Enviado por pétala rosa em Dom, 06/09/2009 - 17:43
MAGNOLIAS
Pinto magnólias na harmonia duma tela
pinto as tuas caricias, o teu beijo e
a madrugada.
Que manhã com cheiro a jasmim, salpicada
de margaridas de flautas e ondulando
num esvoaçar de colibri.
Nas trevas aclaradas de cheiro e beija-flor
nessa miragem estavas lá
no ontem entre a laranja e o mel
entre o sossego e corais imaculados
de bordados e marfim, estavas lá,
senti o teu intenso sangue
na neblina do teu poema.
A tua loucura preenche o meu ventre de palavras
que escrevo no azul dum sonho feroz.
Não sentes a seda em desalinho na cama redonda
onde te despi e te pensei amar?
Não, não deves sentir porque o teu deserto
é onde respira o silencio duma flor...
Ah poeta acrobata da vida
feiticeiro de buzios e conchas
o teu desalinho incendeia os seios fartos
do meu corpo, numa maré de linho e cristal.
Deitas-te na nuvem numa caricia abandonada
rente ás mãos que tocam a pele, a tua pele
nos lábios inchados de beijos e ninfas em perfeito
movimento.
Em sobressalto, espero que a madrugada te acorde para mim...
Enviado por CarmenCecilia em Sex, 29/05/2009 - 02:17
Carta para meu namorado
Meu amor
Declaro aqui
Nessa carta...
O que sinto por ti...
Queria te dizer tantas coisas...
Pra começar o quanto você é especial pra mim...
Quando você vem e me sorri esse seu sorriso marfim...
Flutuo... Sonho acordada...
Quando caminhamos de mãos dadas...
E me contas como foi teu dia...
Com tua fala macia...
Teu cotidiano...
E nossos planos...
Fico calada... Enfeitiçada
Eternizando cada momento...
E então você me diz ao pé do ouvido...
Coisas sem sentido
Sussurrando e comigo brincando...
Entre caricias...
Eletrizantes... Deslizantes...
Fico assim atordoada...
Toda arrepiada...
O coração aos pulos...
Descompassado
A alma leve inebriada...
Pois tu és como febre...
Emoção a flor da pele...
Quando você me toca...
Fico louca... Rouca...
Tudo parece girar...
Perco até o ar...
Entre beijos, carinhos...
E esse seu jeitinho...
Que é só teu e de mais ninguém...
Ah! Com você ao meu lado...
Vivo um conto de fadas meu amado!
Ah! Eu queria te dizer tantas coisas...
Tanta coisa queria te dizer...
Mas principalmente que amo você...
Enviado por Menino Poeta em Qua, 11/03/2009 - 14:56
Participando Do Concurso!
Mulher Semente Da Vida
Neste momento, eu tomo a liberdade
para poder falar, de um ser tão brilhando.
Que para mim é a esmeralda, diamante
perola e marfim.
A mulher é uma vida, que DEUS, formou
para gerar outras vidas.
Vidas que geraram Frutos.
Frutos da Paz, Esperança, Perseverança,
Força, Fé e Amor.
Vocês Mulheres são Dez.
EU sou Forte! Mas não chego aos vossos Pés.
Enviado por eliane rocha em Dom, 14/12/2008 - 12:34
Levanta-te, vento norte,
e vem tu, vento sul;
assopra no meu jardim,
para que se derramem os seus aromas.
Ah! venha o meu amado
para o seu jardim
e coma os seus frutos excelentes!
O meu amado é alvo e rosado,
o mais distnguido entre dez mil.
A sua cabeça é como o ouro mais apurado,
os seus cabelos como galhos de palmeira,são pretos como o corvo.
Os seus olhos são como os das pombas
junto as correntes das águas, lavados em leite,
postos em engastes.
as suas faces são como um canteiro de bálsamo,
como colinas de ervas aromáticas;
os seus lábios são lirios
que gotejam nmirra preciosa;
as sua mão cilindros de ouro,
enbutidos de jacintos;
o seu ventre, como alvo marfim,
coberto de safiras;
As suas pernas, colunas de mármore,
assentadas em basa de ouro puro;
o seu aspecto, esbelto como os cedros e desejável;
O seu falar é muitissimo doce;
Sim, ele é totalmente desejável.
Tal é o meu amado tal o meu desejado ele é
quem eu aguardo anciosa e cheia de desejos,
para desvendar cada parte desse corpo incomparável...
Enviado por Sandy Machado em Qua, 10/12/2008 - 01:43
Estava gelada, quente. Triste, feliz. Quando ele fez alusão aos fatos passados, as velhas lembranças. O coração já não faz um movimento sincrônico,aleatório talvez.Diacronicamente,minha essência virou pó e a emancipação da minha alma já não era mais tão almejada.
De seu esquife,era possível analisar as falhas de seu rosto apático.Todas aquelas marcas um dia foram tocadas e sentidas por mim.Entre nossos movimentos impulsivos e sentimentos altruístas,realizamos poucas frases.Aferimos se era amor,não,mera atração entre corpos.Respirações ofegantes entre passos evasivos e fugas quase imperceptíveis a imaginação humana.
Palavras excêntricas eram sussurradas em meus ouvidos,florescendo desse modo planos juvenis.Conjeturas arrogantemente alimentadas,não compartilhadas.Promessas enterradas com seu cheiro perdulário,sua garridice.Eu, nefelibata ;ele,egocêntrico,diferenças estas que se fundiam no seu mundo pedante.Não havia certo,errado,valores,escatologias,preceitos,os instintos da carne se manifestavam assombrosamente em nossos momentos.Sua boca carnuda encostava-se na minha,passado de uma pele flácida e um aspecto arroxeado.
A etimologia de nossos enleamentos me faz sentir a vida transforma num inferno qualquer, em pesadelos, pressentir que anjos maus me guardam, afinal, alma filantropicamente má não convive com homens.
O que sobrará do meu adônis serão cinzas guardadas em um marfim qualquer,contrariando sua natureza megalomaníaca.
Enviado por Wilson Madrid em Sáb, 31/05/2008 - 15:01
*
*
*
*
A tua boca carmim
chamando-me de amor...
A tua pele, tão suave e marfim,
exalando o enibriante perfume da flor...
Teus olhos, duas estrelas luzindo,
teu sorriso, uma rica pérola,
tua voz, um mel fluindo,
e o nosso beijo que rola...
Eu, um poeta apaixonado,
e tu, uma fruta tão deliciosa e madura,
A vida, uma aventura de paz e de muito amor,
Nós dois, passageiros do trem azul, rumando para o além...
Paraisos tropicais florindo e colorindo os nossos caminhos,
O Sol, a lua e as estrelas executando as nossas canções,
louvam o nosso amor um coral de alegres passarinhos
e a nossa licorosa ternura acaricia os nossos corações...
Eu te amo,
tu me amas...
O nosso amor é girassol: persevera, frutifica e é muito feliz..
E a nossa deliciosa cereja está sempre adocicada e pedindo bis...
“Flutuando pelo vento
deixo fagulhas
de meus fragmentos
Em cada estrela
busco um pedaço
De cada pedaço
que não acho
Tento me fazer inteira
Enquanto minha alma
brinca na lua cheia
e nessa total escuridão
sei que busco em vão
Pedaços de mim
sou assim
Sei que essa busca não tem
sentido
Pois todos os pedaços de mim
estão aí contigo” ( LU LENA )
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ÚLTIMO TANGO
Ó linda bailarina
Vejo-te em sonhos dançando.
Antes aparecias como uma menina
Em um palco iluminado
Por luzes amarelas
Do “ballet”
Clássico.
E
Vias terminar
O espetáculo num rodopio
Fenomenal,
“Sem igual”.
Na juventude
Via-a radiante e cantando,
Num palco maior,
Um teatro
Como uma
Soprano.
Na minha idade varonil
Te vias esplendorosa como uma rosa
Formosa num grande salão
Dançando com saias
Esvoaçantes
Ora
Sambando
Ou nos encantando
Sob acordes de Músicas
Nacionais brasileiras.
“ Xaxado, merengue, forró,”
“Salsa” e até “lambada”.
Em todas
Apresentava-nos uma característica
Particular.
Própria de tua pessoa
E do sangue latino,
Que lhe ferve nas veias,
Então, requebravas,
“Com um quê de brasilidade”,
“Com muito tempero e gingado”
Com muita sensualidade.
Mas sempre, eras uma
Mulher bela e charmosa
Como uma rosa
Amarela.
Noutras horas,
Sempre esplendorosa,
Eras símbolo da paixão
Vestida num longo vermelho
E tendo nos cabelos
Uma flor
De igual
Cor.
Mesma flor
Lindíssima rosa
Amarela, cor do amor
E marcada com o vermelho da paixão
Extasiante que sentias e
Com a qual marcaste
Num beijo sensual
O carmim
Da tua
Boca.
Ao dançares
Não sabíamos ao que olhar se na flor
Sobre o piano ou ao teu corpo
Escultural.
Se nos teus passos,
Ou em tuas Pernas
Tão
...
Ou nas pétalas que caiam
No passar dos dias
Uma
A
Uma
Em sentida melodia...
Até que um dia
Vimos a última pétala
Desprender-se do verde graveto
Esvoaçar pelo salão
E, agora te revemos
Flutuando por este salão
Encantado de poemas-de-amor.net
“Elevando-se às alturas”
“Rodopiando ao som de Strauss”
“Saltitando os bosques de Viena”
E ressurgindo
No “Lago dos Cisnes”.
Com o graveto entre os dentes
Como uma gata,
Uma pantera guerreira,
Como a mulher
Brasileira.
Agora a
Meia idade
Entras para arrebentar
Corações.
Num longo
Vestido de cetim
Com as costas desnudas
Com um racho
Lateral
E sempre
Paras com o branco do marfim
De tuas coxas em meus olhos
Na frente da minha mesa
E se oferecendo
Com os olhos
Para mim.
Levanto,
Estendo meus
Braços,
Arrebato-lhe num abraço,
Do teu par.
Entrelaço e te guio,
No som de um tango,
Pelo salão e tu danças
Como nunca.
Eu danço.
Sinto o
Ao final,
Teu suspirar,
O tremor de teu corpo
Colado ao meu e até o palpitar
Do teu coração.
O cheiro suado de teu perfume
Extasiante e inebriante
E sussurro em teu ouvido
Tenho dois corações:
Quando um ignora
O outro pede e implora:
Faça uma reconsideração.
Por ter dois corações
Eros nunca me flechou
Pela sutileza desses pimpolhos
Só quem flecha é o seu Criador.
Um meu coração é leviano
O outro meu, tem mil e um planos,
Elementos que não têm fim:
Pedra, metal, água, manteiga, marfim...
Porém a madeira que é o estopim.
Tenho dois corações:
Embora sejam antagônicos
Poucas vezes são irônicos
Eles tornam o meu amor
Em virtual e eletrônico.
É por ter dois corações
Que sei que ontem e hoje em dia
Posso não ser um ser ruim
Pois amo e vivo a alegria
Tenho dois corações
Que pulsam e vibram
Em perfeita harmonia.