutas, porque aqui não sou nada, dentro dos segundos eu não sou nada, sou mais um ponteiro que roda e conta os segundos, eu quero ser o tempo, para poder viajar e descobrir tudo o que há de bom. Não quero desistir, mas sim lutar, quero sair desta prisão de segundos e passar para a liberdade de tempo. Quero recordar-me do passado de tudo de bom, das alegrias, das vivencias e de tudo de bom...Mas tenho um problema, o tempo parou, o tempo ficou perdido e por isso choro...Choro de tristeza de não puder ver o que quero ver, de não poder sentir o que sinto de não poder olhar o que quero, por isso está perdido, nestas magoas que o ponteiro dos segundos tem, nestas tristezas que ele possui, o ponteiro dos segundos começou a perder a força...Perde-a porque está perdido, neste mar de tristeza, neste mar de emoções más, neste areia sem fim, nestas memorias perdidas, já não trabalha, nem com alimentação vai lá, só chora, só grita, só perde a felicidade... Quer voltar a ser o mesmo, porque ele está perdido, passam-se dias, horas e eu e ele aqui sem saber o que fazer, por isso já não diz nada, fica imóvel, aquele Tic..Tic... deixou de tocar, deixou de falar, porque está a perder as forças, está a perder a vida, porque este tempo perdido reflecte em mim, porque somos um só, num tempo perdido, onde queremos encontrar o que há a encontrar, mas não temos força, para conseguir tudo o que queremos... Estamos perdidos, o tempo está perdido e por isso não há volta a dar, peço-te ponteiro não pares, toca, com força e vivacidade, não me deixes, dá-me o teu Tic...Tic... porque juntos vamos conseguir encontrar este tempo, a guardar este tempo e assim voltaremos a ser felizes... Não pares ponteiro não pares porque se para eu paro... e assim não seremos felizes... Luta e sê forte...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 14

Amar custa caro, e não falo aqui de dinheiro.

O amor tem um custo tão grande quanto o seu tamanho. Esse negócio de perfeição é papo furado. O amor é a supremacia da imperfeição, a tentativa de sobrevivência, a última cartada em direção ao futuro, seja lá como seja, o amor é o reflexo da nossa cara, frente ao espelho da realidade, é o medo de falhar, falhando em já sentir medo, é sentir tesão pela vida e prazer em continuar, é cair de pé, perder sem se perder, é ser contraditório e não admitir a derrota evidente ao belo e confortável, é subir num cruz sem volta, para um morte obscura de glória ou esquecimento.

O amor é dramático, causa da luta da felicidade inatingível, eterna em ser abreviada, o amor é o suspiro no golpe fatal.

O amor é verdade e incomoda, à certeza do pensado pelos unidos para separar.

Foto de Carmen Lúcia

Paisagem urbana

O sol começa a se espreguiçar.
É a rotina...São dez da matina.
Embaçado, pretende acordar a manhã,
iluminar a estação.Primavera?
Tão linda ela era!

O céu se acinzenta...
Nuvens?Não!Fumaça!
Fusão de azul e petróleo
sobre veículos e pedestres apressados.
Odor de óleo queimado...
Som estridente, alterado.Rock and Roll?
Não!Buzinaço a todo vapor...

Barulhos de trens do metrô...
Agitos do vai e vem...
Luta do dia a dia
pela sobrevivência...pela conveniência.
Alguém ainda dorme no banco da praça.
Cachaça?Acordar?Não tem graça.
Algo surge no céu, sem escarcéu.
Não é nave espacial...
É a lua prestigiando um luau.
(saudade dos velhos saraus)

Pontinhos cintilam fraquinhos...
Vaga-lumes?Não!Estrelinhas.
(nas entrelinhas)
Querem dar o ar da graça.
Coitadas!Tão sem graça!

E o corre-corre continua.
Agora a paisagem é crua e nua.
Luzes incendeiam bordéis...
E os sonhos?Vendidos aos tonéis.
Casas noturnas, peças teatrais.
Encenam vidas reais...
Travestis e prostitutas disputam locais,
esquinas se enchem de marginais.

O êxtase excita, alucina,
domina atitudes tribais, canibais.
Poetas observam...perdem-se nas rimas.
Um barzinho, um cantinho e um violão...
Um estampido, um grito, sirene e furgão.

Numa igreja, louvores e cânticos,
nos cantos, clamores do sexo,
e toda a fé perde o nexo...
De repente, um seqüestro-relâmpago...
Nas casas, noticiários na televisão,
em volta, grades de prisão.

Uma coruja espreita, assustada...
Espera surgir o dia
pra dormir...sossegada(?)

(Carmen Lúcia)

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

OS AMIGOS DOS BONS TEMPOS

OS AMIGOS DOS BONS TEMPOS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Os amigos dos bons tempos
Sao aqueles que chegam sorrindo
Te dando tapinhas nas costas
Jurando que tu es o mais lindo
E trazendo presentes que tu gostas

Os amigos dos bons tempos
Sao aqueles que chegam te bajulando
Cada um te abracando mais forte
Enaltecendo o teu comando
Que te trouxe riquezas e sorte

Sera que serao teus amigos
Com as mesmas atitudes ate a morte?
Quando perderes teus abrigos?
Quando te faltares a sorte?

Os amigos dos bons tempos
Sao aqueles que partirao, sumindo
Quando ja nao possuires os teus bens
Ja nao te acharao o mais lindo
Por que tu, como todo o homem so vale pelo que tu tens

Portanto nao te iludas nenhum instante
Quando te bajulam como um santo
Vista a tua humildade que e mais importante
E sera sempre o teu mais nobre manto

Trate-os com igualdade
Acolhe-os em teu recanto
E reconhecas a verdadeira amizade
Daqueles que vestem o teu manto

Os amigos dos bons tempos
Sao aqueles que continuam te amando
Quando tu estas enfermo numa cama
Que removem as montanhas te dando
Um pouco de compaixao humana
E nunca veem tua riqueza, mesmo te olhando
Mas, sim, veem o homem que luta,envelhece, chora e ama
© 2011 Islo Nantes Music

Foto de Anderson Maciel

O POBRE APAIXONADO

Dentro do seu quarto ele chora
pranteando, a dor de um amor
que se perdeu durante a aurora
deixando, a tristeza e a dor

Lagrimas caem ante o seu rosto
ele não consegue suportar
sozinho, apaixonado
ele tenta a luta travar

Com cicatrizes em sua alma
vem como um furacão
findando as esperanças
desse pobre apaixonado. Anderson Poeta

Foto de Izaura N. Soares

Uma Borboleta Tristonha (Mini Conto)

Uma Borboleta Tristonha ( Mini conto)
Izaura N. Soares

Hoje, em um dia sereno e ensolarado, resolvi pescar.
Peguei minha varinha de pescar, arrumei as iscas num recipiente e partir para um lugar calmo onde pudesse pescar os meus peixinhos.
Encontrei um rio num lugar lindo e maravilhoso, era um lugar encantador donde os pássaros cantavam e desejavam boas vindas.

Sentei-me na beira do rio e lancei o meu anzol fiquei a espera de pegar nem que seja um peixinho mesmo que depois eu fosse soltá-lo. Fiquei horas esperando num silencio total. Até os pássaros também fizeram silencio silenciando suas cantorias. De repente percebi que a varinha balançava em minhas mãos, e sentir um peso enorme, disse pra mim mesmo, ufa! Deve ser um peixão, pois a vara envergava a tal ponto de eu não mais agüentar. Mas com calma eu consegui puxar para fora.

Qual não foi minha surpresa, não era um peixinho, não era um peixão, era apenas uma pequena borboleta que havia caído no chão e rolado para o rio. Minha surpresa aumentou, como pode uma pequena borboleta ficar tão pesada ao ponto de eu não agüentar puxar a vara. Não sei como aquela borboleta agüentara ficar na água e ainda com dificuldade ela se mexia. Minha curiosidade aguçava ainda mais, me aproximei do pequeno ser e indaguei-me.

– Hei borboleta, como pode você, tão pequenina pesar tanto quase a me derrubar?
- A borboleta tão cansadinha de tanto se debater contra a água me respondeu com ar de tristeza. - A minha tristeza é o peso que eu carrego nas costas por ver os meus jardins se definhando e eu sem nenhum lugar para pousar.
A minha solidão é tamanha que não encontro mais os amigos que antes viviam a me cortejar. Cortejavam-me devido a minha beleza, as minhas cores variadas.
Lágrimas, não existem mais, pois as deixei tudo no fundo do rio.

Fiquei ouvindo e assistindo a luta daquela pequena borboleta para sobreviver. Pensei, quantas vezes deparamos com problemas tão simples e fazemos deles um campo de batalha achando que somos os únicos a passarem por isso! Então, resolvi ajudar a borboletinha, peguei a em minhas mãos, aqueci a com o calor dos meus dedos coloquei a de pé novamente. Que alegria eu senti, vendo a bater as asas livre rumo à liberdade!

Continuei sentada na beira do rio sem nenhuma vontade de continuar a pescar. O lugar era tão lindo, as árvores eram imensas, as flores eram belíssimas, mas a tristeza da pequena borboleta era tão grande que ela não conseguia enxergar a beleza daquele lugar. Mas algo me incomodava, as lembranças me castigavam. Lembravam de pequenos momentos, pequenas alegrias que não dava nenhuma importância.

Hoje, vendo um pequenino ser lutando pela vida, lutando para sobreviver é que percebo que não precisamos de muito para ser feliz.
Basta apenas um amor correspondido, um sorriso espontâneo até mesmo de alguém desconhecido.

Para um pequeno e frágil ser como uma borboleta, voar é necessário, ser feliz é preciso... Pois a borboleta com toda a sua fragilidade é o símbolo da verdadeira liberdade!
Que pena que ela não sabe da grandeza do seu voo e muito menos da beleza das suas cores que ofusca o olhar de quem a vê.

04/06/2011

Respeitar os direitos autorais de um poeta é respeitar a si mesmo!

Foto de XandaoCM

TIC TAC

Estou cansado desse TIC TAC
Dessa constante preocupação com o tempo
Desse eterno e estúpido arrependimento
De não ter feito algumas coisas
Ou ter feito coisas que não devia
Pela luta por algo que achava-se que valia a pena, mas não valia
As pessoas preocupam-se demais com o passado
E esquecem de viver o agora
O que resultará em arrependimento alguma hora
Por ter esquecido de ter vivido o presente
Que será o passado perdido
E isso será um loop infinito
Em que as lembranças serão mais eminentes que os sonhos
A preocupação é e será com o que foi e não volta
Até que haja uma reviravolta
O futuro não terá valor
Não até que ele vire passado
E todos se arrependam por não terem mudado
Estou cansado desse relógio
E desse barulho infernal
Estou já começando a passar mal
Quero acabar com isso de uma vez por todas
Acabar com minha angústia e aflição
Que abala profundamente meu coração
A culpa é desse relógio maldito
Quero quebrá-lo, jogá-lo na parede
Acabar com essa minha sede
Mas se eu quebrar o relógio
Certamente outros virão
Esse é um paradigma sem solução

Foto de betimartins

A Ponte do Arco-Íris

A Ponte do Arco-Íris

Entre as nuvens fofas e brancas
O rosado do sol pôr no final de tarde
A brisa fugiu rapidamente das encostas
O vento veio em força devastando o dia
As nuvens acinzentadas fizeram se sentir
A chuva veio em forma de granizo
Forte, poderosa, fria e devastadora
Os campos choram suas colheitas
As mulheres choram seus homens
Que no mar estão enfrentando as ondas
Tudo parece voar e tudo parece acabar
De repente uma calmaria, uma trégua
Toda a vida parece florir de novo
As flores reagem ao sol embriagado
Que entre as nuvens espreita cheio de sono
E eu olhando tudo ali, ali tudo era perfeito
Olho as encostas ainda de roupa molhada
E uma bela ponte entre o real e irreal
Colorida, entre os tons lilases, rosas
O azul violeta, deixando o verde sair
E apenas dando sua mão aos tons amarelos
Era um belo quadro, ninguém o pintaria
Vi fadas, anjos, todos trabalhando felizes
Olhei para meu gato, ali parecendo entender
Que apenas os meus olhos viam aquela ponte
A ponte do imaginável, do além que transforma
A beleza, a esperança e a bela luta da natureza
Que nós friamente devastamos, matamos
Amordaçamos os que a defendem, calando-os
Sem pensar mais, entro na ponte do arco-íris
Para nunca mais voltar, matei as saudades
Da minha passagem para a outra margem...

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