Mal

Foto de Rosinéri

O PODER DA PALAVRA

A maior arma de destruição e a mais covarde é a Palavra.
Armas e bombas deixam cicatrizes e sangue
Mas a palavra consegue despertar o mal, e não deixa pistas
Crianças são condicionadas pelas palavras de seus pais
Artistas são criticados impiedosamente pelos críticos
Mulheres são massacradas por comentários maldosos
De seus próprios maridos e filhos
Fiéis ficam longe de Deus por causa de homens que
Se julgam capazes de interpretar a voz de Deus
Você está utilizando essa arma?
Estão utilizando em você?
Não permitas, nenhuma coisa e nem outra.

Foto de Jonas Melo

Quem Sabe...

Quem sabe

Quem sabe por onde anda meu amor, quem sabe se voltará;
Quem perdeu sabe, que minha cicatriz, vai demorar a sarar;
Vem força obscura de solidão, corre, te apossas de meus dias e minhas entranhas, e alimenta-te dessa dor demasiada que assola meu peito.

Vem, não tenha piedade, enlouquece-me com tua penúria, dispõe-me a todos os vírus que estão a me atordoar, por causa desse pesar antagônico,
O qual me coroe e afoga-me, dentro deste mar de ilusões e desesperança,
Meu coração se nega a querer pulsar feliz.

Quem sabe o que será de mim, só sabe quem já viveu, algo assim,
Muitos me aconselharam que não era, prudente viver esse amor enlouquecido assim,
Mas quem nunca amou que atire a primeira pedra,

Nós seres humanos sempre tentamos nos resguardar, sermos racionais,
Mas quando se apaixona, é complicado escutar, quem aparentemente parece ter razão,
Pensamentos medonhos, revoltosos vêm em nossas mentes,
e nos deixa cada vez mais doente de amor e de paixão;

Não sei, mas quem sabe, onde andará esse amor insano e inconseqüente,
Que não teve dó de mim, muito menos deixou,
o antídoto da cura desse “mal” chamado de amor;

Quem sabe, um dia encontro a cura dessa solidão,
que a cada dia coroe em minha alma como elemento inexplicável.
Quem sabe, o que é não ter, e querer, e, querer nem sempre é poder,
Mas o amor, o carinho a companhia, a compreensão, com certeza será a cura para esse meu mal chamado solidão,

Quem sabe o que sinto agora...

Jonas Melo

Foto de Rosangela Caetano

OI E TCHAU

Dia vai, dia vem
E as pessoas mal se vêem
É apenas oi e tchau
Tudo o mesmo, tudo igual
Correria lá e cá
Não se pode estacionar
Oi e tchau, tchau e oi
Até amanha, até depois...
Tudo bem, tudo mal
Pouco importa
Oi e tchau....

Rosangela

Foto de Edevânio

SETE DE SETEMBRO

Por Edevânio Francisconi Arceno

Dia Sete de Setembro de 1822, dia da Independência do Brasil, dia em que às margens do rio Ipiranga, D. Pedro I deu o famoso grito “Independência ou morte!”. No Brasil o dia Sete de Setembro foi transformado em feriado nacional e é celebrado com desfiles por todo o território. O desfile de sete de setembro era obrigatório na época que o Edevânio estudava. A população prestigiava em peso, margeando toda a Avenida Celso Ramos, da Delegacia à Prefeitura, para ver o desfile, que tradicionalmente era aberto pela Banda do 62º Batalhão de Joinville.

Os desfiles implicitamente externavam qual classe social os alunos pertenciam. Vamos começar pelo ápice da pirâmide para que você entenda melhor. Na parte superior estavam os alunos com maior poder aquisitivo/econômico, ou seja, eram aqueles alunos convidados para desfilarem fantasiados de: D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Leopoldina, Princesa Isabel, Tiradentes, José Bonifácio, Rui Barbosa, enfim toda a nobreza imperial e os heróis da república. Logo abaixo estava os da classe média que geralmente abriam os pelotões como balizas, porta-bandeiras e não podemos esquecer da fanfarra. Neste grupo os alunos menos favorecidos não eram totalmente excluídos, mas só podiam participar se fossem patrocinados por alguém. O desfile ganhava volume e beleza, quando era completado pela classe dos alunos menos favorecidos , que era a grande maioria. Naquela época, os alunos não ganhavam uniformes e tinham que comprar. Os uniformes novos tinham que ser azul e branco e o calçado era a famosa conga, que também tinha nas cores, azul e branco. Mas havia também uma classe menos favorecida ainda, que geralmente não podia comprar o tal uniforme, então eram fantasiados de índios para participarem do desfile, e neste seleto grupo estavam presentes nossos heróis destemidos, Edevânio e Elízio, isto mesmo, o Edevânio e o seu primo Ida, aquele que deu no pé, no primeiro ano lembram?

Mas como tudo tem um fim, os dias do Edevânio desfilar de Índio terminaram, não que ele tenha vergonha da sua classe social ou de usar as roupas de índio que sua mãe fazia, ainda que aquela sainha rodeada de penas o deixasse muito constrangido. Acontece que ele foi promovido e agora ele fazia parte de um outro grupo, onde ele iria desfilar pelo time infantil do CTG, um clube muito conhecido em Garuva nas décadas de 70 e 80. Estava todo orgulhoso, levantou bem cedo, pois mal conseguiu dormir, se arrumou sem que sua mãe se preocupasse e foi ao clube. Chegando lá ganhou uma camisa, um shorts, meias e pela primeira vez na vida calçou um par de chuteiras, e aguardava ansioso para sair dali, formar o pelotão e desfilar.

O ex-indiozinho já estava na fila e tudo estava pronto para o desfile, quando derrepente seu sonho começou a se tornar um pesadelo. Quando todos já estavam vestidos e prontos para começar a desfilar, uniu-se ao grupo o filho do prefeito, e ele também queria desfilar de jogador, porém não tinha mais uniforme. Atendendo a um pedido superior o responsável pelo grupo foi olhando no rostinho de cada criança do grupo e por ironia do destino seu olhar parou no nosso ex-indiozinho, que teve que tirar o uniforme e entregar ao primeiro menino do município.

Edevânio teve que voltar para casa, e uma vez que não iria mais desfilar de jogador, e também não tinha comprado uniforme, adivinhem o que estava esperando por ele? A sua fantasia de índio. Quando chegou em casa começou a chorar, chorou pela perda de um sonho, por sua decepção e humilhação . Sua mãe ao vê-lo naquela situação chorou junto, e abraçados sua mãe dizia que aquilo iria passar e que tudo isso tinha acontecido porque o pelotão de indiozinhos não podia desfilar sem ele. Ela então o arrumou colocou sua sainha de penas, seu cocar, seu arco e flechas e disse: Filho, você é o indiozinho mais lindo do mundo!

Edevânio foi à escola, explicou o que tinha ocorrido à professora e juntou-se a sua tribo, que o recebeu de braços abertos. O seu primo Ida, que ficava a sua frente na formação do desfile, não entendeu por que o Edevânio não desfilou de jogador e também nunca perguntou.

Na Segunda-feira seguinte ao desfile, o prefeito ficou sabendo do acontecido e querendo compensar, levou-lhe de presente uma bola de futebol nº. 5 novinha! Ele aceitou, porque criança não tem orgulho, e se não tem como pode feri-lo! Mas sem dúvida, a maior compensação daquele dia, foi à lição que Edevânio aprendeu com sua mãe, que lhe ensinou: “Não importa o que fazem ou que deixem de fazer, o que dão ou que tirem de você. O importante é que aqueles te amam sempre farão mais e darão coisas melhores ainda do que você merece!”.

Mais Informações: http://historianovicente.blog.terra.com.br/perfil/

Foto de Edevânio

EGITO, UMA DÁDIVA

Por Edevânio Francisconi Arceno

Quem deseja ser um bom “istor”, ou seja, uma testemunha, deve ser capaz de relatar um fato histórico com imparcialidade e credibilidade em suas observações. Será que um Historiador do século XXI, não pode escrever ou discorrer algo sobre a Pré-História ou Antiguidade, somente porque não testemunhou tais eventos? Claro que não, pois quem testemunhou sobre as famílias de Australopitecus evoluindo para Homens habilidosos e posteriormente eretos. Com o advento da Arqueologia, mal vista na idade média, pois suas descobertas colocavam em dúvidas certos mitos, no século XX atingiu seu apogeu e contribui de forma significativa e atualmente ela é imprescindível na reconstrução da nossa história. Através desta parceria, foram descobertas grandes civilizações, porém nenhuma está sendo tão elucidada quanto à história do Egito. Este povo que surgiu às margens do rio Nilo, transformou-se em exímios agricultores porque conseguiram dominar através de canais de irrigação a abundância do Nilo. Uma das riquezas retiradas das margens lamacentas do Nilo era o papiro que serviu para registrar não só a história egípcia, mas também a de outros povos. Da lama deste rio, também surgiu a matéria prima para a confecção de tijolos e vasos, objetos que fariam parte da sua cultura, muito mais do que imaginavam. Um dos fatores que transformou o Egito na sociedade antiga mais estudada e compreendida foi a riqueza de objetos, escritos, construções e esculturas ligadas a sua Religiosidade. O povo egípcio era politeísta, pois acreditava que para cada circunstância havia uma divindade e a eterna dualidade entre o bem e o mal, ficou a cargo dos irmãos Set, o invejoso e Osíris o virtuoso, e como em toda cosmogonia, o mal aparentemente vence. Mas a incansável deusa Ísis, demonstra toda a sua obstinação em reencontrar o amado Osíris, por isso é presenteada com uma gravidez milagrosa e concebe Hórus, que viveria e reinaria para sempre através dos Faraós do Egito. Por acreditarem que ressuscitariam após a morte, construíam gigantescas tumbas, verdadeiros monumentos que até hoje mexem com o imaginário das pessoas que atribuem estas construções a gênios da Arquitetura e até mesmo a seres de outro mundo. A prova cabal desta excelência arquitetônica são as Pirâmides, como as de Gizé, que resistem ao tempo por mais de 4,5 mil anos. A verdade é que o Egito não possuía apenas conhecimentos arquitetônicos e matemáticos, mas também dominavam algumas técnicas da medicina, pois já praticavam cirurgias e eram profundos conhecedores e detentores dos segredos da mumificação, conservando por mais tempo seus cadáveres. Observe o que relata a historiadora Joelza. Os Faraós construíam para si e sua família túmulos magníficos, como as pirâmides, que levavam muitos anos para ficar prontas. [...] Os túmulos podiam ter várias salas, onde eram guardados alimentos, objetos, armas e mobília para o morto usar na outra vida. (RODRIGUE, p.114). Cremos que de certa forma os egípcios conseguiram viver após a morte, não de forma eterna, pois a beleza de Nefertite não resistiu aos anos, mas a longevidade inerte de seus mortos, com suas tumbas e sepulturas tão ornamentadas, nos revelam a cada dia, a riqueza de sua cultura. Este povo obstinado como a sua deusa Ísis, que esperou o faraó Aquenaton morrer para voltar a ser adorada, nos enriquece com milhares de anos de História, e as mesmas dúvidas e inquietações que levaram Julio César a suspirar em companhia de Cleópatra diante da beleza do Egito, fazem-nos sentir da mesma forma, mais de dois milênios depois. Este é o Egito, uma civilização que por muito viver das dádivas do Nilo, tornou-se uma dádiva à humanidade.

REFERÊNCIAS RODRIGUE, Joelza Ester. História em Documento. 5ª Série. São Paulo: Ftd, 2006.

Foto de Jonas Melo

Divagar

Divagar

Ficar perto de você amor, é divagar... e também,
simplesmente bom demais..., teus abraços, teus carinhos,
e teu olhar sapeca, me seduz e me convida para algo a mais...

Você me deixa loucamente enlouquecido, para te-la eternamente comigo,
para te envolver em meus braços e sentir em meu corpo o doce calor do teu corpo,
quando te encaixas em meu peito de maneira terna e enlouquecida;

Teu cheiro de fêmea no cio me entorpece e, me embriaga,
como vinho envelhecido a muito tempo;

Ao despir-te carinhosamente, descubro a perfeição divina,
ao me deslumbrar com tua nudez inexplicável;

Teu sorriso, teu jeito de ajeitar os cabelos, e teus lábios a me tocar,
me fazem transbordar de amor e desejo,
derrepente, já estou em tua boca, em teu colo, em você ...

E neste momento sublime, que muitos acham que é infame, pervertido,
eu vejo como um momento sagrado que os deuses proporcionam aos mortais,
Pena que esses seres mal amados, sempre distorcem as coisas,
e, não conseguem refletir que tudo é fulgaz, menos o amor verdadeiro...

Jonas Melo !!

Foto de ByraUMF

Por Amor...

Sorriso depois- lagrima, Lagrimas de alegria ou de dor? Perguntas e duvidas? Razão e coração! Opostos!

Hoje sei por que sofrem,

Os que amam com o coração,

Feridas abertas.

Sangram, o sangue dos injustiçados.

Por amor!

Cicatrizes eternas. Dores intermináveis,

Um mal incurável. O amor!

Por que amar? Amar-te?

Questões sem respostas! Uma causa sem fim. O amor?

Se ontem te amava. Hoje le renego. Não sei quem mais sou! Sequelas, mazelas, dor. Fizeram-me ver, Quanto mal fizera a mim, O amor?

Lagrimas, companheira da minha dor.

Solidão minha única amiga.

Pertenço à casta dos sofredores,

Que por amor.

Morrem,

Não a morte da matéria mais sim.

Da alma!

Felizes são os que amam. e. são amados. Podendo assim receber em troca. Todo amor dedicado à pessoa amada.

De todo meu amor a minha vida com plenitude!

Foto de Cowman

Sonho

Sonho todos os dias contigo
es o meu mal mais querido
nao da para te ficar indiferente
es tu que me poes sempre contente.

dava tudo por ti
porque sem ti o que seria de mim?
es a perola mais preciosa
es maravilhosa.

es o que eu sou
e sem ti tudo acabou
liberta me de mim
e deixa me viver em ti

Foto de Cowman

Lara

A amizade,
é um triunfo da nossa idade,
desde pequenos
sabios seremos
se tivermos amigos
que nos deiam momentos
de felicidade...

Este poema é para uma pessoa,
linda e querida
doce e amiga,
amorosa e sorridente
que me poe sempre contente...

Es tu menina,
Lara querida,
estrela escolhida
para ser feliz um dia...

Sabes que te adoro,
menina sincera,
contigo eu nunca choro...

Custa me ver te mal,
sou do tipo sentimental,
es uma deusa
todos os dias és uma supresa...

Descobrir te é lindo
Ser teu amigo
é estar contigo,
dar te um concelho
e mais que um desejo,
que te possa concretizar
para sempre te ajudar...

Desculpa se escrevi menos bem
mas eu so quero o teu bem,
menina sem não
estaras para sempre no meu coração...

Foto de Cowman

Musica no Coração

Escuta o som
talvez seja bom
ouve o teu coração
interpreta a canção

É como se tivesses o mundo na tua mao
tudo ao alcance de um toque
é como uma paixao
sempre a espera que alguem volte
e a oiça com coraçao
e veja o seu coração

O soar do saxofone
é como o mar
o tocar do fagote
és tu a sonhar
em algo que te toque
na tua mao
e que te leia o coraçao

vejo te na clave de sol
os teus olhos sao como o sol
o teu olhar é lindo
é como o som do violino

escuta a musica
acredita ela transforma
a sentires te unica
ela transforma te em ti

se tivesse que escolher uma nota
algo que te toca
e te poe lá
seria o sol numa clave de fá

é o som da tua vida
ajuda te todo o dia
bem ao mal é a tua rotina

queria te dedicar uma peça
num instrumento qualquer
algo que te nao te esqueça
que fui eu que a toquei
e que foi por ti que me esforçei

Em suma a musica
é como viver
e eu toco a
so para te ter
...................

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