Medo

Foto de Thyta2000

No escuro da noite

No escuro da noite
Seu fogo me alimenta
E me transforma com uma
Simples ferramenta

Talvez não possa te tocar
Talvez mal possa te olhar
Mas esta em mim
Querer-te assim

Es o sonho do meu coração
Movido em ânsia crua
Caço-te com olhar
Devoro-te com meu anseio

Em noites frias
Faz meu coração esquentar
E é grande o medo de perder-te
Que faz meu coração desritmar

E nas asas deste sonho
Vou criando meu próprio mundo
Sonhando como criança
Sendo feliz por um segundo...

by Thyta

Foto de pttuii

(Ainda mais) sincero

Disseste que me querias no que restasse deste fio de luar,
com a noite menos indistinta de toda a criação finita a
embalar o que prometessemos,
prometer,
prometi-te compromisso com este
segundo multicolor que vivemos,
esperando que o próximo nada seja menos
fugidio do que nos habituámos a respeitar,
devotos ao frio com sopros cálidos de medo,
juntámo-nos nesta minudência
de universos projectados além
desta rotina de esperanto escrita,...

espera-nos o que sozinhos nem aceitámos
que pudesse existir ao amanhecer cantado assim....

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DEVASTO INCOLOR

DEVASTO INCOLOR

O branco do papel
Convidou-me para um romance
Seu corpo transparente
Ludibriou-me os dedos
Devasto incolor
Roubaram-me palavras
E histórias também...
Convidou-me para um sonhar
Um conto ou segredo
Bem que poderia negar
Mas... Este branco
Me assalta de preenchimentos...
Então despertei a poesia
Palavras e palavras
Pela tinta esturricada
Extravasar a dor
Embora soubesse
Havia de me perder
Mas... Este branco
Me vara o pensamento
O branco do papel
Convidou-me para um confessar
Um amor que passou
Ou um medo!
Mas este branco do papel
Quem diria!
Sucumbiu na escrita.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village Dezembro de 2008 no dia 22

Foto de betatattoo

Dúvidas

Por que queremos tanto um amor e o tememos tanto?
Marcas de um passado sofrido, quem não tem?
Mas hoje simplesmente arrisco-me a novos sentimentos
Novas histórias
Novas sensações e emoções
Cada um carrega o que seu passado trouxe
Mas não tem que fazer disso seu dia de hoje
Sim...se eu disser que não tenho medo de me machucar
Estaria mentindo para mim mesma
Mas eu encaro tudo que me vem de encontro
Se precisar choro, me descabelo e sei que isso passa
Hoje vivo uma história que por hora tem me feito bem
Descobri que diferenças são bem vindas
Mas quem não sente também a insegurança
de um sentimento não correspondido?
Certezas..como as ter?
Só vivendo cada momento
Mas será que no final se machucar é realmente inevitável?
Dúvidas....quantas dúvidas.

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CORPO VIOLENTADO

CORPO VIOLENTADO

Visão obscura
Nas feridas de um corpo
Insensatez de ternura imatura
Doença sem cura
De um corpo quase morto
Pelo desejo consumido
Desejo impulsivo
Pelo pulso esculpido
De um artista enlouquecido
Quando ao longe percebido
O cansaço de um gemido
Deste corpo quase nu
Lentamente pela obra despido
Feito luz de abajur
Quadro imperfeito na pintura
De falsa moldura
Reflexo de um corpo em desespero
Violentado pelo medo
Revelado na loucura do pintor
Atentado ao pudor
Escandalizado em sua beleza
Acorrentado na pureza
Penalizado por sua cor negra
Dentre tantos outros corpos
A imaginária de um crepúsculo
A visão de um corpúsculo
Subitamente violentado.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Maio de 2002 no dia 05
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

CORAÇÃO DOENTE

CORAÇÃO DOENTE

Quando dói o coração
Não tem jeito
São lágrimas que vem de dentro
Do fundo do peito
Não sou perfeito
Sou pensamento
Sou folha seca
Que baila no vento
Sem tom, sem cor, sem sabor...
Barco que navega entre a dor
Encalhado no porto
Sem calor, sem amor...
Deveras, eu soubesse
O dia de amanhã, zombaria de hoje...
Esqueceria o ontem
Renasceria depois de amanhã
Mais... Quando dói o coração
O orgulho chora baixinho
De mansinho, bem de mansinho...
É o medo da solidão
Se faz presente todo momento
A transparência do sentimento
Não a hipocrisia, apenas lamento...
Liberdade sofrida de expressão
Os olhos falam o que sente o peito
Pudera olhares em meus olhos
E conversares com meu coração.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Julho de 2002 no dia 22
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Kiss_Kiss

Amiga que tem outra amiga

Quero um amigo para me dizer
Que tudo vai ficar bem

Quero uma amiga para dizer
Que gatinho de amigo você tem

Quero uma amiga para
Fazer compras

Quero um amigo para
Contar meus segredos
Meu medo

Meu segredo meu amigo poderá guardar

Minha amiga para outra amiga
Que tem outra amiga
Irá contar
rsrsrs....

Mil..Kiss_Kiss
doce como mel

Foto de Dennel

Decifra-me! Se não te devoro

Como decifrar o que é um mistério?
Como decifrar o que é segredo?
Se presente no amor doce desidério
Enfrento o mundo, vencendo o medo

Triste dilema sem fim
Coitado! Piedade de mim
Sou ameaçado por causa de um segredo
Cuja revelação me impõe medo
Cujo conteúdo não posso revelar
Guardado comigo há de ficar

Decifra-me! Se não te devoro
Corro, escapulo, não demoro
Pois decifrar não consigo
Já percebo, sinto perto o perigo

Vou ser devorado. É a minha sentença
Nada há de pagar minha penitência
De ser devorado por seus lábios carnudos
De ter em meu rosto teus seios desnudos

Corpos suados, nus enlaçados
Na colcha macia estão despojados
Nos poros suores de alegria
Beijos ardentes, corpos em sintonia

A mão no sexo cheiroso queimando
Lava escorrendo, fogoso vulcão
Um rugido de amor vou escutando
Instante mágico do meu coração

No peito rasgado de amor e paixão
Carrego o sinal do teu arranhão
Ferida que não quer nunca cicatrizar
Assim eu quero! Nunca deixe de me amar

O sussurro gostoso no pé-do-ouvido
Vou tremer, confessar não consigo
Amor me mata de forma singela
Castigo imposto por minha donzela

Descendo suavemente por suas entranhas
Sentindo o aroma de doces fragrâncias
Buscando no céu feliz juramento
Não acabe este dia, precioso momento

Decifra-me! Se não te devoro
Que seja agora, assim eu imploro
Que não haja demora em cumprir a sentença
Estou pronto! Tem a minha anuência

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2009 All Rights Reserved

Foto de ribeiro123

história de vida

sara era uma miuda, de apenas 4 anos
não sabia o que era a dor
para ela o mundo era de amor
era tão inocente
quanto os seus olhos de criança
qualquer pessoa amava
e via nela esperança
mas uma dia tudo mudou
o padrasto chegou bebado a casa
e gritava " sara é a culpada pela minha desgraça"
a pequena escondia-se
tinha medo, chorava
ela continha as lagrimas
enquanto seu padrasto a chamava
apos tanta porcura, lá a encontrou
agarrou, gritou, maltratou
passadas algumas horas
o silencio calava a dor
sangue se espalhava
em sara e em seu redor
a menina morreu
o culpado fez a festa
agora eu pergunto
como é que há gente como ésta?

Foto de Paulo Gondim

Tu, nos meus sonhos

TU, NOS MEUS SONHOS
Paulo Gondim
06/02/2009

Andas no meu sentir como companhia
Que não descansa nem perde a vigília
Como o sonho que anda em minha mão
Que sai do nada e se atira ao infinito
Que não escuta o arfar do peito aflito
Andas como o sangue no meu coração

Povoas meu sono como pesadelo
Vens e vais na confusão de minha mente
Como vaga-lume se faz intermitente
E assim não consigo fugir de ti

E no alvorecer de um novo dia
Depois do sono em desalinho
Acordo, sequioso pelo teu carinho
Que sei me negas em desdém
Só tua figura se põe em fantasia
Como quadro na parede fria
Que me põe medo da noite que vem

É assim o meu viver sem ti
Apenas espectro de mim
Tu me ignoras, finges não me ver
E eu sigo perdendo meu querer

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