Mil

Foto de Dennel

Respondendo a Ricardo Kotscho

Ricardo Kotscho, jornalista mantém uma coluna no Portal IG, chamada Balaio do Kotscho, na sua última postagem evidencia uma preocupação de todos os petistas, os 5% que não aprovam ou discordam do governo Lula, que segundo o colunista entra pesquisa, sai pesquisa, chove, faz sol, sucede-se os dias e eles não mudam de opinião.

O colunista chega a insinuar que “vai investigar para saber quem são, onde vivem, o que fazem o que pensam o contingente de brasileiros minoritários”. Vamos responder a Kotscho. Ele não admite que haja a divergência político partidária, quer colocar a todos nós no seu Balaio, afirmando que isto não é normal que é um fenômeno psíquico. Ele quer que todos se coloque de joelhos frente à santíssima divindade Lula.

O grande Nelson Rodrigues afirmava que “Toda unanimidade é burra”. Kotscho quer que 103% - margem de erro de 3% - aprove o governo Lula, não admite o contraditório. Digo que ainda existe cabeças pensantes neste país, como ele mesmo afirma. Se todos apoiassem o governo Lula, estaríamos num imenso cenário de dementes. Vamos fazer um passeio até as Sagradas Escrituras para lembrar de um caso que tem relação com este.

O profeta Elias viveu num período extremamente crítico, crises sociais, idolatria, inversão de valores, abuso de poder e perseguição eram comuns nos seus dias. Assim ele se apresentou diante de Acabe, rei de Israel, e evidenciou o mal que estava presente, propôs um pacto social que culminou com a morte de todos os profetas de Baal, deus fenício. Ocorre que a rainha Jezabel sabendo disto mandou um aviso a Elias “Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles. I RS 19.2”.

Diante da ameaça da poderosa rainha, Elias foge para salvar sua vida, Deus o encontra numa caverna e lhe pergunta o que está fazendo ali, ao que ele responde todo magoado “Tenho sido muito zeloso pelo SENHOR Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei, e buscam a minha vida para a tirarem. I Rs 19. 10”.

Depois de ter as forças e a fé renovada, Elias ouve de Deus que ele não era o “Único”, que existia “em Israel sete mil pessoas: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou. I Rs. 19. 18”.

Voltei

Kotscho, nunca havemos de dobrar nossos joelhos diante de tanto autoritarismo, incompetência, cinismo, arrogância e abuso de poder, não somos do seu balaio. Não beijamos a boca que você beija, não comungamos dos seus ideais, como você mesmo afirma. Logo, não precisamos escarrar.

Sim, nós somos do CONTRA. Contra a corrupção, contra os desmandos, contra a política feita para os “companheiros”, contra tudo e todos que tenha aparência, jeito e posicionamento de “Baal”.

Ainda que sejamos apenas 5%, mais ou menos nove milhões de brasileiros, conforme sua declaração somos do universo dos que lêem jornais e tem um entendimento, um posicionamento estrutural e preciso dos rumos que o país trilha. Aqui a diferença, é melhor ter 5% dos que lêem jornal, do que 95% dos que limpam a bunda com ele.

Ainda quer saber quem somos. Somos o povo sofrido que trabalha cinco meses do ano apenas para pagar imposto para que Lula e sua trupe viajem por todo o globo envergonhando nossa nação, cultivando roçado de escândalos.

Somos aqueles que estão nas estatísticas, nas ocorrências policiais figurando como vítimas, enquanto o “Divino” protege e acolhe os Evos Morales, Chavez e outros trastes, rebotalhos humanos, que desgraçam nossa juventude com políticas do “Não sei, não vi, não conheço, não sabia, não existe”.

Somos os que morrem todos os dias nas filas dos hospitais, ou em casa na falta deles. Enquanto se mente descaradamente na TV “A saúde no Brasil está a um passo da perfeição”.

Nem todos gostam de circo, é assim que avaliamos o governo Lula, se não quer que falemos do “inferno” mude-se, pois não mudaremos de opinião, não estamos atrás de bolsas, sejam elas de que tipo for, nem nos encontramos nas esquinas a roubá-las, muito menos enfiamos as mãos nas que são públicas. Digo e repito nem todos os gatos são pardos, razão por que não cabemos no seu balaio.

Concluindo

Conservaremos integra a nossa personalidade, não nos deixando violentar ideologicamente. “O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte. Friedrich Nietzsche”. Estou cansado dos fúteis, que pensam ser Alguém, e nada mais é que Ninguém, chegando a ser no máximo Qualquer Um.

Foto de Dennel

O que faz você feliz

Felicidade, uma busca incessante. Desde o berço até a morte a buscamos, porém parece que nunca a encontramos. A indústria e comércio já perceberam que para vender seus produtos é necessário apresentar pessoas felizes, sorridentes e triunfantes para que o que está sendo vendido tenha boa aceitação. Claro, nada pode ser associado a coisas negativas.

Agora uma pesquisa do instituto Gallup realizada com mais de 340 mil pessoas em todo o mundo, com questões sobre idade e sexo, eventos atuais, finanças pessoais, saúde e outros tópicos, o resultado da apuração é que sob praticamente todos os aspectos, as pessoas ficam mais felizes à medida que envelhecem, sendo que o motivo não ficou esclarecido na pesquisa.

Felicidade é um conceito subjetivo, o admirável Mahatma Gandhi afirmou apropriadamente que “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”. Creio que a felicidade é mais um “estado de espírito” do que uma condição. Note que no estudo não foram determinadas as razões e circunstâncias que trazem felicidade para as pessoas.

Na velhice os anseios já estão acomodados, a pessoa tem uma grande experiência de vida, já passaram por situações que lhes trouxeram vivência e consequentemente felicidade. Por outro lado os arroubos da juventude ficaram para trás juntamente com as frustrações. As limitações são aceitas com mais facilidade, não questionando o presente muito menos sem grandes expectativas sobre o futuro.

Outro dia em conversa com um amigo afirmei que conforme os anos passam o “chamado direito de errar” vai diminuindo, pois quando jovem, erra-se muito, mas se tem muito tempo para corrigir a “besteira”. Não estou afirmando com segurança que a velhice deixa a pessoa isenta de erros, o que afianço é que a pessoa vai pensar analisar e chegar a soluções que antes não possuía por não ter uma bagagem de vida, o que a levará a não incorrer em situações desagradáveis e consequentemente infelizes. É como diz a canção Essa tal liberdade do Só Pra Contrariar “eu andei errado, eu pisei na bola”.

Foto de Del Montenegro

VENALIDADE

Meu amor não é ilusão
Meu poema não é venal,
Sou pedaço da minha emoção
De tudo que criei dentro de mim.
Meu espírito se ilumina
E a mão então escreve
Meu desejo literário
Poetisa mulher menina
Eu sou toda coração...
Exacerbo minhas dores
Invólucro de mil passados,
Alvitante e mesmo sem culpa
Prostro-me diante este sentimento
Que já nem sei se é amor!

Foto de Diario de uma bruxa

Apenas os olhos podem falar

Nem todas as palavras do mundo
Podem explicar
O que sinto por você

Queria poder criar
Algo novo
Uma palavra que ninguem
Jamais tivesse dito
Mas como criar algo assim tão impossivel.

Pra você ver
O quanto você é especial
Pra mim... Único

Já usei todas as letras
Até só as vogais ja usei
E nada juntei

Então olhe em meus olhos
E veja
Só eles podem te explicar
Podem te dizer
O que sinto

Sem palavras,
Apenas o olhar

Porque
Nem toda as palavras do mundo
Podem explicar
O que sinto

Apenas os olhos podem falar.

Poema as Bruxas

Ps.: Um olhar diz muito mais que mil palavras...

Foto de BIENVENUTI

Relampejos...

Relampejos de brasas,
esvoaçante ao luar...
serão como faíscas,
ao nosso resvalar...
Como um trepidar,
duma cavalgadura,
num galope desvairado,
se perdendo a ferradura..
num caminho iluminado...
Esta sua candura,
faz renascer,
como uma loucura,
um calor desenfreado,
mil desejos esquartejados,
reduzidos a lamentos,
por não serem derramados...

Foto de DAVI CARTES ALVES

AVANÇAM TEUS EXÉRCITOS DE AMOR

Lá vem teus exércitos de novo
derramando dos teus olhos
nevados em mel
o amor em corcéis de volúpias

velozes, vorazes,
sagazes, atrozes
recamando de brasas famintas,
meu céu

sobrepujam-me
teus exércitos de novo
alvejando-me
com teu Sol de delicias
com tépidos feitiços
e felinas caricias

pousando tuas sedas
meneios, perfumes,
sorvendo a vertigem
nas tuas maviosas veredas

vem teus exércitos sublimes
em coleante poesia de rendas sutis
sonetos entremeados num belo corpete
bucólicos haicais
em melífluo corselet

vem teus exércitos
faz-me teu despojo de cruel diversão
novelo estapeado pela pata felina
a rolar pelo chão

flor de tiara,
teu estojo de strass
sopra minha queda
fulminando-me uma e mil vezes
Zás-Trás!!!

faz-me mais um subjugado prisioneiro
do seu vasto império
de fascínio, encanto, graciosidade
e sedução

caem sobre mim teus exércitos de novo
receber teus abraços confeitos
na louçania de buganvílias perfumadas
enternecidas, lagrimadas
pelas renovadas manhãs

sem dor, em ardor
quão dóceis e enamoradas
teus exércitos em flor

enlear-se na ternura
das tuas mil vozes macias
o verbo amar sussurras
dos teus poros, balbucias

e vem sobre mim
teus exércitos de novo!

Vem !!!

Visitem-me :)
poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Zagalo Marcador

Viajar, conhecer, aprender a amar os outros

O dia em que conheci Manel, o matador
Embora resida em Lisboa e cá tenha as minhas raízes, cedo comecei a criar condições que me permitesse trabalhar e viajar, sem que uma não se oposesse à outra. Foi assim que desde os meus sete anos comecei a conher outros muitos, para além da meis dúzia de casas que compunham a minha rua.
O episódio que agora me apetece contar, o dia em que conheci Manel; profissão: matador... de pessoas.
António era um industrial agro. No Mato Grosso, Estado brasileiro de grande potencial económico, tinha 30.000 cabeças de boi; distribuia o combustível pelos restantes fazendeiros, pois também era representante da Petrobrás.
Homem bom, benemérito por convicção, era com frequência que ajudava os seus iguais. Prosperou devido ao seu trabalho sério mas árduo. um dia Manel deu-lhe seis tiros na cabeça e enviou-o para um outro mundo,
por enquanto desconhecido.
Numa das minhas viajens ao interior do Brasil, contaram-me esta história. A minha curiosidade levou-me a descobrir em que prisão se encontrava Manel e falar com ele.
Havia perguntas que qualquer pessoa normal gostaria de encontar respostas: conhia a vítima? razões do acto? entre outras.
Cerca de 1,75m e 75Kgs; cabelo loiro encaracolado; olhos azuis, rosto um pouco sardento, mas um sorriso permanente. Simpático e de conversa fácil.
"seu nome é Manel?"
"é mesmo!" respondeu sorrindo
"você está aqui a cumprir 30 anos de cadeia, porque matou António"
"hé... matei mesmo. Com primeiro tiro, caíu logo, mas dei-lhe mais cinco para ter certeza que não cobrava mais dívida aos outros fazendeiros"
"como assim, você conhecia António?"
"não, não conhecia. Eu sou de S. Luís do Marahão e um homem foi-me lá contratar, trou-me no camião dele e quando pessamos nas bomba de combustivel dele, indicou-me qual era. No dia seguinte demanhã, fui lá a pé e matei ele com a pistola do homem que me contratou"
"mas você fez mil quilómetros para vir aqui a Vila Rica matar um homem que não conhecia?"
"é verdade eu sou matador; mato tudo que me pagam"
"quanto você recebeu para matar António"
"200 reais"
"e já os recebeu"
"não porque a polícia apanhou-me quando eu ia a correr depois de matar ele"
"e vai um dia receber esse dinheiro?"
"não sei, mas vou matar o homem que me trouxe da minha terra. Foi ele que telefonou à polícia que António foi morto por mim e foi testemunhar no tribunal"
"essa profissão é muito perigosa e você é um doente que precisa ser tratado"
"Já fui tratado: meu avô era matador; meu pai era matador; eu sou matador"
"e você não quer aprender outra profissão"
"quero sim, logo que eu mate o homem que me truxe para aqui"
"Você tem ideia do sofrimento da família do homem que você matou?"
"sei sim, já mataram meus dois irmãos, meu pai, meu avô e o meu amigo Toga.
"e..."
"isso passa, como não dinheiro agente faz tudo!"
Podia continuar a conversa, por mais tempo, mas para mim chegou. Conheci um homem que não tem valores; desconhece sentimento de culpa; vive um mundo que as autoridades não conseguem controlar, mas julgo pertencer a todos a ciação de oportunidades de formação através de creches ou outras, para todas as crianças brasileiras que são colocadas no mundo sem qualquer culpa, mas passam a ser culpadas dos crimes que cometem quando crecerem.
Isto não acontece só no Brasil, há mais noutros paises da América Latina, em África e na Ásia. Como poderemos contribuir? Não tenho resposta. Se alguém a encontrar, partilhe-a connosco.
Zagalo

Foto de Felipe Ricardo

Historia

Lembra-se quando eramos
Apenas moleculas e por te
Me apaixonei, mas só que
Voce se dividio e a parte que me

Amava foi-se embora, mas
Denovo te encontrei como uma
Egipcia linda, mas tu preferio
O veneno e a morte do que a mim

Olha só te achei em um carnaval
Em veneza, mas voce estava de mascara
E so ficamos por uma noite, que pena

hoje emeado dos anos dois mil, tenho
Dezesseis e voce quinze, mas nem
Me liga, eu tambem não quero, deixa pra proxima.

Foto de Jonas Melo

AO POR DO SOL

Ao por do sol

Ao por do sol posso te dizer mil coisas
Daquelas que o vento leva para além do infinito
Onde tudo se torna azul e é muito mais bonito

Ao por do sol posso te dizer que es linda
Que tens o encanto da tarde morena
Que trás em teu sorriso o cheiro da açucena

Ao por do sol podemos namorar
Sem ter medo da tarde que finda
A final depois da tarde vem à noite, muito mais linda

Vem com o brilho das estrelas
Vem com seu manto negro e brilhante
Vem iluminando o teu sorriso alucinante

De tão belo, do belo do teu sorriso
Alucinada fica a noite ao te ver

Como a um diamante lapidado – mulher ... ao por do sol...

Jonas Melo !

Foto de Felipe Ricardo

Amoreto VIII - Recado Para Um Coração Quebrado -

Não vejo razão alguma para que tu se amargure
Pelos cantos de tua sala, cara Ondina, não percebes
Que tem alguem aqui que ainda te ama, que ainda chora
Em te ver simplesmente cair nos caprichos deste teus pateticos
Amigos que so te machucam e laceram este pobre coração
Que não ve a hora se ser feliz e de se apaixonar, mas tu não ve

"Que aqui outro chora, morre e renasce em teu doce sorriso
Que reanima minhas esquecidas palavras onde nela tu sempre
Sera alegre e feliz, pois aqui te protego e de dou amor, mas tu"

Não o aceita e singelamente o deixa se perde em outro braços
E em outros lençois ele tenta te esqueçe e se libertas de ti...
Mas ele não pode, pois ele jurou te fazer feliz, mesmo que longe
Estiver e de outros corações ele se aquece, ele sempre estara lá
Para fazer de seu coração escudo para voce, mas tu não percebe

"Que aqui outro chora, morre e renasce em teu doce sorriso
Que reanima minhas esquecidas palavras onde nela tu sempre
Sera alegre e feliz, pois aqui te protego e de dou amor, mas tu"

O deixa parti e para longe ele vai e deixa aqui um coração partido
Que clama por alguem, mas esse alguem já a deixou, pois de tanto
Ve-la sofre ele morreu consumido pela as lagrimas de quem tanto ele
Protegia... "Ele ainda te espera... Oh! Gloriosa Ondina que tanto o deixa
Triste, mas que em um sorriso o aquece de tal forma que ele nada mais quer
Alem de te fazer em mil sorriso e repara este coração que ele tanto ama [...]

- Dedicado a uma Ondina -

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