Enviado por Dantehellsing em Qua, 20/08/2008 - 00:23
Você pode encontrar
Muitos amores
Mas ninguém vai te dar
O que eu te dei
Podem até te dar
Algum prazer
Mas posso até jurar
Você vai ver
Que ninguém vai te amar
Como eu te amei...
Você pode provar
Milhões de beijos
Mas sei que você vai
Lembrar de mim
Pois sempre
Que um outro te tocar
Na hora você pode se entregar
Mas não vai me esquecer
Nem mesmo assim...
Eu vou ficar
Guardado no seu coração
Na noite fria solidão
Saudade vai chamar meu nome
Eu vou ficar
Num verso triste de paixão
Em cada sonho de verão
O toque do seu telefone
Você Vai Ver!...
Você pode provar
Milhões de beijos
Mas sei que você vai
Lembrar de mim
Pois sempre
Que um outro te tocar
Na hora você pode se entregar
Mas não vai me esquecer
Nem mesmo assim...
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 19/08/2008 - 18:25
HOMEM DE LATA
Esta noite eu sonhei com ele.
O homem de lata.
Sonhei que ele andava.
Fazia um barulho com sua indumentária.
Entrava em minha área.
Ele vinha em missão.
Diziam que ele não tinha coração.
Homem de lata, de latão.
Será que tudo nesta vida precisa de uma explicação?
Enviado por Carmen Lúcia em Ter, 19/08/2008 - 18:24
Pare!
Se o amor acabou,
se o céu apagou,
se a noite nunca termina,
se a nova semente não mais germina,
se a dor se faz presente,
se a alegria anda ausente,
se o mundo mudou de repente...
Atente!
À velocidade com que o tempo passa,
ou com que passamos, sem nem perceber...
À beleza das flores que seu olhar não vê,
aos sonhos não sonhados, desperdiçados...
Ao hoje que é certo, ao amanhã encoberto...
Aos simples detalhes do cotidiano...
À ternura de quem diz ” TE AMO” !
Ao preço da descrença que a vida possa cobrar...
A tudo que existe e irá se transformar...
Siga!
Se o amor renasce a cada dia...
E o som do coração entoa melodia,
se a natureza se revela em poesia
e as palavras criam versos em harmonia...
Se o seu rosto um sorriso ilumina
e a luz das estrelas faz o céu brilhar...
Se é capaz de discernir o bem e o mal...
Vai em frente...Acredita!...É esse o Sinal!
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 19/08/2008 - 14:22
VINTE ANOS... VINTE
Ele a beijava e Laura pensava. Vinte anos...
Como pesam vinte anos!
O convite para dançar viera inesperadamente naquela tarde.
Os dois a conversar no ponto de ônibus.
A chuva que caía sem piedade.
-- Não me importo com a chuva. Até gosto.
-- Eu também. Notou que não está uma chuva fria?
-- É mesmo. O calor é tanto.
-- Vamos dançar hoje à noite, Laura?
-- Dançar com você?
-- Por que não? Não quer? Não gosta?
-- Adoro.
-- Então...
-- Mas dançar com um jovem?
-- Não vejo problema algum. Você vê?
Por que não aceitar um convite tão tentador?
Os olhos de Fábio a deslizar em seu corpo. Uma diferença grande de idade. Vinte anos. Mas ele vivia afirmando não ver problema algum nisso.
-- Aceito.
-- Nos encontramos lá às vinte horas.
Despedindo-se rapidamente ela falou olhando-o nos olhos:
-- Estarei sem falta. Meu ônibus.
Deram-se um beijo rápido no rosto e Laura entrou no ônibus com a face afogueada. Não era mais uma menina. Cinqüenta anos nas costas. Mas a alma... A esta era de uma menina. E o coração então! Um menino travesso que jamais cresceria em seu peito.
Ia pensando. Colocaria um vestido bem bonito pra encontrar-se com Fábio.
Belo jovem.
Fazia um ano que se conheciam e nunca tiveram uma proximidade tão grande como naquela tarde embaixo da chuva. Os olhos dele correndo em seu corpo.
Os dela buscando aqueles olhos escuros.
Sentia-se tão só ultimamente.
Sim, colocaria um vestido bonito. Capricharia na maquiagem. Se bem que era bonita aos cinqüenta. Muito bonita. O corpo bem cuidado. O rosto bonito.
Quando ele a viu chegando com aquela saia leve e a blusinha rosa elogiou de imediato.
-- Está tão bonita, Laura.
Os dois entraram de mãos dadas na danceteria e subiram a escadinha.
-- Muito melhor lá em cima, não?
-- Sim, é melhor.
Os olhos escuros não despregando dela. Laura gostava daquele olhar quente, mas ao mesmo tempo ficava um pouco apreensiva. Há meses não saia com um homem.
Sentaram-se na última mesa do lado direito.
-- O que vamos pedir?
-- Uma água sem gás.
Quando Fábio buscou sua mão ela estremeceu. A mão tocou seu pulso e subiu de leve pelo antebraço. Subiu mais um pouco e ele a puxou para um abraço.
-- Você é tão bonita.
-- E você tão jovem.
-- Já vem você de novo com esta estória.
-- Está bem, vou tentar esquecer.
Estreitou-a nos braços e buscou seus lábios, depositando um beijo leve.
No peito dela o coração pulava como doido quando ele buscou sua mão delicada e levou-a até seu peito. Precisava entregar-se ao momento. Precisava...
A sensação de estar encostada a ele era boa demais. Um homem a desejá-la. Bonito e jovem.
Quando ele buscou sua boca ela não apresentou resistência alguma. Também estava querendo beijá-lo. Como estava.
Ele quis mais beijos e levou-a até uma das vidraças.
Viam dali a cidade que dormia.
Ele a puxava pra seus braços e Laura podia sentir como estava desejoso dela. Os corpos tão próximos. Aquele contato provocava uma ereção no rapaz. O que não passava desapercebido dela, que também ardia por ele.
Achava errado esta atração que sentia pelo jovem. Já estava de novo a pensar na diferença de idade. Isto era prejudicial e ela sabia. Mas que fazer se tinha filhos da idade dele e não aceitava uma relação com uma diferença tão grande de idade?
Desejava-o.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 19/08/2008 - 14:13
“O QUE SE DIZ, O QUE SE CONTA”
Dizem os antigos da cidade que em noite de lua cheia ela saía a cantar.
Toda de branco vestida sempre saía em noite de luar.
Se a alguns chegava a encantar, a outros chegava a assustar.
Os longos cabelos soltos pelas costas escorrendo. A longa saia ia o chão varrendo.
Em certas horas caminhava pelas ruas sem calçamento.
E por vezes ia correndo.
De repente parava, erguia os braços.
Parecia que rogava.
Será que Deus a escutava?
Ou era à lua que ela implorava?
Era uma mulher alucinada. Uma pobre coitada.
Diziam que foi enjeitada.
Tudo que conto escutei de um velho contador de estórias.
Ele arregalava os olhos à medida que me contava e me assustava.
Eu pedia que falasse mais e ele falava, falava.
Hoje em dia eu acho que ele inventava.
Eu perguntava se ela era uma bruxa. Ele me garantia que não. Me falava que era uma mulher movida pela paixão.
Acho que exagerava em tudo, pois dizia que ela era linda com seus cabelos desgrenhados. Que eram uns cabelos muito dourados.
E que o luar tingia de prata. Ficava igual uma fada. Uma mulher encantada.
Dizia que tinha os olhos grandes. Me garantia que eram os maiores que vira na vida.
Me falava até que pareciam dois faróis azuis.
Eu ficava imaginando.
Que beleza poderia haver numa mulher com faróis em vez de olhos e ele falava que era bela como a mais bela sereia. E que cantava em noites de lua cheia.
Falava que as melodias por ela cantadas eram lindas. Tão choradas.
Perguntei certa vez o nome dessa mulher e ele jurou não saber. Mas que talvez alguém soubesse e que quando descobrisse ia me dizer.
Passou o tempo e eu acreditando na mulher que passava as noites cantando.
Um dia o contador de estórias partiu e que ele criava tudo aquilo eu ficava pensando.
Mas em certa noite fui eu a ver.
Ela estava a correr.
Não nas ruas, que já eram todas asfaltadas.
Mas numa estrada dentro de mim. Na verdade naquela hora eu fitava um jardim.
Pensei que estava ficando igual ao contador. Também já podia ver, contar, escrever.
Éramos nós dois, eu e o Sebastião, dois criadores de estórias fantásticas. Desse dia em diante comecei a escrever meus contos. Tinha quinze anos então.
Ai que saudade de ti, meu velho Sebastião!
Enviado por Carmen Lúcia em Seg, 18/08/2008 - 22:33
Barco à deriva
cedendo à tentação
sem direção
na imensidão
da noite furtiva
atrás da cortina
ilusória
transitória
inglória
da ambição
maquiando o prata
ocultando o breu...
Mar dos hebreus
que não se abriu
ao que descreu ...
Caminho deserto
incerto
solidão
gerando ilusão
contraditória...
Vil trajetória
manchando a história...
Onde aportar?
Ancorar desatino?
Barco perdido
parco destino...
Melhor naufragar.
♥
♥
♥
♥
Não tem muito mistério,
Ousar é seu critério.
Tem seu lado sério.
Desvenda vários mistérios.
Não tem medo de ousar,
O novo quer tentar.
De tudo quer falar.
A mente esta sempre a captar.
Inventa histórias.
Meche com a memória.
É apaixonado um louco alo prado
Mas sempre esta acompanhado
Com lápis e papel ao lado.
Escrevendo seu recado.
Nem dormindo descansa
Sua alma de poeta não cansa
Feito criança, faz de suas letras
Festas e brincadeiras.
Até na cabeceira da cama.
Leva intensas sensações
Para quem lê suas poesias.
Seja noite ou dia o poeta
Contagia, levando ao leitor
Segredos e fantasias,
Alegrias e harmonias.
Ele como qualquer um.
Chora em suas escritas,
Por muito fala de si.
Às vezes se esconde de si.
Ele sorri e faz sorri.
Ele consola, ele aconselha.
Ah, quem se espelha.
Porém seu mundo
É feito casa de abelha.
...com muito mel....!
Onde em seus
Contos muitos se espelham!
O poeta é meio mágico
Em cada poesia manda seu recado.
Desvenda a reação do leitor
Principalmente quando se fala de amor.
Ele sabe fazer acontecer, essa é a razão do seu escrever.
Será que o poeta sabe viver?
Pelas suas intenças formas de escrever?
Ou só a quem ele lê?
Procurando na poesia uma forma de viver?
Enviado por CarmenCecilia em Seg, 18/08/2008 - 05:44
CarmenCecilia
Caro colega!
Muito comovente essa tua passagem com a Natalie e o Elvis...
São esses momentos que passamos que são gratificantes para nosso trabalho...
Trazer de volta a vida um animalzinho com riscos de vida...
Ver o sorriso de volta no rosto de uma criança...
Enfim isso transcende qualquer esforço e horas sem sono etc...
Hoje passei por uma experiencia similar...
Atendi uma cachorra viralata muito linda e que necessitava de uma cesariana seguida de uma ovariohisterectomia..., pois os fetos já estavam mortos e a muito necessitando de uma intervenção cirúrgica...
Enfim larguei tudo que estava fazendo em casa e lá fui dar o melhor de mim para Pretinha que já estava entrando em toxemia.
O quadro clínico era lastimável, e ela com teus olhos suplicantes parecia me dizer " Cuida de mim",...
Fiz uma epidural com lidocaina para diminuir a dose de anestesia geral... e assim evitar mais riscos...
Enfim depois de 2horas de uma cirurgia complicada pelo quadro clinico.
Pretinha parecia reagiar bem...Fiquei com ela até que ela retornasse e agora no inicio da noite tive noticias de que esta passando bem
Cada vez que casos como esse ocorrem é um grande bálsamo para mim...
Salvar uma vida...Que benção!
Não moro em um centro grande como tu e aqui na minha região de Bauru a Araçatuba é região endêmica de leishmaniose...e muitos animais vem a óbito por essa grave zoonose como deves saber..., seja pela doença ou pela legislação ultrapassada em vigor...
Também trabalho com laboratório de analises clínicas onde fiz extensão na Unesp em Jaboticabal, e sou formada na UEL em Londrina
Então como vejo os índices cada vez mais crescentes dessa doença..., bate o desânimo e fatos como o de hoje a tarde nos incentivam a continuar...
Também procuro um bálsamo na poesia...e em fazer vídeos pois tento esquecer assim a carnificina que se transformou nossa região...
Enfim obrigada por contar tua história o que me encorajou a contar a minha...
Espero que o pessoal aqui presente me perdoe também por minhas ausencias que estão ligadas a profissão e outras mazelas de ordem pessoal...
Beijos e muito prazer em te conhecer
Carmen Cecilia
PS: DEIXO AQUI PRA TI UM VÍDEO QUE FIZ SOBRE NOSSO GRANDE AMIGO O CÃO...
CHAMA-SE FIDELIDADE CANINA...ESPERO QUE GOSTE
FIDELIDADE CANINA!
Quando me levanto...
Já vem ao meu encontro..
Brinca comigo...Faz festa...
E me beija na testa!
E me diz: Bom Dia!
Vou para o trabalho
A rotina me embaralha
Venho para o almoço...
Lá vem ela em alvoroço..
E me diz: Boa Tarde!
Volto para o trampo..
Alguns contratempos
Mas agradeço o labor
Chego e é só amor...
E me diz; Boa noite!
Estou cansada...
O corpo suado..
Ela espera do meu lado
Pra irmos passear...
E me diz: Obrigada!
Vamos pra casa esbaforidas
De tanta corrida...
Tomamos um banho...
E jantamos. Ela ração eu lasanha
Vou para o quarto...
Ela se comporta
Mas não se contem...
E logo vem arranhar minha porta!
E me diz:
Fica comigo!
Vem sorrateira, brejeira...
À beira da cama ligeira!
Espera-me adormecer...
Vela meu sono pra outro dia amanhecer..
Enviado por Carmen Lúcia em Seg, 18/08/2008 - 01:06
Quero poder voar, levar-me pelas asas,
tentar ganhar altura planando pelos ares,
sentir a sensação de ter perdido o medo,
lançar-me a desafios, jogar-me em arremesso.
E aos pássaros que surgirem eu me bandear,
bailar lá nas alturas, contigo me encontrar
e ao cair da noite, no ninho, um acalanto...
Ter-te bem juntinho soprando o meu pranto.
Mas pesa-me o corpo, dói a minha alma,
sozinha não consigo...só tua paz me acalma...
Luto por sobrevivência, quero tua querência...
Vem...serra essa gaiola...Liberta-me! Vem agora...
Solta minhas asas...Conduze-me com carinho!
Voemos lado a lado, menino-passarinho...
Enviado por EDU O ESPIÃO. em Dom, 17/08/2008 - 20:50
Não existe nada, mas belo que um sorriso de criança.
Sorriso solto espontâneo puro que traduz o verdadeiro sentimento
Infantil.
Ainda mais quando essa criança tem seu fantasminha animado.
Um amiguinho oculto, toda criança tem um amiguinho oculto.
Depois do amiguinho oculto, vem o amor ao um bicho de estimação.
Conto isso porque essa semana presenciei o sorriso, mas belo e alegre.
Atendi semana passada um cachorrinho poodle na clinica, este foi atropelado.
O cachorrinho chamado Elvis, é de uma menina de 4 anos, chamada Natalie.
Ela junto ao seu avô, chegaram à clinica apavorados pois o Elvis, havia
Sido atropelado chegou à clinica em estado tão deplorável, que nem eu mesmo
Com meu conhecimento veterinário, saberia se esse cãozinho teria salvação.
Pra se ter idéia ele se quebrou todo ainda teve grande parte da pata traseira esmagada.
A menina Natalie, desesperada me abraçou e num gesto de desespero, naquele momento eu era o Deus pra ela para salvar seu cão. E seu avô vendo o desespero de sua netinha.
Me dizia a todo tempo que esse cãozinho não poderia morrer.
Eu me senti, responsável três vezes, por dar alegria a menina pelo seu cão.
E por dar a alegria ao avô da menina para que não deixasse o Elvis cão morrer.
E a outra responsabilidade, deixar a pena de lado, nessas horas temos que ser um pouco frios. Deixar os sentimentos de lado e fazer o que tem que ser feito, coloquei em prática
Junto minha equipe para fazermos uma cirurgia na perna do Elvis e ver se Deus também nos ajudava, porque até eu pedi a Deus que me ajudasse que eu tinha que salvar o cão da Natalie.
Mas o que mais me preocupava, é que o cãozinho não reagia. E lembrava aquele choro
Triste da Natalie confiando em mim.
Bem fiz cirurgia tomei todos os procedimentos, e dispensei a avô e neta, para irem para
Casa, pois o Elvis não seria liberado naquele dia nem se sabia quando.
Aquele dia, eu não fui pra casa, passei a noite toda na clinica de olho no Elvis.
Fiquei me sentindo responsável pela responsabilidade de ver o sorriso da Natalie.
Deitei no sofá, dormi bem cansaço e de tanto pensar. No dia seguinte pra minha surpresa
Acordo com um latido, achando ser uma cadelinha que estava internada também.
Quando vejo, era o cãozinho da menina Natalie, ele olhava para mim como se estivesse
Me agradecendo mas deitadinho, tinha sofrido uma cirurgia não podia se levantar e estava com uma proteção. Fui até ele fiz carinho conversei com ele, ele com aquela carinha de
Poodle safado essa raça é bem safadinha, dei água ele bebeu muita água e me deixou muito feliz e logo de imediato liguei para o Sr° Nestor avô da menina Natalie.e dei a boa noticia.
Se passaram uns dias, o Elvis, teve alta, e vim ver novamente os olhinhos lindos da Natalie
Que junto ao se u avô foi buscar o Elvis. Pois os dias em que o Elvis, esteve internado,. Seu avô não quis levá-la na clinica para ver o Elvis, até que ficasse bom.
Quando olhei aquela carinha linda da Natalie, ela só falou assim pra mim.
Tio Eduardo eu vou La fora trazer um presente pra você que não deixou meu cão morrer.
A Natalie deu uma saída com seu avô, e quando voltou ela falou assim:
Tio Eduardo eu tenho uma surpresa pra você, mas você tem que lavar a mão antes.
Eu fui lavei a mão ela pedindo para que eu não demorasse.
Depois das mãos lavada, ela abriu o sorriso lindo, esticou as mãos pra mim que estava atrás das costas, e nas suas mãos pequenina de menina tinha um sorvete de pistache o meu favorito.Eu fiquei embabacado, não esperava.....Ela me deu o sorvete, era minha surpresa
E depois me deu abraço, deu aquela gargalhada pra mim com o seu cão no colo
E disse assim;
Tio Eduardo obrigada ta, toma o sorvete todo porque no meu sonho papai do céu disse
Para eu te dar um sorvete que você não iria deixar o meu cão morrer.
sabe tio Eduardo====Elvis não morreu!. O avô dela deu risada e também esperta para sua idade. Apenas 4 aninhos.====logo em seguida eles foram embora, e fiquei com aquele
Sorriso lindo nos olhos, como é bom fazer uma criança sorrir .
Mas o que, mas me intriga como ela sabia meu sorvete preferido, sendo que eu nem ninguém contamos? Será que também foi nos sonhos dela que papai do Céu disse que
Meu sorvete preferido é Pistache? Ai fica a pergunta? Deus conversa com as crianças, e os anjos que ele envia.
Como a Natalie iria saber minha preferência no sorvete? E aquele sorriso de anjo.
Acho que a menina Natalie era um anjinho em forma humana, porque nunca um caso
Mexeu tanto comigo como esse. Olha que tenho vários casos na clinica.
E depois desse dia Ela liga pra clinica pra falar comigo e me sinto tão leve.
Sei La, ó Deus sabe o que pode ser==== mas me sinto muito feliz.
Menina Natalie, nunca vou me esquecer dela e do Elvis, como ela falou.
Elvis, não morreu.