*
*
*
*
Dessa união não ouve então.
Que se esperava o coração.
Fagulhas dos ressentimentos,
Deceparam com o tempo.
Os traços de um relacionamento.
Que o tempo não suportou.
Foi com muito pesar que terminou,
Sem as batidas do coração,
Não tem laços que não se desfazem.
Falsas promessas,noites vazias,ilusões
E o contentamento de uma reação sem ação.
Um dia, tudo foi formoso,foi ,e fui amante ideal.
Mas hoje, isso nos faz mal.
A direção é essa a tomar, temos que nos afastar.
Para indiretamente não nos magoar.
E os farrapos foram que restaram, dessa relação,
Sem condição de permanecer.
Vamos esquecer, e nossas vidas viver.
E quem sabe amigos ser?!
O teu amor mudou toda a minha vida
Toda a intimidade que eu escondia nos sentimentos
Fica exposta como estrelas em céu limpo
Rimado em versos de paixão entre as constelações
Os trajes de amor que exibo por ti são muitas vezes
Mal entendidos que a própria distância traduz
E a saudade dá espaço a novas certezas incertas
Refugiando o desespero em procura de tranquilidade
Acordo mal disposto por ocupar o lugar errado
Onde o longe é realçado num reboliço de carências
Que combato num abraço apertado á almofada
Sabendo que de ti chega uma espécie de força
Obrigando-me a erguer os dias acima de qualquer mal
Espevitando livre o meu espírito num compilação
Sorridente que aglomera boas sensações
Rubricadas em bons sonhos que partilhamos
Sim, porque tu me dás bons sonhos todas as noites
Sonhos oferecidos pelo conforto da nossa combinação
Ainda por saber se perfeita ou não
Saciamos lado a lado um começo atribulado
Que apesar de tudo temos cravadas nossas garras
Num vento soprado por nós com força de amar
Somos tempestade ainda na bonança
Á espera de despertar vendavais de felicidade
Num quotidiano de toques afirmando o nascer da vida
Do nosso dois em um ainda a zero materialmente
Mas já de milhões bem-dizermos na alma
Quantas coisas me vêm à mente...
E de uma maneira mais veemente
A triste, a angustiante verdade...
Como é fácil fazer nascer...
Como é árduo fazer florescer
A rosa azul da amizade.
Será que ela não existe?
Será que a erva daninha sempre a sufoca?
Será que é rara nesse mundo triste?
Será que ninguém, com ela, mais se importa?
Mas ela é linda demais!
Não... Não... Morrer não pode jamais!
Através de séculos e séculos floriu...
À maldade dos homens corajosamente resistiu...
Será que hoje não gostam da sua cor?
Será por isso que destroem a flor?
Tenho vontade de me transformar em fada...
Penetrar dentro de cada coração
Transformar o egoísmo em nada...
Transformar em fraternidade a competição...
Realizar uma verdadeira metamorfose...
Modificar o ódio em amor...
Concretizar a sã gnose...
Do perdão, aumentar a dose...
Para que todos enxerguem a flor.
Colorir complexos com o vermelho da segurança...
Colorir frustrações com o verde da esperança...
Pincelar... Pincelar... Sobre o preto do ódio...
O branco da paz...
Apagar a falsidade que tanto mal faz!
E ver então florescer
A rosa azul da amizade
Desabrochando
Sob a luz do alvorecer!
Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora
Ai o que eu procurei
por todos os recantos dos meus desejos
Nunca chorei
porque conhecia os seus beijos
Chamaram-me louco
e outras tantas coisas do género
mas sabiam tão pouco
sobre a minha confrontação
com a perseguição que fazia
dessa mulher
Sobrevivi afinal
e cá está ela á janela da minha estrada
paralela a mim para uma recta final
para o resto de uma vida apaixonada
com tanto para nos darmos
As curvas contra curvas
ficam agora para trás
tornando-me impermeável
a qualquer mal
Ela é tudo e muito mais
Ui
muito mais do que sou capaz
Agora que a conheço
Sim agora, sei que sou louco
confesso
tão louco por ela
É a te que o filho corre
Na horas cruéis de dor.
Porque MÃE, o teu amor
É algo que nunca morre.
Você, ao filho recorre
Com um conselho agradável,
E mostra o quanto é amável
O pondo num bom caminho.
MÃE, querida o teu carinho
No mundo é inabalável.
Como a galinha abre as asa(s)
Pra acolher seus pintinho(s)
Você com todo carinho
Cuida dos filho e da casa.
Quando o filho se atrasa
Você lamenta dizendo:
O que está acontecendo,
Que o meu filho não vém?
Aí, só se sente bém
Quando vêlo aparecendo.
Você, MÃE, é uma cháve
Que abre as potas da vida.
Tu és no mundo a bebida
Com o sabor mais suáve.
Você diz ao filho, láve
Os seus pés nos meus conselhos,
Porque eu sou os espelhos
Que mostra onde estás errado
E o filho mal educado
A ela não doba os joelhos.
Minha conclusão é esta
MÃES, de imensos coração.
Pra mim, todas vocês são
Como um perfume de festa.
Amar-lhes é o que nos resta
No verão e no inverno,
Vocês são o melhor terno
Que cristo nos deu de graça.
O amor das jovens passa
Mas, o das mães é terno.
MÃE...
.........SEM PECADO...
:
:
Sei que hoje não é o dia das mães!
Mas pra mim, todo dia é o seu dia.
Hoje bateu-me uma doce saudade sua.
Resolvi lhe escrever esse poema!
Sei que deveria ter feito isso à muito
tempo atrás, mas só agora eu consigo.
Expressar meus sentimentos escrevendo.
Por mais que eu te amo, sei que te fiz sofrer.
Sei que mesmo sem querer te magoei, todo
filho acaba fazendo isso, eu bem sei!
Nunca te vi chorar, mas sei que por trás,
do seu lindo sorriso, escondia uma lágrima.
HOJE mais que ONTEM te comparo com a
Virgem Maria, mãe de todas as mães.
Em beleza, em grandeza, em abdicação,
sobretudo em coragem.
Pois ambas sofreram as mesmas dores.
Embalaram seus filhos nos braços.
Sofreram por eles, choraram por eles.
Quantas noites mal dormidas, vocês tiveram!
Sabe Mãe! Eu queria ter tido ONTEM a
maturidade que tenho HOJE.
Tenho certeza, que teria te amado muito mais!
Teria feito você sofrer, muito menos!
Teria aproveitado do seu aconchego, muito mais!
Hoje tenho plena certeza, que você como todas
as mães do mundo, jamais serão julgadas por Deus.
Pra você Mãe não existe o Ajuste Final.
Pois Deus sabe que Mãe, é uma alma sem pecado!!!
Ó idosa,
porque ris?
Qual a razão dessa
felicidade?
A tua pele está enrugada
de trabalhar de Sol a Sol,
O teu corpo cansado de uma vida
dificil,
sofrida,
só...
Os teus olhos já mal se abrem,
As tuas pernas já vacilam,
Mas diz-me...
Porque te ris?
Qual a razão dessa tua felicidade?
Responde-me,
quero saber...
"Eu rio porque vivi...
rio porque arrisquei...
Na minha vida tive dificuldades,
dúvidas,
tristezas...
Eternidades de Tempestade
de sombras...
Mas houve momentos
em que o Deus do Sol
olhou para mim,
a sua Gloriosa Luz
veio na direcção do meu rosto.
Meros segundos de Felicidade,
de Tesouro
de Alegria..
Mas foram segundos de Esperança
batalhas vencidas.
Momentos que nos fortalecem...
Perguntas-me qual a razão do meu riso...
Eu te respondo jovem rapaz: