Música

Foto de Jardim

caminho por campos noturnos

1.

caminho por campos noturnos,
vagueio entre muros soturnos,
cruzo esquinas de solidão
que sufocam a minha canção.

a melodia escapa no descompasso
do meu sorriso escasso:
me acompanham nesta invenção
meus passos e minha canção.

me perco em campos escuros,
ruas de imprevisíveis futuros,
me afogo na desunião
entre meus pés e a canção.

busco a música que existe
com sua melodia líquida e triste
nas pontas frágeis dos meus dedos,
nos meus lábios amargos de segredos.

2.

nada tenho
além desta vida
que me resta.

não existem caminhos,
somente meus pés
sobre o asfalto.

nesta rude viagem
que inicio
rumo ao desencanto

não há o que contemplar,
minha incerteza
é meu único guia.

fonte, fogo ou rosas,
o que me espera
além da noite?

3.

piso com meus pés indigentes o enigma
que o universo expõe e sobre o caos me apoio.
piso a manhã desmantelada sobre o asfalto
da cidade ruída.

queria percorrer a todo custo a origem
da admirável magia porém apenas me acovardo
e desmorono e tudo o que resta é a dissolução
do enigma que busco.

Foto de Jardim

será que consegues

será que consegues entender que algo em mim passou a bater fora
de seu ritmo, que por onde passo já não tenho pressa, que as noites
deixaram de ser uma busca feroz, que as estrelas, agora as conheço
pelo nome, que naquilo que enxergo surgiram prioridades? será que
percebes que mesmo acordado meu mundo se enovela em sonhos e
que a trama da realidade coaduna com eles tornando mais leve o
tempo? será que escutas a música que eu ouço quando nosso olhar
se encontra no meio de uma conversa e de repente entre nós se faz o
silêncio? ansioso por tocar teus cabelos meus gestos denunciam
minhas intenções quando estou ao teu lado. será que desconfias que
chegar a ti foi o mais difícil dos caminhos, o mais improvável dos
acontecimentos, um lance de dados que não aboliu o acaso? será
que imaginas a extensão da minha fome a te devorar com os olhos, a
ânsia de tocar tuas pétalas e nelas colher o perfume que fabricas?
será que entendes, nas pistas que deixo, na cadência da minha
respiração, a inquietude a que me entrego, até nos menores atos,
nos momentos mais fugazes? mesmo que não enxergues o óbvio,
sigo assim, sem ruído, me aprendendo um pouco mais a cada
instante, me surpreendendo, me reciclando, me recriando, me
reinventando, sem querer apressar as horas, sem precisar de nada
além de que existas.

Poema do livro Crônicas do Amor Impossível
a venda em http://sergioprof.wordpress.com
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Foto de Ivone Boechat

SOS - misericórdia para as crianças

A sociedade vive sobressaltada, de cabelo em pé, com o resultado do seu próprio estilo de vida. É muito barulho pra todo lado. Aí, a própria família, essa que reclama tanto do incômodo, basta alguém comemorar o aniversário e o barulho é o primeiro convidado a chegar. Nas festas de casamento então, o barulho chega de fraque e cartola. Os convidados, coitados, que imaginavam rever amigos e botar o assunto em dia, nem pensar. Ninguém consegue falar, só se gritar para saber, pelo menos, como o outro vai. Aliás, na primeira chance as pessoas vão saindo, estressadas e frustradas. É para economizar o consumo? É chic? É moda? É claro que um fundo musical na festa é maravilhoso! Mas, por que tanto volume? E não adianta pedir para baixar o som, o profissional contratado, o dj, tem poder; manda na festa e você pode morrer fuzilado com uma guitarra apontada para o seu ouvido que ninguém socorre ninguém.

Por onde anda a educação?

As crianças não escapam dessa maluquice de botar o som em último volume nas comemorações, pasmem, a partir de um ano de vida! Mas reparem como os pimpolhos homenageados se comportam na festa: desesperados, choram, querem tirar a roupa, os sapatos, os penduricalhos do cabelo, e geralmente os avós ou algum voluntário bom samaritano sai com a vítima aos farrapos, para dar uma volta lá fora, onde o aniversariante acaba dormindo, aliviado, longe dessa zoeira horrorosa! É um caos! Enquanto isso, uma nuvem de sofredores de tenra idade se esforçam para ficar na festa, anestesiados pela esperança de ganhar os brindes. Ufa! Que sacrifício! A maioria chega a casa e haja mecanismos para baixar a overdose de adrenalina.

A Escola não pode de maneira nenhuma se omitir na educação sobre o uso inteligente do som.

Os profissionais têm também que baixar o volume dos equipamentos utilizados nas aulas. É um horror! Os professores devem reduzir o volume da voz. Por que gritar tanto assim? Numa conversa normal, com pessoas educadas falando, o decibelímetro marca 30, 35 decibeis! Imagina o incomodo de quem é obrigado a participar de uma aula com 60 decibéis ou mais dos professores que só gritam? O resultado é este que se registra: de cada cinco crianças, nas três primeiras séries do ensino fundamental, somente uma é capaz de ler e entender uma frase escrita! É só porque o professor grita? Não! Claro que não, mas que a gritaria interfere, ah! Interfere, sim.

“O excesso de ruído causa na massa cinzenta um estímulo desnecessário, que a deixa acelerada, sem motivo. Ficamos em alerta, como se estivéssemos em perigo", explica Fernando Pimentel de Souza, neurofisiologista da Universidade Federal de Minas Gerais. Isso significa produção em excesso de cortisol, o hormônio do estresse, em picos indiferente”.
.
Excesso de som altera a química cerebral: barulho excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, recreio da escola, festas, reuniões, etc. estratosféricos, no organismo. "É uma estratégia de defesa, que o próprio cérebro, agredido, articula", justifica o psicólogo Esdras Vasconcellos, da Universidade de São Paulo. Faz sentido, por se tratar de uma reação que prepara o corpo para se proteger de um possível problema”.

“O ouvido é o único sentido que jamais descansa, sequer durante o sono. Com isso, os ruídos urbanos são motivos a que, durante o sono, o cérebro não descanse como as leis da natureza exigem. Desta forma, o problema dos ruídos excessivos não é apenas de gostar ou não, é, nos dias que correm, uma questão de saúde, a que o Direito não pode ficar “A Escola localizada no centro nervoso das cidades tem o ensino prejudicado. Pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, ao avaliar os efeitos do som do trânsito diurno em alunos do 7º ano, chegaram à conclusão que alunos que estudam em escolas localizadas em áreas de tráfego intenso tiveram pior resultado nos testes de leitura - uma defasagem de sete meses - em relação às turmas de instituições situadas em áreas mais silenciosas”.

“Primeiramente, devemos educar a alma através da música e a seguir o corpo através da ginástica” Platão.

Então, mãos à obra: família, escola, igrejas, amigos, todo mundo; baixem o volume do som! Use-o, com inteligência!

Ivone Boechat

Foto de Ivone Boechat

Sou mulher

Sou mulher,
com as aflições e a inspiração do poeta,
o esplendor e a serenidade das mães!

Sou uma canção de ninar,
experimentadora dos sabores do tempo,
estrela da constelação familiar!

Sou letra e música da canção
do mais puro sentimento
que a mulher é capaz de cultivar!

Sou feita síntese do segredo de amar,
tenho fases minguante e cheia,
assim como o luar!

Foto de Izaura N. Soares

O som do amor - (SONETO)

O som do amor
Izaura N. Soares

Ao som do amor eu vi passar a noite
A mão aquecida cobria-se o meu rosto,
Olhos alegres, os cabelos soltos,
Mas o vento batia, como um açoite.

O dia clareou, o sol surgia no horizonte,
O deserto esquentou e a água do amor brotou.
Na terra, água cristalina se formou
No amanhecer, a travessia da ponte.

Atravessa-se ao longe em busca do amor,
Ao som da maravilha com seu esplendor,
A meia-noite toca o som do clarim.

Os anjos batem palmas para se ouvir,
O amor que foi feito só para mim,
O clarim toca; uma música sem fim.

26/09/2015

Foto de Angelgoiabinha

(( Poema sem nome))

****
***
**
*
Hoje o dia está assim,
O sol já não quer brilhar,
Brilha por obrigação.
A música que já não se quer tocar,
Toca por repetição.
Até o livro mais bonito,
Que outrora fora demasiadamente lido,
Já não se quer abrir.
Já não se quer tocar.
Hoje o dia está assim,
Assim sabe...
Meio monótono,
Meio sem graça
Meio monossilábico,
Tão meio!
Meio que é pela metade,
E a gente é inteligente,
A gente sabe!
Hoje o dia está assim,
Assim tardio em passar,
Que tanto faz se tiver que esperar,
Esperar já não mais importa
Talvez o dia tenha brigado com a vida,
esteja fazendo birra
E de castigo,
Fechou sua porta.
By Angel.

Foto de Dede Souza

Uma Amizade

Amizade,amiga! Amiga pode ser eterna. Rodeado de amigos e a amigas. Mais só alguns pode confiar.

Amiga e a amigo. Tem que ser conquista para ter, confiança um do outro. Amiga da conselhos da vida e te compreender .

Nossa amizade é diferente. Noés entende um a ou outro. Nascendo uma nova amizade. Entre noés que é bem diferente.

Você é uma amiga que nunca,vou esquecer. Eu gosto o jeito de viver.

Vejo noés nessa música. Eminem feat Rihanna-The Monster .

A nossa amizade vai ser eterna. Para ser vivida com um amor.

Foto de Costa e Abrantes

Na cama redonda

Na cama redonda

Noite de ventania
Turno noturno
Entardecer do dia
O apagar da luzes
E o mar de carícias
Amar bastante
Escorregar nas tuas linhas
O conto diminuto
E o crescer da palavra escrita

O beijo fixo na memória
O abraço pelas costas
O agarrar sem demora
O cavalgar para longe da escória

O inspirar da inspiração a nossa volta
Murmure sensualidade muitas e todas as horas
O emudecer do som, da música e da história
A fundação da vida minha
A vida minha és só tua, chora.
Lágrimas do auge teu
Choro mudo
No mundo meu
O que importa é que aconteceu
Fui domado e clamo o amor que você me deu
Na cama redonda
Quem te completa sou eu.

Foto de ltslima

Ritmo.

Escondes o mêdo,
o caminho está traçado
onde o céu se abrirá,
as chamas invadem,
desagua em prantos
como pingos da chuva.

Da boca sai fogo,
de perfumes tornados
passáros rondam
espreitando o silêncio.

Caminhos tortuosos,
em tapetes cinzas
é parte da trama,
onde o sanguê congela.

Música,
dedilha ão sol,
escaldante frio,
desfilam...
em ritmo lento
até chegarem
a seu alento!

Foto de Siby

Vamos dançar?

Música no ar...
Os pares,
Nos seus lugares,
O baile vai começar.

Você está chegando,
Quer comigo falar,
E diz: vamos dançar?
E eu: logo concordando.

E fomos no ritmo entrando,
No embalo se deixando levar,
Parecendo com o som flutuar,
Até o raiar do sol, dançando.

Momentos lindos para recordar,
Pois a música e a poesia,
São da vida a magia e a alegria,
Então, meu bem, vamos dançar?

(Siby)

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