Mães

Foto de Peter

Eis o nosso mundo...

Está tudo bem , está tudo bem
Já foi preso alguém
E o rapaz mau
Está na prisão!

Tudo mal, está tudo mal
Ainda não foi preso o “tal”
O rapaz bom
Jaz no caixão…

Está na hora
Chega de estar a “nora”
Quanta injustiça
No meio desta preguiça

Fechamos os olhos
Enquanto inocentes morrem
Injustiças aos molhos!
Enquanto vemos “tv” eles que torrem…

Guerras sem sentido
Num mundo perdido
Crianças choram
E as mães implorar
STOP; STOP!

Mas os “senhores”
É que têm os louvores
Os cofres estão cheios
E os valores feios…

E nos…como paralisados
Em nossos lares penhorados
Por todo o sangue derramado
Que um dia foi amado
Assistimos de plateia
Por uma justiça que anseia

Até quando esta inércia?

Pedro Gomes

Foto de raziasantos

Anjos caídos.

Oh! Que amarga tristeza!
No olhar ansioso e aflito.
Dos que caminha na noite escura.

Perambulam sem destino em busca da própria destruição.
Sem âncoras nem refugio nem um lugar para chamar de lar.
Como almas penada trêmulos caminham sem direção.
São os filhos das drogas, que os consome sem compaixão.
É uma desumana desventura.

Elas não têm preconceito, ou descriminação.
Adotam crianças, adolescentes, jovens, sem distinção.
Corroem a mente mata a alma, destrói e leva maldição.

Quando cansa de suas vitimas entregam aos frios véus da sepultura
Ou da prisão.
E dos olhos do que assistem surgi lagrimas de compaixão.
Fecham os olhos serenos morrem em silencio na solidão.

Os que penetram nesta noite escura deixam rastro de lagrimas.
Corações despedaçados, mais família que levam flores no dia de finado.
Mães que se agacha humilhadas e revistadas no dia de visita nas penitenciárias.
Aos ecos dos soluços, esperam a vitoria,
No fundo as gargalhadas do diabo como vendaval inimigo fatal!
Como anjos caídos vagam na intensa escuridão.

Foto de Alexsandra Carneiro

MINHA VIDA NO HOSPITAL

MINHA VIDA NO HOSPITAL

No Hospital
Fui internado
Para tratar de uma doença
que fui contaminado.

Nos primeiros dias
fiquei um pouco aborrecido
Pois, no hospital
não tinha nem um conhecido.

Os dias foram passando
Muitos colegas fui conquistando
De acordo com os medicamentos
A minha saúde foi melhorando.

Com esta coisas
Deve se acostumar
Eu nunca esperava internar
Para esta doença tratar.

Ao amanhecer o dia
Os pássaros cantavam alegremente
Os verdes campos deste lugar
Aumentava a saudade de minha gente.

Já trabalhei muito
para alguma coisa arrumar
Não esperava que minha vitória
Estava próxima a chegar.

Seria num hospital internar
para tratar de uma doença
Que nunca passou por minha conciência
Ter que enfrentar.

Hospital é muito bom
Para quem ali vai a visitar
Pois, rogo a Deus para ninguém
Nunca dele precisar.

Quantas mães vem aqui
para poder internar
Deixando seus filhos lá fora
Sem deles poder cuidar.

Hoje não sou o que queria
Queria estar lá fora
Defendendo o pão de cada dia
Por este mundo afora.

Mas, assim o destina decidiu
Que no meio da minha idade
Um doença sofreria
Para minha infelicidade.

Como é o nosso destino
Aceitei com humildde e alegria
Todo aquele sofrimento
No leito de uma enfermaria.

Autor: Geraldo Fernandes Carneiro

Foto de Laura Marcelino

AS FACES DO AMOR - CABEÇA DELAS - 7º concurso de Poemas-de-amor.net

AS FACES DO AMOR

CABEÇA DELAS

Elas adoram sapatos
Desde um simples tênis
Até aos de saltos altos.

Elas adoram flores
Desde um botão de rosa
A um buquê mais trabalhado.

Elas adoram pequenos acessórios
Desde uma simples pulseira
A um anel de diamantes.

Elas têm na face estampada
O viço da alegria e da juventude
E pretende ser tua namorada.

Mas o que seria delas sem eles?

Independentemente de serem baixos ou altos,
Elas precisam deles quando sofrem do parto
Elas precisam deles não só como namorada,
Para serem simplesmente amparadas
Quando andarem com sapatos
De saltos altos.

Elas precisam deles,
Na vida...
No amor...

Da mesma forma que eles precisam delas,
Não só quando são enamorados,

Mas, principalmente, quando se unem
E trazem dessa união ao mundo
Crianças cheias de graças...
E, então, elas e eles, como mães e pais
Resplenderão aos filhos suas faces do amor.

Foto de betimartins

O meu coração!

O meu coração!

Meu coração bate alegremente
Por vezes ele chora por ti e chora!
Outras ele desata a rir, belos risos
Risos de felicidade e alegria...

O meu coração ama perdidamente
Aqueles que comigo caminham
Aquele que eu divido minha alma
Dentro do amor incondicional...

O meu coração é como uma flor!
Que quando desabrocha, ele floresce
Como uma bela rosa vermelha, aveludada
Onde o nosso amor não tem limite...

O meu coração canta! A canção do amor
Canção que só tu podes escutar
Se ainda fores capaz, tiveres bom ouvido
E se o teu coração não for de granito...

O meu coração pulsa levemente, de mansinho
Lembrando as palavras sussurradas pelo vento
Palavras de puro amor, de lutas e vitorias
Na coragem nunca esquecida por mim...

O meu coração é amor, que dói por demais
Quando vê injustiças, guerra e fome
Vê crianças aprisionadas nas cordas da vida
Sem mães e sem qualquer caminho de esperança...

O meu coração sangra, chora de tristeza
Quando escuta palavras de desamor aos velhinhos
Aqueles que nos ensinaram a caminhar
Cujo suas mãos, sujaram de tanto trabalho...

Mas o meu coração ainda acredita e luta
Pela luz que reluz em teu coração esquecido
Onde a paz pode repousar num dia cansativo
Onde nunca o amor foi por ti esquecido...

O meu coração ama perdidamente a vida
O ar que eu respiro, na terra que eu piso
A água que eu me refresco e mato a minha sede
O fogo que aquece minha alma aflita...

Betimartins 3 de Janeiro de 2011

Foto de carlosmustang

...XOXINA...

E se alguns bebes não pudessem nascer
E as mães que parirem, tivessem direitos
E se elas não pudessem
Em suas entranhas permitir, Um bebê á sentir...

Como é dificil um "indesejavel"
Mas vale a pena um ser amavel
O poder gerativo, Abençoado.

Abortem as expressões facista
Depois do filho feito, que ele exista!

Foto de Sempre-Viva

Maiúsculas

Maiúsculas
(extraído do Manual de Redação da PUCRS)

A letra maiúscula é um recurso gráfico utilizado para dois propósitos: assinalar o início do período (em oposição ao ponto final, que o encerra) e dar destaque a uma palavra, seja ela um substantivo próprio ou não. Uma vez alfabetizados, não temos dificuldade em utilizar a maiúscula para o primeiro propósito, mas temos dúvidas freqüentes sobre quando dar ou não destaque à palavra.

O Formulário Ortográfico de 1943, que rege a matéria, não foi suficiente explícito quanto ao estabelecimento de normas.
Além do mais, dá margem à flexibilidade, quando permite o uso de inicial maiúscula por "especial relevo", por "deferência, consideração, respeito", quando "se queira realçar", ou na designação de "alto conceito", "altos cargos, dignidades ou postos." Assim, sempre se poderia justificar o uso de maiúsculas pela "ênfase" ou "destaque".

O que se observa hoje em dia são as seguintes tendências:

1. As grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e acabam criando uma tendência.
2. O emprego de maiúsculas em excesso, os negritos, os sublinhados ou os destaques estão caindo de moda, já que "poluem" o texto.
3. A tendência é, pois, a seguinte:
- mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúscula;
- mais modernidade, menos "poluição" gráfica, mais simplicidade: minúscula.

Nunca se pode esquecer, no entanto, da regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.

Quando devo usar maiúscula, obrigatoriamente?

1. No início de período ou citação.
Exemplos:
- Ao longo de sua existência, a PUCRS atingiu uma posição de destaque entre as instituições de ensino superior mais conceituadas do Brasil.
- O Ir. Norberto Francisco Rauch, reitor da PUCRS, declarou, ao lançar o Plano Estratégico da PUCRS 2001-2010: "A aspiração da PUCRS é tornar-se referência pela relevância de suas pesquisas e excelência de seus cursos e serviços, conforme descrito na sua Visão de Futuro."

Observação: Se, depois dos dois pontos, vier um simples desdobramento da frase ou uma enumeração (e não uma citação direta), a palavra começará com minúscula. Exemplo: O contexto do ensino superior brasileiro apresenta, entre outras, as seguintes grandes tendências: expansão acelerada e interiorização de ensino superior, consolidação da pós-graduação e melhoria da qualificação do corpo docente.

2. Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais.

Exemplos: Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antigüidade, Sexta-Feira Santa, Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados.

Observação: empregue letra minúscula em casos como os seguintes: era espacial, era nuclear, era pré-industrial, etc.

3. Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc.

Observação: escrevem-se com inicial minúscula os artigos, as preposições, as conjunções e os advérbios desses títulos.

Exemplos: O Catecismo ao Alcance de Todos, Pilares da PUCRS, O Racional e o Mitológico em Wittgenstein, Os Sentidos da Justiça em Aristóteles, Introdução a Estudos de Fonologia do Português Brasileiro.

4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

Exemplos: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio,etc.

Observação: Quando designam direções ou quando se empregam como adjetivo, escrevem-se com inicial minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc.

5. Nos nomes de disciplinas de um currículo ou de um exame.

Exemplos: Introdução à Bíblia, Teologia Moral V, Língua Portuguesa I, Filosofia II, História da Psicologia, Matemática B, Cirurgia IV, Mecânica Geral,etc.

6. Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla:

Exemplos: a Ética, a Lingüística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronaútica, etc.

7. Nos nomes dos corpos celestes.

Exemplos: Terra, Sol, Lua, Via-Láctea, Saturno, etc.

8. Nos nomes de leis, decretos, atos ou diplomas oficiais.

Exemplos: Decreto Federal nº 25. 794; Portaria nº 1054, de 17-9-1998; Lei dos Direitos Autorais nº 9.609; Parecer nº 03/00; Sessão nº 01/00; Resolução 3/87 CFE, etc.

9. Em todos os elementos de um nome próprio composto, unidos por hífen.

Exemplos: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Finanças, etc.

10. Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).

Exemplos: Simpósio Internacional de Epilepsia; Jornada Paulista de Radiologia; II Congresso Gaúcho de Educação Médica; Técnicas de Ventilação em Neonatologia, etc.

11. Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição.

Exemplos: Reitoria, Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão Universitária, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, Gabinete da Reitoria, Assessoria Jurídica, Assessoria de Comunicação Social, Gerência de Web, Conselho Departamental, Departamento de Jornalismo, Centro de Pastoral Universitária, etc.

Observação: Na designação das profissões e dos ocupantes de cargo (presidente, vice, ministro, senador, deputado, secretário, prefeito, vereador, papa, arcebispo, cardeal, princesa, rei, rainha, diretor, coordenador, advogado, professor, engenheiro, reitor, pró-reitor, etc) empregue-se letra minúscula, apesar de a norma oficial determinar maiúscula para os "altos cargos, dignidades ou postos". Exemplos: reitor, vice-reitor, pró-reitor, chefe de gabinete, assessor, diretor, vice-diretor, coordenador, professor, etc.

12. Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados.

Exemplos: O Estado (Rio Grande do Sul), o País, a Nação (o Brasil), etc.

13. Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas.

Exemplos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa., etc.

14. Nos acidentes geográficos e sua denominação.

Exemplos: Rio das Antas, Rio Taquari, Serra do Mar, Golfo Pérsico, Cabo da Boa Esperança, Lagoa dos Quadros, Oceano Atlântico.

Observação: Segundo a norma oficial, escrevem-se com minúsculas: rio Taquari, monte Everest, etc. Acontece, no entanto, que tal procedimento poderá trazer confusão quando o acidente geográfico faz parte integrante, indissociável do nome próprio: Mar Morto, Mar Vermelho, Trópico de Câncer, Hemisfério Sul, etc. Se a opção for sempre pela maiúscula, a grafia, neste caso, ficará mais fácil.

15. Nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos, etc.).

Exemplos: Avenida Farrapos, Rua Vicente da Fontoura, Travessa Fonte da Saúde, Parque Farroupilha, Praça São Sebastião, Praça Dom Feliciano, etc.

Saiba Mais

Que letra empregar no início de itens de um texto, depois de dois-pontos?
Há, na verdade, três opções:
• Iniciar cada item com letra minúscula e terminar com ponto-e-vírgula, com exceção do último item, que acaba com ponto final.

"Art. 4 - Constituída pela comunidade de professores, funcionários e alunos, a Universidade tem por finalidades:
I. manter e desenvolver a educação, o ensino, a pesquisa e a extensão em padrões de elevada qualidades;
II. formar profissionais competentes nas diferentes áreas do conhecimento, cônscios da responsabilidade e do compromisso social como cidadãos;
III. promover o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural da pessoa humana, tendo como referencial os valores cristãos;
IV. estender à comunidade as atividades universitárias, com vistas à elevação do nível sócio-econômico-cultural."
• Iniciar cada item com maiúscula ou minúscula e terminar sempre com ponto final.
Exemplo:

"Algumas dicas podem ser úteis para o tratamento de paciente violento:
1. Não brigue com o paciente, respondendo com raiva ou, por outro lado, sendo condescendente. Demonstre firmeza sem ser rude.
2. Não toque o paciente ou o assunte, nem o aborde subidamente sem aviso (...)".

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 521.

• Iniciar cada item com minúscula ou maiúscula e terminar sem nenhuma pontuação.
Exemplo:

"As manifestações clínicas usualmente encontradas na insuficiência respiratória aguda (IRA) são:
- Dispnéia
- Dificuldade em articular frases ou palavras
- Cianose periférica ou central
- Confusão mental (...)"

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 468.

Foto de carlos loures

Flores

Deus com amor e sabedoria nos deu as flores como companhia
Estão presentes nos quartos da maternidade
Onde as mães com amor alimentam quem ainda não tem idade
Ainda durante a infância Brotam com exuberância
Nos jardins por onde as crianças estâo a explorar

Nos acompanham pelo caminho
Quando alguém nos desperta o interesse
E queremos demonstrar nosso carinho

O único momento que a beleza da flor parecia não ser nada
Era quando eu via o sorriso de minha amada
Feliz com o gesto de amor

Elas enfeitam com perfeição
O momento em que o amor se transforma em união

Com o tempo a vida passa
E olhando o jardim não mais para brincar
sim para admirar
E de todas as flores da vida lembrar
A maioria com amor
Mas tem também aquela flor
Que esteve junto nos momentos de dor
Dor da despedida
De alguém que nos acompanhou, por parte da vida

E quando chegar minha hora
De em minha ultima morada deitar
Ao invés de uma pedra gelada
Prefiro as flores a me acompanhar

carlos loures
26/06/10

Foto de raziasantos

Foi Assim!

O dia estava lindo eu arrumava os últimos detalhes do quarto do meu primeiro bebê.
Abri a janelas deixando que a luz do sol iluminasse e aquecesse o quarto.
Tudo lindo o berço de madeira maciça, era decorado com lindo protetor, bordado á mão: Cortinado com rendas finas trazia pendurado pequeno anjinhos.
Minha barriga esta enorme, minhas pernas pesadas e inchadas, mas eu me sentia uma rainha.
A felicidade de ser mãe me irradiava e me enchia de orgulho.
Meu marido entra sorrindo com um boque de flores me abraça, acaricia minha barriga olha dentro dos meus olhos e fala te amo!
Como resposta ao nosso amor nosso bebê da um salto dentro do meu ventre...
A bolsa estoura e vamos para o hospital, atravessamos a pequena cidade que exibia uma beleza nunca observada por mim antes.
Ate o azul do céu estava mais azul, o brilho do som refletia sob as calmas, águas do rio que parecia nos acompanhar até o hospital.
Ao chegarmos fui levada imediatamente para sala de parto.
Era uma sala toda branca, com aparelhos de oxigênio, suportes para soros, e medicamentos, no meio do teto onde tinha uma roda enorme toda iluminada.
A mesa de cirurgia ficava em baixo dessa luz.
As enfermeiras me deitaram nesta mesa, pediram para eu ficar calma que tudo daria certo.
Eu sorri e disse estou calma e muito feliz.
Logo entram na sala quatro médicos, eles vieram conversar comigo se apresentaram, um era anestesista, outro obstetra, um pediatra, e um cardiologista:
Eu perguntei por que tanto medico, eles me explicaram que era normal, pois eu não tinha dilatação e seria necessária uma cesariana, mas estava tudo bem.
Logo começaram os procedimentos eu fiquei com muito sono, mas queria muito ver logo o rostinho do meu filho, então lutava fortemente contra o sono.
Um cansaço começou a tomar conta de mim, um médico ficou todo o tempo na minha cabeceira, ele falava comigo me encorajava dizia esta tudo bem logo estará com seu filho nos braços.
Eu sabia que estava tudo bem tive uma gravidez tranqüila.
Cada minuto que passava aumentava minha ansiedade para ver meu filho.
Der repente! Sou tomada por uma súbita surpresa, ouço um choro de bebê meu filho nasceu!
Os médicos sorriem e me parabenizam...
Uma enfermeira se aproxima de mim com uma coisinha branca, meio ensangüentada, mexendo as mãozinhas, é indescritível o que senti naquele momento, eu era mãe!
Ela o colocou sob meu peito eu o acariciava sentir seu calor foi o maior presente.
O cansaço e sono aumentavam eu lutavam para meus olhos ficarem aberto queria curtir, mais aquele momento, mas a enfermeira veio o tirou do meus braço:
Eu não queira que o levassem, fui tomada por uma sensação de perda, ela afastou-se lentamente dizendo vamos meu amor deixe a mamãe descansar, eu tentei gritar tentei pedir para deixá-lo mais um pouco, mas estava muito fraca e cansada, minha voz não saiu o sono me venceu.
Não sei por quanto tempo permaneci naquela sala:
Eu acordei e não estava mais lá estava em outra sala, deitada em uma maca só tinha eu ali, tudo era muito branco, e o silencio era profundo, abri os lhos e olhei ao redor estava mesmo sozinha, então pensei aqui é a sala de recuperação da anestesia.
Eu não via à hora de ter meu filho nos braço queria amamentá-lo, queira abraçar meu marido compartilhar com ele minha felicidade.
As horas pareciam não passar, cada minuto parecia uma eternidade.
Para meu alivio a porta se abre, entram umas enfermeiras com outra maca.
Vamos levá-la a família esta esperando...
Eu estava tão emocionada que nem conversei com elas.
Logo chegamos à outra sala e me passa para uma cama, me ajeitam, e me cobrem, minhas pernas estão tão pesadas, não consigo meche-las...
Eu não agüentava mais tudo aquilo parecia um ritual, então eu pergunto onde esta meu marido, onde esta meu bebê?
Uma delas responde o marido acaba de chegar esta entrando.
Ele entra esta visivelmente emocionado tem em suas mãos uma bolsa onde estava meus pertence que usaria ali:
Ele me braça fortemente sorri, e chora ao mesmo tempo.
Diz repetidamente estou sonhando!
Deus! Como te amo minha querida, logo a porta abre-se novamente então vejo minhas cunhadas, minha sogra, minhas irmãs, onde esta meu filho?
Eu entro em desespero, sinto que tem algo errado, pergunto por meu filho, mas no lugar de resposta, tenho um monte de conversas, desencontradas.
Eu tento me levantar, quero sair daquela cama, quero procurar meu filho.
As enfermeiras pedem para todos saírem, para mim foi um alivio, assim posso conversar com ela e saber do meu bebê.
Eu tento de tudo para que o tragam, mas nada de respostas...
Ela me ajuda com minha assepsia, me veste uma linda camisola, branca, bordada com pequenas flores coloridas, por cima um roupão.
Eu finjo dormir até que ela sai da sala.
Minhas pernas ainda estão pesadas, mas faço um esforço sob natural, para levantar da cama.
Quero ir ao berçário, ver meu filho.
Eu não sei onde está minha família tudo muito quieto, isso só aumenta meu terror, sei que algo esta errado acontecendo me pergunto onde esta meu filho?
Estou fraca, então respiro fundo e começo a andar determinada a encontrar meu bebê.
Logo me sinto tão leve como uma pena o desejo de ver meu filho me faz quase flutuar pelos corredores do hospital.
Passo por todos os quartos sempre me esquivando dos seguranças, e das enfermeiras:
Uma angustia, e medo, toma conta de mim, meu filho o que aconteceu com meu filho?
Desesperada procura os berçários, chego à frente umas enfermarias, e ali tem muitas mães, umas amamentam seu filho, outras dormem, mas ao lado de sua cama tem um berço com sues bebes.
Olho para cada um procurando o meu, mas também não esta ali.
Eu começo correr em pânico, um dor tão profunda toma conta de mim eu me sinto enganada, traída por meu marido, não consigo acreditar,devo estar sonhando,acho que estou tendo um pesadelo, estou sob efeito de medicamentos, isso não esta acontecendo!
Eu não consigo encontrar o berçário, chego a uma porta que da para os fundos do hospital, lá fora tem um lindo jardim com arvores e bancos, o tempo mudou agora este frio nublado e garoando, eu empurro a porta, meu sinto que agora vou encontrar meu filhinho:
Eu atravesso o jardim e chego à outra parte do hospital as portas estão abertas e muitas pessoas circulam pelos corredores, agora eu não me importo, mais em me esconder, nada nem ninguém ira me impedir de encontrar meu filho!
Entro em uma sala enorme, nos fundos um aglomerado de pessoas, meu coração dispara, minhas pernas tremem, e um frio intenso toma conta de mim.
Continuo andando em direção aquelas pessoas, não demoro eu reconheço meu marido e minha família, está chorando, meu marido esta amparado nos ombros de meu sogro e chora copiosamente!
As doces lembranças dos dias mais belos de minha vida me vieram á memória.
Eu não entendia o porquê, mas sabia que tinha um motivo para tanta dor.
Aproximei-me lentamente era como se minha alma estivesse ali, um medo terrível, misturado com ressentimento por ter me sido negado à verdade toma conta de mim.
Agora estou diante da verdade, não é um sonho é realidade.
As lágrimas banham meu rosto, tenho que tocá-lo pela última vez...
Penso comigo se sou tão amada por que querem negar-me o direito de me despedir, de um pedaço de mim.
Eu empurrei á todos, furando o cerco fechei os olhos, com medo da verdade, mas era inevitável, eu tinha que enfrentar a verdade...
Então olhando para o céu eu me aproximo, abro os olhos...
Não acredito no que vejo, solto um grito de terror diante da imagem que vejo.
Não era meu filho que estava morto era eu!

Foto de Raycleia Dias

Dia das maes descrito por uma caixeira de supermercado

Varias coisas sao compradas para o dia das maes.
Pode-se notar no olhar dos clientes um sorriso,mas bem profundo uma lagrima.
Alguns levam,flores,bobons,sandalias,jogos de talheres,pano de prato,jogos de copos,uma tintura de cabelo,um kilo de carne,sao tantas outras coisas,mas o que mais prende minha atenção é quando se passa uma vela,aquela que iluminará somente o tumulo de uma mãe que se foi,deixando a certeza que jamais irá voltar.
Tão triste é a perda de uma mãe.
Tão triste é o olhar de um filho assim no dia das mães.
Oh meu Senhor quão maior e imensa é a dor da certeza que nunca mais existira.
Abencoe e ilumine os passos de todas as maes que ja se foram e nao voltam, mais.
Peço-lhe que me deixe-me por muitos anos com a minha que é mae e pai!

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