Noite

Foto de Dirceu Marcelino

VIOLINO VERMELHO II - DUETO - Homenagem a MUSA ENCANTADA INTERNACIONAL

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S A L O M É

“Imaginava-te”? Como nessa imagem.
Morena, esbelta, elegante, altaneira.
Eu me imagino, que sou essa miragem
Sobre o mar de forma sorrateira.

Espectro a interromper tua passagem,
Uma nuvem de verão e passageira,
A envolver-te em atos de libertinagem
E carregando-a para uma alvissareira,

Noite sob o luar desta paisagem
Num colchão de ar sobre a areia
A flutuar no balanço de vai-e-vem

De teu corpo belo de sereia
A entrelaçar-me com a voragem
Da Ninfa que em mim faz uma ceia.

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O C H A L É

Hoje é segunda-feira
Mas não quero que saia
Desse belo Jardim Encantado
Em que te vejo andando
Em terras brasileiras.

Fizestes-nos ouvir
O canto dos pássaros,
Numa suave melodia
Que aqui chega em encantada
Melodia.

Fizestes-nos consigo pisar
A relva molhada e macia
Desse belo e florido jardim.
Ora enriquecido
Com a mais bela das flores.

Flor que se cheira
E deixa impregnado em nosso nariz
O perfume de jasmim.
Trazido dos jardins de Paris
Para mim.

Ainda sinto
A brisa suave que acaricia
E acariciou tua pele macia
E, ontem, despiu-a assim,

Voluptuosa

E ardentemente.

Naquele chalé encantado
Que existiu em meu sonho,
Mas que será todo o dia
Como uma verdade para mim! (Dirceu Marcelino)
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RETORNO DA TARDE

No silêncio da tarde, regressei ao lindo jardim encantado..
Senti a brisa fresca sob meu rosto,
A doce sensação da relva sob meus pés nus,
O embriagante perfume de jasmim
Banhando meu corpo em sua sensualidade...
E no ardor dos meus olhos,
Avistei o chalé que antes não havia notado...
Em seu pleno
ardor. (Marisa Dinis )
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T U A A U S Ê N C I A

"O amor nem sempre vale a pena ser falado,
Uma palavra ofegante em sua mera verdade,
Mas em toda liberdade, o mais intenso verbo
No livro da humanidade e infinito do tempo...

Me perguntais se há mais bela aposta na vida
Eu eu vos respondo... que a vida sem amor
É um mero vazio repleto de profundo desilusão
Todos não somos mais que corpos sem condição

É muito fácil falar sobre amor por ser muitas vezes
Por ser o mais belo escape para o nosso desanimo,
Por ser a bela resposta a uma vida repleta de vazio
Mas uma situação temporária e uma queda abrupta

Difícil é ter que esperar por a embriagante junção,
De duas almas predestinas a ser um além do corpo,
Na perfeita e pura harmonia daquele amor merecido
Que nos faz vacilar na mais profunda e doce melodia"

( Marisa Dinis = Salomé )

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C O R A Ç Ã O A R D E N T E

Haverá mais bela aposta na vida?
Não sei! Não sou capaz de consciente
Pensar. Se imaginar outra vivida,
Talvez, eu consiga inconsciente,

Reviver outros momentos da lida,
E rememorar esse amor, ciente
De que perto estás e tão destemida
Aguarda-me e não está descrente.

Acreditas em amor revivido
E espera assim ansiosamente,
Tens fé de que teu homem destemido,

Procurar-te-á, apaixonadamente,
E selará a união do amor merecido
No beijo deste coração ardente. ( Dirceu Marcelino )

Foto de Cecília Santos

CREPÚSCULO

CREPÚSCULO
#
#
#
Sou um barco carregado
de crepúsculos.
Que avança serenamente
mar à dentro.
Entregue ao sabor do vento
te procura.
Sou bater de asas
transparentes
Sou noite, sou lua,
sou sol, sou chuva.
Sou fracção
de pensamentos.
Sou nuances no
céu de anil.
Sou nuvens soltas à
correr livremente.
E nesse mar brumoso.
Sou só uma alma
à peregrinar.
Na manhã que o dia trará
Sou um raio de sol a
espargir fulgores.
E nesse imenso mar sou
um naufrágo a chorar.

Direitos reservados*
Cecília-04/2008*

Foto de Lu Lena

DEIXA-ME TE DIZER

Imaginei-te mil vezes ao meu lado
numa busca incontida sem fim
sonho adormecido no passado
paixão inerte em ti e em mim

E na leveza d'alma a flutuar
descortina-se a vida no infinito
desprendem-se algemas no ar
paz indescritível esta que sinto

Perambulando pela noite escura
tropeçando em desenganos
buscando um caminho de ternura
pra fazer parte dos teus planos

Numa vida marcada de cicatrizes
de um história não planejada
E na ânsia de sermos felizes
Quero te amar e por ti ser amada

Foto de Dirceu Marcelino

MUSA PERUANA- Homenagem a Ruth Fernandes

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PRINCESA PERUANA

Como quieres que llame
Chica, garota, mujer...

Sabes
Cualquiera gustaria amarte!

Tienes em el alma la llama de la vida
Eros, la pasión
Te sierven de manto
De reyna
Peruana
De los incas.

Eres linda Mujer.

Tu uñas afiladas
Cuidadosamente esmaltadas
Ahora parecen garras de gata.
Ahora agujas
De bellas bordadoras,
Que bordan como quieres
Corazones:

De jovenes,
De hombres,
Que se miran
Se muerden,
Juegan como ñinos
Para ti musa peruana.

Pero, hoy soy quien brindo.
Siento como un Rey Inka.
Levanto mi copa de vino “sauvingnon Blanc”
Entrelazo mis brazos a los tuyos
Y mirandonos a los ojos,
Tomamos una copa de vino
Y sellamos com uno beso de pasion.

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M U S A P E R U A N A

Oh! L U N N A. Como tu me marcaste.
Aiii. Essse dolor incessante em mi pecho.
Hasta hoy pienso, si me amaste
Y vivo soñando insatisfecho.

Recuerdo tu mirada amorosa
Tu senos em bello colo arfante.
Tus cabellos castaños, olorosos.
Brilhantes. Tus dientes centelhantes,

Reflejados sobre el claro de luna
Encima de las mansas ondas verdeantes
Cubriam tus ojos negros en escuro del mar.

Me recuerdo de algunos pocos instantes
A hora pido que dejes amarte
Virtulamente como te amé antes.

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MAÑANA SERÁ UN NUEVO DIA

Duerma, mañana será un nuevo día
Si. fué lo que hice mi musa peruana
Dormí, como hace mucho no lo hacía
No sé si soñé.linda ecuatoriana.

Ayer, al retornar de la academia
Esperaba ver una noche de luna
Hablar contigo es lo que queria
Mismo sea que en lengua catellana.

Le dije, que en noche de luna llena la encontraria
Nubes oscuras a ser distanciadas,
Pues, veo que al nuevo dia el sol alumbra
Y con el la esperanza ansiada.

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AMANHÃ SERÁ UM NOVO DIA

Durma! Amanhã será um novo dia.
Sim. Foi o que fiz minha Musa Peruana.
Dormi, como há muito não fazia.
Não sei se sonhei. Linda equatoriana.

Ontem, ao retornar da Academia.
Esperava ver uma noite "Luana".
Falar contigo é o que queria,
Mesmo que em língua castelhana.

Dissera-lhe, que em noite de lua a encontraria
Mas ela permaneceu acobertada
Por nuvens que há muito não via

Nuvens escuras a ser afastada,
Pois, vejo que ao novo dia o Sol alumia
E com ele a esperança procurada.

Foto de diana sad

lábios**

Lábios que já foram seus. Lábios que hoje são meus.
Lábios que pertenceram a tantas outras
Lábios que são outras pessoas
Lábios que investigam lábios que já te descobriram.
Lábios que me entendem
Lábios que já te disseram o final da história
Lábios que ficaram na memória
Lábios que fazem chorar, lábios que sabem onde estou.
Lábios que te trouxeram alegria
Lábios que estão comigo noite e dia.
Lábios que já foram novos no porta-retrato
Lábios que dormem comigo
Lábios que hoje são apenas utopia.
Lábios que você conquistou pela primeira vez
Lábios que hoje aprenderam a jogar
Lábios que você beijou quando eu queria beijar.
Lábios que enquanto eu beijo você tenta os achar
Lábios que nos seus estavam prematuros
Lábios que nos meus estão maduros.
Lábios que já não sabem o que é insegurança
Lábios que são apenas deliciosos lábios
Lábios que você amou
Lábios que eu amo
Lábios que o sabor é comum...

O primeiro amor só é eterno
Enquanto permanece dentro de nós.
Depois que o conquistamos
Descobrimos por onde caminhar
Sem fazer jogo de insinuações
Não perca seu sono
Mesmo a insônia sendo musa
Dos olhos arregalados.
A vida precisa seguir.

citação: "musa dos olhos arregalados" Dom casmurro, Machado De Assis.

Foto de Dirceu Marcelino

JARDIM ENCANTADO I - CASA TRANSPARENTE e PÁSSARO FERIDO de CECI POETA e Prosa Poética "ESCOLINHA ENCANTADA DA FERNANDA" - 1ª PA

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JARDIM ENCANTADO I de "www.poemas-de-amor.net ( primeira parte )

Bom dia gente!!!
Bom dia Musas, Fadas, Duendes,
Poetas e poetisas...
Ontem vocês encheram meu coração.
Hoje acordei muito contente.

Sinto-me como o Marcelino,
Mas sou o Dirceu Marcelino.
Vejam o meu nome fala de
Céu e Mar.
E ainda de hino,
Este é o meu canto:
“Marcelino bom menino”.
Agora moro nesta “Casa Encantada”
No endereço deste imenso
“Jardim Encantado”
“www.poemas-de-amor.net”.

Onde fica?
Ah! Depois lhes conto,
Agora vou me cuidar,
Escutem esse canto,
Estão me mandando
Cantar,
Cantem comigo:
“_Marcelino, bom menino,
"Pega a toalha,
“O sabão e vai se lavar...”

Pronto, já me cuidei
E fiz minha oração,
Agora vamos todos tomar
“Café com pão”.
Há muito troquei o vinho,
Não preciso dele
Sou um menino,
Gosto mesmo do
“Café brasileiro”.

Continuem a cantar comigo,
Vocês são meus amigos:

“_Marcelino bom menino”,
Pegou a toalha foi se lavar...
Agora vai tomar seu cafééé..
“Come, come, come... muito...”
“Limpa todo o prato...”
“Como Frei Donato”,
“Limpa todo o prato”
“Come todo o pããoooooooo...”

Agora vou levá-los à casa vizinha,
É aquela “Casa Transparente”,
Ali mora a Musa CECI POETA.
A casa dela é como a nossa,
“Não tem parede, não tem teto, não tem chão,
É, realmente, como a casa do “grande poetinha”,
Pois, aqui onde vivo é tudo assim,
Vejam a frente são nuvens de algodão,
Tudo limpo, sem poluição,
Olhem ali caminhando
Sobre as nuvens,
Ele anda também sobre os mares,
É meu amigo,
Meu Senhor,
É o menino Jesus.

Vejam o redor do “Jardim Encantado”,
Quantos pássaros, quantas flores,
Sintam o ardor dos seus perfumes,
O aroma da natureza,
Olhem aquele “pardalzinho”,
Ali embaixo daquela laranjeira,
Coberto de folhas e de flores...
É o pardal da Ceci. (Autoria: Dirceu Marcelino )

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PÁSSARO FERIDO
Laranjeira carregada
de flores.
Observada à distância
é um lindo buquê-de-noiva.
Em meio as ramagens, no
mais alto dos galhos.
Um pardalzinho, com seu
peito ferido, cantava.
Seu canto soava como
um doloroso lamento.
E quanto mais tentava
cantar, mais fraco ia ficando.
Seu canto era de tristeza,
um canto de adeus.
Distante de sua amada, não
tinha mais motivos pra viver.
Pois sabia que as forças lhe
faltava, que não resistiria.
Pois com seu peito ferido, em
chaga aberta, não sobreviveria.
Sabia que ali mesmo morreria.
Então estufou o peito, pensou
em sua doce amada.
E no espinho mais agudo,
que encontrou.
Espetou seu coraçãozinho ferido.
E cantou... cantou como jamais
em toda sua vida, havia cantado.
Queria que sua última melodia,
chegasse até a sua amada.
Em forma de mensagem de amor.
E a noite chegou, e consigo trouxe
um manto de estrelas.
Que cobriu um débil pardalzinho
ferido de morte.
Quem por ali de manhã passou, quiçá
nem percebeu.
Um pardalzinho morto, coberto de
flores de laranjeira!!!
( Direitos reservados* Cecília-SP/01/2008*

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A poesia CASA TRANSPARENTE, motivo da inspiração deste meu vídeo-poema, será transcrito nas próximas partes, em face da limitação em dez minutos pelo You Tube.

Agradeço a gentileza de CECI POETA, em enviar-me materiais com imagens e poesias, a SEMPRE-VIVA por no encaminhar as músicas de Louis Armstrong, para enriquecer no vídeo.

Foto de Andre Luiz M Brum

Soneto da Criação

No universo, duas forças desvairadas
Que se encontraram se contorcem, os ventres nus,
Numa hecatombe colossal em meio ao nada
E de repente no universo fez-se a luz

Na esteira desse enorme turbilhão
Dejetam mundos orbitantes e febris
Numa profusão de planetóides infantis
E deu-se assim por encerrada a criação

No universo paralelo de teu quarto
Uma outra hecatombe se inicia
Eu planto a luz no teu ventre, “caos fecundo”

Criando assim também nos dois, o nosso mundo
E de repente onde era noite fez-se o dia
E fez-se a nós dois seres nus, num mundo em parto.

BRUNO

Foto de Andre Luiz M Brum

Solitária

SOLITÁRIA

Nas roscas da luxúria geme a virgem
Lasciva se abandona à vertigem
Impudente, tremeluz à luz da vela;

Sua forma revelada entre as cobertas,
As pernas arqueadas, entreabertas,
Estertora entre soluços a donzela.

Tola, se entregou a tal amante
Hirta e resoluta, jaz arfante,
Num doudo e ensandecido gozo;

Um rubro refulgir cobriu-lhe a face
No lânguido torpor do desenlace,
Sob o manto da penumbra foge o esposo.

Feéricas visões no teto dançam,
Luzes mornas no leito solitário lançam
Soturnas sombras, enleadas de langor;

Ele célere voltou p’ra outros braços,
Tredo, se aninhou noutro regaço,
E deletério, se entregou a outro amor.

Efêmera, translúcida alma,
Só agora te sobreveio a calma,
Só agora a solidão te basta;

Só agora aplacou seus medos
Só agora repousou seus dedos
Qu`agora brincam na cabeleira vasta.

Mas súbito a noite cai feito mortalha,
Nas árvores um vento lúgubre, farfalha,
Espalhando folhas secas pelo chão;

A ausência do amado tange o leito,
A ausência de amor lhe cinge o peito,
Qual adaga lhe trespassa e fere então. . .

Preada aos grilhões do sofrimento,
na falta do amado ,um tal tormento,
Que até mesmo dessa vida el`abriu mão;

Tens por sarcófago o corpo frio, por cripta o leito,
E por túmulo vazio, tens no peito,
uma lápide em lugar do coração.

Alva, transparente pousas nua,
Pálida, nitente à luz da lua,
Seu nítido contorno me seduz,

Debalde luta co`a tristeza, jaz cativa,
encerrada em seu sepulcro, morta- viva
qual vampira, refugia-se da luz.

Mas não! . . . basta! . . . um chamado,
Da vida, nas vertentes, ouço um brado,
Ë o sol qu`inda te clama, estais VIIIIIVAAA!!!

E te vejo ressurgir com passos tortos
Como Lázaro, rediviva, vens dos mortos,
Do étereo despertada, vens altiva.

Vem p`ra vida que é certo. . . Ah quem me dera!
Que um novo amor aqui `inda te espera,
Ademais, também, ainda sois tão bela.

Enterra os mortos e o passado lega à lama,
E sai desse torpor, formosa dama,
E vai viver a vida minha donzela.

BRUNO

Foto de Glórinha Gaivota

Duas árvores

Duas árvores

Eram duas árvores
Que viviam
Na mesma rua
Lados opostos
Cada uma com suas raízes
Suas folhas
Suas flores
E frutos

Em certo amanhecer
Depois de uma noite de encantada lua cheia
O dia foi nascendo com uma brisa leve
E gotas do sereno da lua
Fizeram os seus perfumes
Se encontrarem

E as duas inebriadas
Por um instante de tão tortas
Se tocarem
E o encanto se fez

Duas árvores
Calçadas diferentes
Mas unidas
Pelo laço eterno
Que raiz nenhuma
Pode separar

Glórinha Anchieta - GG
19/04/2008
poesias de outono

Foto de Glórinha Gaivota

Se tu me queres

Se tu me queres

Ah
Meu amor
Se tu me queres
Não me deixes assim
Nesse abandono
Essa espera
Faz-me tanto mal
Ah saudade
É longa
Vira a noite
E não me abandona
Porque dizes
Que o que sentes
É paixão
E amor no peito
Com sofreguidão
Se me deixas
Assim
Nesse abandono
E faz doer tanto
O meu coração

Glórinha Gaivota
20/04/2008
Poesias de outono

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