Música

Foto de luzimar xavier

NÃO ACEITE O “TROCA-TROCA”.

Românticos existem...
As novelas estão aí para mostrar. Mas da maneira como muitas
Fazem questão de mostrar, é que é preciso rejeitar; pois esses “românticos” nem querem
Amar, mas simular, com esse tal de “ficar”. Românticos de “meia-tigela” que
Em matéria de amor são obras sem valor. Até há, ao
Longo do tempo, românticos de “meia-tigela”, cantados na MPB: “Você sabe o que é ter um
Amor, meu senhor, ter loucuras

Por uma mulher, e depois encontrar esse amor, meu senhor...” Porque não
Raro as músicas, ou até mesmo novelas, apresentam histórias
Opostas à realidade, histórias
Essas que são, para triste
Za de muitos, em forma de ilusão? Porque o
Amor, da música ou novela, é tão sem pai

Xão, um troca-troca danado, hoje se está
Ao lado, amanhã largado? Será que se esqueceram que o
Verdadeiro amor não aceita “troca-troca”? Não sabem que o que
Importa é ficar junto para amar e não simplesmente “ficar” como
Eles querem divulgar? Em questões de amor ninguém se sente
Realizado apenas pela presença passageira: tem que ser união verdadeira.

VOCÊ CONCORDA COM ESSE “TROCA-TROCA”, QUE FAZ DO SER HUMANO “OBJETO DE TROCA?”

Elixis - 21/07/07

Foto de luzimar xavier

AMOR COM SOFREGUIDÃO.

Realmente me amas,
Ou pensa que me amas? É
Bastante agradável estar
Sempre ao meu lado,
Ou ficar comigo é “pura simulação”? Me
Namora com paixão, “com

Grande tesão”,
Ou não passa de mera atração que
Nem tem capacidade de saber ainda se come
Çou a sentir algo por mim ou nem sabe se há
A possibilidade de algum dia sentir?
Lembre-se, que embora
Vários digam (a
Exemplo da música do Vinícius) que
Somente “o coração tem razões que a própria razão

Desconhece”, é preciso definir
Esse seu modo de amar, porque quando

Falo em amar, falo em amar
Realmente, amar com intensidade, amar com “sofreguidão”.
E por acaso és capaz de entender
Isso que chamo “amar com sofreguidão”? Então vou
Traduzir para você: amar com sofreguidão significa
Amar com desejo, simplesmente isso. Amores pueris não
Significam nada para mim.

AMAR PARA MIM SIGNIFICA AMAR COM PAIXÃO... AMORZÃO.

Elixis - 15/06/07

Foto de luzimar xavier

POR FAVOR, ABRA AS PORTAS DO SEU CORAÇÃO... ABRA AS PORTAS DO SEU CORAÇÃO, PARA QUE ESSA TAL FELICIDADE POSSA ENTRAR.

“Tristeza não tem fim / Felicidade sim / A felicidade é como a pluma / Que o vento vai levando pelo ar / Voa tão leve / Mas tem a vida breve / Precisa que haja vento sem parar” (Música “Felicidade” – Tom Jobim)

Fazendo breve reflexão sobre a felicidade, infelizmente temos que concordar com o Tom: ela tem fim.
Existem muitas definições sobre essa tão necessária felicidade que uns a definem: “como estar
Rodeado de muitos amigos... como sorrir com eles... como
Namorar... como amar... como sentir tudo o que há de bom que a vida tem
A nos oferecer... como sorrir do que nos fazem chorar... como sentir o que
Nos fazem sonhar... como é lembrar
De um sorriso de uma criança, da criança que nós fomos e que
Às vezes esquecemos de ter sido...” e um

Sem número de definições que venham a definir a verdadeira felicidade. Mas o que é muito mais
Importante ainda para nós, simples seres
Mortais, é que procuremos a cada dia a felicidade, “com certa ânsia”, aquela
O qual poderíamos declarar como um bem preciosíssimo, a fim de que nunca nos
Esqueçamos a sensação de tê-la conosco.
Sabemos que, apesar dos problemas que tenhamos,

Mais e mais procuremos não esquecer de que nunca devemos parar de buscá-la e
Obtê-la pois a vida, minha amiga, com toda certeza,
Realmente não tem sentido sem ela.
Aqueles momentos indescritíveis
E sublimes que nos deixam sem palavras que, verdadeiramente, nos tornam
Seres completos, jamais teriam sentido se não tivéssemos essa tal felicidade nem que fosse...

... POR PELO MENOS ALGUNS MINUTINHOS.

Elixis – 13/10/08

Foto de luzimar xavier

VOCÊ SABE O QUE É TER UM AMOR?

Amar... há quem não gosta de amar? Sim, somente aqueles a quem não
Lhes é facultado o direito de pensar, que são os
Insanos, os desprovidos do raciocino, em suma, os que
Não “batem bem da bola”, como se diz na gíria. Só
Esses, com certeza, por serem desprovidos de sensibilidade,

Realmente não gostam de amar. Aliás, só ama
Ou “só fala sobre amor quem tem amor para
Dar”, conforme diz o ditado popular. Porque não tem esse tipo de
Relacionamento, que surge com o sentimento, só pode ser coisa de
Imbecil (esse é o têrmo mais certo) não se importar com o amar. Veja só que tão
Gostosa de cantar (e de ouvir) essa musiquinha: “Você sabe o que é ter
Um amor, meu senhor, ter loucura por uma mulher,
E depois encontrar esse amor, meu
Senhor, nos braços de outro qualquer... Eu só sei é que quando eu a vejo, me

Dá um desejo de morte ou de dor...”. Quando
O Lupicínio Rodrigues compôs essa música,
Sem dúvida alguma estava bastante inspirado e foi

Sábio o bastante ao acrescentar a crítica que pessoas há que, por não
Amarem, só pode ser porque não têm sangue nas veias e
Nem coração. E você? Você sabe o que é
Ter um amor? Se sabe
O que é ter um amor, que maravilha! Então você tem
Sangue nas veias e tem coração...

...E IMBECIL NÃO É.

Elixis- 26/10/07

Foto de Allan Dayvidson

DECLARAÇÕES

"Alguém disse alguma vez que o que é importante geralmente não é dito. eu concordo. Aqui estou eu reunindo em um poema declarações que perdi a chance de dizer em algum momento em minha vida. No entanto, não é um poema pesaroso, saudosista talvez, mas não pesaroso. Três declarações escritas como provavelmente teriam sido ditas: encabuladas e desordenadas..."

DECLARAÇÕES
-Allan Dayvidson-

“Sempre quis dizer a você que gostava de seus jotas
e dos textos que... nunca li, mas sei que escreveu sobre nós;
que seus olhos me fizeram melhor do que qualquer um que...
já tenha existido na Terra;
...que adorava a queda você tinha por mim,
e até os tombos que levei para chegar ali;
e... que eu gostava de você até os ossos...”

“Sempre quis contar a você que me apaixonei
pelo jeito que falava da sua música,
por... seus óculos, suas polos, sua gaita
e o modo como sua mão atravessava a mesa
enquanto cada requisito era preenchido
e sua simplicidade arranhava o céu da cidade.”

Espero que entendam que fiz o melhor que pude.
Espero um dia lhes dizer isso frente a frente...

“Confesso que só por você...
baixaria minha guarda e... passaria dos limites,
contaria todas minhas histórias constrangedoras
e deixaria você ficar mais um pouco,
e entraria em contato com nossa natureza mais íntima
e largaria as armas e munições...
despido de preocupações.”

Estou me declarando!
Detenha-me antes que eu fale!
Ou, então, apenas ouça-me!
Ouça-me antes que eu me cale!

Foto de Delusa

Eu queria ser tua amada

Tal como ave alada
Que redopia no vento
Eu queria ser tua amada
Dona do teu pensamento

Ser a música que sonhaste
Os versos que te encantaram
Ser eu a que mais amaste
Dar-te os meus sonhos que ficaram

Delusa

Foto de Carmen Vervloet

Língua Portuguesa

Poetizada por Bilac e Caetano,
língua-mãe de um povo varonil,
língua doce onde ouço e falo “eu te amo”,
expressão do sentimento do norte ao sul do Brasil.

Dos trovadores tu és o júbilo e a inspiração,
da nossa alma tu és o casulo, o gentil ninho,
com teu vocabulário se expressa o coração
e nos cantares vais abrindo os caminhos.

Se por ventura te atropela o povo incauto,
aceitas expressões que se difundem afoitamente,
e no azul marinho deslizas teu léxico-barco
sob o teto estrelado de um céu resplandecente.

E o teu som tão lindo encanta mundos...
Lira singela, sonata em execução,
espalhas a música do sentimento mais profundo
e unes irmãos que habitam em tantos chãos.

Foto de CarmenCecilia

RETROSPECTIVA POEMA

RETROSPECTIVA

A música de fundo...

Aquele eco do passado

A memória inunda...

De passagens... Miragens...

Anos luz de viagem

Bate o sino...

Sou menina...

Bate o sino...

Sou esquina...

Apenas mais uma cantilena

Destoando da cena

Recolho-me

Encolho meus passos

Desfolho-me...

E assim continuamente

Não sou mais forma

Deformo-me...

Carmem Cecilia

Foto de Carmen Vervloet

Vozes da Primavera

Vou por esta música, cor de saudade,
valsando no eco de tantas lembranças,
nos passos marcados por cumplicidade,
nos flashes dourados que inspira a dança.

Toda a melodia de um lindo passado
rompe o véu da memória represada,
o coração qual sino a bater acelerado
explode em alegria na tarde rosada.

Tudo em torno de mim é luminoso,
a música me leva a momentos prazerosos...
O passado é macio, bonito, venturoso!
Renascem em minh’alma mil sonhos teimosos.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 2

Passaram-se quase três meses desde que escrevi a primeira parte dessa homenagem à Elis Regina. Não mudou muita coisa na minha vida. Continuo o mesmo. Para os americanos, a expressão “loser” serviria para designar o atual momento pelo que passo. O equivalente ao termo em português brasileiro seria “trouxa” ou “vacilão”. Pois bem, eu que me lasque. Quero falar da minha cantora favorita, que nunca terei a oportunidade de encontrar, mas que eleva minha condição e compreensão além das possibilidades naturais. Elis morreu em 82. Não ligo para o tempo. Sua expressão se faz influente e positiva, como artista brasileira, que soube mostrar nossa identidade em uma obra curta, mas consistente.

Voltemos ao ano de 2008. Lá, o bicho pegou um pouco para o meu lado. Eu tinha dois trabalhos, estudava, cuidava da minha irmã e ainda escrevia. Vínhamos de um despejo e da recente morte de um parente próximo. Nada parecia promissor, o que não se difere muito da situação atual, mas quem me dava força era Elis. As pessoas que se lembram da novela “Ciranda de Pedra”, versão de uma novela da Rede Globo de 81, sabem que a nova abertura era a música “Redescobrir”, composição de Gonzaguinha. Tanto ele como Milton Nascimento e Ivan Lins tornaram-se parte do meu gosto musical por influência da saudosa gaúcha. O que escrevo foi orientado de maneira decisiva pelas construções desses artistas. Algo que não tem preço, que tem valor inesgotável e inestimável.

Mas Elis morreu cedo, em demasia. Aos trinta e seis anos. Vítima do abuso de drogas. Da mesma causa faleceu Amy Winehouse, nascida em 83. Era muito talentosa também, a inglesa Amy. Então me pergunto: como seria Elis se estivesse viva? Ou melhor: como seria o Brasil se Elis estivesse viva? Elis, que vendia menos discos que uma Gretchen ou um Sidney Magal, na ocasião de sua partida, provocou uma comoção muito forte, recordada não apenas por seus fãs. Elis provavelmente teria participado dos movimentos de abertura política, dos quais já era simpatizante. Mas será que manteria a condição de mito? Se uma Elza Soares, cantora de nível parecido tem o reconhecimento internacional significante, seguiria Elis o mesmo caminho? Ou iria ao caminho dos tropicalistas, que se envolveram ainda que timidamente com o governo e hoje recebem algumas críticas severas por seu comportamento? De qualquer forma, ficam os vazios da carreira interrompida e do exemplo questionável. A obra de Elis é indelével, seu talento indiscutível, mas seu final foi trágico. Logo essa interrogação se torna mais delicada, tal como a da artista inglesa, o que transforma o paralelo em questão atual, em como o tempo passou, mas a situação da alteração de consciência não foi sequer tocada, frente ao que se

decorre disso. Dói saber que a morte de Elis podia ter sido evitada. Dói saber que isso influencia que outras pessoas também se deixem levar pelos vícios e excessos. O mesmo vale para Amy, e para tantos outros.

Elis Regina, na sua arte, passava uma postura ao mesmo tempo melancólica e otimista, emocionada e realista. Copio, por assim dizer, esse estilo. O subtexto encaixado nas metáforas características da produção da década de 70 é bastante parecido com o que tento apresentar hoje nas minhas linhas. Já Allan Sobral, meu amigo abençoado e crente, que sempre cito pela espécie de rivalidade camarada que nutrimos, vai por uma trajetória totalmente divergente, embora também muito digna e mais interessante. Allan Sobral é um tórrido romântico, tão apaixonado que quase já o admite. Seu estilo de escrever vai diretamente de encontro à proposta do site Poemas de Amor. É um fã confesso de Casimiro de Abreu, e adora o samba mais clássico, de Noel, Cartola e Paulinho. Outro dia, diz ele, sonhou com o João Nogueira. E no sonho recebeu o que todos esperam ter de um grande ídolo: Allan foi agraciado com um dessas bênçãos que só quem merece muito recebe. Ele abraçou o João Nogueira, falou com o João Nogueira. Desnecessário dizer que isso me deu uma inveja daquelas. Ainda assim, fiquei feliz: meu amigo ganhou um presente que nunca podia imaginar. E se ele pode, porque eu não? Tudo bem, o Allão é um grandíssimo poeta, sabe o que faz e vocês o conhecem. Mas, sei lá, a sorte também pode vir para o meu lado, se bem que a Elis deve estar muito ocupada, cantando para Deus enquanto Ele escolhe se teremos seu perdão ou não...

Bom, o que eu quero dizer mesmo é que sempre devemos lembrar-nos de Elis e seu canto. Basta ter a sensibilidade de ouvir sua mensagem, tão brilhante em vida. Se Elis se foi pelo mal, isso não anula o bem que ele nos deixou. Tenho certeza que é isso que ela me diria, se me encontrasse.

(Continua...)

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