Medida

Foto de Carmen Lúcia

Dancemos o Amor...(Homenagem ao Dia dos Namorados)

Dancemos...
Esvoaçando no ar, voando sobre o mar,
girando por todo lugar...
Gravemos no ponto mais alto
nossa história de amor...

Dancemos...
Enfrentando fronteiras sem luta ou rancor,
levando nossa bandeira
em ritmo de amor...
que a leveza da dança
desfaça a dureza da dor.

Dancemos...
A dança dos cisnes...
*E antes que a água se tisne
e a morte leve um de nós...
Que ela nos leve a ambos;
sozinhos, um morreria após.

Dancemos...
Multipliquemos nossos passos
invadindo espaços
à medida da dimensão de nosso amor...
E entre montanhas, jardins e nuances
demos mais ênfase ao nosso clamor.

Dancemos...
Deslizando por rios serenos,
cascatas brancas e brandas que entoam a paz;
cantemos a mesma canção
das águas dançantes, em tons bem iguais...

Dancemos...
O bailado dos flamingos
em busca da alma gêmea...
santuários e cenários tão lindos,
incompatíveis à sensibilidade humana,
sublimando nobres sentimentos
antes do acasalamento.

Dancemos...
Cirandas da vida, retratos de emoções,
ao som de melodias que vêm do coração,
ao tecer coreografias plenas de poesias
onde o amor acontece sem nenhuma utopia.

Dancemos...
Deixemos falar a expressão da alma,
mostremos nossa transparência;
curvemo-nos em reverência...
...ao Amor!

*alusão ao poema:Os cisnes(Júlio Salusse)

(Carmen Lúcia)

Foto de ushihaxandre

um poema e um nome de mulher 4

Um poema e um nome de mulher 4 Poema para:
é só ler a primeira letra de cada linha e descubrira
qual é

Por onde passa, por onde anda
Atentamente paro, olho e esculto
Tento talves entender sua
Rara beleza natural,inocente porem
Intrigante que até me tira o sono
Com seu jeito me encanta, seu seu sorriso
Ipnotiza. tem nos olhos o poder para
Amar sem medida!!

Alexandre fernandes

Foto de DAVI CARTES ALVES

YUMI, UMA LINDA IKEBANA DE SENSAÇÕES N'ALMA

Aquele tímido sorriso iluminava minha alma, poucas palavras, discrição, o olhar pensativo, distante entre as pedras e formigas do caminho, um silêncio que amava compartilhar, pausas longas, quebrada pelas folhas secas que eram pisoteadas, enquanto caminhávamos no Parque São Lourenço

Yumi tinha um que de Fernandinha Takai, puerilmente menor, quão delicada, ao cingi-la nos braços, sentia a leveza de um feixe de tulipas frescas, cabelos amiúde colhidos sob maria –chiquinhas com as cores da bandeira japonesa.

A linda boquinha modelada por buril divino, avessa a brilho labial, fonte melíflua cujos beijos me transportavam, ao ápice de vertiginosos Satoris.

Família, esse era um refrão nos lábios nacarados de Yumi, trabalhava com os pais num quiosque de ikebanas no Mercado Municipal. A noite cursava Sistemas e Redes, quando a conheci na fila da reprografia.

Que flores são essas Yumi, que imitam pássaros de fogo?

Assim a tirava do seu sagrado ritual, enquanto confeccionava com suavidade nos gestos, ternura e habilidade na alma e nos dedos, arranjos tão sublimes.
Me olhava com afeto, uma pausa, um sorriso, envolvia um olhar maternal novamente no arranjo: essas são estrelicías, lembram não só pássaros de fogo, como origamis de luz, aquelas coloridas são gérberas, estas aqui que imitam grandes sinos tingidos são lírios. Que tal ficou este?
Belíssimo Yumi, quanta harmonia entre flores, cores e formas !

Foi um dia memorável, aquele em que fomos ao restaurante Nakaba ali na Rua Nunes Machado, não, não paguei mico, financiei gorilas em 36 vezes!!

Ela me apresentou os hashis, e com as mãozinhas tão meigas, me conduzia no manuseio dos
“ gravetinhos polidos”, mas ficou tudo mais fácil com aqueles de elastiquinho para iniciantes e comedores compulsivos de feijoada.

Nunca tinha comido tanto e me sentido tão leve, já no prato de Yumi, dava pra contar apenas alguns “enroladinhos”, a medida que iam sendo servidos, e ela ia me ensinando os nomes dos pratos tão marcantes, realçados pelo shoyo.
Esse você já conhece, é o sushi, aqui temos o tempurá, e que tal o yakissoba?
Yumi, gostei do rolinho primavera com este risoto. Também adoro, este risoto é uma especialidade da casa, chama-se Yakimeshi.
Arrgghh , já estas ostras frescas podem levar!
Ó quem fala mocinho, costumado a comer suan de porco!
Explosão de gargalhadas!

Sabe Yumi, eu sempre tive uma grande admiração pela cultura japonesa, que em você transformou-se em fascínio.

Admiro tanto a disciplina de vocês, a aplicação nos estudos no trabalho, a reverência a família e aos valores, é elogiável! Não que aqui isto não seja relevante, mas, por exemplo, eu nunca presenciei no dia a dia, em lugares públicos, japoneses discutindo alto, casais brigando , não vejo em nosso país, japoneses em matérias relacionada a prisão e a cadeias, e eles estão ocupados em “ papar” vagas nos vestibulares, concursos públicos, lá no Tribunal onde trabalho como terceiro, tem tantos japoneses, umas japinhas tão lindas...
ai, ai, desculpa, brincadeirinha...

Vocês realmente se destacam nos concursos públicos, nas áreas de tecnologia, ao passo que, com todo respeito a essa profissão, eu nunca vi um japonês pedreiro, é engenheiro civil pra cima, entende Yumi, quão intensa torna-se a a minha admiração a vocês ao refletir nisso.

E como aumenta o meu encanto por esse nenê de colo muito fofo, gut, gut, vem aqui, anjo lindo , me da um abraço.

Aquela gélida noite de junho, como esquecer?

Comíamos um cachorro quente em frente a faculdade, e percebi que Yumi estava muito mais introspectiva, muito distante, diferente, evitando o meu olhar.
Esta tudo bem?
Tudo.
Você ta tão quieta.

Ué você já me conhece tanto e...
Por isso mesmo Yumi
E por causa da exposição de Ikebanas no hall de entrada da Biblioteca Publica?
Não, isso ficou para o mês que vem, com outro quiosque de amigos e familiares.
Longa pausa,
Uma só mordida no cachorro quente abandonado
C ta muito estranha nenê?
Impressão sua, respondeu-me, mas com os olhos marejados
Por favor Yumi, o que foi que houve meu amor
Silencio sob a pequena e perene lua vermelha do oriente.
Ai estas suas pausas Yumi, fala!!

Me abraçou tão forte entre soluços incontidos
Um beijo longo com gosto de lágrimas
Outro olhar demorado dentro d’alma:

Minha família vai voltar pra Maringa

E a estrelicia perdeu a cor,
e o frio de junho confeccionou tanta,
mas tanta dor
E começou a garoar n’alma,
Fel & torpor

Compreendi ainda melhor, que família , não éra só um refrão nos lindos lábios nacarados de Yumi, era de fato uma instituição vitalícia, que a globalização e o diabo a quatro, como ocorre por essas paragens, jamais iam dissolver.
Até porque, ela recebeu inumeros convites das colegas de curso para permanecer em Curitiba.

Sim, a família estava acima de tudo, doa a quem doer.
E pra nos separar daquele ultimo abraço no Aeroporto do Bacacheri, só mesmo com um pé de cabra.

Na faculdade, os olhos duradouramente vermelhos e pisoteados, trouxeram inquietação dos amigos:
C ta cheirando um beg né?
Mas só pode ta encomendando de jamanta?!!

Ah Yumi, a saudade é uma doce melancolia
Enquanto você rouba meu pensamento
Acho que beijar esse rostinho, se vive mais cem anos
Por isso queria tanto, viver eternamente
do seu lado Yumi.

Ao lado de Yumi, usufrui experiências e sensações tão díspares, e sob matizes tão perenes, uma brisa para os sentidos.
Tudo oferecido com a mesma suavidade, leveza e brandura, do cisne ao atravessar o lago, no Parque São Lourenço.

Hoje aqui no Parque , sob céu de lama e cinzas, salpicando fina garoa,
imagino Yumi
vir correndo, de lá do outro lado do lago, com aquela graciosidade, encanto e leveza que devorava a minha alma.

Yumi se foi,
Mas deixou pra sempre, indelével
Uma linda & perene
Ikebana de sensações n’alma.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Pepalantus

Epitáfio para um Poeta Vivo

Não me meças pelas minhas parcas virtudes natimortas.

A medida justa de mim são os vivos vícios,

a lascívia e os erros.

Não me meças nas palavras dos poucos amigos, podem ser fantasiosas.

A medida justa de mim é o ódio bruto e frio dos inimigos,

o silêncio e a indiferença sinceros.

Tampouco me meças pelo que deixei de herança. Só vergonha deixei.

A glória herdada e jogada aos porcos,

a lama e o lodaçal em que vivi, estes sim, são a minha justa medida.

Também não me meças pelas cicatrizes. Não foram heróicas.

A medida justa de mim é o caráter de um covarde,

a dissimulação de um fraco e a omissão de um tolo.

Tampouco me meças pela minha passagem na terra. Nada representou.

O ar que avidamente respirei, o pão que comi avaramente,

estes sim, são a minha justa medida.

Não me meças pelo homem que não fui.

Antes, medi-me pelo verme que me habitou,

pois esta é a medida justa de mim. U’a alma unicelular.

Foto de DeusaII

Quem és? Eu sou! (Dueto)

Quem és tu, beleza desconhecida
Apenas alguém que te ama querida
Que vagueias por meus sonhos
À procura dos teus carinhos
Que fazes de mim
Com um amor sem fim

A fonte dos teus anseios
Onde me farto e infarto
Que passeias por meus entremeios
Estou no teu eixo um cento e meio
Deixando-me num estado
E me confesso encantado

De pura desolação...
Com tanta empolgação
Quem és tu, brandura
Pra ti só ternura e doçura
Dos meus pensamentos,
Estou neles todo momento

Que desfazes meus sentimentos
Se for para por outros mais intensos
Em águas de pura paixão
Você é minha maior excitação
Oh navegador do amor...
Navego sim, nado, enfrento horror

Que conduzes a tua embarcação
Para tentar chegar ao teu coração
Por montanhas de desejos...
E conseguir de ti um beijo
Que buscas o que não queres encontrar
Porque em teus braços eu sei que irei aportar

Quem és tu, mal dos meus tormentos
Contigo vivo sem sentir nenhum lamento
Que recusas o meu alento
No aconchego ou no relento
E me deixas a pedir por mais
Quero sempre repetir a dose

Quem és tu, que molhas meus olhos...
Já te disse noutros versos, mas repito
Com lágrimas de saudade
Que comigo não irás chorar
Deixando-me nesta ansiedade
Viverás a tua maior felicidade

Sem conta nem medida
Um amor pra toda vida
Diz-me... Quem és tu...
Porque sou o teu amor
Alma da minha alma...
Quem te assanha e acalma

Fogo do meu fogo...
Que assopra e arde em labaredas
Paixão da minha sofrida existência
Unidos no amor com consistência
Quando estamos longe ou na presença

Somos atores, poetas, compositores do amor!

Dueto: Catarina Camacho & Hildebrando Menezes

Foto de DeusaII

Quem és?

Quem és tu, beleza desconhecida
Que vagueias por meus sonhos.
Que fazes de mim
A fonte dos teus anseios.
Que passeias por meus entremeios,
Deixando-me num estado
De pura desolação.
Quem és tu, brandura
Dos meus pensamentos,
Que desfazes meus sentimentos
Em águas de pura paixão.
Oh navegador do amor,
Que conduzes a tua embarcação
Por montanhas de desejos...
Que buscas o que não queres encontrar.
Quem és tu, mal dos meus tormentos
Que recusas o meu alento
E me deixas a pedir por mais.
Quem és tu, que molhas meus olhos,
Com lágrimas de saudade
Deixando-me nesta ansiedade
Sem conta nem medida.
Diz-me.... Quem és tu...
Alma da minha alma...
Fogo do meu fogo...
Paixão da minha existência.

Foto de angela lugo

MULHER APAIXONADA

Mulher apaixonada

Sou a mulher que te acarinha
Que não caminha sozinha
Eleita por ti rainha

Sou mulher que voa, avezinha
Na linha da ilusão só minha
Por ti sonhando todos os dias

Sou a mulher das tuas poesias
Que te trás muitas alegrias
Quando sonha as tuas fantasias

Sou a mulher por ti apaixonada
Na esperança de ser amada
Como a tua eterna enamorada

Sou a mulher dos teus sonhos
Conservando os lábios risonhos
Encantada por teus olhares bisonhos

Sou a mulher que te ama com paixão
Carregando magia e sedução
Inundando o teu mundo de admiração

Sou a mulher que te espera
Não sou nenhuma quimera
Estou apenas sendo sincera

Dizendo... Sou a mulher da tua vida
Como do jardim é a margarida
Esperando ser desfolhada sem- medida

Nesta espera está a euforia
De ser por teus braços aquecida
E por teu amor consumida

Foto de DeusaII

Até ao amanhecer

Poetaremos até ao amanhecer
Voaremos nas asas do vento
Acompanhando os anjos
Que nos levam em sua jornada.
Faremos poesia com nosso olhar
Procuraremos entrar um no outro
Antes do dia terminar.
E assim, desta forma,
Chegaremos às nossas almas
Onde nossos sentimentos
Deixarão gravados mensagens de amor
Em nossos corações...
Seremos apenas únicos,
Seres imperfeitos
Feitos à medida do universo.

Foto de Anderson Maciel

SENTIMENTOS

muitas vezes ja estive sosinho
sem ninguém sem caminho
agora tou eu de novo aqui
poxa não me falta o que falar
nem sei como começar a recitar
mais a medida que vou pensando
eu vou aqui estar lhe falando
não é meu desejo que seja assim
queria que tivesse mais de mim
quero ser feliz ao teu lado
ser o teu amor amado
será que não podes dizer um sim
eu tenho os meus sentimentos
não me falta coragem para expresa-los
pois eu sei o que eu aqui te falo
falo do meu grande amor por você
e mesmo que seja só um sentimento meu
um dia eu tornarei a falar que também hoje ele é seu. Anderson Poeta

Foto de Carmen Lúcia

"Sal doce"

Nem tudo são flores!
Nem só dissabores...
Os dias são desiguais;
há tempos de festas
e de temporais...

E rimos à toa,
a vida é tão boa
na proa de um barco
a navegar...
Tamanha alegria
reflete nas águas
de azul celestial.

E o mundo pequeno
parece ingênuo
pra tanta euforia...
E leva poesia
girando sereno,
transborda magia,
e a doce esperança
de poder sonhar...

De repente, muda o cenário;
e a felicidade,
de destinatário...

O dia escurece,
a vida entristece,
a lágrima salgada
retorna ao mar...
que leva a poesia
e toda magia
pra outro lugar...
salgando os sonhos,
pesando o ar!

E o mundo tão grande
esnoba a euforia
que vaga errante
na noite sombria;
sem ter companhia,
sem luz do luar.

Saibamos viver
com sabedoria,
regando os momentos
de amor e harmonia...
A felicidade
é um bem inconstante
que não faz morada,
eterna viajante...

Temperemos a vida...
Açúcar e sal,
na medida exata,
pra não fazer mal.

Carmen Lúcia

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