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Madrugadas de sensações,
Mil e uma noite de seduções
Em ti me almejou de frenési,
Amor de todos os amores...
Corpos unidos, almas reunidas
Na sofridão dessa cruel saudade
Que alimenta e mata nosso antro
Com melancolia e... sem piedade
Ah amor!... almeja este coração,
Que nunca se desfez da tua visão
Vem e... tece em mi uma poesia
Que saiba saciar a minha fome e
vem apagar esta furía insensata
Que em mim... não mais dorme
Vem-me me beijar, me seduzir,
Me acarinhar, me sentir, me ter,
Me afligir, me moldar, me amar
Mas mais que tudo vem...
Vem e... sacia a febre da loucura
Que nos queima em cada carícia,
E que fomenta os nossos corpos
Com o liquído quente do absínto
Vem me despir e me revestir das
tuas mãos, teu olhar e a tua boca
Nessa paixão, nesse ardor e esse
amor que alumiam minha vida...
Vem... amor vem...
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Salomé/Copyright to KM under Essays 2008