Ninguém

Foto de Lou Poulit

O CRONÔMETRO

Há alguns anos, acordei na cama de não sei quem. Eu não sabia o que estava fazendo ali, mas não tinha a menor dúvida sobre o que estava fazendo até adormecer, ou talvez devesse dizer desmaiar. A verdade pode ser muito crua para pessoas que nos amem, e tenham construído uma imagem nossa bem "cozidinha".

Eu não estava seguramente na minha casa, e não havia mais ninguém naquele apartamento. Tomei um banho morno para ganhar algum tempo e por as idéias em ordem, vesti-me, e como ainda não havia chegado ninguém que eu pudesse ver, além das estatuetas de ciganos, bruxas, gnomos e mais uma multidão de sapinhos espalhados (e todos pareciam olhar pra mim!) que acabara de descobrir ali, resolvi ir-me embora. Estranho isso. Ir embora de um apartamento desconhecido, sem despedir-me de alguém, ao menos dizer obrigado...

Na saída, uma espécie diferente de saci (de uma perna e meia, e com dois gorros vermelhos) próximo à porta me estendia a mão. Mais desconfiado do que generoso, eu arrisquei deitar cinquentinha. Mas caí na asneira de olhar mais uma vez para o seu semblante. E acabei deitando cem paus. Antes de bater a porta por fora, olhei pela fresta e, tal como se o moleque fosse eu, vinguei-me: Explorador!... No elevador desconfiei, pelo perfume fortíssimo que dois travecos deixaram ao sair, mas chegando à calçada acabaram-se as dúvidas. Eu estava na avenida Princesa Isabel, a larga entrada de Copacabana (coincidência?), para meu fugaz alívio fora do túnel dito do Pasmado! "Oh, my God! Oh my God... I more don’t want to be fucked"…

À certa distância, na confluência da avenida com o calçadão da praia, uma pequena multidão olhava para um out-door que não estava ali até a última vez. Aproximando-me vi que era um cronômetro eletrônico retroativo, comemorativo dos 500 anos da descoberta do Brasil. Fora inaugurado muito recentemente, deduzi. E eu repeti para dentro, balbuciando: Oh, my God... Em poucos minutos a multidão já não era pequena, e depois de mais algum tempo já me parecia assustadora. Mas não propriamente a multidão. Aquela gente toda, incluindo-se muitos turistas (estes por motivos bem mais óbvios) masturbava-se promiscuamente, para comemorar meio milênio de exploração.

Vagamente eu me lembrava de que alguém se dispusera a fazer algo assim comigo. E o fizera com requintes. Porém a bruma etílica não me permitia lembrar desta mulher mais do que uma meia dúzia de nomes. Afinal, que diferença faria o nome? O fato a moer-me a lucidez que restara, era saber que eu explorara e fora explorado. E ali estava eu cercado de pessoas tão festivas e presumivelmente tão pouco lúcidas, tendo por referência a lucidez que me restara.

Por um quase desespero, vire-me e fui me reencontrar no balcão de um bar. Pedi um café bem preto, alienado, como se estivesse num café expresso. Antes de servirem o café, porém, surgiu, não sei de onde, um negrinho cheio de dentes, com duas pernas normais, e com um pequeno caixote sob o braço, que apontando para os meus chinelos de dedo me pediu para engraxá-los. Lógico, escusei-me polidamente. Então ele fez gestos para que eu lhe pagasse um salgado (com suco). À minha recusa ele aceitaria só o salgado. A seguir disse que aceitaria um trocado mesmo... E para o meu desespero definitivo, a uma nova recusa ele pôs a mão na cintura acintosamente, olhou dentro do bolso da minha camisa, e me pediu um cigarro...

Eu deixei o bar para trás, retomei o caminho da minha casa com quatro certezas: primeira, de que para o negrinho não importava o que me tirasse, desde que tirasse alguma coisa; segunda, de que ele achava que eu era um turista e que tinha medo dele; terceira (oh my God!), aquele cidadão brasileiro aprendera, em no máximo 10 anos, a explorar o medo de um suspeito explorador comemorando os seus 500 anos; e quarta, que me esqueci de tomar o café. Afinal, eu achei que somos poucos, porque nossa população se reproduz a esmo, mas em vez de dias a contagem regressiva devia, ao menos estimadamente, contar as pessoas que se recusam a se abster de votar. Qualquer que seja o voto em algum nome, o sistema se reproduz! Se apossará dos votos branquinhos e dirá que os negrinhos é que se reproduzem como ratos.

(Lou Poulit, 2010)

Foto de onil

A MINHA POBREZA

EU NÃO DESEJO A RIQUEZA
SEI QUE NÃO ME FAZ FELIZ
A MINHA ALEGRE POBREZA
SEMPRE ME DEU O QUE EU QUIS

ONDE MORO E EM REDOR
MEU NOME É RESPEITADO
SOU POBRE MAS SOU HONRADO
SÓ ISSO ME DÁ O VALOR

E NUNCA ME FALTE NO LAR
O RISO ALEGRE E SADIO
QUE EU LEVO A VIDA A CANTAR
SOU POBRE MAS TENHO BRIO

A MINHA GRANDE ALEGRIA
SÃO OS MOMENTOS QUE PASSO
SEMPRE EM BOA COMPANHIA
ME INSPIRA NOS VERSOS QUE FAÇO

E SOBRA SEMPRE UM POUQUINHO
DA MINHA POBREZA SINGELA
QUE EU DOU A UM MAIS POBREZINHO
TORNANDO-LHE A VIDA MAIS BELA

ESTE É UM DESEJO PROFUNDO
BASTAVA HAVER O BOM SENSO
SE FOSSE COMO EU PENSO
MATAVA-SE A FOME NO MUNDO

NÃO FOI A NATUREZA
QUE ME ENSINOU ISTO A MIM
NASCI E VENHO DA POBREZA
MINHA MÃE ME CRIOU ASSIM

POR ISSO EU DOU VALOR
A QUEM ERGUE O SEU LAR
LIGANDO SEMPRE AO AMOR
SEM A POBREZA IMPORTAR

TODA A RIQUEZA QUE GUARDO
QUE DEUS ME QUIS OFERTAR
MINHAS FILHAS A QUEM VOU ENSINAR
TUDO O QUE ME FOI ENSINADO

PASSANDO POIS MEU DIA A DIA
TRABALHO NÃO PARA A RIQUEZA
MAS PARA SUSTENTAR A POBREZA
QUE EU VIVO COM ALEGRIA

PARA O MUNDO SER PERFEITO
DEVIA SER TUDO POBRE
MAS CADA UM SER BEM NOBRE
NO CORAÇÃO QUE TEM NO PEITO

NINGUÉM SENTIR AVAREZA
DE TUDO QUERER POSSUIR
MOSTRAR O BEM DA POBREZA
“QUE É O POUCO QUERER REPARTIR”.

8.11.00
ONIL

Foto de onil

DOÇURA NAS PALAVRAS

(dedicado a uma admiradora)

SE É GRANDE O TEU DESEJO
DE PALAVRAS DOCES OUVIR
PROVANDO SÓ O TEU BEIJO
FELIZ EU TE FAÇO SENTIR

PALAVRAS DOCES OUVIRÁS
AO TEU OUVIDO CANTAR
E NA VIDA ENTÃO TERÁS
O DESEJO QUE ANDAS A SONHAR

TUA VOZ MEIGA ME ENCANTA
E TEUS OLHOS COMO LINDOS SÃO
TUA BOCA AO BEIJO ME TENTA
E TEU CORPO É MINHA PERDIÇÃO

MAS TU TEU DESEJO LIBERTA
POIS SEMPRE O PODES LIBERTAR
OUVINDO A VOZ DO POETA
QUE O SONHO TE QUER OFERTAR

FALANDO ASSIM NÃO SOU MALDOSO
PORQUE PARA O MUNDO SER PERFEITO
O AMOR QUE É MARAVILHOSO
DEVIA SER LIVRE EM CADA PEITO

DEVIA-MOS TER O CONDÃO
DE GOZAR NOSSO PRAZER
UNIDOS NUMA ATRAÇÃO
QUE A NINGUÉM FAÇA SOFRER

E TERMOS A LIBERDADE TOTAL
DE AMOR TROCAR SEM MALDADE
PORQUE NESTE MUNDO AFINAL
É ELE QUE FAZ A FELICIDADE

QUE AS MINHAS PALAVRAS SEJAM
PARA TI, DOCES COMO É TEU QUERER
E QUE MEUS OLHOS TE VEJAM
FELIZ, COMO SE QUER A MULHER

NO AR FICA MINHA DOCE POESIA
QUE PALAVRAS TE QUER OFERTAR
DE DOÇURA QUE FAZ TUA ALEGRIA
PARA TEU PEITO DEIXAR A SONHAR

NINGUÉM ME PODE CULPAR
DO AMOR QUERER REPARTIR
PORQUE NO PEITO NÃO POSSO FECHAR
ESTE PRAZER QUE O FAZ EXPLODIR

SEJAM ESTAS PALAVRAS DOCES
AS QUE TANTO DESEJAS ESCUTAR
ESCREVO-TE AQUI COMO SE FOSSES
A MULHER QUE DESEJO AMAR

SE AS MINHAS MÃOS TE PUDESSEM TOCAR
SENTIRIAS ENTÃO TODA A MAGIA
DAS PALAVRAS DOCES QUE HÁ PARA FALAR
E QUE TANTO FAZEM TUA ALEGRIA

ESCREVENDO POR MINHA VOCAÇÃO
PARA QUE O TEU SONHO SE POSSA FORMAR
EU COMO POETA VIVO A ILUSÃO
DE QUE TAMBÉM TE POSSO AMAR

POR VEZES MEU PENSAMENTO
TIRAR DE TI NÃO CONSIGO
POIS PENSO SÓ NUM MOMENTO
DE AMOR REPARTIR CONTIGO

E USUFRUIR DA MEIGUICE
QUE NOTO EM TI EXISTIR
E PALAVRAS QUE ESCREVI E DISSE
AO TEU OUVIDO FAZER OUVIR

FALAR DO AMOR QUE PADECES
DAS MÁGOAS QUE TE ANDAM A TORTURAR
DO CARINHO QUE DESCONHECES
E TANTO DESEJAS ALCANÇAR

TUA DOCE FALA ME PRENDEU
E ME DEIXOU A SONHAR
GOSTAVA DE AO LADO MEU
OUVIR TUA VOZ DE AMOR FALAR

ACARICIAR TEUS LINDOS CABELOS
DA COR QUE ME FAZ ENCANTAR
BEM FEITOS TEUS LÁBIOS BELOS
LOUCAMENTE DESEJO BEIJAR

QUE POSSA TEU CORPO ACARICIAR
ANDA-ME O SONHO A DIZER
É ISSO QUE ME FAZ INSPIRAR
PARA A POESIA ESCREVER

SE NECESSÁRIO ME FOSSE
PARA TE PODER CONQUISTAR
DOU-TE AS PALAVRAS QUE SÃO O DOCE
QUE ANDA NA TUA VIDA A FALTAR

PARA ME SENTIR INSPIRADO
PRECISO QUE ME DÊS A RAZÃO
PARA QUE ENCONTRE ATRAÇÃO
EM TUDO O QUE POR NÓS É FALADO

NESTE MUNDO NÃO SABEMOS SEQUER
SE TODO O AMOR QUE É SONHADO
UM DIA AO LONGO DO NOSSO VIVER
ELE POSSA SER REALIZADO

ACIMA DE TUDO NA VIDA
NUNCA NOS PODEMOS ESQUECER
QUE OS DIAS PASSAM A CORRER
E OS SONHOS SÃO SÓ DE FUGIDA

NÃO QUEIRAS NA VIDA SOFRER
GOZA O QUE PUDERES ALCANÇAR
DEIXA O TEU PENSAMENTO LIVRE CORRER
DEIXA SEMPRE TUA ILUSÃO SONHAR.

5.9.00
ONIL

Foto de onil

CIÚME SEM RAZÃO

(dedicado a minha esposa)

TU ÉS O GRANDE AMOR DA MINHA VIDA
AQUELA DE QUEM NUNCA VOU ESQUECER
E MESMO QUE MINHA MENTE ANDE PERDIDA
TU ÉS SEMPRE A MULHER QUE EU QUERO TER

E SE UM DIA NO MEU PEITO SE FORMOU
A FORÇA E A RAZÃO DE EU SER POETA
COM A MESMA FORÇA O MEU CORAÇÃO TE AMOU
E MAIS NINGUÉM ESTE MEU AMOR DESPERTA

POR ISSO NÃO FIQUES PREOCUPADA
A MINHA MENTE SONHA APENAS PARA ESCREVER
PORQUE SÓ TU NO MEU PEITO ÉS AMADA
MEU CORAÇÃO POR MAIS NINGUÉM VAI BATER

NÃO ESQUEÇO QUE SÃO JÁ DEZASSETE ANOS
DE VIDA EM CONJUNTO QUE LEVAMOS
E NESTE TEMPO EU NÃO VIVI DE ENGANOS
MAS SIM COM A CERTEZA DE QUE NOS AMAMOS

NÃO FOI FÁCIL NOSSA VIDA CONSTRUIR
MAS O ESFORÇO SEMPRE VEIO COMPENSAR
NOSSO LAR EU NÃO QUERO DESTRUIR
DEIXANDO MEU CORAÇÃO VAGUEAR

ÁS VEZES O QUE ESCREVO NÃO CONDIZ
APENAS E SÓ SERVE Á INSPIRAÇÃO
ESCREVENDO MEU CORAÇÃO É FELIZ
E SONHANDO PARA ESCREVER TENHO A RAZÃO

O AMOR COM QUE EU VIVO É TODO TEU
SÓ TU ME OCUPASTE O CORAÇÃO
POR ISSO VIVE E DESFRUTA O AMOR MEU
NÃO FIQUES COM CIÚMES SEM RAZÃO.

6.10.99
ONIL

Foto de Izaura N. Soares

GRITANDO PARA O AMOR

Gritando Para o Amor
Izaura N. Soares

Meus versos são para cantar o amor...
Gritar em seu louvor...
Lentamente despir-me, receber o calor
Do dia que com o sol aquece o meu corpo
Nu que deitara na terra fértil do amor.
E esses primeiros versos iluminaram
Minha vida que com um leve assopro voou
Pela magia ladeando os pequenos trechos do
Meu caminho, onde eu avistei um lindo sorriso
Daquele que um dia eu amei.
Meu céu ganhou as cores do arco-íris
Que nenhuma nuvem escura se atreveu a cobrir
Aquele lindo céu cor de anil.
Um dia, busquei no tempo o infinito
Que há muito já o perseguia nas horas de solidão
Em que meu coração não mais sentia.
Com uma busca insensata deixei-me levar
Perambulando pelo espaço como uma alma penada.
Sem esperança de encontrar o que tanto procurava,
Desiludi-me nessa estrada, pois procurava algo
Que julgava não significar nada.
Perseguindo o desconhecido conheci o que não queria.
Fugi de mim mesma, mas minha alma cansada
Buscava a sorte nesta árdua caminhada.
De branco, só a alma, pois o meu sofrer
Estava em cada pedacinho do meu ser.
Os versos que compus na primavera, as flores se
Encarregaram de colorir, mas com o calor do sol,
Algumas pétalas secaram, e o meu amor começou a
Sentir a secura daquele tempo árido que nenhuma vida
Fazia sentido para um coração que precisava sorrir.
Restou apenas a saudade tocando a canção que fiz pra ti.
A dor me seguia... Por onde passasse pressentia
Que eu buscava a cura para aquele mal que me afligia
E não entendia que minha alma também sofria.
Ninguém poderá dizer que eu não procurei a cura,
A cura do amor que aliviasse um pouco a minha angústia.
Comecei a cantar a música do outono para você.
Falei das árvores, das folhas que caiam...
Falei do meu amor que o vento assoprou...
Deixando a distância e ficando essa triste dor!
Ninguém poderá dizer que não procurei a cura
Para a saudade, a cura para a solidão que sofre de paixão.
Ninguém poderá dizer; que eu não busquei o seu amor!

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Respeite os direitos autorais do autor.
Autor: Izaura N. Soares

Foto de Jonas Melo

PENSAMENTOS DE DESEJOS

PENSAMENTOS DE DESEJOS

A primeira vez que te beijei, tinhas em teus lábios o doce gostoso do medo e da sede do amor, adocicado pelo desejo da adrenalina do momento.

Tinhas desejo sim, mas muito mais curiosidade, do homem, talvez diferente de todos que já passaram em tua vida.

A razão teimava novamente com a tua emoção, mas o teu desejo falou mais alto, e fostes vencida pelo delicioso licor do pecar.

Certamente não tenhas adormecido, ou quem sabe, pensastes mil vezes na loucura daquele momento.

Com certeza, ainda varrem em teus pensamentos, em tuas imaginações, o doce sabor da adrenalina daquele momento.

Talvez fantasie, como seria nós dois, sozinhos, sem pecado e sem juízo, mas sem juízo, pois o pecar será certamente extremamente delicioso, principalmente quando nossos corpos se aflorarem um no cansaço do outro e, quem sabe se não repetiremos maciçamente outras vezes, simplesmente para atender a sede de nossos corpos alucinados.

É incrível que todas as vezes que estou ao seu lado, vejo sempre a loucura profana em teu olhar, principalmente quando sussurro palavras lascivas em seus ouvidos, chego a sentir teu coração a pulsar aceleradamente, teu rosto fica ruborizado, além da tua respiração que parece querer enlouquecer. Pois é, você parece querer fugir, todas as vezes que ficamos a sós, mas acredito que já estamos presos por vontade própria, é só você olhar suas mãos, pois as mesmas parecem suadas todas às vezes que as tenho juntinhas a mim.

Como eu as quero percorrendo meu corpo, enlouquecendo meu desejo e fulminando meu prazer.

As quero sedentas descobrindo meus segredos mais recônditos, alucinando meu corpo e acariciando minha loucura insana de querer ter você, talvez como ninguém jamais te teve, ou terá.

Talvez agora estejas assustada, ou quem sabe sorrindo, ao ler esta carta de amor enlouquecido de desejo.

Como queria estar ai ao teu lado, beijando teu sorriso e saboreando cada gota dos teus beijos, daquele jeito de pecado molhado, que talvez só você sabe dá quando se entrega ao prazer.

JOnas Melo !!!

Foto de onil

MAGIA

TU ÉS MINHA INSPIRAÇÃO
MINHA ESTRELA DE ENCANTAR
ÉS UM SONHO DE PAIXÃO
QUE ANDO LOUCO PARA ALCANÇAR

ÉS MINHA MUSA LINDA
MAIS NINGUÉM TEM O VALOR
NO MEU PEITO NÃO SE FINDA
SÓ POR TI UM GRANDE AMOR

E NAS HORAS DE ALEGRIA
EM QUE ESCUTO TEU FALAR
QUASE SINTO POR MAGIA
QUE TE ESTOU TERNO A BEIJAR

OS TEUS LÁBIOS TEM O SABOR
QUE ME ALIAM Á ILUSÃO
PORQUE ME FALAM DE AMOR
QUE PRENDE MEU CORAÇÃO

HÁ MAGIA NO MOMENTO
CADA VEZ QUE EU TE FALO
ÉS MINHA MUSA DO ENCANTO
E MEU AMOR NUNCA TE CALO

DIGO SEMPRE E É VERDADE
ÉS A DOCE COMPANHIA
QUE ME MATA A SAUDADE
E ME ALEGRA POR MAGIA

MUITOS SONHOS SE PASSARAM
OUTROS ESTÃO SEMPRE A NASCER
NA MAGIA NÃO FINDARAM
NO MEU PEITO VÃO VIVER

JÁ NÃO POSSO TE OLVIDAR
FAZES PARTE DA MAGIA
QUE ME FAZ VIVER CADA DIA
COM VONTADE DE TE AMAR.

21/03/02
ONIL

Foto de onil

TEU NOME

TU TÃO LOUCAMENTE ME INSPIRAS
NÃO CONSIGO PASSAR SEM DE TI ESCREVER
TAL É O DESEJO PARA QUE TU ME ATIRAS
QUE O TEU NOME NÃO CONSIGO ESQUECER

COMO EU GOSTARIA DE ESCREVÊ-LO
NUM POEMA DE VERDADE TÃO SIMPLES E NUA
DESCREVER A BELEZA QUE APENAS É TUA
E AOS OLHOS DE QUEM LÊ SERÁ UM POEMA SÓ BELO

E SE O TEU NOME CONTINUA EM SEGREDO
EM CADA POEMA NÃO O POSSO ESCREVER
NA MINHA MENTE CONTINUARÁ A VIVER
O SONHO DE TE AMAR COM TERNURA E SEM MEDO

NA MISTURA DOS MEUS VERSOS COM RIMAS
TEU NOME GRAVO E NINGUÉM VAI NOTAR
PORQUE BELA É A FORMA DE TE AMAR
COM PALAVRAS DOCES BELAS E TÃO INTIMAS

BEM PROCURO O DESCANSO DA MENTE
E NEM ISSO EU CONSIGO FAZER
LEMBRA-ME O TEU ROSTO DOCEMENTE
AMOR E DELICIAS DE UM TERNO PRAZER

BELA FLÔR CONTINUAS A SER
NO JARDIM DA VIDA E NA IDADE EM FLÔR
QUEM ME DERA PODER-TE COLHER
FAZER-TE VIVER UM SONHO DE AMOR.

4.5.99
ONIL

Foto de zina

Será amor?

Eu amo o dia, a claridade
Eu amo a noite, a escuridão
Mas. ainda não sei como
Eu posso amar-te a ti também.

Eu penso em ti, em nós.
Eu sonho contigo, connosco.
Eu faço tudo para te ver,
Mas será que isto é amor?

Eu amo o sol e as nuvens,
Eu amo a lua e as estrelas,
Eu vejo-te como uma constelação,
Mas duvido que é o amor.

Vejo nos teus olhos uma coisa
Que não vi em mais ninguém,
O brilho da felicidade e
A cor da paz e do amor.

Foto de onil

SE EU PUDESSE

SE EU PUDESSE POR UM INSTANTE
OS TEUS LÁBIOS BEIJAR
POUSAR OS MEUS LEVEMENTE
COMO SE VOA A SONHAR

SE PUDESSE SER A BRISA
QUE PASSA NO AR A CORRER
E NO TEU CORPO DESLIZA
SEM TE SENTIR O PRAZER

SE PUDESSE O SOL SER
QUE AO TEU CORPO DÁ CALOR
MORRIA ENTÃO DE PRAZER
POR TE AQUECER COM AMOR

SE PUDESSE TERNAMENTE
AO TEU CORPO ME ENLAÇAR
MAS SONHAR-TE MEIGAMENTE
É TUDO QUE POSSO ASPIRAR

SE PUDESSE O MUNDO PARAR
SEM NINGUÉM NOS PODER VER
PODERIA ENTÃO TE BEIJAR
E FAZER NOSSO SONHO VIVER

SE PUDESSE NA VIDA TE AMAR
NÃO SENDO PRECISO ESCONDER
SEM NINGUÉM NOS JULGAR
POR ESSE AMOR NOS PRENDER

SE PUDESSE QUEBRAR ESTA SAUDADE
E PODER CONTIGO REPARTIR
O AMOR QUE NOS INVADE
E SEMPRE NOS ANDA A FUGIR

SE PUDESSE TEU CORPO ACARICIAR
E TEU CORAÇÃO SENTIR BATER
MEU PEITO EM TEU POISAR
SENTIR-MOS OS DOIS O PRAZER

SE EU PUDESSE GRITAR
BEM ALTO SEM ESCONDER
QUE MEU CORAÇÃO TE DESEJA AMAR
E FICA LOUCAMENTE A BATER

SE...SE PUDESSE...É ESTA REALIDADE
DA NOSSA VIDA CONSTANTE
QUE NOS TORTURA DE SAUDADE
PORQUE O AMOR ESTÁ AUSENTE

O TEMPO PASSA POR NÓS
QUASE SEM DARMOS POR NADA
E CONTINUAMOS TRISTES E SÓS
COM A ALMA TÃO DESOLADA

PRECISO DO SABOR DOS TEUS BEIJOS
TUA VOZ MEIGA ESCUTAR
PARA NÃO MORRER DE DESEJOS
DO SONHO QUE ME ANDA A TORTURAR!

22.8.2001
ONIL

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