Mal

Foto de Sal

Esperando

Promessas não cumpridas
Sonhos ad infintum adiados
Tristeza mal contida
Espírito amargurado

Dividido entre o sonho
E a realidade
Muitas questões ponho
Grande é a fealdade

Como um prisioneiro
Esperando a libertação
Martírio o dia inteiro
Num apertado coração

Coração que desespera
O chão debaixo dos pés foge
Sem saber o que me espera
Nesse futuro lá longe

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Uma pequena Reflexão: As linguas afiadas.

*
*
*
"Quem muito a ti fala,
mal de alguém.
Bons cuidados lhe convém:
Pois este alguém,
Pode falar mal de ti também!"

Anna Flor-de-Lis.

*Manter a autoria.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

AS GARRAS DA FELINA

Posso ser gata, posse ser mulher
Felina mulher,
Subo telhados,ando na mata.
Atrás de uma pressa fácil.

Serei predadora do primeiro leão
Que quiser se acasalar
E me aconchar.
O rei da selva, bom predador
Imagino juntos eu e ele,
Otimos amantes bom farejador.

Felina mulher, pense o que quiser,
Posso ser tigresa, pantera,leoa.
Gata, tua onça.....meu rugido...te domina.
Felina, menina mulher, mas predadora...

Serei sua felina fiel, quem vai assumir
esse papel?de ser um bom predador.
Tenho um pulo da pantera.
A noite viro fera,minhas presas me espera...

Sou a gata que te espera,
Felina com pelôs a flor da pele.
A onça que te encontra,
venha ao meu leito, me toma.

Felino, venha a mim,
Quero te mostrar, minhas garras
Uma felina pode te arranhar,
Mais arranhadas de amor,
Amor selvagem, amor com gritos
Rugidos pelôs arrepiados, garras afiadas.

Loucos como um lobo,
A felina e o leão rugi na
noite de luar,ponha-se a amar
E muitos outros felinos sentem
o cheiro desse amar......

No mundo animal exageros
não faz mal.
Felina, menina, feminina,
sempre será mulher.
A procura do predador, da sua caça.
Tanto para matar sua fome,.
como saciar aos seus desejos.

Anna
Florzinha*-*

Foto de EDU O ESPIÃO.

===ESCRAVO===

====escravo das convenções.===
Mal posso me destrair com meus poemas preferidos.===
====A vida é lançada á dispoisção dos que são taxados==
"os normais"
=====Os normais:===
Produzir para crescer não sei que alma!?==
=====Desgastar o corpo pra crescer não sei que mente!?
Engolir os sapos" em prol do enriquecimento de poucos?==

===Tudo isso nem sabemos ao menos pra quê.

===e.espião edu .com

Foto de Wilson Madrid

O SÁBIO DESCAMISADO

*
* CRÔNICA
*
*

19:00' de um dia do mes de maio de 2003.

Tróleibus - linha 4113 - Praça da República – Gentil de Moura, São Paulo.
No interior do tróleibus lotado, os passageiros que estão espremidos e em pé enfrentam dificuldades para andar em direção às portas de saída ou para ajeitarem-se no corredor do veículo para dar passagem aos demais.
Faz calor e as pessoas suam. Algumas que estão sentadas cochilam, cansadas por mais um dia de trabalho. Algumas poucas conversam; a maioria segue calada, cada uma refletindo sobre os seus próprios problemas, sonhos ou ilusões.
O trânsito fica congestionado e o tróleibus fica alguns minutos parado, sem poder continuar sua viagem; sem movimento e sem a ventilação natural das janelas, o calor e o desconforto aumentam.
De repente, na calçada, surge um homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada; aproxima-se da lateral do tróleibus, olha para os passageiros, sorri um sorriso meio desdentado e irônico e começa a cantar, com uma melodia original, toda própria dele: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz....”.
Como o tróleibus demora a partir, ele repete várias vêzes os mesmos sorriso e refrão: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz...”.
Os passageiros começam a se entreolhar. A maioria continua séria. Duas moças ao meu lado não resistem e dão risada e eu, também não resistindo, comento contente: "é Zé Ramalho... ele conhece..."; elas não comentam nada, continuam felizes e continuam a sorrir. O tróleibus parte, o mendigo desaparece das nossas vistas e todos voltam para os seus pensamentos, alguns, talvez, refletindo sobre significado do ocorrido.
Eu, de minha parte, fiquei curioso em saber o que passou pelas cabeças daquelas pessoas, principalmente daquelas que riram... Será que elas riram do mendigo? Será que elas riram da situação? Ou será que riram para disfarçar a vergonha? Afinal de contas aquela linha serve apenas bairros de classe média e muitos passageiros trajavam terno e gravada e muitas passageiras também estavam elegantemente vestidas. Será que, apesar de muito conhecida na época em que foi tema da “novela das oito”, conheciam a canção “Admirável gado novo” do genial Zé Ramalho, poeta, profeta e cantador da Paraíba? E mesmo que tenham acompanhado a novela e conheçam a canção, será que elas já tem consciência de "que fazem parte dessa massa, que passa nos projetos do futuro"; e de que "é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber"?
Tive que me conformar em ficar sem respostas quanto à essas dúvidas, porém, apesar de saber que infelizmente eu provalvelmente nunca mais voltaria a vê-lo, fiquei com a certeza de que, ao contrário do que alguns cidadãos de terno e gravata e algumas cidadãs elegantes que viajavam naquele tróleibus, o homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada, dormiria tranquilo e despreocupado, naquela noite fria que se anunciava, num canto qualquer de alguma praça de São Paulo, tendo por travesseiro a sua consciência e por cobertor a sua sabedoria...
O tróleibus continuou sua viagem e uma última dúvida me surgiu: será que, além de considerá-lo louco e engraçado, algum dos passageiros percebeu, na figura daquele homem, crucificado pela nossa injustiça social, uma das faces pelas quais Jesus Cristo se faz presente atualmente no meio de nós?
Chego ao meu destino, desço do tróleibus, caminho pela avenida Nazaré e sinto, finalmente, uma suave e refrescante brisa, que me faz usufruir de uma pequena amostra do maravilhoso efeito do desfraldar da bandeira branca da paz...

Foto de von buchman

UM LINDO SONHAR . . .

Te conheci num clicar
Me apaixonei no teu jeitinho
manhoso de ser e de poetisar
Hoje me realizo num sonhar...

Mal agüento esperar
Para tua imagem na tela pairar
Meus desejos e sonhos
Vir a realizar...
Que coisa louca este meu amar...

Nunca te toquei
Mas navego no teu jeito de amar
Até teu cheiro consigo sentir
Nas noites que me faz delirar...

Viajamos a um mar de
Desejos
De fantasias
E amar
Que bom seria te encontrar e...
Meus sonhos realizar!
. . . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
neste Lindo Coração . . .

Foto de Sirlei Passolongo

Amor adolescente

.

Quero desenhar
corações na areia...
Riscar sobre os muros
nossas iniciais.

Brincar com pétalas de margarida
de bem me quer, mal me quer...
namorar feito colegiais...

Ouvir uma canção
e achar que foi feita,
especialmente, pra nós.

Me aninhar no seus braços
quando sentir medo de trovões
ver você rir
dos meus medos absurdos
e me enrolar em teu corpo
fazendo dele um casulo.

(Sirlei L. Passolongo)

.

Foto de Sonia Delsin

FERIDA PROFUNDA

FERIDA PROFUNDA

Quebraste o mais belo cristal.
Talvez nem quiseste fazer mal.
Mas fizeste.
Tu, com tua forma de viver,
conseguiste uma ferida tão profunda num certo peito fazer.
Quebraste a maior fortaleza.
Dizias.
Ser assim é de minha natureza.
Quebraste um juramento.
O que foi feito de teu sentimento?

Foto de DeusaII

Obrigado

Obrigado amor,
pelas noites mal dormidas,
Pelas frases disfarçadas,
Pelas angústias incontidas.
Obrigado amor,
Pelos teus silêncios,
Pela tua forma de me amar,
que me deixa atordoada.
Obrigado amor,
Por esta felicidade inconstante
Que atordoa-me a alma,
Que despedaça-me o coração.
Obrigado amor,
Por tudo o que não tivemos
Por tudo o que não passamos.
Por este sentimento, que já não sei descrever.
Obrigado amor,
Por tudo o que sou quando estou contigo.
E ao anoitecer,
Murmuro-te palavras de amor,
Desculpa-me o nervosismo,
E a tremura nas palavras.
Tua alma colou-se à minha,
E agora é tarde demais.
Obrigado amor,
Por este sentimento que me faz sentir viva
novamente.
Devo-te minha vida,
Meu amor, minha devoção.
És o meu vício descontrolado,
A luz que me dá energia.
Deixaste-me enfeitiçada,
Quebraste todos os meus encantos,
Destruiste todas as minhas esperanças.
E aqui estou eu,
Presa a ti.
E no silencio da noite que se aproxima,
Apenas digo,
Obrigado amor,
Por existires e
fazeres parte de mim!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A PRISÃO DO NOSSO SER!

*
*
*
Prisão...
É quando deixamos; nossos desejos e vontades.
Encarcerados, dentro de nós mesmos.
É quando deixamos de viver nosso momento.
Ocupar nosso espaço,seguir nossos passos.

Prisão...
É quando deixamos de viver nosso próprio eu.
É quando nos interditamos, para sentir,
Para amar , para gozar a vida,mesmo sofrida.
É se fazer ausênte, do ser que somos!!!

Prisão...
São os caminhos que ,não quisemos percorrer....
São as oportunidades perdidas...
Salvo ,que alguém as tenha aproveitado,
Em nosso lugar, por inconsequência nossa.

Prisão...
São as feridas mal curadas, flechas não lançadas.
Amores mal resovidos,desfecho de uma história,
inacabada.
Alma trancada, encarcerada por um masoquismo
sem lógica.

Prisão...
É quando nós mesmos, criamos os muros,...absurdo!
É a morte aos poucos do ser vivo,que não pensa,
que se prende em suas razões.
Achando que pode achar soluções.

Prisão...
É não voar...,não caminhar....não ir e voltar...
não sonhar...,não permitir...não ousar....
Não ver a luz do sol, das estrelas.
Não ver a lua dos amantes.Não opinar
Não insistir...não ter perseverança.
Não ter alma de criança.

Liberte-se do fantásma da Prisão
Prisão é manter-se com vendas nos olhos.
*Viva a liberdade,e ouse com vontade*
Apresionando todo o tunel escuro que cerca,
o nosso ser...Nos impedindo de viver....

Anna Flor-de-Lis *-*

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