Enviado por von buchman em Seg, 07/07/2008 - 00:01
Outro dia, com teu olhar
Seduziste-me
Levaste-me a um delicioso sonhar.
Despias-me lentamente.
E como louco, meu corpo a ti desejava.
Tuas mãos me excitavam
com tuas carícias
e com teu jeito de me tocar.
Envolveste meu corpo
No mais gostoso penetrar
O vai vem do teu quadril
Fazia-me delirar.
Ai que gostosas sensações .
Teu corpo me levava a viajar
Cada vez mais a vontade louca
era mesmo de gozar.
Que coisa alucinante acontecia
a cada mudança de posição.
As tuas mordidas e beijos provocantes,
enchiam-nos de muita tesão !
Os orgasmos que sentíamos
eram o ápice do nosso se entregar.
Que gostosas sensações
eram os gemidos e gritos no nosso realizar.
Nossas línguas atrevidas e gostosas
nos levaram ao ápice em um delicioso gozar .
Teu olhar presenciou e delirou
Com o jorro do néctar do nosso amar ...
Que correu de nossas entranhas
Após o delírio do amar...
ICH LIEBE DICH . . .
As sementes do meu e do teu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...
*
*
*ACRÓSTICO
*
S ite poemas de amor, nos acolhe com amor.
I nspiramos em todos os temas, é nosso lema.
T odos estamos aqui com grande objetivo.
E stamos juntos para fantasiar amar, inspirar.
P oemas poesias textos e prosas,escritas honrosas.
O verbo vem como rima , afina fascina e muito ensina.
E ste site nos deixa a vontade.
M uitos com muita formalidade.
A qui é uma família, juntos noite e dia.
S ucesso vindo de cada usuário,poeta escritor, seja La quem for.
D edicação a cada poeta, em postar seus sentimentos.
E stamos sempre em conjunto, votando opinando comentando.
A qui tem-se liberdade em nossos escritos.
M uito bem cuidado este site, pelas mãos de talentosos proprietários.
O rgulho do Miguel e da Fernanda,são eles quem comanda.
R ecado dado em retribuição de amor. Acróstico ao site poemas de amor.
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*-* Essa homenagem é para Fernanda e Miguel e demais responsavéis participantes, e a todos os meus amigos poetas escritores, que assim como eu, ama aqui estar!!!
Aqui fui muito bem acolhida, e agradecida!*-*
Obrigada por tudo!!!
Anna A flor de lis.
Enviado por Sonia Delsin em Dom, 06/07/2008 - 13:41
SOU FILHA DO VENTO
Pensas...
Ah, tu pensas...
Que me tens nas mãos.
Como estás enganado!
Meu amigo amado.
Não te pertenço.
Sabe o que penso?
Ninguém é de ninguém nesta vida.
Tanta coisa eu já percebi.
Se antes eu não via.
Se eu me iludia.
Te digo aqui.
Pensas que me prendes.
Pensas.
Não me prendes.
Eu sou filha do vento.
E vivo em constante movimento.
Vivo a sonhar.
Quando pensas que me prendes estou noutro lugar.
De que é feito um homem, senão da esperança de ter uma grande mulher?
No entanto quando estamos diante de uma grande mulher sentimos-nos pequenos, dependentes.
Muitas mulheres passam, no dia-a-dia, por nós homens.
Diante de algumas delas postamo-nos como superiores, sabichões e até mesmo, às vezes, arrogantes.
Mas quando meio sem esperar nos deparamos com uma grande mulher tudo desmorona, tudo é posto aos pés.
Se falávamos bem e impostadamente agora falamos baixinho, rouco e gaguejantes.
Se tínhamos tantas "conquistas" e vitórias para nos gabar, agora achamo-nos vazios de palavras
e buscamos desesperadamente na memória fatos que possam impressioná-la e nada, nada surge de importante.
E aí, quando pior, desandamos em falar besteiras e baboseiras como verdadeiros idiotas diante de uma grande mulher...
Se sabíamos tantos galanteios e palavras de efeitos, agora não nos atrevemos em tentar pronunciar um elogio sequer.
Ele sai meio avexado e logo baixamos o nosso olhar para não ver a possível reação de desprezo no rosto dela... Enfim, sabemos claramente quando estamos diante de uma grande mulher.
Dias destes estive diante desta grande mulher.
Além de tudo o que escrevi acima tinha vontade de ficar olhando-a infinitamente, reparando em cada detalhe que forma o seu belíssimo rosto, semblante, corpo, mãos...
Ah, as mãos, estas ela me ofereceu como um presente que rápido e sabiamente agarrei-as, e pus-me a acariciá-las. Tentei desesperadamente armazenar na memória do amor cada sentido do contato que experimentei.
Depois das mãos veio o corpo procurando o carinho e o contato acolhedor impulsionado pelo bendito frio do teatro João Caetano.
Senti-me um rei, um super-homem, um feliz-homem, um sei-lá-o-que-homem, mas muita coisa de homem quando a tive em meu ombro algemada às minhas mãos agora sôfregas e impacientes... (sei que ela notou).
A cada frase da Fernanda Torres, que seria meramente uma pronúncia do monólogo frenético que se desenrolava na peça, transformava-se pelos meus dedos em afagos urgentes de carinhos sinceros, de prazer, de vida, de esperança...
O olhar da grande mulher é penetrante, mas paciente.
Entrecortado por um piscar em câmera lenta sem, contudo, desviar o foco do alvo, o pobre e pequeno homem, que tenta encolher-se, esconder-se de diante de tamanha grandeza.
Claro, ela talvez não perceba que seja grande, penetrante, impostadora, perturbadora...
Por outro lado não sou e nem me sinto pequenino e frágil, mas diante da grande mulher cá estou eu meio desequilibrado, trôpego e louco para ser sua vítima mais uma vez.
Vítima talvez do seu amor...
Aonde iria mergulhar? Penso. Será profundo este abismo de amor ou seria apenas um reflexo de uma imagem distorcida pela inflexão da imagem no abismo?
Vou apressar-me em arranjar um pára-quedas para me proteger e tentar pousar suave neste inevitável precipício da paixão, que talvez eu esteja prestes a cair.
paixão que sublimou e corroeu
meu corpo num desejo fremente
volatizou e no teu se perdeu...
meu olhos nos teus te enfeitiçou
percorrendo vãos em arrepios
soltei-me como uma fêmea no cio...
enrosquei-me em ti como serpente
minha língua veloz provocou
espasmos em teu sexo túrgido
pulsante e ardente...
sobre mim adentrastes
e sentistes...
minhas ancas que remexiam
nessa dança voluptuosa e erotizada...
do sexo entre o côncavo e o convexo...
na penumbra do quarto respiração ofegante
entre amassos tórridos vertigem de um gozo
jorrado em minhas entranhas como lavas
enfurecidas de um vulcão ...
numa sofreguidão em frenéticos movimentos
sincronizados...
fortuito olhar e mãos entrelaçadas...
caimos exaustos e satisfeitos...
um pra cada lado...
ato que culminou com a química orgástica
de um simples beijo roubado...
Um raio de luz brilhou
E não quer se apagar...
Tem estrada de barro iluminada
Que leva prá algum lugar...
Te encontro lá...
Se a pilha acabar...
Me ilumine com o brilho de seu olhar...
Tem galho caído na estrada...
Pule, Maria, foi o vento da paixão
Que encobriu esse luar...
Acende a lanterna pro meu amor passar....
Pegue a esquina sanfonada
Que desnuda uma praia abandonada...
É lá que o nosso amor está
Fazendo covas na areia prá nos acomodar...
Acende a lanterna, Maria.
Pro nosso amor andar...
Não pisque os olhos redondos
Nem deixe a boca fechar...
Quero um beijo no escuro
Prá sentir o amor inundar
Nossas almas sedentas de carinho,
De vida, de esperança
E de um ninho prá ficar
M.....a...r..ia
Pule o galho no chão
Que o vento da paixão
Varreu na escuridão.
Vamos amar na praia
Aonde o nosso amor nos aguarda
Prá em um devaneio nos levar
Em uma escuna sem fim
No mar, prá sempre navegar...
Vamos correndo, Maria,
De mãos dadas ao ar
Quem sabe não é lá, no Mar,
Que vamos o amor eterno, enfim, encontrar.
Aquele dia, você perto de mim, se aproximando a cada passo que dava em minha direção.
O meu olhar não negava, queria você só para mim, ser possuída por você, pelo seu corpo másculo. Sentir o seu cheiro, as suas mãos percorrendo o meu corpo... A sua boca tocando meus lábios sedentos... Muito além da realidade, as fantasias me consumindo.
Você com esta aparência séria e sem muito diálogo, o seu mistério cativava a minha excitação.
Até que um dia tomei coragem e falei um “olá” bem simpático! Surpreendida, cordialmente você me respondeu igualmente.
Os dias se passaram e eu a cada novo amanhecer e anoitecer com os meus pensamentos ligados em você.
Um dia, finalmente tomei a devida iniciativa de ir ao seu encontro e relatar o que se passava dentro de mim.
Reparei que você ficou surpreso e com um olhar faiscante. A conversa desenrolou amistosamente com a revelação de que você também pensava em mim.
Decidimos matar este desejo que ambos estavam salientes... E descobrir o que de fato sentíamos um pelo outro.
Finalmente, o seu corpo colado no meu, a excitação tomando conta de mim... A "sua particularidade" logo tomou partida desenfreada. Deste momento em diante a agitação me controlava.
Sentia sua força de encontro ao meu corpo, seu cheiro e minhas fantasias sendo saciadas.
Naqueles instantes meu pensamento foi para muitos lugares e você sempre estava ao meu lado, ligado a mim. Até que tudo terminou. Foi gostoso enquanto durou.
Os dias se passaram e meus pensamentos dispersavam e voltaram àquele dia... Tudo aquilo foi uma loucura, inconsequência chamada de saudade.
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No silêncio da noite , que venho poetizar.
Que venho embriagar-me de inspiração.
Para dar o toque de minhas mãos.
Nó silêncio da noite, uma grande comunhão.
Eu minhas escritas, e minha solidão.
Ponho-me sempre a poetizar,antes de deitar.
No silêncio da noite, sinto falta do calor.
Minha cama vazia, e somente meus escritos.
Ao lado fazendo-me companhia.
No silêncio da noite, que observo que analiso.
Meus contos e escritos, meus sentidos de poeta aprendiz.
Vou versificando me inspirando, e inspirações chegando.
No silêncio da noite, penso em você, meu amor!
Que não sei por onde estas.
Tu fazes parte do meu poetizar noturno,
Depois de pensar em você eu durmo.
No Silêncio da noite, que me entrego aos meus amores.
Entrego-me a poetizar, e penso em te amar.
Mas você , longe de mim esta.
Minha cama tem o seu lugar.
Até quando vazia ficará?
Enquanto , você não vem,
Estou às noites a poetizar,
Até um dia você perto de mim, esta!
E no silêncio da noite, poder te amar!
E em versos minhas mãos te tocar!
Meu pedacinho de chão
Que tão bem eu conheço
Mapeado no meu coração.
De dia, linda, limpa, ajardinada,
Árvores nas calçadas,
Acácias, flamboyants, oitis,
Sombreando a lida,
Palmeira balançando ao vento
Acalmando o ardor do momento!
À noite, outro cenário.
Entra em ebulição...
Palco de muita agitação.
Cadeiras tomando as calçadas
Jovens com mãos entrelaçadas,
Música, cerveja e alegria...
Mocinhas bem arrumadas,
Lábios carmins
Buscando seus afins!
Carregando sonhos no coração,
Hormônios em ebulição.
Palco de tantos encontros
E desencontros também.
Camelôs ocupando espaço
Dos transeuntes que passam
Em outro ritmo!
Em descompasso com a energia local
Outro espaço sideral!
O burburinho impera
Cada vida uma novela
Refletida no telão da paisagem!
Cada par de olhos buscando o seu sonho,
Transbordando emoção!
Música, cerveja e alegria
Propagando-se em ondas
Da mais pura energia
Nesta magia
Onde as portas se abrem
Sem fechadura, sem chave,
Sem resistência
Deixando entrar a esperança
De ser feliz!
A minha rua, meu pedacinho de chão
Bordado por mim em matiz
No meu coração!
OBS.: Agradeço às Amigas Poetisas LU LENA, por fornecer algumas das imagens e SEMPRE-VIVA pela músicas.
POESIA: CREPÚSCULO DOS ANJOS NEGROS E AZUIS - 1ª parte
A noite cai e mostra teu vulto suave a caminhar sob os últimos raios de sol.
Leve brisa farfalha as folhas dos coqueirais do teu reino à beira do mar.
E tu caminhas devagar, a sonhar, a imaginar o teu amor que ali poderia estar
A te beijar, a sussurrar em teu ouvido todos os tempos e modos do verbo amar.
À tua frente vedes a imensidão do mar, este imenso oceano que te fascina,
Imensidão de águas que agora suavemente lançam na areia sob teus pés o frescor
Da mesma onda que noutro instante te elevou num vai e vem de ardor
E mostrou a tua frente imagem sorrateira do espectro que representa tua sina.
Espectro esvoaçante que te atinge com o lume estelar de muitos anos passados,
Vibrando por ter te encontrado e que suave e levemente te acaricia,
Com o sopro das próprias águas do mar, que molham seus pés e em tuas pernas respingam,
Atingem tuas coxas e se tornam em espécies de mariposas que te aquecem em fogo lento,
A te acender ardentemente atingindo o teu antro, tua alma e o teu coração,
Fazendo a vibrar de emoção em contínua e desejosa excitação de amor,
Que são as chamas ardentes de um fogo eterno que te vêm buscar da imensidão
Do tempo onde sempre e sempre esteve a te espreitar e aguardando momento
De se achegar de ti Anjo meigo que voluptuosamente se transforma em ardoroso
E fogoso Anjo Azul que sob a luz do luar prateado mostra os contornos da mulher
Sedutora e atraente que ao sorrir dentre os dentes sussurra cantos de amor,
Cantos de uma sereia que se transforma em uma diva, uma diva encantadora,
Com lábios carnudos e sensuais que atraem com o brilho ofuscante dos olhos verdes
A cintilar como duas estrelas sob a escuridão da noite e atraem o espectro milenar,
Transformando-o em homem que te abraça, te enlaça e te beija e faz-te suspirar...
Ato transcendente que sentes em todo teu corpo que vibra e tua rosa desabrocha
E atrai o lume quente que te toca e te faz ferver, enquanto os lábios trocam o mel,
Dos sulcos hormonais que soltam dos corpos de ambos e são tragados pelas línguas
A se beijar em ardoroso e delicioso coquetel de amor e os leva para o fundo do antro
Da Mulher, da fêmea que saboreia as delícias do corpo do macho que agora a têm
E se deixa beijar nas partes mais pudicas, sente a língua e o arfar respiratório,
Da alma ora vivente que te sente em cada poro que se abre para receber o ar,
Ar quente que sai do fundo da alma como o vapor efervescente do vulcão
Aceso cujas lavas incandescentes se deliciam a beijar os teus seios os teus montes,
Lábios que deslizam por teus vales, entre as colunas de alabastro que em pares
Protegem o teu maior tesouro, o fruto mais delicioso, que ora vejo sob cintilantes
Lampejos de meus olhos que resplandecem no brilho dos teus olhos que me atraem
Novamente, e faz com que percorra todo teu corpo beijando-a e acariciando
Levando-me até os teus seios, cujos mamilos pululam e vibram a espera da boca
Desejosa que os sugam um a um, enquanto as mãos percorrem tuas coxas macias
Branquíssimas e reluzentes agora sob a luz do luar prateado que aparece a lustrar
O ato final que se selará com o eterno beijo em tua boca e com a introdução do lume
Milenar em tua flor encantada que está há muito a desabrochar, cheia e voluptuosa
Pronta para receber as lavas do vulcão que eclode em contínua erupção, lançando
As lavas aquecidas que se transforma no néctar, na seiva, preciosa da vida e do amor.