Medo

Foto de Diario de uma bruxa

Tempestades de amor

Ventos fortes aterrorizantes
Sopram em meu coração
O medo é constante
Sofrer não é minha intenção

Amor é sofrimento
Amor é desilusão
Tempestades fortes no coração

Amar é compreender
Amar é saber levar
Um sentimento forte
Sem explicação

Tempestade de amor
Ventos fortes
Chuva constante
Dor, sofrimento
Alegria, afeição

Mistura de sentimentos
Assim é o amor

POEMA AS BRUXAS

Foto de MariiSiqueira

Ciúme

O ciúme é o medo de perder
É a consciência de que existe concorrência
E por mais que você tente esconder
O ciúme sem controle perde a coerência.

A insegurança não é algo evitável,
Nada que atitudes ou palavras façam melhorar
Mas o ciúme, ele sim é controlável,
E controle-o antes que ele comece a atrapalhar.

O ciúme moderado é necessário,
E mostra o quanto o outro tem valor,
Mas não mostre aquele cíume imaginário
Pois ele tudo destrói sem amor.

Todas sabemos que ás vezes não nos sentimos as mais belas
Mas amar é confiar, e por isso acreditamos,
E você deve desconfiar delas
Mas devemos confiar essencialmente em quem amamos.

Não deixe que uma crise estrague seu momento
Não vale a pena discutir por medo
Controle-se e confie no seu relacionamento
Porque amar é o maior segredo.

Foto de A ciganinha

Amor e medo

Amor e medo

O amor causa sensação de medo,
é como estar no topo da montanha
sentindo o açoite do vento,
sem suporte pra se agarrar
e o coração bandoleiro
com seu eterno tic-tac,
a espreitar novos raios de sol
buscando novo ardor.
Amar é inseguro?
Permitir,
que o medo, este guia
guia cego,
embace o olhar,
amordace a boca,
e a vida finde sem história
pra contar...
é como morrer, vivo estando!

Amor é luz... é vida
combustível da alma
que jorra do poço
do coração...

Diná Fernandes

Foto de Felipe Ricardo

3° Casa - A Voz -

Venha e destrua isto que chamo
De alma, pois na suavidade de tua
Voz encontro minha morte e vida

Já que eu me ajoelharia perante
Aquele que me envena com o passado
Não esitaria em arranca do peito dela
O pulsante coração que não vive mais, pois
De tua voz fiz minha linhas e de meu corpo
Fiz tua marionete que assim não deseja

Mais se liberta de tais ordens, mas tenho
Medo que de tua voz nasça a "Foice negra"
Onde encontro tua voz que assim me mata [...]

Foto de Graciele Gessner

A Morte não Elimina a Saudade. (Graciele_Gessner)







Desde mais nova sempre tive receio do que poderia vir acontecer quando fosse adulta. Digo, tive muito medo da morte e quais seriam as consequências. A morte nos leva embora, mas deixa rastro de destruição por um longo tempo para quem fica. Hoje, não tenho mais pesadelos horríveis sobre esta questão, porém, a morte já me assombrou muitas vezes.

Também nunca escondi o meu desejo de ter uma morte tranquila – como aconteceu com o meu avô e a minha tia. Ninguém merece ficar sofrendo com dores ou por doenças antes de partir. Se tiver que passar por algum sofrimento que seja em plena vida saudável. Sei perfeitamente que as escrituras sagradas mencionam tal pensamento: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. Espero que o meu tempo não seja longo demais e tampouco que seja curto, mas que haja tempo suficiente para aproveitar bem a vida.

Há muitas perguntas no espaço: O que é a vida? O que é a morte? O que podemos fazer para evitar a perda? Como suportar a saudade que fica? Como esquecer quem nos deixou? Uma verdade tem que ser dita, a morte não elimina a saudade. O tempo se encarrega de dar suporte para quem ficou. No entanto, por mais que se tenta levar a vida de forma normal, nada pode preencher o vazio que fica.

O tempo passa e nada foi possível de evitar a perda. A morte me parece ser uma viagem pelos mundos, como se nossas almas pudessem voltar a viver em outro (novo) corpo. Bom seria! Contudo, resta a saudade que jamais será esquecida... A vida é esta mesma, é preciso saber vivê-la, aproveitar o máximo cada momento.


21.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de NEOQJAV

Frases de Efeito NeoqJav

A maturidade não está na menoria de vezes que erramos, mas na maioria de vezes que reconhecemos nossas falhas. ( NeoqJav )

A sua boca emite sons, mas as suas decisões revelam quem você é. ( NeoqJav )

Dentro do amor existe a tolerância, dentro do egoísmo a ignorância. ( NeoqJav )

Com quanto mais intensidade seus discursos se harmonizarem com as suas ações, com menos frequência você terá de escrevêlos e assiná-los ( NeoqJav )

As pessoas não são justas por terem convicção do que acontece depois da morte, mas por não ignorarem injustiças acontecerem no ambiente em que viver. ( NeoqJav )

A frequência de decisões edita a personalidade. E por isso passamos a vida inteira definindo quem somos por cada momento de existência. ( NeoqJav )

Por acaso a ignorância sempre foi enganada pelo óbvio, mas obviamente o amor sempre enganou o acaso. ( NeoqJav )

Você morreria para tornar o mundo melhor? Então viva para isso! ( NeoqJav )

O que nós temos de mais importante são as nossas decisões, e a longo prazo elas influenciam fatalmente no modo como encaramos a vida. ( NeoqJav )

A oportunidade se antecipa para as pessoas que se esforçam em conhecer, e aprendem a gostar do que realmente precisam. ( NeoqJav )

É de extrema importância compreender as regras para seguí-las, mas é fundamental seguir as regras para compreendê-las. ( NeoqJav )

No carro da vida, os erros são a embreagem para a marcha do amadurecimento. ( NeoqJav )

Até mesmo a maior das grandes idéias, seria insignificante se fosse decorada por todos,e refletida por mais ninguém. ( NeoqjJav )

Dos leitores da bíblia, satanás procura a maior razão, dos praticantes dela, Deus procura a mínima intenção. ( NeoqJav )

Quem não está bem consigo mesmo, não consegue encorajar o seu próximo. Quem não está bem com o seu próximo não consegue agradar a Deus. Quem não está bem com Deus só se sente encorajado a agradar a si mesmo. ( NeoqJav )

O maior passo que podemos dar em direção ao certo, é recomeçar com sabedoria para corrigir um erro. ( NeoqJav )

O amor e a ignorância estão em todas as religiões cristãs, porque convém que o trigo cresça junto com o joio. ( NeoqJav )

Não é o medo do castigo que te ensina a livrar-se do erro, é a vontade de corrigí-lo.(NeoqJav)

É loucura acreditar que os desejos são aleatórios e que não se pode escolher seus sentimentos, pois você decide que vontade tem, sempre que a vontade vem, e você tem que se decidir. ( NeoqJav )

O maior sinal de derrota é quando injustiças acontecerem e o fato de as outras pessoas não se preocuparem deixar de ser sua preocupação. ( NeoqJav )

Foto de Miel

Importância

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Engraçado como a vida passa,
Engraçado como as coisas são,
Às vezes parece que temos em nossas mãos tudo aquilo que é o suficiente,
Mas,
Chega um momento, um momento breve ou que perdura, embora imaginemos ser um momento,
Que o suficiente deixa de ter algum significado,
e é engraçado como nossa mente o transforma em algo sem sentido,
e nosso coração o trata como o bem mais precioso do mundo...
Talvez seja precioso mesmo,
Talvez não admitimos nossas fraquezas...
Por que algo tão sublime de repente se transforma?
Por que sentimos a necessidade de querer mudar todas as coisas, mentir para nós mesmos?
Por que não aceitamos que a vida passa e que ela passa de várias maneiras?
Por que não podemos apenas confessar que temos algo de importante,
algo que nos faz respirar todos os dias,
algo que acalenta o nosso coração?
Por que não conseguimos dizer verdades importantes sobre aquilo que nos angustia?
Talvez, novamente o talvez, porque esperamos mais do que possa ser dado... e temos medo de que o silêncio nos diga que realmente não somos importantes...
Essa vontade de querer ser importante!
Engraçado, como é engraçado a necessidade que temos de selecionar o tudo ou o suficiente como o mais importante e esperamos, de alguma forma, sermos tão importantes como o que escolhemos!
É difícil viver transformando vidas em essenciais e não fazer parte dessa inclusão.
Se rejeitamos nosso essencial, sofremos.
E se continuamos na jornada sozinhos, continuamos a sofrer...
Acho que devo, que devamos, esperar, por aqui mesmo nessa vida que passa, apenas de mim mesma, de nós mesmos, porque ao menos sei, sabemos, o que posso me dar, o que podemos nos dar...
Engraçado? Acho que não.

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Foto de Sactra

Bom dia Escuridão

Bom dia escuridão

Hoje acordei com um gosto de choro,acordei com os olhos ardendo e tanto choro.
Esperei mais um pouco na cama na doce ilusão de mais uma vez adormecer e ter em fim um sonho doce.Há tempos que os pesadelos tomam conta das minhas noites e todos eles retratam com exatidão as minhas fraquezas e meus medos tão evidentes.
Tudo no meu sonho se baseia na noite,no som dos ventos como se fossem sussurros no meu ouvido,perdida em um vale de rosas negras vago sem rumo procurando uma saída,em seguida,entro sem perceber em um labirinto de espinhos e ao correr de tanto pavor vou rasgando minha pele entre as paredes.
Tudo parece tão confuso,tudo parece tão mágico e estranhamente cativante.
No fim desse labirinto já com a pele toda cortada e exausta de tanto correr,me entrego a desmorono no chão,quando surge um cavaleiro negro, com os olhos de fogo olhando intensamente nos meus,me levanta e me beija com os lábios gelados e intensos,nesse momento não sinto mais nada,nem a dor dos cortes,nem o medo de estar perdida e nem o medo do cavaleiro sombrio,pois parece que esse medo se esvai entre nossos lábios e a sensação é como se a morte estivesse me abraçando e me levando em fim...
Apesar de ser um pesadelo,me mostrou uma sensação inexplicável da qual nem mesmo meu medo conseguiu decifrar.
Ao acordar daquela escuridão,percebo que meu dia começou e fico na expectativa de mais uma vez ao dormir volte àquela escuridão.

Foto de Lou Poulit

A JANELA

A janela é um arremedo, estreita demais para o universo que me assedia. As rendas da cortina balançam, como fossem marionetes da minha lascívia, refém de outro nível de consciência. Tenho medo... Morro de medo dessas intimidades com outros níveis de consciência. E como em qualquer mulher fêmea o medo excita, busco refrigério no corpo que ao meu lado afunda. O lençol desalinhado é de cor areia (e mais parece movediça), onde afundam de cansaço as marcas dos meus dentes, na carne cujos arrepios me cansaram, nos músculos que não me arrepiam agora mais que essa janela e a sua brisa. Os cheiros que eu buscava estão lá fora. O gosto que eu queria na garganta, os puxões nos meus cabelos, o rasgo comprido até a alma, o roçar dos pelos nas costas, os dedos cravados nos peitos... Ah!... Tudo está lá fora. E eu aqui, encolhida, refém de mim mesma.

Essa janela não merece viver... Antes fosse arrebatada de mim, molestada, possuída. Não por todas as estrelas mas sim por todos os escuros, não por gritos de piedade mas por todos os sussurros velhacos, que condenam o meu caminho enrugado, conduzida que fui, como novilha ao abatedouro do tempo. Onde todas as mulheres vêem a sua película de outra forma, e reviram gavetas e rasgam fotografias, como se o passado pudesse ser tocado como foram elas. Até que a sua ira se erguesse das areias, do fundo do poço. Até que fizesse tremerem o céu e a terra, e o seu corpo de fêmea, e as suas vísceras profanadas, empurradas aos trancos e safanões para a beira do penhasco. E só então, ao escorrer de uma gota de leite, e do gozo caudaloso que se precipita, se precipitasse no vazio do próprio espelho...

Há de abrir suas asas imensas ante o desconhecido. Há de sobrevoar todas as antigas estruturas, como em uma visão apocalíptica. E há de alinhar-se ao horizonte antes intangível, e de lá saltar para o sempre. Porque agora sabe que a mulher e o abismo são uma coisa só, e não tem ela porque temê-lo, nem ao seu predador. E que... Por que não comê-lo?! E que não precisa da ira para isso... Aliás, o medo e a ira são duas faces de uma mesma moeda. Chamam-na Juventude, ou Hebe, filha legítima de Zeus e Hera na mitologia grega. Com ela paga-se por toda a sabedoria acumulada no caminho da vida...

Uma mulher, uma legítima mulher de carne e espírito, não lamenta a perda da juventude. Mas não lamenta porque não a perdeu, em vez disso a transfigurou. E descerra em si própria a sua janela, e sem querer fugir para fora grita a todos os astros: Pois que venham! As minhas veias vos esperam...

Mas eles não virão facilmente. Talvez só depois que perderem o medo.

Foto de Lou Poulit

O CRONÔMETRO

Há alguns anos, acordei na cama de não sei quem. Eu não sabia o que estava fazendo ali, mas não tinha a menor dúvida sobre o que estava fazendo até adormecer, ou talvez devesse dizer desmaiar. A verdade pode ser muito crua para pessoas que nos amem, e tenham construído uma imagem nossa bem "cozidinha".

Eu não estava seguramente na minha casa, e não havia mais ninguém naquele apartamento. Tomei um banho morno para ganhar algum tempo e por as idéias em ordem, vesti-me, e como ainda não havia chegado ninguém que eu pudesse ver, além das estatuetas de ciganos, bruxas, gnomos e mais uma multidão de sapinhos espalhados (e todos pareciam olhar pra mim!) que acabara de descobrir ali, resolvi ir-me embora. Estranho isso. Ir embora de um apartamento desconhecido, sem despedir-me de alguém, ao menos dizer obrigado...

Na saída, uma espécie diferente de saci (de uma perna e meia, e com dois gorros vermelhos) próximo à porta me estendia a mão. Mais desconfiado do que generoso, eu arrisquei deitar cinquentinha. Mas caí na asneira de olhar mais uma vez para o seu semblante. E acabei deitando cem paus. Antes de bater a porta por fora, olhei pela fresta e, tal como se o moleque fosse eu, vinguei-me: Explorador!... No elevador desconfiei, pelo perfume fortíssimo que dois travecos deixaram ao sair, mas chegando à calçada acabaram-se as dúvidas. Eu estava na avenida Princesa Isabel, a larga entrada de Copacabana (coincidência?), para meu fugaz alívio fora do túnel dito do Pasmado! "Oh, my God! Oh my God... I more don’t want to be fucked"…

À certa distância, na confluência da avenida com o calçadão da praia, uma pequena multidão olhava para um out-door que não estava ali até a última vez. Aproximando-me vi que era um cronômetro eletrônico retroativo, comemorativo dos 500 anos da descoberta do Brasil. Fora inaugurado muito recentemente, deduzi. E eu repeti para dentro, balbuciando: Oh, my God... Em poucos minutos a multidão já não era pequena, e depois de mais algum tempo já me parecia assustadora. Mas não propriamente a multidão. Aquela gente toda, incluindo-se muitos turistas (estes por motivos bem mais óbvios) masturbava-se promiscuamente, para comemorar meio milênio de exploração.

Vagamente eu me lembrava de que alguém se dispusera a fazer algo assim comigo. E o fizera com requintes. Porém a bruma etílica não me permitia lembrar desta mulher mais do que uma meia dúzia de nomes. Afinal, que diferença faria o nome? O fato a moer-me a lucidez que restara, era saber que eu explorara e fora explorado. E ali estava eu cercado de pessoas tão festivas e presumivelmente tão pouco lúcidas, tendo por referência a lucidez que me restara.

Por um quase desespero, vire-me e fui me reencontrar no balcão de um bar. Pedi um café bem preto, alienado, como se estivesse num café expresso. Antes de servirem o café, porém, surgiu, não sei de onde, um negrinho cheio de dentes, com duas pernas normais, e com um pequeno caixote sob o braço, que apontando para os meus chinelos de dedo me pediu para engraxá-los. Lógico, escusei-me polidamente. Então ele fez gestos para que eu lhe pagasse um salgado (com suco). À minha recusa ele aceitaria só o salgado. A seguir disse que aceitaria um trocado mesmo... E para o meu desespero definitivo, a uma nova recusa ele pôs a mão na cintura acintosamente, olhou dentro do bolso da minha camisa, e me pediu um cigarro...

Eu deixei o bar para trás, retomei o caminho da minha casa com quatro certezas: primeira, de que para o negrinho não importava o que me tirasse, desde que tirasse alguma coisa; segunda, de que ele achava que eu era um turista e que tinha medo dele; terceira (oh my God!), aquele cidadão brasileiro aprendera, em no máximo 10 anos, a explorar o medo de um suspeito explorador comemorando os seus 500 anos; e quarta, que me esqueci de tomar o café. Afinal, eu achei que somos poucos, porque nossa população se reproduz a esmo, mas em vez de dias a contagem regressiva devia, ao menos estimadamente, contar as pessoas que se recusam a se abster de votar. Qualquer que seja o voto em algum nome, o sistema se reproduz! Se apossará dos votos branquinhos e dirá que os negrinhos é que se reproduzem como ratos.

(Lou Poulit, 2010)

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