Medo

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 8)

Porém, a eufórica felicidade da montanha de súbito cedeu os seus subterrâneos a uma terrível agonia. Ela logo percebeu que tudo era um golpe baixo. Os pássaros de dentro nada mais eram do que uma família. Para convencer o pintassilgo “fugido” a voltar para a prisão, para mostrar a ele que nunca mais seria o que foi, o caçador trouxera a sua fêmea e os seus filhotes, que piavam apenas porque nem sabiam cantar ainda. Furiosa, a montanha quis voltar a ser um vulcão, mas deteve-se a tempo de arrepender-se. Não poderia despertar tamanha força somente para despejá-la na cabeça daquele ínfimo caçador. Além do que, já tinha uma transgressão grave registrada na sua folha-corrida.

Acalmou-se para desfocar sua energia. Precisava voltar à sua dimensão consciencial, natural e soberana, e não negar ao pintassilgo o direito de escolher. Mas essa era uma tarefa muito difícil. Seu querido passarinho fora arrancado do seu abraço generoso. Passara muito tempo sendo condicionado a uma vida muito diferente, mas agora teria a chance que ele sempre esperara. Ou será que não? E se ele não o quisesse? E se sentisse medo da liberdade? Assim como não mais respondia aos apelos da montanha, com certeza perdera a sensibilidade para todas as coisas, não podia mais compreender o mundo exterior à gaiola. Fora acostumado a comer e beber do que lhe serviam, e não saberia mais encontrar alimento por conta própria. Por mais irônico e inaceitável que isso fosse do ponto de vista da montanha, ele poderia preferir a segurança oferecida por seus algozes. Pelo menos não perdera o seu canto maravilhoso, muito embora agora, isso parecesse menos importante. Mas para os seus filhotes sim, isso devia ser o que existia de mais importante. Sob o peso imenso da dúvida a montanha sentiu a conseqüência da sua ousadia. Deixara-se levar. Fora até onde montanha nenhuma houvera ousado chegar com seu comportamento. Não podia mais prosseguir sob o risco de perder-se em vão. Tudo por um pintassilgo que não quisesse, desgraçadamente, reencontrar-se. O fim das suas dúvidas não dependia mais de si, ou nunca dependera. Era preferível deixar que tudo se ajeitasse naturalmente.

Pois tudo aconteceu muito rapidamente. O gavião não resistiu à tentação de ver três refeições num espaço tão pequeno. Desceu noutro vôo rasante, passando bem próximo, na tentativa de fazer com que ao menos um dos pássaros saísse apavorado da gaiola. O gato achou que o risco já estava de bom tamanho e que poderia muito bem simplesmente esperar em um lugar mais seguro. Quem sabe? Com sorte lhe sobraria alguma coisa, pois havia mais passarinhos na confusão do que aquele gavião intrometido poderia carregar. Como a tentativa anterior não dera resultado, o rapineiro voltou e pôs-se a voar quase parado no ar, bem juntinho das varetas. Mais cedo ou mais tarde algum dos bichinhos se esgotaria de tanto se esbater, e então seria facilmente arrancado pelo pescoço, para fora da gaiola. Entendendo a malícia cruel do gavião, o pintassilgo lançou-se contra ele numa atitude heróica, pensando em bicar-lhe os olhos, golpe terrível e mortal para qualquer gavião, por condená-lo a morrer lentamente de inanição. O que se viu surpreendeu a todos.

Ninguém ali sabia, mas os pássaros engaiolados na verdade pertenciam ao caçador mais velho. Vendo-os ameaçados pelo gavião, sem ter uma justificativa para o fato de tê-los pego sem pedir, ao mesmo tempo em que o pintassilgo atacou o caçador arremessou com toda a força uma pedra, na direção do gavião. Porém em vez deste acertou a gaiola, que caiu, se quebrando e libertando os pássaros. Aquela trapalhada encheu a montanha de alegria, por ver os pássaros libertos. Mas onde havia ido parar o pintassilgo? Todos procuravam por ele. Então descobriram que estava no galho mais alto, pendurado pelo pescoço no bico do gavião. Antes que pudessem dizer uma palavra, o rapineiro achou que já estava bom e tratou de bater suas asas até desaparecer nas nuvens, com certeza na direção de uma outra montanha, onde se sentisse mais bem-vindo.

Nesse dia a montanha chorou, mas ninguém percebeu. Não foi mais uma transgressão sua. Simplesmente ela se retirou para os seus subterrâneos e lá permaneceu por muito tempo. De tão triste não queria ver ninguém, sequer tinha vontade de apreciar o amanhecer como sempre fizera. As outras montanhas que achassem o que bem entendessem, não estava mais preocupada com o julgamento delas.

Numa manhã, entretanto, uma voz que lhe pareceu familiar fez com que voltasse a atenção para fora. Não pode ser ― disse a si mesma. Então chegando ao lugar onde tudo havia acontecido havia dois anos, lá estava um pintassilgo, que já não era mais um filhote, prestes a estourar o peito de tanto cantar. E não apenas por zelo. Vinha de logo abaixo uma zoeira que o fazia aumentar o volume para ser ouvido. Era uma cascata, uma pequena queda por enquanto. Sabia a montanha que, sem imediatismos, a fonte construiria um sulco que melhor lhe conviesse, e no futuro seria uma queda ainda mais bonita. E quando depois viessem lhe admirar, todos já encontrariam aquela plaquinha rústica pregada no arvoredo, escrita com letras que mais pareciam garranchos, porém onde se podia ler com alguma boa vontade: Fonte do Pintassilgo. Não vira quem a pregara ali, porém até que estava bem bonitinha. Obra do velho caçador? Mas que tanta diferença isso fazia?

Foto de Marceloi9

Descobrindo o AMOR pelo MEDO

O MEDO é um sentimento que restringe, paralisa, retrai, nos leva a fugir e a nos esconder, e muitas vezes mau percebemos, pois nos escondemos atrás de um carinho, um sorriso e algumas vezes atrás de alguém.

Levando em consideração, que tudo existe uma contrapartida, para chegarmos ao conhecimento de algo, e atestar a sua existência, é preciso descobrir o seu oposto.

E foi pensando no MEDO, que descobri que seu oposto é o AMOR.

O AMOR é o sentimento que expande, move, revela, e nos leva a ficar apesar do MEDO.

O MEDO cobre nossos corpos de roupas, o AMOR nos permite mostrar o que temos de melhor.

O MEDO, nos faz segurar tudo que temos, o AMOR nos liberta para doarmos aos outros.

O MEDO sufoca, ao AMOR sempre nos mostra afeição.

O MEDO irrita , o AMOR acalma.

O MEDO critica, o AMOR regenera.

O MEDO julga, o AMOR perdoa.

Acredito, que todas as nossas atitudes e sonhos, baseiam-se em um desses sentimentos.

Não temos escolha com relação a isso, porque nada mais há escolher, e isso é maravilhoso, isso se chama livre-arbítrio, o que nos permite ser LIVRES.

Aprendemos a viver com MEDO, por isso é tão difícil tomarmos decisões.
Sempre ouvimos falar da sobrevivência do mais forte e o sucesso do mais esperto.

Por isso tentamos ser os mais hábeis, os mais fortes e os mais espertos também, menos que isso significa temer a perda, porque nos disseram que ser menos é ser perdedor.

Por isso geralmente escolhemos as ações que o MEDO justifica.

Encontrei o MEDO...
Por isso posso agradecer, pois para isso tive de encontrar um AMOR sicero.

Me mantenho guardado...conversando com o tempo.

Buscando não saber
QUEM SOU EU,
mas sim....
QUEM EU ESQUECI QUE SOU.

Marcelo Souza
09/04/08 - 22:39h

Foto de Paulo Gondim

É assim o meu amor

É ASSIM O MEU AMOR
Paulo Gondim
08/04/2008

Infinitamente, te amarei
Mesmo que tudo conspire contra mim
Eu enfrentarei todos e tudo
Não medirei esforço, gritarei te amo!
De peito aberto. Jamais ficarei mudo

Mesmo que todo o mundo fique contra
Encontrarei forças para continuar
Tornar-me-ei forte, destemido
Jamais terei medo de te amar

É assim o meu amor por ti
Capaz de remover as mais altas montanhas
Escalar picos, romper oceanos
Um amor forte, como a natureza
Capaz de realizar todos os meus planos

E por onde quer que vás
Contigo estarei, ali, sempre por perto
Nos meus sonhos, na minha saudade
Na lembrança terna de tua ausência
Para meu prazer, para minha vaidade

Foto de Sonia Delsin

A VIDA É SEGREDO

A VIDA É SEGREDO

Dentro da semente a vida é segredo.
Dentro da placenta a vida é segredo.
Dentro da vida a vida é segredo.
Viver...
Ter medo?
Medo de que? Se a vida é algo tão leve.
Tão breve.
Imaginamos que seja tão longa, árdua, quando é um sopro apenas.
Carregamos chumbo às costas ou plumas...
Somos puro pensamento e vento...
Passamos...
E imaginamos.
Imaginamos que estamos atados.
Ao planeta pregados.
Estamos muitas vezes despreparados.
Sim, despreparados para a nossa missão.
E dela só tomamos consciência quando abrimos o coração.

Foto de syssy

As plangências de um sadismo

As plangências de um sadismo

Passos errados cometidos na flor da juventude;
Mas que no futuro pesará.
De incertezas uma certeza que amores foram em vãos...
E os tempos idos já não retornarão.
E hoje traz a sua raiz e descendência; em marcas inocentes
- aprendiz de você... Amanhã!
Serve quem te vence; luta com quem?
No escuro solitário, acha companhia inane, para uma noite fria.
Demonstra medo e se põe em desistência (...)
Manhã tão incerta quanto ontem, mais tão real quanto agora
Não sabe que o tempo desconhece seu tempo, e que se faz de acaso;
De uma poeira arcana e longínqua (...)
Sabe amar sem que te amem, se dá por vil capital, de uma cérvice
Que te vicia da polução eminente de um amor pervertido.

Foto de Xandi Puglia

Fechei meu coração para balanço

FECHEI MEU CORACAO PARA BALANCO

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. ( Carlos Drummond de Andrade)

Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor. (Apostolo Paulo 1 Cor 13)

Fechei meu coração para balanço, existem tantas contas abertas no banco da minha alma.

Para o balanço do coração, o problema não são os prejuízos mas as grandes contas. Aquelas que estão com saldos positivos por terem sido feitos depósitos de mais sem nunca retirar. Aquelas que me fizeram sorrir, que me fizeram sentir, que deram vida. Que me fazem bem, que me ajudaram quando cai, que me ensinaram quando falhei, que me entenderam quando perdi, Que me deram, que creram, acreditaram, creditaram, me deram amor de verdade muitas vezes nem correspondido, deram por dar, financiamento a fundo perdido. Amaram por que sim e apesar do não. Essas são as contas que põem em balanço um coração.

E eu as tenho de mais, mais do que posso guardar, mais do que pude agüentar. Muitos diriam ser sorte, outros tem ate inveja, pra mim amigo, finalmente aprendi a regra três. Vinicius avisou para Toquinho, de mansinho, pra não assustar, falou pequenininho como era de se esperar, foi feliz, muito feliz ao cantar, o que eu só entendi sozinho, vivendo sem paz, dessa Regra não se abusa, “menos, vale mais”.

Maldita a beleza da vida e a beleza dos encontros, maldita a beleza das pessoas e malditos os desencontros. Maldito o coração de poeta que acredita no amor, no perdão, na paixão, no novo, no velho, na experiência e na reconciliação. Por ser tão pecador, entende demais o pecado dos outros e não se irrita, não condena, não encontra erro, e perdoa sempre. Talvez se não fosse assim tão crente (na vida) conseguiria andar para frente, talvez se não fosse tão aberto fazia o apenas o que parece certo. Ainda que isso seja abrir mão de ótimo e investir no bom, para fazer do bom o melhor. Ou ainda, deixar de buscar o perfeito que não existe, o sonho que persiste, para investir no que e natural e transformar em algo mágico, mas real.

Não me entenda mal, o amor e eterno e sem limites. Não existe barreiras ou medidas de intensidade para amor fraternal, amor ao próximo, ate amor ao inimigo e muito menos amor a Deus. Mas para o amor carnal, apaixonado, romântico, esse sim, não podem ter dois vivos no mesmo momento. Fechei meu coração para balanço porque amor Eros exige a vida em investimento, por isso não se pode ter dois gerentes pra a mesma conta e nem duas contas para o mesmo gerente. Quando mais de uma conta se tornam importantes então e necessário reestruturar, repensar, reavaliar, retroceder, reviver e então . . . restaurar ou recomeçar, mas não se pode nunca deixar rolar, e preciso agir, e preciso andar.

Maldito o coração sedento que acha poder receber para sempre amor a fundo perdido. Fechei meu coração para balanço, porque não agüento mais ser bandido; que rouba de quem tem e depois deixa escondido. Mas nem sempre o maldito e de todo mal, fechei meu coração para balanço porque muitas vezes maldito e apenas real, e como Cristo só foi bendito no final, para quem ama ser maldito por um tempo e normal. Tempo de escolhas, tempo de decisões, tempo de solidão, tempo de rejeição, tempo de confusão.

Não condeno meu coração por ser humanamente maldito, fechei meu coração para balanço porque humanamente maldito e melhor do que falsamente bendito. Ja que amor, assim como Deus, apenas e. Sem razoes, explicações, sem porquês, totalmente inconseqüente e desprovido de qualquer proteção e nem medo de quebrar a cara, de não ser, ou de ouvir um não. Por isso a melhor descrição de amor não diz o que ele e, mas o que ele faz ou o que ele não faz. Isso porque amor so pode ser definido em relação ao ser amado: tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta e alem disso nunca falha. Não busca seus próprios interesses, não se irrita e não suspeita mal ?? E assim Paulo vai dizendo o que o amor e, através de como ele se comporta, nessa narrativa quase pedante.

Fechei meu coração para balanço, porque amor só e amor se for troca perene e constante, recebe-se, e devolve-se. O peito e a mão estão sempre abertos. O caminho e de ida e de volta. Amor não pode nunca ser mar, mas deve sempre ser rio, senão acabamos como o mar morto que de tanto receber morreu. Temos que ser passagem de amor atroz, correnteza feroz, onde existe confusão, dor, movimento, alegria, barulho, luta, vontades, perigo, coragem, medo, vida, no meio de tudo isso e que se fabrica energia para a viver, nunca vi uma hidroelétrica no mar. Receber e guardar para depois adoece as almas.

Por fim, como tudo na vida e de graça e tem seu preço e poucas coisas são como gostaríamos fosse, no momento onde eu mais preciso de amor, carinho, conforto, onde eu mais poderia usar uma migalha de atenção, ainda que fugaz, rápida, despretensiosa . . . Na bendita hora de chance para outras chances, que me libertei de uma incerta certeza que vivia, fechei meu coração para balanço quando vi que nada me prendia a não ser eu mesmo. Meus medos, meus traumas, minhas culpas, minhas fantasias, meus sonhos e meus amores, enfim, minha alma ainda vadia.

Enquanto o ativo e maior que o passivou ou vice versa, o contador não terminou o seu trabalho. Não vou aceitar amor enquanto não puder dar. Não vou dar amor enquanto não puder aceitar. Na expectativa de que o que for esperança e o que for apenas fé dentro de mim passe e só o que e eterno fique, pois agora permanecem a esperança a fé e o amor, mas o maior de todos e o amor. Fechei meu coração para balanço.

Foto de Karyne .angel Saber.

Lágirmas

Ventos fortes sopravam naquele instante
Alvo era aquele rosto
No meio de tanta escuridão
Pele ríspida e macia,
Rosto de quem sofria

Sozinha ela se via
Trilhando pelo desconhecido
E ela tremia, de dor!
E de seu rosto uma lágrima descia

Medo, sentimento tão puro
Algo que ela conhecia
Amor, sentimento de dor
Que em sua vida existia

E o que ela fazia?
Escrevia! Com tudo que sentia
Linhas vazias aquecia,
Em uma noite vazia!

Como tudo que sabia
E que no seu mundo existia
Sabia fazer de cada lamento
Seu próprio ensinamento

E os dias se passavam
E nesse ritmo ela ia!
E as lágrimas que desciam
Em seu rosto não transparecia
E uma lição ela aprendia
Lágrimas de esperança
No rosto de uma criança
Que não sabe o que dizer
Como amor e esperança
Que nascem em uma criança
Que não quer mais sofrer.

Foto de Cecília Santos

MEU POEMA

MEU POEMA
#
#
#
Quero fazer um poema pra mim.
Que me faça sorrir, ser feliz.
Quero rimar...
Ar com mar...
Displicentemente
Te amar...
Quero buscar o fulgor das estrelas.
Num chão de luz quero caminhar.
Quero sentir o toque do vento
À emaranhar meus cabelos.
Quero sentir a chuva caindo.
Inundando minha alma.
Molhando meu rosto.
Beijando todo meu corpo.
Quero sentir um arrepio, de frio
ou de saudade do seu toque macio.
Quero fazer um poema pra mim.
Onde eu possa ser o tema principal.
Onde eu possa ser o poema, que fale
de amor, de alegria, até de saudade.
Quero ser os versos, as rimas.
Quero por um momento ser fantasia.
Voar entre nuvens transparentes.
Quero alar meus pensamentos, ir onde
eles me levarem.
E como balões coloridos, chegar pertinho do céu.
Quero fazer um poema pra mim.
Que seja eu por inteira.
Sem medo de ser feliz!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/03/2008*

Foto de Carmen Vervloet

Um Anjo chamado Isabella

O vôo do Anjo Isabella

Outro Anjo partiu da terra!
A doce menina Isabella
Fugindo de asquerosa fera!
Voou para o espaço
Num único compasso!...
Fugiu da violência?
Ou foi vítima da brutal demência
De um ser sem coração
Tomado por chocante alucinação?
Breu da alma...
Sem paz... Sem calma!...
Partiu deixando todo um futuro...
Voou sozinha no escuro...
Deixou seus sonhos de criança
Botão que mal se abriu...
Mas perfumou
O espaço que ocupou...
E levou a alegria
De tanta gente...
Que deseja um Brasil decente
Onde a justiça se faça presente...
Um Brasil com segurança...
Um Brasil verde-esperança!
Nesta precoce partida
Deixou saudade e feridas...
Deixou uma mãe sofrida...
Despedaçada... Perdida...
Deixou dúvidas e medo
Levou com ela o segredo
Da sua sorte!...
Da negra morte!

Botão em flor
Esmagado pela violência!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados ao autor

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A MULHER QUANDO AMA




A mulher quando ama,
Não esconde seus sentimentos,
Esta sempre com um brilho no olhar,
Um sorriso estampado no rosto.

A mulher quando ama,
Sonha e faz seu amor sonhar acordado.
Não reclama de nada, apenas ouvi.

A mulher quando ama, se sente
Como um pássaro livre leve solta
Se sente linda, se sente poderosa
Se sente amante, sabe dar e receber
Amor ao ser amado.

A mulher quando ,ama ela canta
Encanta... É alegre,.. A todos contagia
A demonstração de seu amor.
Ela se entrega, sem pedir nada
Em troca somente ser amada, esse
É o sustento quando esta amando.

A mulher quando ama, fica louca
Distraída esquece de todos,
Porque é incontrolável seus sentimentos
De amor, mas ela é doce como mel.

A mulher quando ama,sabe o valor
De uma compreensão, sabe perdoar.
A mulher quando ama, tem sua alma
Transparente pura sedenta de amor.

A mulher quando ama, ela não tem medo,
Torna-se a mais bela das guerreiras.
Nada teme.
A mulher quando ama,torna seus
Minutos os mais importantes da vida,
Como se fosse os últimos.

A mulher quando ama,é decidida
Não recita em pensar.Ela não
Tem regras....apenas ama!

Anna a flor de lis *-*

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028

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