Mantos

Bem dito o fruto que recebe o seu amor
Minha rosa, que com seu perfume traz-me o seu ardor.
Oh, Lábios que adoçam a minha boca
Boca que como fonte espera o cair da chuva fosca.
Vida que transforma o meu ser.
Traz-me a alegria de viver.

Penso em seu afeto
Lembro dos dejetos de quem louco lhe escreve.
Da época em que o vazio habitava meu ser
Do eco que em minh`alma estava a crescer
Alguém me ouve?
Alguém escuta a minha voz?
Seus olhos que agora negros e afáveis estão sem esperança
Onde houver a escuridão não há Lembrança
Quem me aguarda a espera de que tudo fosse
É aquela linda voz doce,
Que vinha lento ao meu encontro
Dizendo que tudo está pronto
E extinguiram-se os prantos
Que sobre os mantos estavam a cair

oo
10 não se compara ao que eu sinto por você
E o escrever do dizer que me faz te querer
E o 25 do verso inverso
Diz-lhe como te quero
O mãe, tu e a natureza.
Nada se compara a sua beleza
Exeto pelo azerut que ti confunde
Mais se encontra-lo
resolverá o caso

Suspira oh! poeta
Suspira o entendedor de suas palavras
Veja o que a loucura está a fazer
Do que somente rimar com dizer
Pois não a nada no infinito do finito
Na gota de um oceano bem dito
Que não buscarei a dar somente a ti

Amor, amor, amor palavra sem sentido.
Sem um único abrigo
Mais que conforta o meu coração
Pois me faz sentir a emoção
De estar sendo amado
E que será recompensado
Com um final feliz.