Mantos

Foto de José Herménio Valério Gomes

ALENTEJO QUE ME VALES INSPIRAÇÃO

Alentejo,que me encantas
Vestido com humildade
Por casas tão brancas
Desde o monte à cidade

Com teus campos dourados
Que os meus olhos admiram
E nunca ficam cansados
Mesmo se as lágrimas desfilam

Alentejo de que tenho orgulho
Ser estilha das tuas raizes
E vivo distante este agulho
Na ilha dos humildes

Lugar de todas as saudades
Resguardo dos teus artistas
Que nasceram em dia da verdade
Para que tu existas

Meu Alentejo só tu me tens
Este único céu no meu caminho
És meu dia sem nuvens
Que eu detenho com carinho

Tenho como aspiração
Voltar a ver soprar o vento
Entre planícies na tua direção
Nos teus dias de calor intenso

Pelas manhãs de orvalho
Passear entre os campos
Caminhos e atalhos
Searas teus mantos

Alentejo que me vales inspiração
Pelo homem até Deus...
Na hora de retomar a emigração
No mais doloroso adeus....,

zehervago

Foto de betimartins

Meu poema!

Aqui perdida entre mil pensamentos
Alguns de ternura, lembranças, saudades
Outros de amor, amor sublime, sadias
Amor que apenas consigo descrever
No meu poema aqui escrito a ti...

E é neste meu simples poema que trajo
Belas palavras, com vestes celestiais
Trajadas a mantos de estrelas cadentes
Com a beleza da lua, misteriosa, mística
E trazendo a alegria do sol, as palavras quentes...

Rabisquei, deliciada nos aromas das minhas rosas
Palavras de amor, vida, seriedade e esperança
Uma a uma elas caminharam no meu poema
Palavras cheias de lágrimas de alegria, libertação
Onde já não existem palavras de magoa e ódio...

E o meu poema ia crescendo velozmente
Como asas ao vento, caminhando para o céu
Deixando os anjos encantarem o nosso coração
Entre palavras de conforto e na caridade da vida
Eles a vestem de vestes a ouro fino no papiro...

E meu poema corre, entre cascatas de água limpa
Deslizando lentamente, para o mar, para o infinito
Apenas sorrindo, apenas sentindo a vida viver
A vida que deixou que o meu poema vivesse
Apenas fosse por mim aqui escrito e guardado...

Neste meu cantinho sagrado, do meu quarto
Onde o branco se confunde com a luz
Que reflete através das cortinas, e o canto
Do passarinho que esta feliz na sua arvore
Fazendo da vida o mais belo poema...

Foto de caetano trindade

ode a Manuel Bandeira

Ode as Baratas
Dedicado a Manuel Bandeira

Envaidecendo as baratas,
Levanta do bueiro.
Aos vôos, as baratas.
A noite do matuleiro.

Em antena ligada,
Grita estapafúrdico baratão cascudo:
__ “Meu trono!”__ “O dono!” __ “Sou chifrudo!”

Quanto conceito e norma,
Normalmente moral,
Nas ciladas humanas
A barata se dá mal.

Elas ainda resistem,
Bravamente em épocas atomizadas,
Contando a história de um povo
Que viveu marginalizado.

Ainda insiste:
“Ninguém desista!”

“Os sapos” de Manuel Bandeira grita ao modernismo.
Marginalmente enfunando os urubus rei,
Entro desvalido,
Ao cheiro de espírito deliquente,
Estonteante progresso crente.

“Homens partido”
Púnicos mantos cobrem a face.
O espírito cérbero de Caronte vagueia.
Túnicas circulares em tônico ser figuraste.

“quem casar com dona baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?”
Peituda barata cascuda
Que ainda canta dote oferecendo a caixinha.

Zé Capeta

Foto de caetano trindade

Ode a Bandeira & una paródia

Ode as Baratas

Envaidecendo as baratas,
Levanta do bueiro.
Aos vôos, as baratas.
A noite do matuleiro.

Em antena ligada,
Grita estapafúrdico baratão cascudo:
__ “Meu trono!”__ “O dono!” __ “Sou chifrudo!”

Quanto conceito e norma,
Normalmente moral,
Nas ciladas humanas
A barata se dá mal.

Elas ainda resistem,
Bravamente em épocas atomizadas,
Contando a história de um povo
Que viveu marginalizado.

Ainda insiste:
“Ninguém desista!”

“Os sapos” de Manuel Bandeira grita ao modernismo.
Marginalmente enfunando os urubus rei,
Entro desvalido,
Ao cheiro de espírito deliquente,
Estonteante progresso crente.

“Homens partido”
Púnicos mantos cobrem a face.
O espírito cérbero de Caronte vagueia.
Túnicas circulares em tônico ser figuraste.

“quem casar com dona baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?”
Peituda barata cascuda
Que ainda canta dote oferecendo a caixinha.

Dionisio Donato (pseudo de Caetano Trindade)

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A FLOR DA POESIA (Homenagem Recebida /Poesia Reinaldo Ribeiro)

*
*
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*
Um dia cansou a poesia de ser apenas a expressão de toda inspiração;
E desenhou-se na sedução, para o delírio dos olhares e corações;
Gerando contundentes sensações, dilacerando as muralhas da solidão;
Tornando-se mulher sem comparação, que reside em tuas feições!

No outono sublime das alturas, pétalas voaram pelas veredas do infinito;
E caíram no pedaço desse mundo mais bonito, te germinando em amor;
Assim nasceu o teu aroma e tua cor, mais impressionante que um mito;
Que em teu poema se faz grito, que em teus poderes se fez flor!

Flor tu és por sobre as odes que enfeitiçam o trovador;
O bálsamo de sua dor, que adormece pasmado pelos contornos de tuas formas;
A transgressão das normas, justificada pelas proibidas leis do amor;
Sim, tu és flor – rainha e modelo dentre as mais maravilhosas!

Flor que nas manhãs e tardes vem perfumar os meus singelos recantos;
Deixando rastros de encantos, legando pétalas que me alegram a cerviz;
Aroma que me faz feliz, desfile de letras que mais parecem acalantos;
Loira flor de dourados mantos, pele de rosas, A Flor de Lis!

******************************************************************************************************
Flores existem na relva, flores adornam os campos, flores inspiram pintores, flores embalam canções, mas nenhuma delas te suplanta em valor e beleza. Mil beijos, minha linda Flor.

Reinaldo Ribeiro para A Flor de Lis.

Querido Reinaldo agradeço o carinho , e fico muito feliz!!!
Reinaldo Ribeiro é um execelente e otimo poeta que conheci no Recanto das letras. E sempre, me deu força.
Sempre me anima a poetisar.

Foto de Joaninhavoa

AUSENTE


VAGANDO NA LUZ DE VASTOS
MANTOS DE NUVENS
FIQUEI AUSENTE
POR MOMENTOS
POR SEGUNDOS
PERDI O CONTO
PERDI-ME
NO
TEMPO

AINDA ASSIM PRESENTE
QUANDO TEUS RAIOS
DE SOL RAÍANDO
APARECIAM
DE QUANDO
EM VEZ

DESCULPEM
DISTRAÍ-ME NUM VOO
MÁGICO DE VALQUÍRIAS
E ANDEI DE NUVÉM EM NUVÉM
OUVINDO MÚSICA
VIOLINOS E HARPAS
VIOLONCELOS
E FLAUTAS
ACORDOS
QUE SÓ
ALI
SE
CONSEGUEM
OUVIR
E
SENTIR

JoaninhaVoa, in “Valquírias – meus Amores”
(em 20 de Janeiro de 2008)

Foto de Joaninhavoa

Até parece...

Diz o ditado popular,
“Que o coração tem razões…
Que a razão desconhece…”

Quando amanhece...
Como quando entardece...
Subtraís-te,.. devagarinho
Num virar de mansinho
Onça,.. fera quente, fogo que queima
e explode... sangue da terra forte!...
Como quando anoitece...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Peixe marinho,.. tubarão
dos tubarões... mergulhas num vão
d`escadas em caracol... sem fim... Surges rompendo véus d`água salgada... em mantos tantos... Subtraís-te,... devagarinho
Num virar de mansinho
Rouxinol,.. pássaro gigante... voas
Num voo brando... calmo o canto
D`um xilrear de pranto... anunciando
Águas a desabar... correntes a rebentar... tornado que vai passar...
Um começo trópego,.. sem trepar...
Num recomeçar devagar...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Como por encantamento descontente
Até parece que nunca adicionaste
Amar d`amor... amor d`amar!...

JoaninhaVoa, em
07 de Dezembro de 2008

Foto de Dirceu Marcelino

MORENA DE ALMA LIMPA

BELA SENHORA

Não sabia como te chamar:
Moça... Garota... Mulher...!
Flor... Rosa... Rosa Morena...!
Porém, meu desejo é te parabenizar:
Feliz aniversário, Parabéns para você...
Muitas felicidades...

Mas só isso não basta, preciso falar mais de você...

Pois és tão bela... Mulher...!
Tão sexy, quando falas ou se mexe...
Quando andas, sentas ou se remexesse...

Teus olhos negros são como dois laços,
Que depois de lançados, enlaçam,
Amarram e amordaçam...

Teus cabelos tão longos,
Tão belos e cuidados,
São mantos
De uma Rainha Morena

Mas teu jeito sedutor
E o teu desprendimento
Demonstram que és mais...
É uma Linda Mulher.

Tuas unhas tão afiladas,
Cuidadosamente esmaltadas,
Parecem garras ou agulhas
Que seguram corações...
Como de teu marido,
Honrado por ter o teu amor...

Vê-se que és livre de corpo e alma...
Mulher liberta e independente.
Professora critica e serena
Em sua sensibilidade negreira...

Relembras que é sinônimo de força
Mãe de crianças saudáveis
Futuras mulheres e homens robustos
Como seus ancestrais...

Dignos representantes humanos
Mas que não aceitarão os grilhões...
Isto jamais!!!
Mas sim, querem mais...
Pois seus filhos...
Homens e mulheres!

Homens e mulheres
De alma limpa
Gritavam e continuam gritando:
_”Respeito”!

Como pôde uma cor
Causar tanto sofrimento.
Mas será o preconceito?
Ou, simplesmente,
A ânsia do poder.

Não aceitem a desvalia,
Não aceitem nenhum estigma
Fora as etiquetas
Tão absurdas!

Exprimam sua força,
Soltem a sua alma,
Sua força
Seu orgulho
Que seja a negritude
A cor realeza
Com sua cultura extraordinária
Ora representada em ti Mulher,
Mãe, verdadeira Rainha
Que aniversarias...

Parabéns, muitos anos de vida...
Felicidades...

Foto de ivaneti

Encanto

Encanto,
Ivaneti Nogueira

E no encanto da natureza ...nos verdes mantos que encobre os sentidos,
Que exalam no ar... no aroma ...que suavemente...fala do amor...
Que encontra no sorriso a vontade de viver...dançar...voar...sonhar...
É assim que recarregamos nossos corações a cada dia...
A cada amanhecer... sentados no banco deste imenso jardim...
Olhando os pássaros que brincam ...
Olhando nos olhos de suas companheiras...
Revelando telepaticamente o quanto a ama...
É assim troca de olhares de cumplicidade...de repente ...
Aparece como relâmpago um beija-flor
Sugando o néctar das flores...deixando adoçado a as entranhas de nossas almas Iluminada de paixões... nesse encontro...que encontro o seu beijo...
Nos beijamos... ouvindo apenas o milagre que a natureza nos proporciona...
Ao cantar dos pássaros que traz toda a magia do viver...de uma esperança...
De sermos felizes...de nos encontrarmos no êxtase do amor...
De sorrir na plenitude de nossas vidas!

Foto de Lou Poulit

Hoje Celebro uma Estrela

Hoje celebro uma estrela.

Porque, como de todas as estrelas,

Devemos desistir de tê-las

E como o barco, que apetece Pessôa,

De tão boa apenas pertencê-las...

Pelos cantos, sob os estrelados mantos,

Em cujas noturnas lembranças vagueio.

Hoje celebro muitas coisas.

Até aquelas crianças cheias de dentes,

Tão ricas, tão felizes, tão magrelas,

Que hoje celebro a lembrança delas,

Das velas que seus sorrisos dispensavam

(Quando até a luz faltava);

Porque tímidas estrelas guardam

O sonho radiante das manhãs

E aqueles sorrisos de dentes

Guardavam e protegiam pra gente

As nossas esperanças terçãs.

Sobretudo, do meu amor não apanhe,

Por celebrar com tão simples champanhe

O mais nobre e verdadeiro sentimento:

O querer-tão-bem mais insuspeito,

Que assim como um fermento do peito

Enobrece o tempo e a distância...

É uma prece, uma constância...

Quanto mais velho: melhor.

Hoje celebro uma estrela

Que não pode pertencer à noite

Nem ao dia, nem a ninguém;

Pois que seja, pois que sobreviveu!

Nos protegeu, pois que nos beija!

Nos fez crescer além da idade...

E tão injustamente amesquinhamos:

É só amizade.

Lou Poulit, jul/2006

(Aniversário da bailarina e amiga antiga Agda França, prestes a embarcar para um trabalho no Japão).

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