Melancolia

Foto de Stacarca

Carina

Carina

“ Carina, a você meu carinho,
respeito e admiração”

A luz lirial de tua face em sublimidade com traços cantantes, nervosos, de tua beleza sidérea que fulgura como astros no céu de uma noute ímpar, que palpita as constelações de desejos maravilhosos e amenos, sinuosamente e molemente em ondas de afirmações positivas que enche meu peito de um venusto carinho em sintonia com tu’alegria epidêmica e audaz, a sua voz lépida que em tom mádido faz-se criar uma sinfonia de anjos florentes que ouço maravilhado as notas divinas assim como teu olhar... Esses verdejantes olhos arcangélicos que majestosamente me guiou por entre grinaldas de conselhos sábios e perfeitos num caminho belo e inocente. Teu sorriso que esmalta a vontade única de viver em grandiosidade com a vida por momentos inesquecíveis, imperceptivelmente em cortinas simbólicas de palavras, conceda-me o momento único de penetrá-las em seu pensamento, que elas se concentrem e cresçam, cresçam dando então assim mais significado a esse sentimento lindo e verdadeiro criado. Que a magnitude de teu coração em tributo a formas de felicidade não morram. Que eu não escute jamais, jamais uma nota de tristeza e melancolia nas linhas de tu’alma, que as lágrimas que virão a cair em seu rosto sejam de satisfação por um bem feito, pela jovialidade de seu ser. Ah! Tu’alma que em brancura e limpidez segue o caminho justo e real dado por Deus, que seu amanhã seja como as escolhas que tu escolheres hoje. Carina, receba esse poema e entendas as palavras ditas e não ditas, as escolhas feitas e não feitas, permita a ele recompensar tudo o que já me fez...

Foto de Ronaldo José

"UM VAZIO"

Um vazio,
É tudo que vejo neste momento.
Um vazio,
Buraco negro de entristecimento.
Um vazio,
Meu corpo está oco por dentro.
Um vazio:
de amor,
De dor,
De alegria,
De melancolia,
De nen sei dizer o quê.
Por necessidade estou a escrever
Deste vazio que em meu peito insite em permanecer.
Não sei o que fazer...
Não sei o que dizer...
Vou ler "Castro Alves - Espumas Flutuandes".
E com poesias, tentar esse vazio preencher.

Foto de Sonia Delsin

OUTRAS ESTRADAS

OUTRAS ESTRADAS

Eu sei que preciso te esquecer.
Exorcizar algo em mim.
Algo que marcou demais.
Preciso.
Só assim encontrarei minha paz.
Eu sei que preciso de outras estradas.
Sorrisos leves.
Preciso secar uma lágrima insistente.
O que a vida fez com a gente...
Tem hora que me bate uma melancolia.
Parece que do mundo se acabou toda alegria.

Foto de Lu Lena

DEVANEIO TRISTE

*
*
*
Nas lágrimas que borram o céu altivo
vejo a lua que chora triste e sombria
as estrelas já espremidas e sem brilho
na trágica sina dessa minha melancolia

No vão oco obscuro de minha incoerência
busco-te num coração flagelado e de luto
perambulando em busca de minha existência
sou uma peregrina enclausurada num reduto

Teu sorriso disperso na luz do luar eu vi...
eu sigo sim, nesse destino em emoções secas
nesse meu arrebatamento transfigurado em ti

Saudade enegrecida que causa tanto tormento
Círculo vicioso que acopla em nuvens negras
para mais uma vez não te ter nesse momento...

Foto de killas

CONFIDÊNCIAS AO VENTO

Ouço o vento a soprar,
De dentro da minha janela,
Tem histórias a contar,
Nesta nova primavera.

Histórias de amor,
E muito sofrimento,
Histórias de dor,
E muito lamento.

O amor é uma cruz,
Que temos de suportar,
Às vezes até nos seduz,
Para logo nos desprezar.

Ora temos acontecimentos,
Que são de arrepiar,
Para passados momentos,
Já estarmos a chorar.

A vida é só solidão,
Angústia e melancolia,
Pobre do nosso coração,
Que canta esta melodia.

Dizem ser a primavera,
O nosso tempo de amar,
Tomara e pudera,
Eu nunca mais respirar.

Perdido nos sonhos,
De querer ser feliz,
Tenho esperança aos molhos,
Como um pequeno petiz.

Tentei desde muito cedo,
Mostrar o meu amar,
Mas muito me enredo,
Sem nunca o achar.

Assim vou confidenciar,
Confidências ao vento,
Isto de uma pessoa amar,
É muito mais um tormento.

Foto de DAVI CARTES ALVES

AOS PAIS

AOS PAIS

Uma hora e quarenta de antecedência
a brisa sopra uma melancolia adocicada
os que partirão, levam de nós fragmentos,
momentos retirados com suas raízes fundas em sangue

slides, filmes curta – metragem,
pôr – do – sol da varanda, canções de ninar
roubam o pensamento, empossando olhos pisados
a dor, solícita
ajuda o motorista abrir o porta - malas

De repente
tardiamente percebemos
estarmos siderados pelo trabalho
pelos estudos
em busca de certificados de papel couchê
sem blindagem anti -traça
e o narcisismo que derramamos
aos nossos deuses do egoísmo
tem cor e cheiro de maldade

como sal farfalhado num manto negro
a garoa chega com a noite fria das nossas almas
para crepitar em nossas chagas
com a ardência causticante
qual tiro certeiro de candiru
no vertedouro

abrindo n’alma os vincos escarlates
dos perdões que não pedimos
dos horários que violamos
das sovas que merecíamos
mas não ganhamos
do sair triunfante com a última palavra
e a dobradiça quebrada

e mais um bode ofertado
putrefa ao deus do egoísmo
umedecendo pupilas
levando ao chão dos arrependimentos
nossos castelos de argila

quando o ônibus parte
inapelavelmente
uma dor nos abraça mais forte
como o “ carrapato em seu cão bem quentinho”

e na plataforma S
avistamos resignada, a saudade
esmirilando ainda mais
suas lâminas tão certeiras...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de caetano trindade

filosofia dionisíaca

A possibilidade efetiva é somente possível em vir ser todo movimento na dança. Uma diferença contrastante, uma distinta diferença, uma diferenciação distinta. Por que? Porque o valor na produção de valor exige que resulta a transformação e a produção de nova escala possível exteriormente em vida em movimento. A produção de expectativa transforma em produção de vida. Necessariamente viver é a tentativa da atividade de produção, o arriscar da manutenção na expectativa, então é a possibilidade de produção em auto-realizar e assim efetivamente ocorre transformação. O homem è a ponte viável na transformação, ele è esta travessia, esta passagem. Semelhante fim e ruína como travessia está o niilismo ativo, essa atividade da vontade de potencia na sua produção de criação. Isso como passagem não è puramente um naufrágio ou fim como o niilismo passivo, como o decadente, mas o corpo è conseqüência e, portanto o fisicamente sensível na detenção do corporal. criação è diferenciação. Ao contrastar testa-se o risco do homem experimentando na possibilidade de realização e transformação, implementação e concretização. À vontade para mais, quanto melhor. A fala é criação, a palavra é no querer o viver, o homem como querer para a corporalidade, a vivacidade e o movimento do corpo e a psique atuando radicalmente e, portanto transformando-se eficazmente. Ceifa e arbusto são exatamente e igualmente possíveis. Distinguir-se è o inicio para o discernir-se. O caminho de Zaratustra è transformação do sobre-humano, porque a transformação è atividade e a produção è autocriacao.
O caminho de Zaratustra é com a forma dionisíaca abundante – a manifestação da forma de vida saudável. O fraco vem transformar-se medonhosamente para o lado do sofrimento, somente podendo sofrer, padecer. Contra isso a natureza dionisíaca responde afirmativamente ao sofrimento e procura nele a origem ativa, ele não sofre no sofrimento pessimista, pelo contrario, ele è prazer na dor, como vontade para força, o prazer da potencia na dor, porque a grande saúde é a atividade da produção e obrigatoriamente produz a vontade destruindo esse lado do ser aí, do existente em sua vontade de aniquilação. Zaratustra è a forma da aniquilação da moral. A crença da fé crista è um produto humanamente produzido, o produto do decadente é o modelo de ídolo ideal. O ideal ascético da moral crista, a “santidade” ascética representa a contra vontade, a contra vida. Nietzsche è contra a delicadeza, a melancolia, a consciência do dever e do idealismo. Pode alguém pensar algo suavemente? A sua filosofia é da ousadia e do atrevimento. A verdade como inverdade é ao mesmo tempo o amor para verdade, mas não è o caminho para a verdade. Dionísio è o símbolo e a figura do modelo de afirmação positiva do instinto da vontade de vida. A existência trágica contra Apolo na “beleza do contemplar” e da “aparência bela”. Dionísio é a embriagues, o êxtase e unidade de todo o mundo. O intenso orgástico e o deter-se no animal, no selvagem e no elemento atacante que è também a inconsciência ou somente o enigmático consciente onde a indomável vontade aí movimenta o direcionar. Apolo na “idéia de arte” como o deus do puro conhecimento da forma è à vontade de pura representação da vida. Dionísio como pura vontade da arte da musica è a vida como desmedida (virá com isso também o sofrimento). Homero em oposição ao opulento - “tudo com medida”, o Estado dórico com sua educação espartana. A arte como terapia é modelo apolíneo. A musica è a arte dionisíaca – drama e tragédia. O cetro do ditirambo é a alucinação, a loucura pelo inteiro, a vivencia dissonante do ditirâmbico, do diletante, do delirante, do abundante. A tragédia significa a vitória sobre o sofrimento em profundo sofrimento.
O espírito é ferramenta do corpo, pois ele é possibilidade de desenvolvimento de altíssima produção e criação. Assim a vida è transformação em vir a ser o que é, porque somente a criação concede uma produção possível para o ser humano no produzir-se e no desenvolver-se. Zaratustra – um livro para todos e para ninguém – para ninguém porque Zaratustra è o primeiro e único espírito livre; para todos porque è com a necessidade inevitável da chegada da crise de todo ser humano. A idéia do eterno retorno è primeiramente em sua forma selvagem. A altivez dionisíaca e a riqueza de vida é obrigatoriamente na inteligência, esperteza em produzir realizando caminhos na esperança. Esta è a nova verdade para Zaratustra que ao desenvolver diferenciação produz distinção. Este caminho possível è a totalidade.
A distinção do “ser e vir a ser” são ilusões. A maioridade de Kant é a crença na “razão”, o racional, o dogmático – o doentio das categorias de juízo, o entendimento débil do homem. O “pensamento” em Kant è a preguiça, o estragado, a decomposição, a paralisia, “o pensamento que pensa”. É neste tom que Nietzsche critica a historia da metafísica como historia do “tu deves”. Nietzsche quer atividade, saudabilidade, composição da musica trágica, à vontade para ação, o querer. Kant diz “o que posso conhecer?” Zaratustra è o professor do sobre-humano e do circulo do eterno retorno da vontade de poder. À vontade de poder não é um ser ou vir a ser, mas um pathos, esse é um elemento realmente de fato”. E “o que eu devo fazer?” Fazer sem vergonha e sem obrigação.” “O que me permite esperar?” A esperança é “o mal da desgraça”. Esperar é o mito de Pandora. Nietzsche reponde contra o dualismo tradicional do corpo e alma no amor fati – a harmonia com destino. Devo esperar o eterno retorno do círculo, a espiral do mundo, da vida. Nietzsche não pensa o homem como dualidade “anima doente”, mas numa unidade do corpo. A religião como fenômeno da cultura. O cancelamento do místico da religião através da historia. Ele desponta algo sobre (assim como o sobre-humano) e não o histórico (a decadência). Ele critica a religião na fé da tranqüilidade. A morte de deus é o diagnostico do “deus do fraco”. O declínio de Deus “o grande Pã está morto” como disse Plutarco é a luta do cristão na aversão contra a vida, à negação do terreno, como “o meu reino não è deste mundo”, isso è patético, doentio. Assim a religião está no horizonte da cultura repressiva. A salvação trágica é através da arte trágica. A dança do corpo, a canção da alma e o riso do espírito vêm ser Dionísio como transformação. O homem forte é habilidoso, fortalecido, intenso, volumoso, robusto, enérgico, efetivo. O homem da força è vigor, energia, potencia, impetuosidade. Vontade è querer, desejar, intencionar.

Foto de von buchman

AH COMO SONHO EM TE AMAR...

AH COMO SONHO EM TE AMAR...

Sonho minha face na tua encostar
sentindo teu cheiro sedutor...
me deliciar em tua pele macia,
nestes lindos olhos de mel!

Dirijo meus lábios aos teus
E eles se tocam. . .
num verdadeiro balé
de desejos, sonhos e paixão.

.
Sinto que desejas-me
Numa verdadeira dança do amor .
Já não é música da terra e sim dos anjos.
Seguro com delicadeza tuas mãos.
Estou estonteado de nos teus olhos olhar!

E tu beijas-me apaixonadamente, sem parar !
Faz-me juras de amor
Dizendo-me a cada momento sem cessar :
Que me amas, e que sempre esteve a me esperar.

Parece um sonho, um lindo sonho. . .
mas é verdade, a mais pura realidade !
Ah...meus sonhos estão se realizando
Num patamar jamais alcançado...

O que eu achava impossível acontecer,
Está acontecendo, puro lindo e maravilhoso!
Onde nossos corpos fogem ao controle,
Mas temo que este lindo sonho venha a acabar
Por que estou perto de acordar ...

Nesse momento acordo...
Quase morro de tristeza e melancolia
Meu coração salta pela boca..
As lágrimas rolam em minha face.
E eu anseio por um novo sonho
Para nele novamente te amar...

Resposta Kiss P/ Von
sonho maravilhoso
que tens sonhado
meu lindo e amavel poeta
não fique a sonhar
vem comigo seus sonhos realizar
vem minha face tocar
minha boca beijar
meu cheiro sentir
te desejo sim
e não posso negar
quero meus desejos a te revelar
por te tenho esperado
és o grande amor da minha vida
para te tenho me gardado
Ha...meu poeta
como eu te amo
te desejo
por muito tempo tenho
esperado
não fique a sonhar
vem comigo todos seus sohos
desejos
fantasias
comigo
realizar...
Kiss........................

Agradeço de todo meu coraçao,
a querida poetisa kiss com mel,
pelo poema resposta,
cheio de amor, paixão e muita tesão...
. . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu eterno amar e meu mais ousado desejar...
Beijos e mimos de paixão
de quem nunca poderá esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman

Publicado no Recanto das Letras em 13/07/2007
Código do texto: T564011

Foto de SamaNtha SaMm

Dor

Cinzenta manhã de inverno
Aguça o cheiro de paz
Traz conforto ao ser
preso atrás dos vitrais
Singular sentimento
Me deprime ao extremo
Nostalgia me domina
Dilacera meu peito
Meu coração agora sangra
Minha alma se despedaça
Num segundo, sou luz resplandecente
No outro, só cinzas da tristeza
Ultra-romantismo crônico
Intrínseco desejo mórbido
O mal-do-século me fez assim
De repente me fecho e morro
Transpiro a solidão dos mortos
Nas sombras caio em devaneio
Moribundo nos braços da Deusa
Minguante e soturno, desvaneço
Sou um estranho dentre os vivos
Uma árvore retorcida pelo tempo
Espírito perdido na névoa
Espectro num cemitério maldito
Sou o choro da criança
O desespero num funeral
Sou o último suspiro
A melancolia fatal
Sou lágrima que escorre
Sou brisa que beija a face
O viajante que não retorna
Sou o semblante da saudade
Transpiro a solidão dos mortos
Do teu olhar ainda lembro
Transpiro a solidão dos mortos
Por que fostes tão cedo?

Foto de Izaura N. Soares

O meu sol é você

O meu sol é você
Izaura N. Soares

Quando me sinto só, minha vida fica a ermo.
Sinto uma melancolia que toma conta de tudo que me cerca.
Só consigo imaginar você tão longe, e nada mais acontece.
A noite anoitece...
O dia amanhece...
Durmo abraçada ao relento suspiro o desalento do vento
Que busca você em meus braços,
E só encontro a solidão apertando meu coração.
Tento esperar pelo tempo, agarro sua imagem, vejo-me,
Refletida no amor que vivemos.
Hoje o Sol amanheceu triste e melancólico,
Pensei que ele não existisse que fosse apenas os raios da.
Minha fértil imaginação, que diante da chuva derramada pelas.
Lágrimas estivessem ofuscando o meu olhar.
O Sol vai sumindo pouco a pouco e a saudade vai tomando
O seu lugar onde lentamente adormeço nos braços dessa
Saudade que só me faz desejar-te.
Mas quando aqui cheguei encontrei você, e percebi que o lindo.
Sol existe, e este Sol; é você!

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