Mudança

Foto de giogomes

Tento me encontrar neste mundo perdido

Tento me encontrar nesse mundo perdido.
Nada do que sinto parece fazer sentido.

Observando as horas passarem a cada dia.
Buscando algum motivo para ter alegria.

Luta intensa que me tira toda a noção,
de como as coisas acontecem, sem reação.

Me sinto estagnado, parado no tempo.
Enquanto ele me passa, sem constrangimento.

Estou cansado de perder para o relógio,
os meus minutos de vida tão preciosos.

Os dias e noites perderam o significado.
São tão iguais, que nem vejo mudá-los.

Penso em tudo que vivenciei até o momento.
Vitórias, derrotas, orgulho e arrependimento.

Tentando aprender com o que fiz de errado,
para que o futuro não repita o passado.

Busco naquele que sempre esteve comigo.
O Deus, o pai e meu melhor amigo.

Ele é a bússola para que eu possa me encontrar.
Ele me mostrará que rumo posso tomar.

Me calo para que fale o que tem a dizer.
Que me mostre aquilo que não consigo ver.

Para que eu entenda as minha sensações.
Para que eu controle as minhas emoções.

Clamo com a inocência de uma criança perdida,
esperando pelo abraço que a fará protegida.

Até que enxergue, qual papel nesse mundo exercer.
Para que eu faça, o que estou predestinado a fazer.

Espero por palavras, que não entenderei de imediato.
Sei que sem esforço, nada me será mostrado.

Torço para que meus pensamentos saiam do chão,
e que sejam o início de uma mudança. Renovação !

Para que tudo o que está errado, seja mudado.
Para que o meu corpo e minha alma sejam curados.

Para que finalmente eu deixe de sobreviver,
e entenda de verdade, como plenamente viver

Foto de giogomes

Tento me encontrar neste mundo perdido

Tento me encontrar nesse mundo perdido.
Nada do que sinto parece fazer sentido.

Observando as horas passarem a cada dia.
Buscando algum motivo para ter alegria.

Luta intensa que me tira toda a noção,
de como as coisas acontecem, sem reação.

Me sinto estagnado, parado no tempo.
Enquanto ele me passa, sem constrangimento.

Estou cansado de perder para o relógio,
os meus minutos de vida tão preciosos.

Os dias e noites perderam o significado.
São tão iguais, que nem vejo mudá-los.

Penso em tudo que vivenciei até o momento.
Vitórias, derrotas, orgulho e arrependimento.

Tentando aprender com o que fiz de errado,
para que o futuro não repita o passado.

Busco naquele que sempre esteve comigo.
O Deus, o pai e meu melhor amigo.

Ele é a bússola para que eu possa me encontrar.
Ele me mostrará que rumo posso tomar.

Me calo para que fale o que tem a dizer.
Que me mostre aquilo que não consigo ver.

Para que eu entenda as minha sensações.
Para que eu controle as minhas emoções.

Clamo com a inocência de uma criança perdida,
esperando pelo abraço que a fará protegida.

Até que enxergue, qual papel nesse mundo exercer.
Para que eu faça, o que estou predestinado a fazer.

Espero por palavras, que não entenderei de imediato.
Sei que sem esforço, nada me será mostrado.

Torço para que meus pensamentos saiam do chão,
e que sejam o início de uma mudança. Renovação !

Para que tudo o que está errado, seja mudado.
Para que o meu corpo e minha alma sejam curados.

Para que finalmente eu deixe de sobreviver,
e entenda de verdade, como plenamente viver

Foto de Wilson Numa

O nosso destino

Cada passo que damos na vida
Nos leva a um futuro diferente,
E só nós podemos reparar
O que estiver errado um deles,
Se continuarmos a viver no erro
Um dia ele nos consumirá, e então
Estaremos mais vulneráveis para
Não acompanharmos a mudança
Do Mundo.

Foto de Deni Píàia

Estou ficando velho

Sou mais velho que minha rua
Mais jovem que a velha lua
Tenho a idade da razão
Do faminto rock’n roll
Da descarada televisão
Sou do tempo da ditadura
Do velho estado novo
Da dentadura
Respirei os ares da mudança
Aspirei os perfumes da esperança
Cresci
Hoje sou mais velho que meus amigos
Trago histórias para contar
Poucos vão acreditar
Mas não importa
Vivi os anos que mudaram o mundo
Mas não o homem
Que foi à lua
Que saiu à rua
Que deixou nua
A mulher que lhe deu a mão
Assisti “O direito de nascer”
Mas não consegui ver
Os direitos iguais para todos os homens
Vi mais do que precisava
Menos do que queria
Penso que poucos verão
Tanto quanto vi num só dia
Acho que estou ficando velho

Foto de João Alberto Nogueira de Castro

De Jânio Quadros à Dilma Rousseff: o cinquentenário do desaparecimento de Dana de Teffé.

Corria o ano de 1961 quando Dana Edita Fischerova de Teffé desapareceu misteriosamente. A esse tempo, o Brasil vivia o governo de Jânio Quadros, período de polêmicas e instabilidade político-administrativa. O desaparecimento de Dana de Teffé causou rebuliços nas áreas policial e judicial do país, repercutindo de modo estrondoso na mídia nacional. Até o início da década de 1970, este caso, vez por outra, vinha à tona nos meios de comunicação. Um caso intrigante, controverso e insolúvel que, até hoje, reclama por justiça.
Nos meios jurídicos, o misterioso desaparecimento de Dana de Teffé e toda a conjuntura que o envolve, têm sido permanentemente, objeto de discussões acadêmicas, inclusive gerando uma infinidade de pesquisas e artigos. Não raro, o “Caso Dana de Teffé” é citado em peças jurídicas e na literatura especializada, tornando-se referência em razão dos diversos crimes que o envolve.
Neste ano de 2011, quando Dilma Roussef é a primeira mulher a presidir a Nação brasileira, completar-se-á 50 anos do desaparecimento de Dana de Teffé. É fabuloso perceber que, às vésperas do cinquentenário deste crime insolúvel, as referências à Dana retorne à mídia com o caso Elisa Samúdio, ambos os crimes perpetrados contra mulheres indefesas, envolvendo dinheiro e, coincidentemente, “crime sem corpo” de vítima. Aliás, crime sem corpo, parece ser para alguns a inexistência de vítima. Mas, se corpo havia, e neste a vida, não há o que se questionar. O aparato jurídico brasileiro precisa incorporar dispositivos legais que venham suprir, com eficácia, a lacuna que os corpos ocultados por criminosos deixam em aberto, como que a gerar supostas dúvidas em assassinatos consumados.
Há uma outra vinculação entre os casos Elisa e Dana: uma criança. Desaparecida, Elisa deixou uma criança em vida. Quando sumiu, Dana estava grávida. Essa criança teria nascido? Teria sobrevivido? Mais um mistério e meio século de dúvidas.
O advento da Internet, com seu abrangente poder comunicativo, incorporou definitivamente o nome de Dana de Teffé que, espantosamente, é citado em centenas de páginas da rede.
Ainda hoje, o cronista Carlos Heitor Cony indaga “onde estão os ossos de Dana de Teffé?” numa alusão as coisas insolúveis no País.
O Brasil, acredito, vem trilhando o caminho para a solução de seus graves problemas. Oxalá seja em 2011 o tempo para o Brasil descobrir o que fizeram aos ossos de Elisa Samúdio desaparecida desde 2010. E, talvez, seja o tempo de descobrir o paradeiro dos ossos de Dana. Nada é impossível.
Mas o Brasil mudou. É bem verdade que ainda enfrenta os desafios de um longo período de hibernação social. Desde a eleição de Lula como Presidente até Dilma Roussef se tornar a Primeira Mandatária, a Chefe do Estado Brasileiro, muita coisa vem sendo transformada em benefício da maioria do povo brasileiro.
Não é fácil ser um país democrático e é complicado o sistema de leis em um país onde a ordem vigente é o império do poder econômico. Entretanto, como que a acreditar no novo e a esperar a mudança, ainda espero que o Brasil levante o manto obscuro do mistério que enconbre o paradeiro dos corpos de Dana de Teffé e Elisa Samúdio.
Eu acredito no Brasil porque tenho uma crença infinita na decência e no elevado espírito de justiça de seu povo.

Foto de Estrela Lusente

Recordação

Um dia enviaste uma mensagem dizendo,
Estou pensando em ti...
Neste momento só queria estar contigo
deitado numa cama a fazer amor,
enquanto a brisa abanava os cortinados finos,
da janela aberta...
Eu pensei e disse o que se passa contigo?
Nunca falaste assim!
Te estas a tornar romantico?
De resposta recebi silêncio...
Falámo-nos mais vezes,
vimo-nos algumas vezes sempre à distancia,
Um dia quando tudo parecia bem entre nós
quando passamos muitas horas a falarmos e a vermo-nos
rimos muito um com o outro, divertimo-nos.
Tudo isto à distancia,
foi até eu ver que estavas com sono e te disse,
para ires dormir.
Preocupaste-te comigo por estares com sono e eu não.
Estavamos falando na net e com a web ligada era assim que nos viamos
e tu me disseste tenho sono sim, mas quero estar aqui a ver-te
e não queria que te chateaces comigo por te deixar ai sozinha.
Mas vai dormir não vou chatear-me contigo por causa disso,disse eu.
Ok então vou, falamos amanha de novo...
Disseste tu.
Te quero muito disse eu.
E no outro dia tudo estava diferente.
Não voltaste a falar comigo,
falaste uns dias depois e mostraste não estares bem,
pediste para não te questionar com o que se tava a passar.
Desde ai nunca mais voltei a dizer-te nada,
e tu igual.
Nunca mais falamos,
nunca mais nos vimos...
Nunca sobe o porquê da tua mudança,
Estou maguada,
mas meu coraçao te quer da mesma maneira,
não consigo esquecer-te...
Se antes era infeliz agora sou muito mais...
Só queria saber se estas bem?
O que foi que eu fiz?
Que eu disse que te afastou de mim?
Só queria saber se estas bem?
E SE ÉS FELIZ?

Foto de geraldo trombin

7º Concurso Literário - É PAU, É PEDRA, É O FIM...

É PAU, É PEDRA, É O FIM...

Sempre que chegava em casa, ligava a TV por assinatura, onde já estava sintonizado o canal de áudio “Bossa Nova”. Hoje não foi diferente! Só que desta vez, invadia o ambiente, e seus ouvidos, a música “Minha Namorada” de Vinícius e Carlinhos Lyra: - “Se você quer ser minha namorada... Ah, que linda namorada...”
Ainda mais saudoso dos seus olhares, beijos e abraços, tudo o que Cabeça realmente mais queria no momento era exatamente o que Branquinha menos desejava: estar juntinho outra vez. Separaram-se por causa das frases malditas do último sábado e que, toda vez que isso acontecia, ele não conseguia digerir.
Surgiu, então, uma névoa na relação. Ela dizia-se cansada, confusa; ele parecia cachorro caído do caminhão de mudança: totalmente perdido. Por isso, a cada telefonema, a cada convocação dos amigos, ninguém mais o encontrava, nem mesmo ele. Era o telefone tocar que já iam atendendo e logo dizendo: - Ele não se encontra!
Depois do último tête-à-tête e algumas ligações malsucedidas com Branquinha, juntou todos os porta-retratos da sala que revelavam seus melhores flagrantes juntos, além da beleza e do sorriso dela, colocou-os raivosamente um contra o outro, escondendo-os onde a visão não alcançava: na gaveta do armário do último quarto do seu apartamento, um lugar ermo que mais parecia um depósito de entulhos.
Outras tentativas foram feitas sem sucesso, pois sua voz não era ouvida, seus pedidos não eram atendidos, muito menos sua dor arrefecida. – Vamos voltar, vamos ficar juntos, rastejava Cabeça, insistentemente. E Branquinha, apesar de ligar quase todo santo dia, só conseguia repetir aquela estarrecedora frase: - Estou confusa! E rapidamente desviava o assunto, partindo para amenidades.
Dia após dia era assim: ela, perdida, vivendo seus momentos de confusão; ele derramando-se em infusão: chá de camomila, hortelã ou erva-doce para acalmar o sofrimento; chá de boldo para as agruras e os nós no estômago... mas a única coisa que deu resultado mesmo foi o sofrido chá de cadeira que estava tomando dela.
A essa altura do campeonato, mesmo depois de milhões de declarações, ele queria mais era tomar chá de sumiço: suas palavras continuavam sem forças, sem encontrar eco no coração de Branquinha! E se o coração não ouve mais, babau!
Apoderando-se do verso oportuno de “Chega de Saudade” que tocava, ao telefone, Cabeça insistiu sua derradeira vez: - Amor, chega de saudade: não quero mais esse negócio de você longe de mim, disse aos prantos. Como não era profunda conhecedora da obra de Tom e Vinícius, suas palavras não a sensibilizaram e, do outro lado da linha, o silêncio era total: o telefone estava mudo, ela não atendia ao seu chamado, afinal, nada já tocava seu coração.
De repente, a aflição invadiu o peito dele: a linha caiu, rompendo definitivamente a ligação que existia entre os dois. E o que se ouvia naquele instante eram apenas os seus soluços misturando-se aos versos de Águas de Março: - É pau, é pedra, é o fim do caminho...

Foto de Carmen Lúcia

Aos porquês da vida...

Ao questionar sobre os porquês da vida,
onde contida, a nossa missão reprimida,
não ouço resposta, apenas silêncio vazio.
Então observo os pequenos fatos,
os que regem o cotidiano
impelindo-nos a diversos atos,
que improvisados, isentam planos
e se alastram pelas estradas
ora íngremes, ora sem danos.

Longa caminhada completa-se passo a passo,
letra por letra escreveu-se o livro sagrado,
de segundo a segundo transcorrem-se milênios,
pequenas fontes geram translúcidas cachoeiras,
grãozinhos de areia e momentos incertos
juntam-se, criando dunas e desertos,
pequenas gotas fazem cair a chuva,
tijolo por tijolo, a mais rica construção.

Com sete notas, a mais bela composição
de Bach, Ave Maria, suave sinfonia.
O todo é composto de pequenas frações
e os porquês nos conduzem às conclusões:
A multidão é formada por eus,
só lhe resta pulsar um coração,
pequenos gestos de compreensão,
solidariedade, respeito, indulgência e perdão,
fazendo a mudança que seu eu precisa,
ajudando a decidir a vida indecisa,
implantando a união,
reconstruindo a nação
e de amor profundo
consertar o mundo,
lembrando a todo segundo
que tudo nasceu de um sonho.

(Carmen Lúcia)

Meus votos de um 2011 com muito amor!

Foto de SuzannaPetriMartins

Feliz Ano Novo!

É o Natal passou e agora estamos à espera da chegada do Ano Novo. Essa semana é a do arrependimento e da culpa. Uns por ter bebido demais, outros por ter comido demais e a maioria por ter gastado demais. Ah! Mas e daí? Dão uma de Scarlet O’Hara e “Amanhã eu penso nisso”, afinal de contas é fim de ano.
Por falar nisso, as listas de decisões de Ano Novo estão todas a postos. A do fumante, a do que come compulsivamente, do que odeia exercicios físicos, o que gasta dinheiro compulsivamente, o workaholic, o quarentão sem vergonha, a depressiva e por aí vai. Então as listas são assim: Parar de fumar, emagrecer, fazer exercícios, economizar, tirar férias, ignorar a vizinha gostosa de quinze aninhos que vive dando bola para ele, parar de chorar à toa e procurar ajuda e começar a fazer terapia... Bem tem de tudo.
As pessoas se esquecem de duas coisas: O Ano Novo não é nada mais que uma mudança de mais um dia comum no calendário. E a decisão fica tipo, segunda-feira eu começo, e a segunda é que as pessoas não mudam só porque a numeração do ano vai aumentar.
É preciso uma força de vontade ferrenha para mudar os nossos princípios básicos e sairmos da nossa zona de conforto. Principalmente no fim do ano, que estamos cansados querendo férias de tudo e a nossa força de vontade está tão fraca.
Segundo Mark Twain “A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau”.
Então vamos deixar as decisões para quando realmente estivermos prontos para começar a descer as escadas.

Foto de Nero

CREPÚSCULO

CREPÚSCULO

Na metamorfose do dia para a noite, eu enxergo
a vida de um prisma mais maduro e
duradouro.

É nessa hora que o agora da vida, me
arrasta para a ribalta das ideias, que flúem da
da nascente da mente que nunca “mente”.

O resplandecer da luz na escuridão, me leva
a meditação acerca da minha essência, livre
da ignorância de que sou alvo.

Eu não teria noção do tempo, se não fosse pelo
crepúsculo, é o mensageiro mudo da mudança
do tempo.

Oh, crepúsculo! É em ti, que eu me revejo no
no desejo suspenso, suspenso na trégua entre
as trevas e a luz, desejo de ser um Ser cada vez
mais pensante e actuante.

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