Ninguém

Foto de Carmen Lúcia

A dor de uma saudade

♥♥♥


A ntes não houvesse cedido, por ter-me arrependido,
M as as circunstâncias me atiraram em teus braços
A gora é tarde...recomponho os fatos...
N oite vazia, coração sangrando, algo inesperado.
T e vejo andando, vindo ao meu encalço
E foste um bálsamo para a minha dor
S oprando a mágoa de um antigo amor.

A garrei-me a ti e me secaste o pranto
R etrocedi no tempo, me esqueci do engano
R etribui o amor que então me ofertara
E nos amamos tanto, como ninguém amara
P erdidos na entrega de um amor sem planos...
E fomos mais felizes do que imaginamos.
N ão...não podia acabar assim,
D epois de ter-te dado o que restava em mim...
I nda que fosse apenas para ouvir tua voz...
D isseste que jamais teria fim, mas te foste, enfim...
O destino é assim, cumpre o que foi traçado, destino amaldiçoado,
S ós estamos, perambulando vamos... Eu e a tua sombra.

_Carmen Lúcia _
(janeiro de 2007)

Foto de Glayson

TEU

TEU

Sinto seu cheiro impregnando
meu ser
Sua presença me faz delirar
Sua voz me envolve
Nos seus olhos visualizo o prazer
E me faz viajar
Pra lugares nunca imaginados
Quanto mais sonhados
Não penso em mais nada
Fico completamente entregue
Em suas mãos
Me deixo levar
Com Você
Vou pra onde quiser
Ser quem Você mandar
... Sou teu ...
Homem
E de mais Ninguém ..!!

Foto de Eddy Firmino

Pscodélicos

Cidades pscodélicas se confundem
em pessoas que entreolham com suspeita
Laços que separam e nos unem
Traços d'amargura. Sociedade insatisfeita

Casas,formas,cores e pessoas
Crianças de ontem,hoje e amanhã
Curiosos que nos olham como atoas
Como inertes e párias que sois

As praças e as cores embelezam
Realidades que existem em todo lugar
Rebeldes e estranhos que vagam
Sem destino e ninguém a se expressar

Pscodélicos são traços de um sistema
Que não muda e nunca vai mudar
Realidade nua e crua
Basta viver,crescer...e aceitar

Foto de Eddy Firmino

O mundo aos olhos de um poeta

As pessoas nunca são o que aparentam ser...Não aos olhos de um poeta
Pois tanto se ajudam,como também se apartam e se odeiam
Não têm rumo nem caminho certo a seguir
Apenas a capacidade nula de existir
Misteriosas,estranhas e sem sentido
Simplesmente incompreensíveis ...porém são crianças sensíveis

Crianças éramos ontem e seremos amanhã
A conclusão parece estranha, mas não é
Somos crianças quando sorrimos,brincamos e choramos
Depois esquecemos e agimos como adultos
No entra e sai de desavenças, problemas e insultos
É isso o que somos e sempre seremos aos olhos de um poeta
Como quando nos olhamos no espelho da vida

O espelho da vida é uma fuga da realidade aos olhos de um poeta
Jamais queremos enxergar o que nele se reflete (nossa tacanha imagem)
Justificamos erros que não cometemos e aceitamos falhas injustificáveis
Mas o espelho da vida não fala...só cala
Mas grita alto em nosso íntimo o que somos na verdade
No estremecer de nosso ser e de nossa realidade

No breve olhar da realidade aos olhos de um poeta a conclusão é clara
Simplesmente procuramos enxergar o que melhor nos convém
Nada queremos ver além para não ferir ninguém
E pode ser que um poeta não veja o mundo como os outros vêem
Mas como o mundo não para de girar
E as coisas meramente insistem em mudar
Então quem sabe um dia todos verão aos coisas como que com os olhos de um poeta

"O leitor de poesias tem um desafio sublime:
Decifrar o que o poeta tentou dizer em cada verso...em cada estrofe"
-EAFirmino

Foto de Eddy Firmino

QUANDO EXPLODEM AS ESTRELAS

Na luz fria da noite elas brilham
Como um caleidoscópio de cores iluminam
Como se festejassem a cada dia
Tranformam nossa tristeza em alegria

Suas cores inspiram poetas e canções
Em todas suas formas e constelações
Como um diamante num pano ao fundo que atrai
Ao contemplá-la sua alma refaz

Ninguém jamais se atreveu em tocá-las
Jamais aguém foi capaz de contá-las
Quem dera pudesse decifrar
Seus mistérios que pairam pelo ar

Quando finalmente explodem pelo céu
Se espalham como pedacinhos de papel
Na imensidão do universo seguem seu rumo então
Deixando um rastro de glória pela imensidão

Foto de Diario de uma bruxa

Viajar por entre as nuvens

Venha comigo!
Dê-me sua mão
Vamos viajar por entre as nuvens
Dar rasantes nos arranha céus

Vamos voar para o horizonte
Alem do infinito
Vamos ver o mundo
De um modo que ninguém nunca viu

Vamos sobrevoar o mar
Mergulhar com os golfinhos
Depois subir e subir
E voar por entre as cordilheiras

E de noitinha
Brincar com as estrelas
Esconder-se atrás da lua
Seria uma aventura perfeita
Venha! Vamos comigo
Viver esta loucura

Poema as Bruxas

Foto de Lefurias

Pra Sempre Corinthians

No gol vem o Júlio César,
É o goleirão da gente.
O Roberto na esquerda,
Jucilei vem mais a frente.
Na defesa o Chicão
E o William pra acompanhar.
Na direita o Alessandro,
No meio Ralf a salvar.
O Elias vem armando
E o Bruno passando ao ataque,
Jorge Henrique vem correndo,
Com Ronaldo é xeque-mate.

É mais uma vitória nossa,
Desse time centenário.
É o grande time da massa,
Para este, ninguém é pário.
Vem a taça coroar,
Um time vitorioso,
O melhor vem a ganhar
E mostrar-se tão vistoso.
Vamos todos comemorar,
Esse título glorioso.
Corinthians sempre vou te amar,
És o todo poderoso.
Timão, do meu coração...

Foto de Oliveira Santos

Assim Mesmo

Eu pus minha calça desbotada
E os meus sapatos velhos
Uma camisa mal passada
Para onde vou é um mistério

Quero sumir, quero fugir
Para respirar, para descansar
Quero esquecer o que eu sofri
Quem sabe até não mais voltar

Mas a minha história é assim mesmo
Às vezes eu pareço tão a esmo
Sempre a mercê das coisas que possam me acontecer
Com uma pergunta ecoando sem ninguém para responder

Vou caminhar a beira-mar
Pensar na minha mocidade
E então parar dentro de um bar
Saber algumas novidades

Eu vou buscar em olhos alheios
O que me falta de emoções
E se os fins não justificam os meios
Eu tenho lá as minhas razões

Depois de tudo o que sobrou?
Um punhado de decepções
Falar de ódio ou de amor
Falar de pobres corações

E isolado no meu quarto escuro
Sentindo como o tempo me desgasta
Lamento pelo mundo ser tão duro
E o pranto é a única coisa que me basta

Mas a minha história é assim mesmo
Às vezes eu pareço tão a esmo
Sempre a mercê das coisas que possam me acontecer
Com uma pergunta ecoando sem ninguém para responder

18/02/01

Foto de Oliveira Santos

Todo Mundo É Ninguém

Vida curta, mundo estreito
Visão parca, desrespeito
Sobrevivendo nesta feroz competição
Subjugam, sobrepujam
Uns aos outros mais se sujam
A todo momento uma nova decepção

Retração dos sentimentos
Uma nova farsa, um novo tormento
Um novo degrau difícil de galgar
Sempre correndo contra o tempo
Tropeço, queda, derrota e lamento
As mãos nas rédeas sem poder para controlar

Vamos nos recolher à nossa insignificância
Todo mundo é ninguém, o resto é ignorância

O ferro fere, o tempo marca
Dando soco em ponta de faca
Na nossa eterna persistência em viver
Sofre, teima, lima e sua
Todos os dias, em todas as ruas
Esta labuta dá vontade de morrer

Pobres, gays e meretrizes
Também buscam seus dias felizes
Que força é essa que lhes fazem perdurar?
Cai a noite, perco o sono
Meninos de rua, cachorros sem dono
É justo perder as esperanças disso mudar

Vamos nos recolher à nossa insignificância
Todo mundo é ninguém, o resto é ignorância

23/09/98

Foto de Oliveira Santos

Auto Análise

Por quê sempre olho no espelho e vejo um homem de joelhos?
Por quê corro para janela para pular através dela?
Por quê essa dor me corrói a ponto de me deixar assim?
Por quê sinto a dor dos outros como se estivesse em mim?

Ando nas ruas cabisbaixo com medo de olhar para frente
Não quero olhar para ninguém, tenho fobia de gente
Eu corro louco entre as pessoas com medo de olhar para trás
Embora os gritos me atraiam, mas vi desgraça demais

O estampido anuncia que a mais um faltou a sorte
Assalto ou queima de arquivo, qualquer trilha leva à morte
Correndo bocas, becos, bares indivíduos se viciam
E batendo de porta em porta outros coitados se humilham

A fome assola os miseráveis torcendo seus intestinos
Sobrevivendo a todo custo por fibra ou por desatino
O jornal mostra em cores vivas seus sorrisos amarelos
Só assim é possível perceber quão grande é esse flagelo

Seres humanos se maltratam regredindo aos seus primórdios
Se chocando constantemente em relações de amor e ódio
E sempre esquecem seu discurso demagogo e sem moral
Que prega a compaixão eterna além do vivo e do imortal

27/08/97

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