Música

Foto de Senhora Morrison

A Dança

Na escuridão observo-te dançar
Movimentos que me chegam anestesiados
Estou hipnotizada, imersa.
É como se o mundo tivesse parado
Estando sós, eu e você.
Juntos
Dançando
Sentindo um frio em minh’alma
Aproximei-me
Ah! Estranho o que tens de tão enigmático?
Suas mãos descobrem meu corpo, embaladas pela música.
Como a desejar...
Ah! Estranho me leve para seu mundo...
Faça o que tiveres vontade
Esta noite te pertenço...
Esta noite...
Sua respiração em meu ouvido
Seus braços me enlaçam a teu corpo
O sinto num vil arrepio
Estará certo?
Ah! Estranho me faça esquecer as indagações...
Sugere pensamentos sórdidos a minha mente
O que se passa?
Sei o que queres...
Assumo também querer...
Fascínio instantâneo, pecaminoso.
Sinto-me uma fêmea no cio
Quero me entregar com apenas uma dança...
Ah! Estranho me peça o que quiser...
Serei tua esta noite...
Esta noite...
O momento se intensifica
Já não posso dizer-te não
Não quero dizer-te não
Despeço-me da moral
Não faço nenhum mal
Ah! Estranho me tire esta vergonha...
Força-me
Faz-me
Faz-me tua esta noite...
Esta noite...

Foto de Carolina Oliveira

Se...

Se a alegria o contagiar
Que seja comemorada uma festa
Se for ouvir música
Que seja a sua preferida
Se a flor nascer
Que seja a mais cheirosa e a mais bela
Se for para gritar
Que seja o grito mais alto e verdadeiro
Se estiver mentindo
Que pelo menos se faça acreditar
Se contar uma piada
Que seja divertidíssima
Se for simplesmente amar
Que seja para sempre!!!!

Foto de Fernanda Queiroz

Uma história de amor

A noite cai suavemente, o sono não vem, Porque uns dias são mais difíceis que outros?
Tentei ocupar minha mente em vão, teu rosto sobrepôs e depôs as tentativas, pensei que a noite calaria meu pranto, que a maciez dos lençóis embalasse meu corpo cansado mutilando meus pensamentos, mas não houve trégua.
Não preciso ir até a cômoda onde guardo minhas relíquias para rever tua foto, teu rosto esta cravado em minha mente, de uma forma tão presente que ás vezes sinto poder tocá-lo , minhas mãos tateiam sozinhas como se procurassem as tuas, mas não as encontro, parecem tatear na pedra negras de meu desespero.

Letra da canção do Filme Love Story sopra em meus ouvidos”Quando eu te encontrei, eu não pensei que um grande amor eu fosse ter, eu que só tinha amargura em meu viver e que já estava tão cansada de sofrer, vivendo só.”
Nada nunca me soou tão verdadeiro, você despontou em minha vida como um raio de sol, trazendo todas as cores da natureza, sons e belezas. Era um acordar exaltado, uma sorriso velado um trabalho apressado e encontros marcados onde o relógio pulsava tão rápido como nossos corações e o tempo se ia, o dia amanhecia trazendo alegria e se as lágrimas brotassem você as secava, se o sofrimento jorrasse, você o estancaria com tua suave melodia impondo curas as amarguras.

“Quando eu te encontrei, lendo em teus olhos eu fiquei a imaginar, que o meu mundo tu virias alegrar, que eras tudo que eu queria encontrar”
E foi assim... mágico... verdadeiro... a risada brotava sem que eu pudesse impedir, os olhos negros como a noite tinha o brilho das estrelas o andar parecia um embalo ritmado pela nossa coletânea, cabelos soltos ao vento que ao reclinar nas grandes colinas calçada de patins, parecia uma bandeira em haste, blusa gotejada de sorvete e boca lambuzada, sabor de chocolate, sabor de teus beijos ansiados.

“Meu coração.... eu te entreguei, me deste a vida enfim... me deste amor.... me deste a razão para viver... me desde paz ....”
Preencheste tudo, intensa e completamente.... pensamentos..atos.. ações.... despertou todos os sonhos postados, toda alegria não vivida de uma alma sofrida, entrou como um furacão não usando tua força em estragos, mas para cravar profundos alicerces que desafia a força do Sanção, brotou sementes que produziriam nas mais engrene rochas, calçou de sonhos minha alma peregrina, vestiu de branco meu corpo moreno, relutante em se entregas as emoções entorpecentes dos pensamentos, fez-me correr para o eco do penhasco onde gritar teu nome e ouvi-lo de volta era a certeza que você existia.

“E onde quer que eu vá irás comigo... nos sonhos meus... na minha mente... eu não irei só... comigo irás também....”
Não há como medir um grande amor.... um sentimento de paixão.... todas as raízes que escravizam nosso coração... é assim que eu sei te amar... nem meios ou mais...intensamente e completamente.
A música do filme Love Story , é como acordes agudos que tocam em meu coração, sem piedade ou ilusão.

Diga-me.... como esquecer alguém que gosta de flauta.... de me olhar como se tivesse me inventado....e de mim......

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de paulobocaslobito

O grito da aflição

... Nem é má...
Nem é...
Esta ideia surgiu...
E abandonou-me.

Parou de chover...
Abriram-se os caminhos das cheias
Chegou a vitória
E as gentes cruzadas.

Perguntei-lhes nas barricadas
Se nas férreas-vias
Crescera erva daninha
Vicios e maldicência?

Ah
Mas todos partiram
Sem de mim ligarem
Se calhar
Tiveram medo
Medo!

E...
Assim me quedei
Morto nas horas do sul
Os meus restos falam
E os meus sonhos calam.

Sou a angustia
Que dói de ver
Sou soldado
Ao abandono.

Ninguem me ergue o olhar
De si
Nesta paisagem...
Todos fogem
De mim...

Choro
Ó choro
Choro por que me afliges
Porque partes a minha alma
Porque quebras a minha luz.

Porque me afliges assim?

Sou a angustia
Que dói de ver
E não mais te assim verei
Nas brisas fortuitas
Nem nas brisas prostituas
Dos meus sonhos.

Não...
Nem nas minhas ânsias
Proque me aflijo
Se partes?

Veio o sol
E o teu silencio
Embala-me.

A tua voz
É em mim
Uma ideia fingida
E faz-me navegar
Como um Apolo
Numa imensa lira de soar.

A tua voz
É a imensidão das sombras
Tristonhas
Que choram
Entre os prados
Murchos de cansar
Onde secou o teu olhar
E morreu o meu olhar.

Ah esta ideia aflitiva
De ver portos vazios
E sem navios...
Priva-me da razão
Que se acha finda.

Eis finda!
A calma ergue-se de novo
Sobre a saudade
E no abismo
Do alheamento
Os teus gestos
Não se apagam.

Não se apagam
Na minha alma ainda quente
Sou a angustia
Que dói de ver.

Ah o teu silencio
No meus seios oprimidos
E sem sentido.

Ah o teu silencio
No sonho de sermos
E não nos sermos mais.

Oh repiques de sinetas
De mim em delírios
Oh sinos
De mim aos desatinos.

O teu silencio é cego
É o sonho de te saber
... Tenho medo.

É medonho o teu silencio
De dito pelo fito
Do norte
Do sul
Da chuva
Do frio
Do destino
E da sorte...
Tenho medo.

És o meu desespero
Que não ignoro
Para não perde-lo
Porque no mundo
Assim aos sobressaltos
Me alevanto e caminho
Eu
Soldado ao abandono.

O teu silencio
É a minha cegueira
O meu sonho inerte
... Que aberto
Seria o mais belo
... Tão belo
Tão belo.

Não reparei nas horas
Que ainda cá estou
Nem o tempo que cá fiquei...
Calaram-se as tuas mãos
Sobre o meu peito
Murcharam os silencios de nós eleitos
E os meus sonhos
Não têm fim.

No ar os sorrisos gozam
O teu tédio
De me seres loucamente infinita
Ó soubessem
Soubessem nesse teu pueril horizonte
Quantas virtudes guardas
Ó soubessem!

Soubessem eles
No alheamento
E à força
Que em ti se erguem
Gementes
Crisântemos perfumados...
Soubessem!

Como me confunde o teu silencio
Como me desalegra
E ao mesmo tempo
Não existem no mesmo mundo
Sorrisos como os teus.

Ó é tarde
E a noite espreita
Arriscando-se a entrar.

Já não chove
E o céu
É imperfeito.

O céu bordado de nuvens
Anuncia mais um vendaval...

Estou triste!
A minha consciência está triste
Que raios é a minha consciência?
Que raios é
Se de ti não oiço preces
De amor
E és uma flor murcha
No meu pensamento
No meu peito
Que raios é a consciência?

Ah se fossemos um só...
Que tortura...
Sou medonho
Funesto nesta dor
Nesta unica dor
Que me dói!

Sou o cansaço
O meu ódio
Sem forças
Para te chorar.

O meu ódio corrompe a alma
De sentimentalismos
Como se uma nau desgovernada
Não achasse um bom porto
Para se acalmar
Para gritar
Berrar
Uma glória
Numa só bandeira
Duma só bandeira...
Vitória!

Ah mas eu sou a própria alma
Para além dos sonhos
Num porto
Sem navios.
E não sei se sou do norte
Ou do sul...

O teu silencio faz-me chorar
E gozam as virgens o meu tédio
Ó soubessem elas!

Soubessem elas a tua morte
..... Sim.......
..... Salva-me meu amor...
Da furia da minha ira.

Salva-me
Dos homens
Da dor
Da fome e da guerra
Leva-me contigo
Não sei viver sem ti
Minha amada.
Mostra-me o caminho
Que farei sozinho
... Salva-me.

Não me abandones nesse teu silencio
Que na hora da morte
... É morto
E eu já não sou quem era
Salva-me.

Soubessem elas
Não
Não, não
Não...................................
........................................
........................................
Porquê?
Que estranha é a alma.

Esse teu silencio
Deposto em meu peito
De sonhos aflitivo
E é morto
No infinito
E é sombrio
E é o sonho
Que se ergue
Como um muro
Na calma
Por dentro da alma
Que no fundo
Arde
Na vida que passa
E não sei quem eu sonho
Mas a vida passa.

E entra em mim
E passa
E ilumina-se
Em cada vela acesa
Purissima como o fogo
Que bate e aquece a vidraça
Para logo ouvir a chuva
Da chuva em vida
E no seu esplendor.

Que pena não poder
Através da janela
Olhar a chuva que cai sobre o meu altar
Num canto de coro latino
Que se sente chorar
Se não houver choros.

E passa o teu nome como um padre
Esta missa serena
Onde encontrar-te
É perder-me nos teus braços.

Apagaram-se as luzes
É o fim
E de repente
Escureceu!

O tempo é um abismo
Em hoje ser um dia triste
E nele te escrevo versos
Com esta pena
Que em todo o meu ser se esmaga
Numa infinita tortura
Ao som da tinta e do tinteiro
Onde o rejubilar do papel
É feliz.

E
Por onde escrevo
Os nossos olhares
Se cruzam.

E
Surge imensa a alegria
Difusa de mim...
Penso...
Tudo para...
Surges-me
Ao longe
Sobre os meus olhos fechados
Dentro de mim.

... Alguém sacode esta hora
Invadindo-nos de prazer
E sob os meus dedos
As minhas mãos
São vazias
E tristes na música que corre
Estamos em todos os lugares
Sorrio...
Pois esqueço-me das horas
E eu sou a própria alma
Para além dos sonhos.

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

Parecia uma noite normal

Parecia uma noite normal

Dança, música e festa ...

Bebida.

Na pista,

Ela era a estrela...

Eu era o absorto

Mirando todas as suas curvas...

... Parecia a noite

Na sua casualidade...

Num repente de um beijo trocado

Onde surgiu do nada

Uma transa em espectativa

Uma paixão num arremesso...

Uma mulher Minha mulher

Um sonho

Meu sonho

Uma loucura

Minha loucura.

O som da viola

O toque dos dedos

O beijo suado

O abraço forte

Uma dança

Uma noite qualquer...

A cama suada

A roupa trocada

O amor sorrindo ...

Meu coração grudado ...

Meu corpo indefeso.

Parecia uma noite diferente

Mas acordei nos teus braços

Para neles sorrir, e te dizer:

-Bom dia.

Entrei na tua vida

Onde tu consumiste a minha

E jamais findou o dia ...

Nunca cheguei ao outro dia!

Parei no hoje...!

Parecia uma noite igual a tantas,

Mas as estrelas brilhavam muito mais

Que a lua

Onde vi o teu rosto refelectido

E não tive medo...

Beijei-te.

...Nasceste em mim imensa saudade

E olhaste-me como coisa vera...

Sinto-te imensa

Neste amar perdido

Onde te descobri numa noite qualquer

Que me parecia normal...

Paulo Martins

Foto de solidão

Sonda-me, Usa-me

Sonda-me, Senhor, e me conhece, quebranta o meu coração
Transforma-me conforme a tua palavra,
E enche-me até que em mim se ache só a ti
Então, usa-me, Senhor, usa-me
Como um farol que brilha à noite
Como ponte sobre as águas
Como abrigo no deserto
Como flecha que acerta o alvo
Eu quero ser usado, da maneira que te agrade
Em qualquer hora e em qualquer lugar, eis aqui a minha vida
Usa-me, Senhor, usa-me, sonda-me, quebranta-me
Transforma-me, enche-me, e usa-me, Senhor.

Música de Aline Barros
Composição: Aline Barros, Edson Feitosa e Ana Feitosa
"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado" (sI. 51:17)

Foto de Zedio Alvarez

É o Xadrez!

Comparar xadrez com jogo
É afirmar que o amor existe
É dizer que amo você
É lutar pra sobreviver

A vida é um xadrez
Agente joga de quando em vez
Temos que seguir um caminho
Mesmo que contenha espinho

Xadrez é uma ciência
Disso tenho certeza
Pois envolve estudo
Tem que ter destreza

Como na música, xadrez é sintonia
Tem que haver harmonia
O plano é elaborado
O resultado é comemorado

Dou show dentro dele
Que até a Deusa duvida
Xadrez é uma arte
Mas não sou um Mártir

Por favor! Aprenda xadrez!
Você não será um solitário
Pois fiquei sozinho um dia
E a rainha me fez companhia

Sou professor de xadrez
Direciono crianças pra lida
Jogo sempre com altivez
Só não posso virar freguês

Xadrez é parte de minha vida
Sempre encontro uma saída
Acredite em mim pessoal
Tudo que escrevo é real

Foto de solidão

Ódio

Durante muito tempo eu construí uma história em cima de um castelo destruído
E pra fugir dessa realidade dura eu já encontrei mais de mil motivos
Agora essas palavras de pessoas santas parecem música nos meus ouvidos
Já que ficou quase insuportável ouvir a voz dos meus olhos aflitos

De tanto chorar depois que a festa acabar
Se eu não me matar, talvez eu peça ajuda para voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar

Olhei ao meu redor para reconstruir meu castelo caído
Pra viver de bons momentos sem ter que ter os olhos escondidos
Ja fiz até um testamento que não tem nada, nada, nada escrito
Já que a minha maior herança é a que eu vou levar comigo

Pra evoluir, depois que o terror passar
Se eu não suportar talvez eu peça ajuda pra voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar

Esse meu ódio é...
Meu ódio é...
O veneno que eu tomo querendo que o outro morra

Foto de @iram

Melodia psicótica

Toda uma vida é um movimento lento- acelerado em que tudo tem uma música.
Até este meu escrito tem música, tem letra, tem batida tribal; psicótica, inteligente...

Imagem/ pensamento/ sentimento/ luz/ música/ transcendente/ elevado/ viajem/ busca/ encontro/ sonho/ sonhos/ olhar/ tu/ olhar/ eu/ silêncio/ paz/ luta/ elevar/ buscar/ alcançar/ envolvente/ eloquente/ telepatia/ dança/ magia/ natureza/ tribalesca/ imenso/ todo/ concentrar/ absorver/ verter/ dar/ calor/ loucura/ sã/ viajante/ psicadélica/ bom caminho/ espírito sagrado/ porta/ luz/ escuridão/ sabedoria/ divindade/ expressão/ curiosidade/ medo/ paz/ harmonia/ saúde/ divino/ nós/ humanidade.

Lídia de Sousa 26-05-2003

Foto de Gata Apaixonada

Amigos são carinhos...

Amigos são carinhos que recebemos sem data marcada.
Estão sempre presentes.
Amigos comunicam-se pelo coração.
Amigos sentem. Amigos pressentem.
Procuram-nos sem motivo, apenas para saber se estamos bem.
Podem usar e-mail, telefone, carta, até sinais de fumaça, mas o que prevalece é a voz da alma.
Amigos não perguntam por que nos machucamos. Trazem o alento para amenizar a nossa dor.
Amigos percorrem nossa estrada aparando espinhos. Aceitam-nos como somos, virtuosos ou imperfeitos. Somos seu complemento, jamais seu espelho.
Amigos nos dão força quando estamos desvalidos.
Amigos oferecem seu ombro para chorarmos. Oferecem também a música para dançarmos.
Amigos brincam, riem, choram e chegam junto. Oferecem colo, força, abrigo, mas, antes de tudo, nos entregam seu coração.
Amigos são pedras preciosas, ilustres tesouros que habitam em nosso ser mais profundo.
Amigos são irmãos de alma, inestimável presente que recebemos de Deus.

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