Mente

Foto de Mary Escritora

Em Busca Pela Paz

Sentado em um banco de uma praça, Frank pensava profundo lá se vai a lua desiludida com o mundo, vento sopra ao longe, gemidos, prantos e gritos. Todos escondidos em diversos países condenados pela dor, angustiado Frank se levanta e caminha lentamente sobre a noite fria,de repente cena marcante passa em sua mente,só então ele pàra e analisa que o tempo levou as feridas mais havia deixado uma grande dor. Dor que até hoje Frank procura por uma cura, mas sabendo ele que a ciência nunca vai poder criar, ele foi mais uma vítima deste mundo perdido.
Pois naquele mesmo banco foi tirada a vida do seu filho, calculando o índice de morte, fome, miséria e dor ele se pergunta onde foi parar a paz desse mundo sofredor?

Foto de diny

taça de delírios

TAÇA DE DELÍRIOS

Nas brumas do infinito
o belo flutua
num desfile maravilhoso de arpejos
da felicidade candida e nua
tocada pelos doces arquejos
de uma doce e louca saudade.

Nas campinas dos sonhos
o silencio envolve a felicidade
com lábios macios mornos
com intimidade roça os seus contornos
e lança-a na amplidão verde
dos puros desejos, puros deleites.

E elouvejo.

Aquele riso, aquela voz, aquele beijo
aquelas mãos, aquela boca suave,
esculpidos nas pupilas do infinito
num misto de frêmitos e suspiros
numa afinidade inefável, indeleavel
com meu coração, alma, mente, espirito!

E eloutransponho.

O além do meu além-sonho
com minha taça de delírios
e sou remanso de suspiros
nos teus cabelos, olhos, lábios
e sou abismo de afagos
espertinando teu corpo-amado
num prazer louco, sem igual!

E elouviajo total

Nessa emoção musical
ébria e sem medo
pra desespero total(do teu?)do meu coração.

Ah como eu te quero sem sossego
como um doce sopro sobre o meu corpo
e até na flor de tua pele,
sentir contigo o meu amor
pois o que me compele a ti
é insaciável e verde,
é quase êxtase,
amor do meu amor.

D.S

Foto de Melquizedeque

Amor de um vassalo

Ele a observa com olhos vidrados. É ela, uma jovem moçoila que mora ao lado
Com cores azuis o céu a pinta os olhos. Dando vida, amor, e dons maternais
Pensa ele no possível encontro que a vida pode lhes dar;
Perdendo o medo de amar, assim continua a observar tão nobre beleza

Dois amantes que nunca se tocaram. Pulsantes vidas com lábios errantes
A espera de um beijo ambos sonham acordado. Impossíveis desejos no mundo real
Ela é nobre e ele um simples empregado que limpa o gramado no inverno e verão
Cabelos cumpridos, macios e alongados... Ela é a deusa desse jovem rapaz

Um encontro é marcado, calculado pelo destino. Ás cinco da tarde no campo se cruzam
Somem as palavras... Cessa-se o respirar. Gaguejam nervosos em cada sílaba emudecida
Ele se aproxima tão nervoso e inconseqüente. Ela o abraça cingindo-o com o calor
Sem escutarem palavras conversam com os corpos. Flamejantes sentimentos
Que crescem e ardem aos ventos de uma primavera açucarada

Amantes parados no tempo, um fotográfico momento que se eterna na memória
Após os beijos untados... Pedidos de amor, com força e vigor, se ouvem declamados
Paixões ardentes lhes vinham à mente e, com o coração dormente se olhavam calados

Uma estória de amor sem o final esperado. Os pais da donzela descobrem o ocorrido
Não podem aceitar esse amor proibido... O jovem é mandado para longe do recinto
Da boca dos nobres maldades se proferem; amantes separados às vésperas da lua cheia
Assim termina um sonho juvenil. Impedido e destroçado por um preconceito infantil

Desiludidos buscam alguma forma de contato. A empregada da donzela, então ajuda de bom grado
Leva as cartas do rapaz ao quarto escondido... Lágrimas caem ao ler as palavras e ao final vê um pedido
Fuja comigo para longe de seus pais. Assim seremos felizes como já mais imaginaste
Quero dar-te o mais puro dos sentimentos; corações entrelaçados dois amantes imortais

Ela pensa com carinho, com cuidado e atenção. Decide assim fugir na calada da manhã
Poucos metros depois seu pai então a vê. Não acredita na loucura que ela acaba de fazer
A jovem tenta fugir, mas não é muito veloz... Seu pai enfurecido torna-se um algoz
Arrasta-a para casa sem carinho ou pena. Com um choro bem profundo grita sem parar
Assim acaba aquele sonho tão feliz: de poder ficar junto do amado que a quis

O rapaz ainda espera semana após semana que sua amada o encontre
Mas a triste notícia ele recebe pelas cartas. A moça é internada num convento da cidade
O desespero nele bate, pois perdeu sua paixão...
A loucura o abraça e conforta sua dor. Essa é a estória de um jovem vassalo
Que descobre um grande amor, mas no delírio é encontrado.

(Melquizedeque de M. Alemão, 21 de janeiro de 2011)

Foto de betimartins

Musica para o meu coração

Musica para o meu coração

Escuto leves dedos nos toques mágicos do piano
Que pelo tempo foi esquecido, acumulando pó
A musa da musica, inspirada pelo amor
Deixa confusos os toques da harpa divina
Que no céu são melodias sagradas, nascidas
No confuso toque do batuque, dos nossos ancestrais
Nas suas místicas visões, ensinamentos e lições de vida
O toque da viola, entre cantos dos trovadores da vida
Que entre encantos e desencantos, deixam alguém a suspirar
Escuto as serenatas na noite ainda meio adormecida,
Com o olhar matreiro da lua, entre o código das estrelas
Piscam ao som dos cantares dos grilos, sapos, da coruja
Que se encanta com os vaga-lumes dançando na noite
Escuto o som das águas batendo levemente na praia
Como gemidos, breves lamentos com o canto majestoso
Das belas sereias encantadas, escondidas na profundeza do mar
Escuto a brisa acariciar as flores que estão na pradaria, soltando
Belas fragrâncias de aromas ao som do vento inconsolável
Levando recados ao tempo, do tempo as suas sementes
Espalhando como notas de musica a leveza da vida
No toque do radio na casa sombria, cheia de tanta tralha
Onde a graça vira desgraça, nos toques dos ratos enfurecidos
Onde a pomba namora arteira, fazendo na trave o seu ninho
Mas o toque que escuto agora dentro do meu coração é amor
Bate leve, muito levemente, cheio de segredos, de novidades
E bate descompassada mente ao som do amor, sem regras
As notas são sem rima e nem sequer arrima, mas são as notas
Notas de amor do compositor esquecido, nas pautas escondidas
As canções de amor que somente é musica para o meu coração...

Betimartins

www.betimartins.prosaeverso.net

Foto de betimartins

É tempo de amar

É tempo de amar

Vesti as vestes do amor, deixei-me sonhar
Entre teus abraços, teus beijos, tuas promessas
Eu deixe-me desabrochar de novo, feliz
Como um belo botão de rosa branca, florindo...

Entre sorrisos e quimeras, nos sonhos coloridos
Somos únicos naquele momento que só tu e eu
Tomas-me como tua esposa e reforçamos nosso amor
Saciados naquele momento, mas nunca do amor...

Aquele amor que nem o tempo apaga, nem o fogo
Consegue acalmar meu peito da minha ansiedade
Nem a água refresca e nem terra aquieta sequer
A falta que tu sempre me fazes, neste momento...

Escuto as horas de o relógio bater com afinco
Meus olhos procuram entreter a mente com banalidades
Mas sempre deságuam no bater das horas infinitas
Que nem o tempo assemelha ao amor que sinto por ti...

Sento cansada de esperar, pois o tempo não passa
Quero escrever, mas meu pensamento deságua a ti
Fico pensando nos nossos momentos, momentos de amor
Mas como passam ai os momentos, rápidos como um trem...

O trem do tempo de amar, rasgando a montanha
Entre duvidas e o medo dos novos momentos
Entre imposições da vida e do sentido da perda
É neste trem que quero embarcar, sem medo de amar...

Betimartins

www.betimartins.prosaeverso.net

Foto de gizela silva

UM ROSTO

Sinto o vento no meu rosto,
um vento frio!
sinto arrepios estranhos na minha alma,
como se não fosse a primeira vez que esse vento me acariciava!
observo uma foto que voava com as folhas de Outono,
faziam remoinhos de revolta ate me alcançarem!
uma melodia estranha começa a entrar na minha mente!
uma mente que grita ao meu corpo para se ajoelhar!
eu não tenho poder sobre ele, não tenho poder para recusar!
ajoelho-me e as minhas mãos afastam essas folhas
que me impediam de descobrir a imagem de uma foto.
As minhas mãos sangram,
o meu coração também!
derramam sangue e escondem o rosto dessa foto!
um rosto familiar,
um rosto de pura dor;
de pura magoa!
um rosto que não sabia o que eu sentia
ou talvez um rosto que não percebia o meu amor!
dou voltas e voltas ao meu destino,
recupero forças e levanto a cabeça!
digo a minha mente
– esse rosto não è ninguém!
esse rosto não è nada!
o sangue, derramado pelo meu corpo, seca!
as minhas pernas continuam a percorrer o caminho
que escolheste para nós!
o meu rosto continua a sentir a brisa do vento de Outono!
continuo sozinha, sem essa foto na minha memoria!
continuo sozinha sem essa melodia na minha mente!
continuo sem mentiras,
continuo sem gotas de sangue,
continuo sem ti!

AUTORA: Gizela Silva

Foto de vino silva

Minha Amiga

Diz-me quem te roubou a mente.
quem é que à noite rouba o teu sossego?
Quem é que está por detras do teu subconsciente
E que suspirando sonhas,
e queima em desejo as tuas fronhas?
Por quem clamas,e vaza a dor no peito,
Quando o desejo chega de repente,
E aquece o corpo do jeito imprudente,
Tornando o teu corpo um manto de amor?

Mas sê forte, amanhã é um outro dia,
por enquanto, se agarre ao travesseiro.
e não deixa de orar primeiro.
No amor às vezes nos mentimos tanto
e os nossos sentimentos torna-se
parte da mentira.
Amiga não dé seu corpo de mão beijada
assim como se houvesse algum quebranto,
Acreditando em tudo sem espanto.
Mas não deixa o amor e o medo,
acabar o encantamento,
pois se não for amor,
avida te dará um outro sossego!
Pois se a mentira cabe no amor,
na dor não cabe!

Foto de vino silva

Este Amor

Este amor é algo complicado,
É um segredo ainda não revelado
É um mistério vago, irresoluto.
me deixa descompassado o peito e não escuto.
É um diamante ainda não lapidado

É este amor que tanto desconheço,
que ora me elogia, ora me subestima,
por qual me alegro e sem saber porquê padeço.
As vezes me derrota,ou me põe por cima.
Um sentimento a qual pago o preço,
que acho necessidade de o ter, quase sem cabimento

Este amor de tudo e tudo
de amar somente o mudo
que é um bicho que machuca a gente
que nos põe doente
e mesmo assim,provoca a mente.
AH,ele nos dá desgostos,
e nos faz chorar em lados opostos .

Foto de Nailde Barreto

O Despertar do Sonho!!!

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Sei que durmo, mas já despertei. O meu corpo presente, dilacerado de tanto sofrer, diz-me que ainda não é tarde...
Numa melancolia lúcida, cá estou, em alerta durante o sono, guardando você no meu sonho. O vejo sorrindo, refletindo no meu mundo turvo, a sua luz...
Alimento esse amor platônico, durante as manhãs, junto do nascer do sol, que envaidece o dia, e há de ainda trazer, para ambos, intenso deleite...
Crio uma realidade imaginária, para sempre tê-lo por perto, e me perco entre esses mundos que me deixam confusa, contudo, que lugar é esse, que não posso tê-lo no abrir dos olhos?
E, ao perceber os feixes cintilantes do dia, começa a loucura descontente, que me faz percorrer os extremos da mente, enquanto observo-te entre tecidos coloridos, perfumes, maquiagem dos bordéis, e tantos outros detalhes, impregnados no seu corpo, cujo olhar te condena...
A loucura, alheamento da mente, é imperfeição! Então, a desejada concordância do aconchego, será cingida por incertezas. Será esta a lógica de amar?
Vivemos nossas próprias tragédias, tornados e furacões, quer seja no plano real ou no plano da ilusão, no entanto, somos contidos ao descrever a angustia que há em nossos corações, que mais uma vez adormece, diante de tantas imperfeitas emoções...
Agora, essa lógica, visível e emergente e desconexa, interpenetra-me, causando-me ligeira confusão. Então, já não sei se durmo e se realmente despertei, já não sei se despertei e ainda continuo a dormir, já não sei se quero dormir e jamais despertar...
Tudo que sei, é que quero dormir e acordar, ter a certeza que você existe, certificando que isso tudo não é invenção da minha mente, que criou esse personagem “fantasma”, para argumentar a lógica das faces de amar, vivenciadas no dia-a-dia de toda gente.

Nailde Barreto.
20/01/2011

Foto de Vágner Dias

Folha rabiscada

Tudo o que eu queria era resumi em uma folha rabiscada com meia dúzia de palavras, descrevendo-te na perfeição, sentir necessidade de escrever em vários papéis tudo o que eu pensava de ti, mas nenhum era mais completo do que o anterior, que eu tinha rasgado. sair de casa na esperança que as luzes tão repetidas da abandonada rua me levassem a alguma forma de te recompensar, pelo sorriso que me dirigiste ás 16:00 horas sem rumo e direção. Guardado seu sorriso, a passar repetidamente na minha mente e, mais recentemente, no meu coração. Pensei em arranjar uma flor tão bonita como tu, mas a florista não tinha rosas especiais nem flores do outro mundo, pelo que continuei a observar as luzes rua fora.
Momentos anti de chegar passei pela uma papelaria, mas até os forretas cartões de amor eram mais fracos que as minhas inúteis palavras. Pensei em escrever um livro só sobre ti, mas precisaria de coleções enormes só para conseguir dar um significado ao teu nome que não fosse o que o meu interior tanto repete, vezes sem conta. E mesmo assim, acho que metade de cada página seria em branco, só para deixar os leitores a imaginar cada maravilha tua. Cada raio de sol refletido no rio faz-me lembrar de ti.
Costumo passear junto a ele na esperança que faças o mesmo, e que possamos encontrarmo-nos completamente por acaso. poderia contigo esta ali naquele momento sentado do seu lado, numa noite longa e agradável contando as estrelas que guardavam cada desejo nosso. os mesmos desejos que te contaria, vezes sem conta, junto ao ouvido em sentido de provocação.por uns minutos te raptar do teu mundo e levar-te para bem longe. Levar-te ao topo do mundo, ao fim de cada estrada, ao desconhecido por nós até no pensamento.
Ao espaço nosso, escrevendo o nosso nome entre linhas numa placa bem visível. poderia, bem junto ao infinito, acender uma vela e piscar o olho entre a restante escuridão. Enganar o medo e viver de olhos fechados, sentindo somente o teu toque, ouvindo a tua voz como se estivesses dentro de mim. Apagar o coração de velas que te rodeava e ficar a olhar para o luar que insistia em te iluminar. Esquecer tudo. Esquecer o que já não importa, e lembrar quem tu és minha doce menina.
Lembrar do que fazes, do que insistes em marcar e da importância que tu não esqueces em fazer. até lembrar-me unicamente do sorriso que fazes sempre que não digo nada de jeito, ou da palavra que dizes sempre que fico calado. A felicidade em gestos. no entanto, continuo sem conseguir uma razão racional para te mandar uma flor, e não uma caneta. Ando confuso, sem rumo. Só para teres noção, até dou por mim a ver-te em todo o lado, sem sequer lá estares. sentado na minha cama, a olhar intensamente o papel onde te descrevi, e uma fotografia, sua penso que esgotei as formas de pensar em ti. Ou de te compensar só pelo teu sorriso. Aquele sorriso.

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