Ninguém

Foto de airamasor

Sem voce nao existo

Vamos fugir...
Pra um lugar mágico aonde nada nem ninguém possa nos separar!
Pra um lugar que eu possa contigo ficar
E que não haja hora de ir embora!

Um lugar nosso e de mais ninguém!
Onde só exista você e eu!
Onde o amor possa crescer mais e mais na presença de Deus!
Onde possamos estar livres de tristezas por tanto só a felicidade terá lugar!
E que o meu desejo seja só de te amar...

Onde nós possamos caminhar juntos aprendendo a viver!
Onde viver seja a coisa mais maravilhosa que exista ao seu lado!
Onde eu viva pra você e você pra mim!
Onde eu possa gritar que TE AMOOO ETERNAMENTE
sem que ninguém possa dizer que é tolice ou que amor não existe!

Onde possamos nos tornar somente um!
Onde simplesmente possa te amar e te lembrar todos os dias que sem você não existo!
(Aira, 15 de janeiro de 2011)

Foto de Diario de uma bruxa

Com os erros aprendemos

Quem sou eu pra ditar regras
Pra tentar lhe dizer o que é certo ou errado
Não sou melhor do que ninguém
Erros todos nós cometemos

É preciso errar para aprender
Caímos... Para nos levantar
Choramos... Mas depois sorrimos
Erramos... Para no fim concertar

Quem sou eu para ditar regras
Não sou ninguém
Sou apenas alguém
Que cansou de tentar te ajudar

Poema as Bruxas

Foto de marcos alves

Homenagem a um Pai muito especial

Homenagem a um Pai muito especial
A vida separou nossos corpos.
Ninguém espera a morte .
A morte não avisa.
Chega e leva nossa vida.
Nossos corpos nunca mais vão estar no mesmo ambiente aqui na terra.
Nunca mais faremos juntos tudo que gostávamos.
Nossos pés nunca mais pisarão no mesmo chão.
Nossas pernas nunca mais irão andar lado a lado.
Para juntos irmos onde quizessemos.
Tínhamos liberdade de ir e vir.
Nossos braços nunca mais irão envolver um ao outro.
Para dar aquele abraço caloroso.
Nossas mãos nunca mais ajudarão um ao outro.
Quando criança sempre que caia estendia sua mão.
Nossos lábios nunca mais vão beijar um o rosto do outro.
Aquele beijo gostoso afetivo.
Nossos narizes nunca mais sentirão o cheiro um do outro.
Nossos olhos nunca mais admirarão um ao outro.
Nossas vozes nunca mais irão dizer tchau Pai eu te amo.
– tchau eu também te amo filho.
Estas foram as ultimas palavras
Que dizemos um ao outro.
No dia 26 de dezembro 2010 por volta das 18 horas.
No dia 27 de dezembro de 2010 às 02:20 mim.
Você partiu
Foi morar com Deus
Pai nunca mais vou te esquecer
Sei que um dia te encontrarei
Para que juntos podermos reviver
Tudo aquilo que narrei.
Meu amor por ti vai alem da vida.
Descanse em paz
Até um dia Pai
Beijos eu te amo
Autor Marcos Paulo Alves Simões
Em homenagem a seu Pai
Carlos Simões Sobrinho

Foto de Arnault L. D.

7° Concurso literário (As faces do amor: Conto ) Estatua branca

Na beira de um estrada, aonde a grama se perdeu entre ervas daninhas, existe uma estatua branca. Agora nem tanto... Porque a Lua e o Sol seguindo a cruzar o céu, muitas, e muitas vezes, datas, anos, décadas, a tingiram de tempo.

Ela retrata um lindo rosto... com o olhar cheio de amor. E uma história, triste, que ninguém mais sabe, ou quase.

Figura alguem que fora muito e muito amada, e por estocadas, cuidadosas, de cinzel, este amor foi eternizado, talhado ao mármore frio. Uma ternura tanta, que não deixa espaço à duvida, e fala em voz alta, ser obra de quem lhe dedicou este amor.

E esta entrega foi tão linda e sincera... Que até mesmo os ateus veriam nela algo de divino.
Mas, infelizmente, acontece que o divino e o humano, são coisas distintas.... E ela se foi.

Além do amor, existem outras riquezas, riquezas estas que o homem do cinzel não possuía.
Mas, que um outro, sim.
E ela escolheu, e se foi.

Para ele, restaram aqueles olhos na pedra fria... talhada e branca, para mesmo assim teimar em pedir:
_ “...Volta, volta amor... !”
Mas, apenas a loucura respondia....
E repetiu por tanto tempo, que o tempo passou..., que o tempo acabou.

Quanto a ela, longe dali, muito longe... descobriu que o preço das “coisas” é sempre em metal, mas, o valor... não. Certos valores são incalculáveis. São pagos por primícia, presentes de Deus, coisas de divindade...

E muito rica, constatou esta verdade, e que sempre, não é para sempre. E envelheceu.
Para ela o tempo passou, na certeza gélida das coisas incompletas... Seus olhos nunca mais foram como na branca estatua.... Aquele olhar, aquele amor; preterido, diminuído...

E o tempo passou, e o tempo acabou...

Lá na beira de uma estrada, onde a grama se perdeu. Existe uma estatua branca.
Dizem que as vezes, quando o luar compete com as gotas de chuva, quem passa por ali, se prestar bem atenção, pode ver quando a agua a banhar o pálido rosto, empresta-lhe um pouco de vida, na forma de lagrimas...

Por seus olhos a chuva chora...
Na espera de um antigo amor, a pedir: Volta, volta...

Foto de Deni Píàia

Terminal Rodoviário

-Pipoca é cinquennnn... té cinquennnn... té cinquennn
-Meus irmãos, está aqui na Bíblia.
-Amendoim torradinho só setenta.
-Pipoca é cinquennnnn...
-Tem um trocadinho pra me ajudar?
-Chocolate Suflé, só num é mais doce que mulé.
-Um é dois, três é cinco.
-E Jesus falou...
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Moçô, passa na rodoviária?
-Água só um e vinte.
-E a pipoca?
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Torradinho, torradinho!
-Vrrrrrummmmm...
-Peraí, moçô!
-Quando Jesus perguntou aos seus apóstolos...
-Tem uma moedinha?
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Suflé é da Nestrê!
-A que horas vai sair?
...
Marqueteiros, vendedores, pastores, pedintes... Povo. O terminal de ônibus me parece uma grande colcha de retalhos humanos onde cada um busca seu lugarzinho ao sol, embora seja noite. Sentado num banco tentando registrar o que vejo e ouço, fico perdido num turbilhão de ofertas, pedidos, perguntas, conselhos, freadas, aceleradas, passos, correrias e pernas, algumas bem bonitas! Fico imaginando de onde vem toda essa gente que, de alguma forma, em sua maioria, tenta levantar uns trocados. Verdadeiros profissionais de vendas, desdentados e maltrapilhos, que vivem de seus parcos negócios, enquanto eu não consigo vender nem pra mim mesmo. Onde estão suas famílias, seus amigos, suas casas?
Resolvi experimentar o amendoim torradinho-torradinho, acondicionado em tubinhos de papel dentro de uma espécie de balde que, embaixo, tem uma abertura onde uma brasa mantém a iguaria aquecida. E não é que estava quentinho! Achei que valeu o preço: só setenta centavos. O “Suflé” até que provoca a gente, mas naquelas mãos quentes deve estar uma papa. A água mais quente ainda. Quanto à pipoca tenho vontade de chutar o pacote, de tão chato que é seu anúncio: -É cinquennnn... té cinquennnnn...
Um caso à parte é o pastor. Bela oratória! Um sujeito bem vestido, terno limpo, puído, mas limpo. Pasmo com seu nível de informação. Fala do diabo disfarçado de roqueiro, citando Led Leppelin, John Lennon e Nirvana, discorrendo sobre Raul Seixas no cenário nacional, entre outros. Faz uma profunda e excelente crítica sobre a programação televisiva onde, logicamente, lá está o capeta de novo, em todos os canais e horários. Mete o pau em religiões, todas! –Minha religião é a Bíblia, diz ele. Pisoteia sobre a moral de pastores que pedem e tiram dinheiro dos fiéis, até deixando alguns expectadores contrariados.
À primeira vista lembra uma feira onde ninguém conhece ninguém, onde todos estão sós. Ledo engano. Observando melhor percebo que, atento ao pastor/orador, outro espera ao longe para substitui-lo ou acompanha-lo no caminho de volta. O vendedor de “Suflé” acompanha o da pipoca, que é amigo do amendoim. A mulher que vende água é mãe da moça que vende frutas na outra plataforma. O pedinte de moedas é parceiro do outro que já pediu, ganhou e agora está fumando sossegado. Os motoristas são companheiros entre si e conhecidos da maioria dos passageiros. Enfim, acabei por concluir que só eu estava sozinho. E como num passe de mágica, de repente o terminal se esvazia. Para onde foram todos? Vendedores desapareceram, o pastor silenciou e sumiu, os ônibus escassearam, os pedintes já se acomodam na calçada. Fico com a impressão que se diluíram e escorreram para as bocas-de-lobo, de onde agora me observam irônicos. Seguiram seus caminhos e eu fiquei só. Vou tomar o próximo ônibus e também seguir o meu, para chegar em casa e continuar só. Mas amanhã eu volto.

Foto de Deni Píàia

O dia em que Deus acordou inspirado

Houve sim um dia em que Deus acordou inspirado. Tudo bem que Deus está sempre inspirado; como seria se não fosse assim? Mas naquele dia foi diferente. Ele estava realmente muito inspirado. Sentiu uma vontade imensa de fazer algo novo, grandioso, sensacional. Até parecia que não havia sido assim o tempo todo. Mas Ele queria algo para não passar em branco pela terra, pelo universo, pelos homens. Afinal, estava num bom humor incontido. Discreto, mas incontido.
Pensou numa grande obra, talvez numa montanha maravilhosa que pudesse ser vista por todos, com flores e árvores exuberantes, com uma simetria perfeita, de forma que nenhum gênio da pintura encontrasse qualquer defeito, por menor que fosse, mas...
-Não... Certamente isso já foi feito em algum canto esquecido do tempo, antes de ser destruído em busca de minérios ou pela expansão imobiliária.
Quem sabe um mar quebrando calmamente numa ilha...
-Não, já fiz tanto disso por aí! –lembrou Ele.
E um céu todinho azul, passando para o carmim lá no horizonte, enquanto o sol...
– Besteira, isso acontece todos os dias e ninguém dá a menor atenção. Ô gente desatenta... –murmurou. – Pra reparar nos outros e nos “defeitos” do que eu faço todo mundo tem tempo.
Já sei! –animou-se. –Um ser humano perfeito, sem qualquer traço de egoísmo, sem... Peraí, pô! Isso eu to cansado de fazer! As pessoas já nascem todas, de certa forma, perfeitas, até mesmo aquelas que se julgam deficientes. A verdadeira imperfeição vem depois, com essa educação viciada, impensada, preguiçosa. E aí já não é comigo. Ainda bem que inventei o livre arbítrio pra ninguém reclamar.
Achou graça da situação e deu uma sonora gargalhada, logo abafada por alvas mãos.
Afinal, Deus não poderia sair gargalhando por aí. Já pensou como se sentiriam aqueles que acreditam num Deus severo e vingativo? Seria uma grande decepção para eles. Possivelmente até pensariam se tratar de um impostor. Onde já se viu um Deus que ri e se diverte –exclamariam. Não, não pode. Deus é perfeito. Como se demonstrar felicidade fosse um grande pecado. Talvez os artistas tenham a maior culpa por esse pensamento. Alguém aí já viu um santo, um Cristo ou até mesmo um Deus retratado com expressão alegre? Dá a impressão que todos eles apenas sofreram durante todos os seus dias, sem nenhum momento de alegria, de satisfação pela vida. Talvez seja por isso que muita gente tenha até um certo medo de ser bom. Parece que para ser boa a pessoa tem que sofrer, que é impossível ser bom sem sofrimento, sem dor, sem humilhação. Olhe para as expressões dos santos e veja se não é verdade.
Mas voltando ao Deus inspirado, lá estava ele pensando com seus botões, que não eram poucos naquele roupão alvo e longo. Sem conseguir se definir por algo que O contentasse, batia compassadamente com a régua sobre a escrivaninha, concentrando-se em pensamentos vagos, entrando num estado de semicochilo profundamente agradável. Talvez reflexo do cansaço. Afinal, com tanta gente querendo se retratar o trabalho era quase ininterrupto. –Ainda bem... –pensou.
Pouco tempo depois o cochilo de Deus virou um pesado sono. Roncando e babando sobre o braço, debruçado em sua escrivaninha, tirava o sono dos anjos. E com isso o mundo entrou em estado de graça. Por alguns instantes a natureza silenciou, os mares se acalmaram, tempestades deram pausa, vulcões, furacões, ciclones, tudo experimentou uma calma nunca vista. Só os homens, sua mais perfeita criação, não deram a menor importância ao momento, enquanto a vida celebrava a inspiração divina. E foi nesse clima celestial que Deus teve um sonho. Não um pesadelo, não um sonho desconexo, mas um sonho que respondeu aos seus anseios e, finalmente, num brado de alegria despertou.
-Agora sim! Gritou enquanto enxugava a baba nas longas e largas mangas do roupão. –Finalmente encontrei a resposta! Agora sim vou fazer algo grandioso para ficar na primeira página de meu portifólio.
Sem notar a natureza que voltava ao seu ritmo normal, empolgado pela inspiração que lhe foi concedida em sonho, o Criador colocou mãos à obra imediatamente, dando o melhor de Si na sua mais nova e perfeita criação. E assim Deus começou, inspirada e lentamente, a elaborar cada um dos meus amigos.

Foto de Deni Píàia

Do outro lado da vidraça

Lado A

Entrelaçando-se à árvore nua o vento uivou um tom acima do habitual. Trouxe com ele folhas secas, sensações molhadas, lembranças amargas. Do outro lado da vidraça a mulher, cúmplice, com seu coração seco, face molhada, um gosto amargo na boca que ansiava por outra boca. Via na árvore seus próprios braços a se agitarem em desespero, o desespero dos abandonados, tentando se agarrar ao rastro que ficou. Nem viu o tempo passar convidando-a para seguir com ele. Preferiu o conforto da autopiedade ao incômodo da verdade.
Do lado de fora, bem próximos à arvore, dois olhos mergulhados em arrependi-mento esperavam ser notados. Absorvidos pelo medo do regresso, pela incerteza do acolhimento, aguardavam que a fantasia do reencontro se realizasse por si só. O medo... Sempre o medo. E ninguém notou que tudo estava do outro lado da vidraça.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Lado B

Uma árvore nua colocava-se entre ele e a janela atrapalhando a visão. E para piorar, o vento barulhento que enchia a atmosfera de poeira, folhas secas e pingos de uma chuva que prometia não desabar. Muito pior, porém, era o nó na garganta, a boca seca, os olhos encharcados que procuravam a visão tão esperada de alguém do outro lado da vidraça. Pensou no tempo passado que, certamente, já teria apagado seu rastro deixado quando foi embora, quando preferiu seguir em frente, buscar algo que nunca soube o que era, não se dando conta da besteira que fazia. Agora só o medo da volta, da rejeição.
Lá dentro um rosto quase colado à vidraça, dois piedosos olhos inundados de arrependimento por nada terem feito, aguardando por um retorno que parecia tão distante. Quanto sentimento guardado! Mas o tempo atrapalhou tudo e eles não se notaram.
O vento fechou a janela para, em seguida, abrandar. Cada um voltou ao seu mundo e, tristemente, tudo virou rotina outra vez.

Foto de Deni Píàia

Um segredo

Sei que estão todos ocupados
Sem tempo para ouvir meus sonhos,
Mas confiança ou sem fiança
Vou fiando esse caminho,
Tecendo a minha teia,
Costurando em minha veia
Impressões que não convencem.
O nada me apavora,
O tudo me apavora,
A imensidão me apavora,
A rejeição me apavora,
A sirene na noite me apavora,
A eficiência do mau me apavora,
O silêncio do bom me apavora.
Ora! E quem se preocupa com isso?
Estão todos pré.ocupados.
Alguém sempre sai machucado
Quando existe um vencedor.
O orgulho estampa a cara do afortunado
Difícil engolir essa dor.
O que você mais teme vai enfrentar um dia.
Rejeição é espinho que não lhe deixa dormir.
Viver é acordar de uma fotografia
E esperar a noite para lhe consumir.
Alguém sempre sai machucado
E a cicatriz da alma não sara.
Nunca mais vi o dia amanhecer nos seus olhos
E o seu sorriso refletindo o sol
Não sorriu mais para mim.
Viver é bom ainda assim.
Vou desvendar um segredo:
Eu existo!
Mesmo que ninguém note, eu existo.

Foto de Wilson Numa

Afinal de contas...?

Afinal de contas
quem sou?
Nunca pude descobrir
e ninguém me diz
Afinal de contas
qual o meu propósito?
Ainda não encontrei,
mas continuarei a procura
Afinal de contas
qual o meu destino?
Ainda não o tenho traçado,
mas sou eu quem o controla
Afinal de contas
será que alguém me ama?
Não sei, ninguém se manifesta,
mas acredito que sim
Afinal de contas
amo ou não?
Talvez, porque quando estou ela
meu coração bate mais forte, ou
talvez seja só paixão
Afinal de contas
sou feliz?
Sim, embora não totalmente
mas consigo viver, isto é que importa
Afinal de contas
quando partirei?
Isso não é importante, o importante mesmo é
Viver, ser Feliz, ter Paz e sobretudo
Amar, Amar e Amar

Foto de Wilson Numa

O amor Divino

Quem me dera ser o melhor
Aquele que faz a dor e o sofrimento
Desaparecer, para ninguém mais chorar

Em palavras antigas de grandes Homens
Encontramos a salvação e paz no coração
Tudo que nos pedem é a confissão

Em oração ou cânticos, Deus nos ouve
E com seu amor nos envolve, se o amar-mos
De todo o coração, a vida eterna alcançaremos.

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