Luz

Foto de DENISE SEVERGNINI

DANÇA DOS CORPOS ARDENTES

DANÇA DOS CORPOS ARDENTES

Dois pra cá, dois pra lá
Num bolero magistral
Corpo a corpo deslizando
Num acorde musical
Os braços se abrem bailantes
Tornando-se aconchegantes
As pernas se enroscam feito notas
A deslizarem na pauta,confundem-se
Fundem-se em melodias harmônicas
Os corpos movimentam-se despacito
Como os primeiros passos da bailarina
Vão aumentando o ritmo, acompanhando a valsa
A música abrange o quarto-salão
A atmosfera exala paixão
A intensidade aumenta, a urgência se faz
A cadência muda, um tango traz
São sinos e canhões a espocar
O céu se enche de luz
Assim como a 1812* traduz
O compasso finda, abranda
A dança se acalma, uma berceuse para ninar
O amor ardente dançou
Na sinfonia que cada corpo executou

Denise Severgnini
http://denisesevergnini.multiply.com

*1812 é referência à uma obra de Tchaikowski, onde em seu final há uma explosão de sinos e canhões.

Foto de Alison A. Abreu

História de amor

Um dia o amor entrou em minha vida
Veio com uma anja que já era prometida
Foi mais perfeito ser que eu já vi sorrir
De uma luz magnífica que queria sentir

Quando pensava nela minha vida parecia um sonho
Mas quando estava distante vivia tristonho
Queria poder ter-la em meus braços para sempre
Porem tudo que eu desejei não saiu da minha mente

Daria minha vida para senti-la ao menos uma vez
Temo que isso nunca aconteça e a felicidade em mim se torne escassez
Eu que tenho tanto amor para dar
Continuo na frustração da solidão a te esperar

Não importa o que aconteça na minha vida esse sentimento não sairá do meu coração
Mesmo que você mude se afaste ou me odeie
Por você sempre sentirei o mais puro, sincero, sublime amor e paixão

Assim acabo minha poesia
Que conta a historia de um amor eterno
O maior e mais lindo amor de um homem por um ser divino
Por uma anja cheia de luz
Que é a dona do meu destino.

Foto de José Manuel Brazão

O Amor é assim...

Seguia o meu caminho,
sem destino,
mas pensando
na Luz que me guiasse!

Enquanto não apareceu
fui andando,
andando…

Parava
e olhava
e pensava
no caminho
percorrido na Vida,
nesta Vida!

Surgiu grande “pedra”
em forma de Mulher!

Fez-me parar!
Parecia
não me deixar,
nem me afastar
ou continuar!

Que desejaria ela?

Que queres “pedra”?
Porque me barras o caminho,
que desejo seguir!

Amor:
este é o encontro
do desencontro!
O Amor é assim…

Lembrou-me
o passado
que eu conhecia
e que ela viveu!

Fiquei junto dela,
recordando
o que a Vida nos dá
e que distraídos,
não compreendemos,
não agarramos,
não fortalecemos!

Mas o amor é assim…
Cega-nos
e só voltamos a ver
com a tal Luz,
quando se dá:
o encontro
do desencontro!

José Manuel Brazão

Foto de Peter

A minha crença

Nestes dias de afeições frias
és tu que me guias
Neste tempo de desilusão
Só tu me dás a mão
Neste mundo cruel
Só tu me tiras este sabor a fel

Quando apareces
Trazes essa luz
Porque não me esqueces
E essa luz me seduz
Ilumina e me inspira
Este coracção que por ti suspira
Anseia pela tua presença
Pois es tu a sua crença

De tão profunda se torna eterna
Porque nestes dias de paixão efemera
É o teu amor que ainda me faz acreditar
É este sentimento que me faz sonhar
Faz-me crer numa nova esperança
De novos tempos de bonança

Foto de Diario de uma bruxa

Guardião


Guardião das sete chaves do destino
Dono da vida da humanidade
Dom dissimulado do desejo e da paixão
Vidente dos desejos obscuros
Senhor do tempo e do vento

Guardião do amor da chave do coração
Água que purifica a alma de toda nação
Desejo incomparável da soberania natural
Cor e esperança viva na imensidão do céu

Guardião da saudade da desilusão
Ser oprimido pela falta de devoção
Senhor da força e consolação
Principal argumento à solidão

Guardião dos sonhos
Da luz do fim do túnel
Senhor de compaixão
De uma incomparável atenção

Guardião da terra, do ar, da água e do fogo
Senhor do universo, do sol e da lua
Amor reluzente e às vezes carente.

Guardião da vida
Sempre presente
Só quem acredita sente
Deus do amor
Nosso grande criador

POEMA AS BRUXAS

Foto de José Manuel Brazão

Novos caminhos


Neste grande amor,
viveram-se momentos
de paz e harmonia,
que avivavam
nossos sentimentos!

Tivémos
lições de vida,
amor distante,
mas sempre próximo:
tu aqui
e eu aí!

Sentíamo-nos!

Viste Luz,
eu serenidade
e caminhámos juntos!

Chegou a hora
de nós "partirmos"
em missões diferentes!

Momentos vividos
e não esquecidos,
que construíram
laços de amor!

Tu aí,
eu aqui
e depois…
… para além
da nossa existência!

José Manuel Brazão

Foto de Carlos Henrique Costa

Passo acidental do amor

Busquei o prazer do amor sobrenatural,
Ainda adormecido no semblante facial,
Numa compaixão acidental do coração!
E me impulsionei a galgar com vocação.

E esse amor aumenta em ritmo natural,
E chega no limite do infinito tão real,
A eliminar a saudade dessa solidão,
Que a luz me traz em doce paz e razão.

Bate coração! Ela está longe dos braços,
Mas perto em pensamento e sentimento,
Minha alma se conduz aos teus passos,

Que andarei na sombra do sonho alento,
Meu corpo a imaginar os teus abraços,
Mergulhado nesse tão grande momento.

Foto de marylife

ESTAÇÃO! NOSSO AMOR...

Doei-me a esse amor onde fui de braços abertos
A partir dessa doação senti-me acolhida pela sua alma
Nossos corações unidos entrelaçados para que um possa ler o outro
O nosso amor é o edifício mais complexo formando por sentimentos numerosos
Saiba ergue-lo amor a amor as paredes do nosso sonho Indestrutível
Dando-nos coragem forças em nossa autoconfiança dia a dia
Convertendo os pequeninos obstáculos de nossas vidas em aprendizado e exemplos
Não quero mostrar meu amor a você tão somente algumas horas, mas sim setenta
Vezes sete vezes em todos os nossos dias juntos
Recordemos que a proteção dos céus nos volve em torno de nós dois de mil modos
Através da força da natureza no altar das nossas esperanças que acenda a luz
Da honestidade, sinceridade, amor, fidelidade e verdades clareando o caminho para andarmos sempre juntos lado a lado mostrando-nos que nossa estada nesse mundo
Termine com o eu e você sempre para toda eternidade sendo assim arrumo as malas do meu coração e desembarco na estação do nosso amor.
marylife

Foto de marylife

SUA AURÉOLA NEGRA!

Sua auréola negra da cor da sua pele em falsos brilhos
Ao cair da noite passa a ter cores volúveis.
Do seu lábio lindas frases ensaiadas que contamine
Sua crescente irritação que sentia não lhe deu tréguas
Um único aparecimento de um objeto a amostras
Maneiras tão flagrante a diferença de nossos temperamentos.

Quem nos assistia pensavam que éramos a propaganda viva
Do amor comum pensando que fossemos feito um para o outro
Os dias foram passando e você cada vez mais longe da minha vida
Estive a ruminar sobre nossos problemas espectro do amor
Depois de ter experimentado tantos candidatos optara por você
O único por quem poderia sentir afeições seria o meu alicerce.

O ponto culminante da minha paixão o mais capacitado
Para oferecer (como marido), o que ainda me faltava
Eu o amava ou julgava amar, mas era provável que posto
Das relações com outras mulheres eram artificiais e instáveis
Não sendo capaz de gostar mais de mim do que das anteriores
Sempre me ajoelhei durante sua transição de pobreza
A opulência para você não passava de insignificante centelha erótica

Sua auréola negra me ofereceu uma luz tão intensa
Esse clarão me ajudou no exame de minha consciência
A revelação de si em meio à claridade impiedosa
Nenhuma ilusão podia dissimular a sua verdade
A verdade sobre você desmascarara pela primeira vez
Sua incapacidade de dar amor e a mais terrível verdade
Seu desmascaramento me repudiou como defeituosa e deformada

Seu objetivo na vida não era valido ao me atingir
Não encontraria nada que pudesse sustentá-lo até o fim
Ao contrario de mim fui capaz de enfrentar suas verdades
Porem não tomei nenhuma providencia exigidas
Se uma mulher não tem licença para ignorar certas verdades
Viver certas mentiras onde ira encontrar essa paz de espírito
Fechar-se no silencio levar a sua vida como se nunca tivesse vivido
Com essa escória miserável do amor.
marylife

Foto de DENISE SEVERGNINI

LUA NUA

LUA NUA

Lua, nua lua,
Despi-me toda...Diante de teus raios
Luz que não é tua...Luminosidade
Que roubas do sol
E exibes como essência natural.
Em verdade, tu és lua nua,
Nua como eu,
Despida de emoções profanas.
Despi-me diante de ti, oh lua!
Humildemente, busco,
Aspergir o perfume da noite morna
Deste fevereiro quente...E interminável...
Sobrevoo o céu azeviche
Envolta em brumas,
Estas tingidas de mil cores,
Como os anéis de Saturno.
Oh, lua! Lua nua...Nua lua...
Despida como minh’alma,
Sem nódoas ou máculas...
Sem pesares ou tristezas...
Eu estou leve!
E a leveza sustenta meu ser,
Transportado no breu da noite.
A escuridão não me assusta,
A lua nua, pendurada na abóbada celeste,
Deixa transparecer uma réstia
De sua luz emprestada
(Ou será roubada?)...
É madrugada!

Almas dormem...
Vagueiam, planejam...
Atuam, amam...
Minh’alma não,
Esta navega num universo paralelo,
Á procura de outros sóis
Que não emprestem
Seus raios à Selene oferecida.
Tu e eu, lua,
Ambas nuas,
Tu de luz,
Eu de tristezas!

Denise de Souza Severgnini

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