Luz

Foto de manoel freitas de oliveira

Izé II

*
*
*
*
Izé pegue carona na sua imaginação
Que de fato sempre previsível demais
Se tirar o lado cómico
Você vira um "joão ninguém"
Esta lá no nosso passado
Essa passagem triste e pedante
Que é trazida à tona sem piedade
Um brinquedo com a sorte
De tão precioso pode quebrar
Izé, fale do seu espelho
Que pode ter mil caras
E nada dizer a própria sombra
Figura sem luz
Que saí do ontem
Para se divertir com este ex-amigo.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de Carmen Lúcia

Resta mais o quê?

Agora...
Que desmascaramos enganos
a revirar nossos planos,
reescrevemos histórias,
antes manchadas, inglórias;
desvendamos mistérios
cruéis e austeros...
Reconstruímos castelos,
abrindo janelas
pra luz transpassar por elas
e a brisa do mar balançar as cortinas,
reconstituindo o belo
que jazia em meio às ruínas
e renasce agora
com o romper da aurora.

Agora...
que arquitetamos a alma,
aquietando-a da calma
que surge de nossa paz...
Aplanamos a terra,
facilitando o andar sobre ela.
Bendizemos o bem,
o que já foi e o que ainda vem...
Seqüestramos um sol
para nosso arrebol;
jogamos ao vento
palavras de desalento;
desatamos os nós.
Ficamos sós...
Nós...
Você e eu,
Eu e você...

Agora...
Resta mais o quê?

(Carmen Lúcia)

Foto de diny

"EU SOU'

'EU SOU"
Nenhum Judeu em qualquer época usou a expressão
"Eu Sou" de Êx 3.15 ( Bíblia Sagrada), e a empregou
referindo-se a si mesmo, Porém Jesus a utilizou várias
vezes para designar-se Deus, O eterno "Eu Sou".

Jesus nunca disse: "eu acho", "eu penso"," Eu suponho";
jamais afirmou não poder resolver este ou aquele problema.
Jesus não somente declarou ser Deus, mas revelou suas
qualidades divinas, demostrando seu poder sobre a natureza,
o pecado, as enfermidades, o inferno, e a morte, ele afirmou ser
o grande "Eu Sou": antes de Abraão existisse "Eu Sou" (Êx 3.14
Jo 8.58).

Ele disse:
"Eu sou o pão da vida"
"Eu sou a luz do mundo"
"Eu sou"
"Eu sou a porta"
"Eu sou o bom pastor"
"Eu sou a ressurreição e a vida"
"Eu sou a videira verdadeira"
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida"

Quem neste planeta pode dizer e provar
isso de si mesmo?!

Hum...

Foto de ivete azambuja

CONFLITOS

Ao voltar de um momento de descontração, onde viajava em pensamentos, vejo absurda e literalmente o paradoxo projetar-se à minha frente...

De um lado, a luz, o verde, o estonteante amarelo de um ipê desabrochando sem limites! Do outro, olhos inchados, desalento, dor. Dor intensa, porém contida, como que com medo de aflorar...

Vejo por uma fenda milimétrica da janela do ônibus esses dois momentos presos num só olhar meu...
Num olhar feliz que me pareceu inoportuno, quase ofensivo, diante dos olhos de quem acabou de passar pela vida...

Fico paralisada, estática, procuro o choro que não vem!

Por um instante tento fixar meus olhos nas mãos dos que acariciam a morte numa muda, mas frenética despedida. Meus olhos porém, como que driblando o momento funesto, se inundam de amarelo. Procuro o choro, desponta a vida!

Oh! Céus, não posso me envergonhar de ser feliz!

Ivy Portugal

Foto de ivete azambuja

ESCURO NECESSÁRIO

Dentro do escuro do túnel,
Da casa,
Da alma
Fica mais fácil te amar!

É necessário que entre nós haja escuro,
Porque que minha solidão vagueia pelo escuro,
Porque você tateia a minha procura,
Porque eu sou cego de você!

Dentro do escuro do quarto,
Do desejo,
Do túnel,
Nem sempre é fácil te amar!

Mas quando sua chuva consegue molhar meu jardim,
Do escuro total florescem roseiras,
Pois apesar da falta de luz,
Fica muito fácil te amar!

(Ivy Portugal)

Foto de ivete azambuja

FURACÃO

Furacão

O pouso foi à noite na planície,
Luzes coloriam o escuro povoado.
O cheiro do Calandre impregnava-o e,
ele avançava por um facho de luz adentro...

Ele era como um fantasma. Um domador de feras
enfurecidas, dominando a fúria incontrolável da fêmea.
Ele, que por extremamente alegre que pudesse
parecer, estava perdido em seu próprio emaranhado.

E como cascata, como cachoeira, fazia jorrar palavras,
Desinquietava qualquer partícula passível de movimento,
Aflorava qualquer desejo encoberto ou incestuoso,
Fazia fluir qualquer gesto a muito esquecido.

Ele era assim...

Um furacão em desertos arábicos! Um furacão
desses que varrem o âmago da areia, que
penetra em qualquer espaço invisível, que desatina
qualquer cabeça feita, que ofusca qualquer
espelho, que tem a pele áspera...

Assim era ele... Viajante! Experiente e tolo, amargo e doce, imbecil e
gênio, impiedoso e terno, furacão e leveza de pouso de
pouso de colibri, transparente como vidro,
opaco e desconhecido com Deus!

Assim era ele...
Acabou a viagem. É o pouso da chegada,
É o fim da linha...

(Ivy Portugal)

Foto de CarmenCecilia

MEU AMOR

MEU AMOR

TU ÉS MEU AMOR
MEU DIA DE SOL E CALOR
EM QUE DESCONHEÇO DOR
MEU BÁLSAMO... MEU CLAMOR

MEU AMOR...
TU PERCORRES MEU CORPO
E EM MEU ESCOPO
TU FLUIS COMO ANTICORPO

FICO EM TORPOR
POIS TU TRANSCENDES
ACENDE-ME E REACENDE
A LUZ CANDEEIRA... FACEIRA

QUE TEU BEIJO DELICIA
E TUA VOZ AMACIA
COM ACORDES DE PAIXÃO
NESSAS NOITES DE VERÃO

EXTASIAM... FANTASIAM
NOSSAS SILUETAS
NUMA DANÇA PERFEITA
NO AR RAREFEITO

EM QUE ARFAMOS O PEITO
E O NOSSO ELO... AFETO!
DE AMOR REPLETO
DESEJOS SECRETOS

JURAS DE AMOR
OLHOS AMORNADOS
LÁBIOS UMEDECIDOS
SENTIDOS EMBEVECIDOS

VIOLAM... VIAJAM
NAVEGAM MARES
ENSEADAS... ENCOSTAS
TODOS OS LUGARES

PASSEIAM PELAS COSTAS...
POR LAVAS DE VULCÃO...
POR ENTRE FURACÕES...
NOS TEUS OLHOS DE RESSACA...

QUE ME CAÇAM...ABRAÇAM...
EMBARAÇAM... ENTRELAÇAM...
E NUM IR E VIR...DEIXAM –ME A SORRIR
E ASSIM OUTRO DIA VEM COLORIR...

CARMEN CECILIA
29/11/2008

Foto de Henrique Fernandes

SINTO-ME SÓ

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Sinto-me só.

Verto sem fundo a luz engasgada da esperança,
pelo esgoto de areias movediças
no gume de uma espinha sangrenta
de lágrimas secas.

Sou rígido olhar cego no calor oco
de um grito violento de pedra teimosa,
que é o sol mendigo do meu deserto dorido
sobre um oceano de almas desencontradas.

Desce um golpe ditador
que me fere o seio do desejo,
rasgado às mãos de uma saudade bailarina,
dançando desfocada de voz morta que me inspira
a canção desafinada do frio,
com acordes de uma melodia conturbadamente gélida
sobre o meu corpo chorado de ausência,
talhante dos meus momentos refugiados
no barulho do medo.

Arrasto-me pela cascata ruidosa
do meu sorriso negativo e sem estrelas.

Sorrio desassossego
nascido sobre a sepultura do passado,
errado.
Pelo movimento de guerra dos fantasmas
que secam a árvore do meu continuar
pelas ruínas do vento empolgado por lamentos,
que espancam o meu respirar
contra as paredes do eu pedindo
o rolar da minha cabeça sem abrigo,
no atrito de emoções aos berros sacrificados
num banho de mofo na gaveta das recordações.

Um comboio de escolhas lentas
sustenta a justiça do vazio,
na inércia do meu interior atenuado
por perdões desarrumados sem eco no ego.

Divago agreste
com raiva na bagagem de nada que me enche
o peito com fragmentos de uma culpa
inacabada pela orla da minha consciência,
ancorada no estender cadáver das minhas mãos
enforcadas no rosto da escuridão.

Trajo em mim os soluços de luto da minha lua,
transformada numa besta de conflitos.

Desmaio invadido por paz doente
num antro tosco de tristeza,
perdido num bosque que se alimenta
da lama dos meus suspiros pantanosos e cai,
gasto de nãos no mau odor da noite
armadilhada de solidão reeoferecida na sombra
que me beija a cada luar emboscado,
por perguntas à toa na proa do meu desgosto.

Sinto-me só.

Foto de annytha

A MÚSICA DO NOSSO POEMA!!!

A MÚSICA DO NOSSO POEMA !

Meu amor! Tenho escutado a música do nosso poema...
Sabes, ela parece-me falar de ti... A saudade invade-me o peito quando a ouço.
Cada nota, cada acorde, parece estar falando-me do nosso amor, dos nossos desejos, dos nossos anseios...
Me envolvo na suave e doce melodia, que parece um convite ao amor! Quanta saudade... Quanto desejo de poder te rever, te tocar, entregar-me ao meu amado sem receios, sem reservas, por inteiro; Deixar que as coisas aconteçam de um modo mágico...
No silêncio da noite fecho os olhos e nos vejo embriagados pelo suave som da música que fizeste para o nosso poema... Sinto-me meio que estonteante! É como estivéssemos abraçados de fato, e não apenas na minha imaginação ... Os nossos corpos colados deslizam suavemente acompanhando o ritmo suave da doce melodia que toca sem parar! Sinto o teu toque me fazendo estremecer todo o corpo, Beijas-me o pescoço, o rosto, procurando lentamente os meus lábios, que já estão úmidos e sequiosos a espera dos teus. Nos abraçamos loucamente... Quase paramos de respirar. Nossos corpos trêmulos de paixão e desejo não resistem ao apelo da paixão! Os nossos gemidos se misturam ao som doce e suave da música... Nesse momento tudo parece igual..; Até as batidas dos nossos corações parecem acompanhar o ritmo da melodia que como cronometrada com nosso momento íntimo, parece terminar igual! A luz do som pisca avisando que a música vai repetir, mas nós não conseguimos mais acompanhar o seu ritmo...Suados de tanto prazer buscamos a suave brisa da noite que entra pela janela entreaberta trazendo o perfume do orvalho que se mistura com o aroma suave que exala do suor dos nossos corpos. Nada falamos, nada dizemos... Nesse momento as palavras tornam-se frágeis e sem sentido diante de tão forte amor! Agora, já relaxados, ficamos abraçados, e adormecemos sob o embalo da suave melodia. Um raio de sol entra pela janela e bate em meu rosto avisando que o dia raiara, fazendo-me acordar e percebo que tu comigo nao estas, que tudo foi um lindo sonho, o qual espero, tornar-se realidade!

Foto de annytha

A MÚSICA DO NOSSO POEMA!!!

A MÚSICA DO NOSSO POEMA !

Meu amor! Tenho escutado a música do nosso poema...
Sabes, ela parece-me falar de ti... A saudade invade-me o peito quando a ouço.
Cada nota, cada acorde, parece estar falando-me do nosso amor, dos nossos desejos, dos nossos anseios...
Me envolvo na suave e doce melodia, que parece um convite ao amor! Quanta saudade... Quanto desejo de poder te rever, te tocar, entregar-me ao meu amado sem receios, sem reservas, por inteiro; Deixar que as coisas aconteçam de um modo mágico...
No silêncio da noite fecho os olhos e nos vejo embriagados pelo suave som da música que fizeste para o nosso poema... Sinto-me meio que estonteante! É como estivéssemos abraçados de fato, e não apenas na minha imaginação ... Os nossos corpos colados deslizam suavemente acompanhando o ritmo suave da doce melodia que toca sem parar! Sinto o teu toque me fazendo estremecer todo o corpo, Beijas-me o pescoço, o rosto, procurando lentamente os meus lábios, que já estão úmidos e sequiosos a espera dos teus. Nos abraçamos loucamente... Quase paramos de respirar. Nossos corpos trêmulos de paixão e desejo não resistem ao apelo da paixão! Os nossos gemidos se misturam ao som doce e suave da música... Nesse momento tudo parece igual..; Até as batidas dos nossos corações parecem acompanhar o ritmo da melodia que como cronometrada com nosso momento íntimo, parece terminar igual! A luz do som pisca avisando que a música vai repetir, mas nós não conseguimos mais acompanhar o seu ritmo...Suados de tanto prazer buscamos a suave brisa da noite que entra pela janela entreaberta trazendo o perfume do orvalho que se mistura com o aroma suave que exala do suor dos nossos corpos. Nada falamos, nada dizemos... Nesse momento as palavras tornam-se frágeis e sem sentido diante de tão forte amor! Agora, já relaxados, ficamos abraçados, e adormecemos sob o embalo da suave melodia. Um raio de sol entra pela janela e bate em meu rosto avisando que o dia raiara, fazendo-me acordar e percebo que tu comigo nao estas, que tudo foi um lindo sonho, o qual espero, tornar-se realidade!

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