Falar de um amor terno e suave, como a pena que toca o corpo de uma virgem.
Falar de ti e de mim.
Falar de nos, amor.
Vamos esquecer que brigamos que nos magoamos, que nos ofendemos mas que nao deixamos de nos amar.
Por isso vamos falar daquilo que nos faz feliz...
Podemos dizer que a nossa relacao nao `e a mesma, que mudamos, mas nao vamos dizer que ja nao nos amamos.
Falar das vezes em que fazemos amor, so nos sabemos o que sentimos, como gememos e queremos sempre mais.
Falar da primeira vez que nos vimos e descrever o sentimento que nos uniu todo este tempo.
Vamos falar da entrega dos nosso coracoes, da mudanca das nossas vidas, dos sacrificios feitos um pelo o outro.
Vamos falar do dia que nos casamos, como estavas lindo e eu me senti a mulher mais feliz do mundo.
Mas agora amor vamos falar...
Falar de familia...
Falar de um novo ser que cresce dentro de mim, e `e um fruto de ti e de mim, fruto do nosso amor...
Maldigo o frio que gela e entorpece,
O Sol que arde e queima maldigo;
Maldigo a noite que os campos escurece,
A Lua que clareia e embeleza maldigo.
Malditos a vida, o amor, o riso, a paz
E tudo o que me faz sofrer, maldito!
Maldito este a quem nada satisfaz...
Imputo a culpa a quem se diz tão maldito!
Maldita a hora primeira _ a do nascimento,
E todas as outras horas, malditas!
Malditos os momentos maus e os bons momentos,
Maldito o Inferno, malditos a Terra e o Céu!
Todas as coisas que há no mundo, malditas!
Maldito eu! maldito eu! maldito eu!
Enviado por Anjinhainlove em Dom, 03/06/2007 - 22:31
Avistei-te ao longe. Aquela figura que instantaneamente reconheci deixou-me nervosa. Confesso que, por momentos, pensei em fugir e não te enfrentar, mas o desejo de fazer parte da tua esfera foi maior.
Aproximei-me de ti, com passos confiantes, admirando aquele sorriso que logo me contagiou. O abraço veio por impulso. Não foi planeado nem pensado, só aconteceu e, embora agora saiba que não contavas com ele, ainda teria feito se já o soubesse. Nos teus braços sentia-me pequena, mas segura. Sentia o calor que emanavas, sentia o teu coração bater, sentia a tua respiração... Se pudesse ficaria naquela posição para sempre. A minha definição de paz – esquecera-me de tudo o que envolvia estar contigo.
O dia decorreu. Aquela tua voz que me recordava dos velhos tempos fazia-me sorrir, rir, feliz... Ria-me de tudo, provocando-te aquela confusão. Às tuas perguntas de “Por quê?”, respondia com uma pancadinha interesseira que nada mais queria senão tocar-te. Por dentro, o meu coração gritava “Faz-me viver! Faz-me viver!”, a minha mente gritava “Abraça-me! Abraça-me!”
Ao relembrar tudo, recordo com carinho o momento em que aquela música tocou. Se existem milagres, aquele foi um... Pude, por uma vez, estar completamente unida contigo, não em corpo, mas em alma. Mas, claro, até ao momento em que me abraçaste. Será mesmo impossível descrever aquele momento?...
Quando finalmente ficamos sós, parece que ambos mudamos. Eu sei que finalmente podia retribuir todo aquele carinho sem medos e tu abriste-te àquilo que te dava. Ah, se pudesse repetia todos aqueles beijos. Se pudesse tocar-te-ia na mão para sempre; se pudesse ficar sentada ao teu lado, poder tocar-te quando quisesse, poder fingir-me cansada só para deitar a cabeça no teu ombros; se pudesse, novamente, olhar nos teus olhos, frente a frente e voltar a sentir aquele desejo de te beijar... Tanto que resisti àquela minha vontade de te tocar com os lábios, mas todo o meu mundo desabou quando te dei aquele beijo no rosto...
Foi tão intenso o primeiro abraço. Foi tão intenso deitares-me à areia. Foi tão intenso pegares na minha mão. Foi tão intenso sentir os teus beijos. Foi tão intenso estar contigo!
Despedir-me de ti foi como lutar contra a corrente – tinha de ir, mas não queria. Sabia, no entanto, que a despedida seria feita de um longo abraço e de mais um grande beijo. E, sim! Aquele abraço foi inesquecível. Forte e, mais uma vez, protector. Junto com aquele beijo que me fez chorar por dentro, veio o pensamento de que, se calhar, nunca mais voltaria a estar contigo. Então fechei a página do meu livro, afastei-me de ti e fui-me embora sem olhar mais para trás. Ficaram as marcas e as recordações. Ficou a ferida ainda aberta da esperança que ainda se mantém de voltar a estar contigo.
Tua beleza me fascina
Teus encantos me seduzem
Gosto de ti, linda menina
As estrelas são tua luz
Gosto de percorrer teus recantos
Desvendar teus mistérios
Admirar a tua beleza
Presente na natureza
De longe, o morro Dois Irmãos
Parece teus lindos seios
Que cabem inteiros em minhas mãos
Contigo é muito sol, mar e badalação
Esqueço o mundo, esqueço tudo
No Recreio dos Bandeirantes
Botafogo e me atiça
Quando abre seus braços
Para saltar ao infinito
Beberei em taças redondas
O licor dos teus beijos
Em plena Copacabana
Mas o melhor está por vir
Claro que não poderia faltar
Um passeio na Rocinha
Lá explorarei cada detalhe
Percorrendo as matas que a margeiam
Em explosões de fogos
Em noite de lua cheia
Nesta hora nem o Cristo Redentor
Há de separar-me de ti
Ele que fique de braços abertos
Como a nos a chamar a Si
Prefiro ficar no Arpoador
Em noite enluarada
Desfrutando teu dulçor
Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved
Melancólica e sonolenta, eis a Lua,
Flutuando sobre as águas do oceano.
Alheio a tudo, imerso na noite e no mundo
Meu pensar também vaga neste plano.
Ei-la, imagem erradia na pista do mar,
Entrando, dançando, bailando nas ondas vadias...
Minha imagem também entra, dança, baila
Embalada pela aquátil melodia.
Qual casal de dançarinos da esperança,
Vestidos de amor e de alegria
Deslizamos sobre as águas nessa dança.
Já desperta e alvacenta, eis a Lua,
Causadora dessa bela fantasia
Que nos tira do real e nos flutua.
É tão fria a cova e tão escuro o horto
onde depositam meu corpo doente!
_ Como a cova é fria se o corpo é morto?
A partir de agora só a alma sente...
Ah! Esta cama rude onde estou deitado
e este quarto escuro e tão bem fechado!
Tento levantar, mas estou tão cansado...
Que rumor é esse ali no quarto ao lado?
Há um jardim bem perto: sinto o odor das flores.
Quero levantar, mas estou tão cansado...
Estou tão cansado mas não sinto dores.
E o rumor aumenta ali no quarto ao lado.
_ Desçam o caixão! _ diz alguém lá fora.
Quem morreu enquanto estive dormindo?
Bem perto da porta ouço alguém que chora,
lamentando a sorte de quem vai partindo.
Quero levantar, faço força tamanha
mas tenho as mãos inertes e o corpo duro.
Agora o padre reza numa língua estranha,
enquanto fico preso neste quarto escuro.
Está caindo terra sobre o telhado.
Parece que o mundo está desabando...
Falta-me o ar neste quarto fechado
e lá fora há uma multidão chorando.
Sinto um tremor leve, um breve arrepio...
Já quase nada mais estou sentindo.
Por que não me tiram deste quarto frio?
Alguém morreu enquanto estive dormindo.
É tão fria a cova e tão escuro o horto
onde depositam meu corpo doente!
_ Como a cova é fria se o corpo é morto?
A partir de agora só a alma sente...
Seu olhar crusou o meu
Não sei o que aconteceu
mais me apaixonei, Sem querer
e quando dei por mim, estava louca por você
Sem você não vivo um segundo
Sem teu amor fico perdida no mundo
Fico tentando achar o motivo dessa razão
Por que, você não sai do meu coração.
Você nem me olha, nem me nota
Para você, devo ser uma menina idiota
Mais essa menina idiota se apaixonou por você
e agora o que faço pra te esquecer?
Não posso mais viver
Sem o teu amor posso morrer
Meu coração escolheu você
E quero você, Sempre te ter.
Mais isso foi impossível, Te conquistar
Então te deixei de lado e resolvi me encontrar
Fiz de tudo para me superar, voltar a vida real
E esperar a vida passar, pois afinal todos nós seremos felizes no final.