Mito

Foto de Felipe Ricardo

Cadência

Logo vi este novo ritimo nascer
E morre sem nuna ter experimentado
Tua doce e suave cadência, onde como
A noite nasce de forma triste e silenciosa.
Silencio bom este que agora vivi em
Minhas muscas, silencio frio que as
Pausas em meus compassos, que já não
São mais como eram antes deste ritimo [...]

Talvez quiz mito viver em tuas pautas
Dando e retirando os sons que tanto
Gosto e não mais os escuto, sinto o
Esvair de minhas mãos para linhas sem
Ritimo, compasso, pulsação e cadencia [...]
Sei que sufoco e abafo este son que
Por tempos decifrei de teus olhares e sorrisos
Quando em silencio estava perdida em pausas

É nada mais sei sobre tua musica que
Há tempos tentei colocar em pautas, linhas e espacos
Confeço-te estou para acabar a tua musica, a minha
Maior prova de sentimento a ti garota. mesmo
Se tudo acabara em um futuro proximo
Tu verá meus sentimento em ritimos e compassos
Talvez se admire, talvez jamais sabera sobre
Isto que agora escrevo, talvez fique triste com

As mudanças que agora viram, mas saibas
Que a essencia que tirei disto que um dia
Senti estara nesta musica que novamente por
Brincadeira fiz, talvez estava brincando com o amor.

Foto de Fernanda Queiroz

enexprimivel amor...

Embora possa parecer coisa de doida
a minha vida desse jeito
concebi
como a sair de outro tempo
de outra estrada
a via torta desta forma
construí

E pendurei a minha alma num farrapo
um pano um trapo
algo que nem mesmo eu
entendi

Só uma coisa sem saber virou tratado
o louco amor em cada víscera
por ti

Não há decreto
não há lei
nada adianta
para mudar o som que sai da minha alma

Só sei dizer que trago em mim algo de planta
que seca às vezes
se auto-pune
se retranca

E vai nascer de novo
en-canto diferente
se transmudando como arte
quase mito

E desabrocha em teu adubo
no i n f i n i t o

Vai no teu cálice beber
por doce
instinto

Foto de Henrique Fernandes

INFINITO DA ALMA

.
.
.
.

Sou habitante de uma ilha
Que evoca as proporções da vida
Na celebração da beleza do teu corpo

Asilo-me no limiar do prazer
Sem erros de calculo no teu olhar
Que eleva a credibilidade de um pique
De emoções que escalo sorrindo ao sol
A razão de te amar

Liberto-me ao largo infinito da alma
Estonteando o horizonte de impossíveis
Que abraço entregue a ti no possível ser de ti

És o êxito da minha idade
O mito do meu Zodíaco
És o ícone que dá performance à minha cronologia
Na jornada para a liberdade de ser homem

É em ti que começa
A assimetria entre os astros e o meu destino
És a arte de uma nova vaga de crenças que testemunho
Em poses concebidas na soma de sensações confessadas
De verão quente nos teus lábios
Que dão pretexto à invasão de paixão em mim

Num nós que cresce sem fim

Foto de caetano trindade

filosofia dionisíaca

A possibilidade efetiva é somente possível em vir ser todo movimento na dança. Uma diferença contrastante, uma distinta diferença, uma diferenciação distinta. Por que? Porque o valor na produção de valor exige que resulta a transformação e a produção de nova escala possível exteriormente em vida em movimento. A produção de expectativa transforma em produção de vida. Necessariamente viver é a tentativa da atividade de produção, o arriscar da manutenção na expectativa, então é a possibilidade de produção em auto-realizar e assim efetivamente ocorre transformação. O homem è a ponte viável na transformação, ele è esta travessia, esta passagem. Semelhante fim e ruína como travessia está o niilismo ativo, essa atividade da vontade de potencia na sua produção de criação. Isso como passagem não è puramente um naufrágio ou fim como o niilismo passivo, como o decadente, mas o corpo è conseqüência e, portanto o fisicamente sensível na detenção do corporal. criação è diferenciação. Ao contrastar testa-se o risco do homem experimentando na possibilidade de realização e transformação, implementação e concretização. À vontade para mais, quanto melhor. A fala é criação, a palavra é no querer o viver, o homem como querer para a corporalidade, a vivacidade e o movimento do corpo e a psique atuando radicalmente e, portanto transformando-se eficazmente. Ceifa e arbusto são exatamente e igualmente possíveis. Distinguir-se è o inicio para o discernir-se. O caminho de Zaratustra è transformação do sobre-humano, porque a transformação è atividade e a produção è autocriacao.
O caminho de Zaratustra é com a forma dionisíaca abundante – a manifestação da forma de vida saudável. O fraco vem transformar-se medonhosamente para o lado do sofrimento, somente podendo sofrer, padecer. Contra isso a natureza dionisíaca responde afirmativamente ao sofrimento e procura nele a origem ativa, ele não sofre no sofrimento pessimista, pelo contrario, ele è prazer na dor, como vontade para força, o prazer da potencia na dor, porque a grande saúde é a atividade da produção e obrigatoriamente produz a vontade destruindo esse lado do ser aí, do existente em sua vontade de aniquilação. Zaratustra è a forma da aniquilação da moral. A crença da fé crista è um produto humanamente produzido, o produto do decadente é o modelo de ídolo ideal. O ideal ascético da moral crista, a “santidade” ascética representa a contra vontade, a contra vida. Nietzsche è contra a delicadeza, a melancolia, a consciência do dever e do idealismo. Pode alguém pensar algo suavemente? A sua filosofia é da ousadia e do atrevimento. A verdade como inverdade é ao mesmo tempo o amor para verdade, mas não è o caminho para a verdade. Dionísio è o símbolo e a figura do modelo de afirmação positiva do instinto da vontade de vida. A existência trágica contra Apolo na “beleza do contemplar” e da “aparência bela”. Dionísio é a embriagues, o êxtase e unidade de todo o mundo. O intenso orgástico e o deter-se no animal, no selvagem e no elemento atacante que è também a inconsciência ou somente o enigmático consciente onde a indomável vontade aí movimenta o direcionar. Apolo na “idéia de arte” como o deus do puro conhecimento da forma è à vontade de pura representação da vida. Dionísio como pura vontade da arte da musica è a vida como desmedida (virá com isso também o sofrimento). Homero em oposição ao opulento - “tudo com medida”, o Estado dórico com sua educação espartana. A arte como terapia é modelo apolíneo. A musica è a arte dionisíaca – drama e tragédia. O cetro do ditirambo é a alucinação, a loucura pelo inteiro, a vivencia dissonante do ditirâmbico, do diletante, do delirante, do abundante. A tragédia significa a vitória sobre o sofrimento em profundo sofrimento.
O espírito é ferramenta do corpo, pois ele é possibilidade de desenvolvimento de altíssima produção e criação. Assim a vida è transformação em vir a ser o que é, porque somente a criação concede uma produção possível para o ser humano no produzir-se e no desenvolver-se. Zaratustra – um livro para todos e para ninguém – para ninguém porque Zaratustra è o primeiro e único espírito livre; para todos porque è com a necessidade inevitável da chegada da crise de todo ser humano. A idéia do eterno retorno è primeiramente em sua forma selvagem. A altivez dionisíaca e a riqueza de vida é obrigatoriamente na inteligência, esperteza em produzir realizando caminhos na esperança. Esta è a nova verdade para Zaratustra que ao desenvolver diferenciação produz distinção. Este caminho possível è a totalidade.
A distinção do “ser e vir a ser” são ilusões. A maioridade de Kant é a crença na “razão”, o racional, o dogmático – o doentio das categorias de juízo, o entendimento débil do homem. O “pensamento” em Kant è a preguiça, o estragado, a decomposição, a paralisia, “o pensamento que pensa”. É neste tom que Nietzsche critica a historia da metafísica como historia do “tu deves”. Nietzsche quer atividade, saudabilidade, composição da musica trágica, à vontade para ação, o querer. Kant diz “o que posso conhecer?” Zaratustra è o professor do sobre-humano e do circulo do eterno retorno da vontade de poder. À vontade de poder não é um ser ou vir a ser, mas um pathos, esse é um elemento realmente de fato”. E “o que eu devo fazer?” Fazer sem vergonha e sem obrigação.” “O que me permite esperar?” A esperança é “o mal da desgraça”. Esperar é o mito de Pandora. Nietzsche reponde contra o dualismo tradicional do corpo e alma no amor fati – a harmonia com destino. Devo esperar o eterno retorno do círculo, a espiral do mundo, da vida. Nietzsche não pensa o homem como dualidade “anima doente”, mas numa unidade do corpo. A religião como fenômeno da cultura. O cancelamento do místico da religião através da historia. Ele desponta algo sobre (assim como o sobre-humano) e não o histórico (a decadência). Ele critica a religião na fé da tranqüilidade. A morte de deus é o diagnostico do “deus do fraco”. O declínio de Deus “o grande Pã está morto” como disse Plutarco é a luta do cristão na aversão contra a vida, à negação do terreno, como “o meu reino não è deste mundo”, isso è patético, doentio. Assim a religião está no horizonte da cultura repressiva. A salvação trágica é através da arte trágica. A dança do corpo, a canção da alma e o riso do espírito vêm ser Dionísio como transformação. O homem forte é habilidoso, fortalecido, intenso, volumoso, robusto, enérgico, efetivo. O homem da força è vigor, energia, potencia, impetuosidade. Vontade è querer, desejar, intencionar.

Foto de Dirceu Marcelino

MIRAGEM VII - MITO PEREGRINO

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MIRAGEM VIII – MITO PEREGRINO

Até hoje não compreendo minhas miragens.
Eu sei que as compus em meus sonhos de menino.
Eu as desenhava conforme via tuas imagens
Na mente de adolescente ainda pequenino.

Procurei-as na juventude em muitas paragens
Em praças ou nas casas ou no mezanino
Dos prédios e até no porão e nas garagens
Das “boates” e Igrejas ou em bairros de granfinos.

Encontrei-te às vezes em meio a libertinagens
De ambientes que não conheço e toquei o sino
De teu encanto e linda eu te vi com roupagens

De Anjos iguais às da “fada do menino”,
Hoje eu vejo não trajas quaisquer plumagens
É apenas Mulher, não um mito peregrino.

Foto de Sirlei Passolongo

A luz do teu olhar

Procuro o riso perdido
No vão das lembranças,

O amor que antes iluminava
Hoje, nubla meus olhos
Nessa busca inútil
Pela luz dos olhos teus.

Uma dor que corta
Feito lâmina afiada,
Sangra sem sangrar...

O peito rasga,
Num desatino
Em que alma
Pede pra morrer.

E o riso se faz mito
Sem a luz do teu olhar.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de vera cristina

" Reencarnação "

" Reencarnação "

Um mito que para muitos é verdade
um mito que para outros é temido
Será verdade que quando morremos
Nossa alma reencarna em outro corpo?
Será?
A Biblia diz que quem morre
Será dado ao esquecimento
Até ao dia do grande julgamento
Muitos acreditam em Deus
Outros dúvidam de sua existência
Eu acredito e falo por experiência
Pois em toda a minha vida
Ele marcou presença
Será que é verdade que quem se mata
Não tem perdão?
Se for eu peço a Deus
Que tenha piedade de cada coração
Que teve a fraqueza de cair em tentação
Será verdade
Que em outra vida fomos outro alguêm
Que viemos ao mundo para cumprir nossa missão
Não sei as respostas
Só Deus poderá tirar as dúvidas da nação!

Escrito por mim Vera Cruz

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A FLOR DA POESIA (Homenagem Recebida /Poesia Reinaldo Ribeiro)

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Um dia cansou a poesia de ser apenas a expressão de toda inspiração;
E desenhou-se na sedução, para o delírio dos olhares e corações;
Gerando contundentes sensações, dilacerando as muralhas da solidão;
Tornando-se mulher sem comparação, que reside em tuas feições!

No outono sublime das alturas, pétalas voaram pelas veredas do infinito;
E caíram no pedaço desse mundo mais bonito, te germinando em amor;
Assim nasceu o teu aroma e tua cor, mais impressionante que um mito;
Que em teu poema se faz grito, que em teus poderes se fez flor!

Flor tu és por sobre as odes que enfeitiçam o trovador;
O bálsamo de sua dor, que adormece pasmado pelos contornos de tuas formas;
A transgressão das normas, justificada pelas proibidas leis do amor;
Sim, tu és flor – rainha e modelo dentre as mais maravilhosas!

Flor que nas manhãs e tardes vem perfumar os meus singelos recantos;
Deixando rastros de encantos, legando pétalas que me alegram a cerviz;
Aroma que me faz feliz, desfile de letras que mais parecem acalantos;
Loira flor de dourados mantos, pele de rosas, A Flor de Lis!

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Flores existem na relva, flores adornam os campos, flores inspiram pintores, flores embalam canções, mas nenhuma delas te suplanta em valor e beleza. Mil beijos, minha linda Flor.

Reinaldo Ribeiro para A Flor de Lis.

Querido Reinaldo agradeço o carinho , e fico muito feliz!!!
Reinaldo Ribeiro é um execelente e otimo poeta que conheci no Recanto das letras. E sempre, me deu força.
Sempre me anima a poetisar.

Foto de ana beatriz formignani

Amor Romântico

Amor Romântico

Se você não tem mesmo certeza se é amor o que está sentindo, não se preocupe. A melhor coisa sobre o amor é sua constante incerteza. Um dia você está seguro, sabe exatamente o que está se passando com você, então numa semana inteira de angústia, sua certeza desaparece e você não tem mais certeza de nada.

Um dos grandes mitos que nos engana muito, é como saber quando o amor verdadeiro chega; outro é, se não sentimos aquela descarga elétrica que nos tira a respiração, então não é amor; e um terceiro é a existência da "Pessoa Certa".

E nada disso é verdade...

Namorar é muito divertido e romântico, mas eu descobri que para muitos casais o namoro é uma fonte de angústia, por causa do medo da rejeição e da solidão.

O mito do "Amor Romântico" é o que causa mais sofrimento, pois hoje em dia ninguém demonstra o romantismo que tem dentro de si, para não se tornar uma pessoa "careta", e é essa expectativa do amor romântico que deixa as pessoas solitárias e inseguras. E o mais interessante é que somos nós mesmos os responsáveis pela manutenção desse mito, somos nós que damos a expectativa que o mesmo terá.

E ninguém tinha me dito que eu passaria o tempo avaliando as diferenças que me separavam da pessoa que talvez eu estivesse amando. Ficamos todo o tempo tentando descobrir qual é a natureza do amor verdadeiro, isto machuca as pessoas e aumenta as dúvidas a respeito dos sentimentos dedicados a ela. Muita gente pensa: ... se tivesse encontrado a pessoa realmente certa, não estaria em conflito com ela o tempo todo...

Foto de rbony

mae o amor que sinto por ti.

sou deus sabe o que sinto
so deus sabe tudo o que te queria dizer
faltam a coragem
por isso vou escrever

nao sei se algum dia vais ler
mas gostava de saber
gostava de saber
que les-te algo que eu escrevi
ficarias orgulhosa
como eu sou de ti

eu nao sou escritor popular
so escrevo o que me vai na alma
nao sei o que e amar
o que posso esperar??

so deus sabe o que passas-te
para me criares a mim e a mana
sois as duas tao lindas
como o nome dela susana

escrevo so pa dizer que estou bem
mas sinto a tua falta
desejo-te a maior da felicidade
mereces amor de verdade
amor como ao que tens por mim
que eu sinto daqui.

quero agradecer-te
por me teres educado
sei que nao sou o melhor do mundo
mas graças a ti tenho conseguido tudo.

chega por aqui
nao posso escrever tudo o que sinto
se nao nunca mais parava
e nao e mito

vou aproveitar para me despedir
escrevo do fundo do coraçao
esta frase pa rimar com beijao

obrigado
amo-te mae.

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