Noite

Foto de killas

NOITES INQUIETAS

Por tantas noites inacabadas,
Em que o sono não voltou,
Em tantos pensamentos criados,
Está uma dor que ficou.

Olho para o lado ao acordar,
Tentando de novo te encontrar,
Ver outra vez o sol a brilhar,
Poder sentir o teu respirar.

Agora que já sei o que é sofrer,
Por ao meu lado não te ter,
Agora que já sei o que é perder,
E aos poucos ver-me infeliz morrer.

Olho à noite sempre as estrelas,
E em cada delas vejo o teu rosto,
Nunca estiveram mais bonitas,
Nem estiveram com tanto gosto.

Sei como é dificil perdoar,
E no fundo tudo esquecer,
Sei como custa continuar,
E de novo o meu coração querer.

Deixo-te uma carta de perdão,
Mesmo antes de poder morrer,
Eu também tenho coração,
Que vai parar por não te ter.

Foto de killas

AMOR CRUEL

Tu amor,
Que podes ser cruel,
Nos podes trazer dor,
Num bonito copo de fel.

Cair num longo abismo,
Onde ninguém se vai erguer,
Não vê quanto pode ser cruel,
Este amor que faz sofrer.

Perdido na noite escura,
Pensa com amargura,
O amarga na sua doçura,

Pior ainda se dura,
Numa alma muito pura,
Este amor frio que te censura.

Foto de killas

PENSAMENTO DA VIDA

Sento-me muito quieto,
Por momentos a pensar,
Estará o mundo certo,
Na sua forma de nos enganar.

O mundo é cheio de sonhos,
Que nunca vamos encontrar,
Pois num mundo cheio de escolhos,
O mais difícil é conseguir andar.

A vida é muito curta,
E cheia de labirintos,
Quando nos damos conta,
Vivemos os últimos minutos.

Não se esqueçam,
É de aproveitar,
Não se percam,
Pois ela vai acabar.

Já sinto o vazio,
Da noite a chegar,
As moiras cortam o fio (*),
Que me irá matar.

Singela homenagem,
Eu presto a todos,
Mas não vejam o mundo,
Nunca através dos meus olhos.

(*) - Referência a três moiras gregas de nome Cloto, Láquesis e Atrópos que tinham como função determinar os destinos humanos, nomeadamente quando morriam e o quinhão de dores que correspondia a cada um.

Foto de killas

NOITE SOMBRIA

Numa noite sombria,
Estava eu a olhar os demais,
A tua mão muito fria,
Foi pior que muitos vendavais.

Um olhar negro e escuro,
Que tinha perdido o brilhar,
Perdeu o que era mais puro,
Na hora de comigo acabar.

Sei que não sou perfeito,
E tudo tem de acabar,
Mas o meu amor eleito,
Pensava que nunca ia findar.

Bebo e sinto a minha amargura,
A tentar conseguir-te esquecer,
É esta a prova mais dura,
Que um ser humano pode fazer.

Não consigo nunca encontrar,
A razão de tudo se acabar,
Nunca me via a tentar,
Atirar este amor para o ar.

Desde esse dia não sei viver,
Ainda vejo às noites o luar,
Sei o que é não te ter,
Tenta agora conseguir perdoar.

Foto de killas

OS TEUS OLHOS

O mais puro dos teus olhos,
Davam para eu me afogar,
Tu transformas os sonhos,
Num novo modo de amar.

Sinto-me completamente perdido,
Tudo quando estou a para ti a olhar,
A vida deixou de ter um sentido,
Sempre que não ouço o teu respirar.

A imensidão de um oceano,
Está no teu constante olhar,
Não há no mundo divino,
Anjo que se te possa comparar.

Se no céu eu te pudesse vislumbrar,
E passaria dia e noite a para ti olhar,
O sol nunca terá o teu intenso brilhar,
Nem a luz que brota de um dia de luar.

Nunca me canso de olhar,
O mais profundo dos teus olhos,
Não quero jamais nunca parar,
De os ver no mundo dos sonhos.

Num profundo viver,
Anseio por te ver ficar,
Pois no dia em que te perder,
Deixarei de os teus olhos observar.

Foto de killas

DEAMBULAÇÕES SENTIMENTAIS

Quando a noite longa vai caindo,
E no mundo se mostra a escuridão,
Espero que no céu haja uma estrela,
Que me guie e me ilumine o coração.

Quero para sempre a eterna magia,
De todos os dias eu te conseguir olhar,
De conseguir ouvir todas as batidas,
Do teu coração ao meu lado ficar.

Quero de novo sentir-te entre os dedos,
Sentir o teu belo e longo respirar,
Dois corações que juntos vão bater,
De tão próximos que vão estar.

Tenho as mais sentidas saudades,
Que ainda me vão fazer chorar,
Só quero para sempre estar contigo,
Para sempre eu te poder adorar.

Os dias que passam sem te ver,
São os mais longos e compridos,
Mas só aqueles em que eu te vejo,
São os eternos e sempre sentidos.

Tu és a luz da minha felicidade,
A minha eterna estrela ao luar,
O que me faz para sempre querer,
Ter comigo o teu eterno brilhar.

Quero para sempre a luz dos teus olhos,
A magia que só tu tens no teu olhar,
Tu és e serás sempre o meu sonho,
Que eu sonho dia e noite sem parar.

Foto de killas

A MENSAGEM

Andava eu contente a navegar,
Morto na viagem para o mundo conquistar,
O que quero é a felicidade encontrar,
Razão do grande mundo do amar.

Ando quase sempre na vida a procurar,
Memórias para a vida despertar,
Oh! Vida quero sempre te agarrar.

Talvez ainda consiga a vida ludibriar,
E consiga à felicidade chegar.

Quando eu o coração mostrar,
Uno mas grande e a brilhar,
E a alguém conseguir clamar,
Razão eterna para conseguir andar,
E andar no mar a destrinçar,
Sempre coisas de aquém e além-mar.

Numa noite linda de céu estrelar,
Ando eu perdidamente a observar,
Mando eternos beijos para o ar,
Ora a algum lado vão chegar,
Reacção do meu eterno respirar,
Amigo como sou de gostar,
Razão porque quero relembrar.

Correntes vão e voltam a deslumbrar,
Ondas gigantes me vão atravessar,
Mundos novos se vão descortinar,
Indo eu de novo investigar,
Gosto sempre de me elucidar,
Onde há um mistério a chegar.

Bom a mensagem está a acabar,
E a minha voz a não aguentar,
Indo eu num só gesto terminar,
Janelas para outro observar,
Onde eu não consegui chegar,
Sempre é uma maneira de amar.

Faço apenas os olhos brilhar,
À luz de um novo relembrar,
Basta de tentar-te modificar,
Indo eu nesta canção de embalar,
Onde tudo será para me enganar.

Foto de Osmar Fernandes

O medo

O medo

“O medo é o maior inimigo do homem. Ele está por trás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado, do futuro, da velhice, da loucura e da morte. O medo é um pensamento em sua mente, e você tem medo dos seus próprios pensamentos.
Se você tem medo do fracasso, dedique sua atenção ao sucesso. Se você tem medo de um acidente, pense na orientação e na proteção de Deus. Se você tem medo da morte, pense na vida eterna. Deus é vida e esta é a sua vida agora. (“Dr. Joseph Murphy).”
Jesus, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto,orando e dizendo: Meu pai , se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. E, indo a segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu beber, faça-se a Tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados. E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai. (Mt. 26:37 à 46).
Jesus, o Salvador do mundo, também sentiu o medo, o medo da morte. Todo mundo sente ou já sentiu algum tipo de medo na vida. Existe o medo normal e o medo anormal:
O medo normal é bom, traz perfeição e responsabilidade. Quem já não sentiu medo de falar em público? Quem já não sentiu medo de viajar de avião? Quem já não sentiu medo de andar de elevador? Quem já não sentiu medo de dirigir? Logo, o medo normal fortalece e deixa a pessoa mais atenta e criativa... e naturalmente a transforma em vencedora.
Por outro lado, o medo anormal é fatal. A síndrome do medo obsessivo vem de traumas da infância, complexo de inferioridade,frustração, estresse, insegurança e outras causas. O medo que apavora enlouquece ou mata. Quando alguém chega neste estágio do medo, precisa urgentemente, de ajuda médica, de preferência, um especialista no assunto.
O medo também é um estado mental, tanto negativo, quanto positivo, e vai predominar aquele no qual a pessoa acreditar, obviamente. Mas, é bom ficar atento, tomar cuidado, porque nem tudo o que a gente vê, é o que realmente pensou que viu...
“E, à quarta vigília da noite, dirigiu-se para eles, andando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: HOMEM DE POUCA FÉ, por que duvidaste? E , quando subiram para o barco, acalmou o vento. Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” (Mt. l4:25 à 33).
Um neto disse à sua avó:
- Vó, eu te amo! Mas, quando você morrer, não vou ter coragem de me despedir da senhora no velório. Tenho medo de velório, de gente morta, de caixão! Dá-me arrepios só de falar nessas coisas horrendas. Tenho mais medo de velório e gente morta que o diabo da cruz!
A vovó, Mainha, lhe respondeu, dizendo:
- Leitinho, não precisa ter medo de morto, morto não pode fazer mal a ninguém. Eu te amo muito, jamais lhe fiz mal algum em vida, e prometo-lhe por tudo o que há de mais sagrado entre o céu e a terra, que, em hipótese alguma lhe farei mal, estando eu morta. Vou lhe confidenciar uma passagem da minha vida: Eu também, na sua idade, entre doze e treze anos, tinha muito medo de defunto, não suportava nem ouvir falar de morte. Mas, num belo dia, sua bisavó me ensinou uma simpatia para que eu perdesse este terror. Isso já faz alguns anos, e como ela me mandou fazer, fiz, e nunca mais senti o pavor de velório, de gente morta, enterro, etc. Portanto, vou lhe ensinar também, e se você cumprir à risca, nunca mais sentirá este medo pavoroso. Você vai fazer o seguinte: Ao falecer um grande amigo, ou um parente de primeiro grau, vá ao velório, aproxime-se do caixão e beije a planta do pé direito do morto, por três vezes consecutivas, sem receio, e mentalmente, ore a oração do pai-nosso. Não comente isso com ninguém, nem mesmo com a mãe; e jamais sentirá medo de defunto outra vez.
Algum tempo depois, sua vovozinha veio a falecer, e o menino, lembrando-se da simpatia que ela lhe havia ensinado, a fez, à risca, conforme o dito de sua vó. O medo sumiu... Foi enterrado junto com ela. Nunca mais teve aversão ou pavor de gente morta fosse quem fosse: um amigo, um parente ou simplesmente um estranho. Alguns anos mais tarde, Leitinho tornou-se o proprietário da funerária mais requintada e mais importante de sua cidade e região, tornando-se rico e respeitado em toda a Comarca. Todo dia dois de novembro, dia de finado, a capricho, leva para sua vovozinha uma coroa de flores. E diante de seu túmulo lhe agradece dizendo:
- Vovó eu te amo muito, se não fosse o ensinamento e a simpatia que você me ensinou, não sei o que seria de mim e de seus bisnetos. Fique com Deus eternamente... Até um dia.

Foto de samorito

Lua

Lua nova, lua minha

Lua que há muito não alumiava assim

Lua minha, lua nossa

Lua grande da cor do jasmim

Nossa companheira da noite

Tu que todos os segredos conheces

Que em noites escuras me guiaste

Por caminhos bons e agrestes

Lua nova, lua cheia

Nossa lua, lua linda

Lua das nossas noites de namoro

Nossa lua, nosso tesouro

Samory de Castro Fernandes

Foto de samorito

O teu vestido vermelho II

No jantar falaste-me dos teus medos e desconfianças

Expus-te o meu desejo e o meu sentimento

Respondeste com preocupações e cautelas

Tranquilizei-te com palavras de apaziguamento

Ficas-te mais tranquila e descontraíste-te

E fizeste-me um chá de especiarias orientais

Enlacei forte a tua cintura com os braços e beijei-te

Libertaste-te de mim, olhaste-me e não foi preciso mais...

Mal entrei no quarto reconheci...

O teu, aquele vestido vermelho!

Acendeu-se em mim a chama do desejo

E, sem pensar em mais nada avancei para ti

Vi-me, de repente, com o vestido no meu punho fechado

A alfazema cheiravam os teus cabelos

De éleo de amêndoas estava polido o teu corpo

Entrei bem dentro de ti e despejei os meus sentimentos

Os teus gemidos foram melodia para os meus ouvidos

As tuas carícias, o meu corpo estremeceram

A tua língua com sabor a frutos tropicais secos

A que se misturou, o perfume de alfazema que exalava dos teus cabelos

E a noite tornou-se num dia claro e límpido

Enquanto de cima, no nosso voo, contemplávamos a paisagem

Nesse momento só existiamos nós no mundo

Nessa noite nós estavamos em viagem.

Samory de Castro Fernandes

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