Nuvens

Foto de LU SANCHES

Quatro Estações

Como sinto saudade
Dos dias ensolarados
Andávamos nas nuvens
Completamente apaixonados!

Amor tão bonito
Sentimento perfeito
Me acalentava com carinho
No calor de seu peito

Vinda de mansinho
A tempestade chegou
O dia escureceu
Seu fogo apagou

Eu que já vivi, primavera e verão
Sinto-me tão triste
Com o outono, inverno
Do seu coração!

Foto de Felipe Ricardo

Beatriz

Mulher dona de minhas palavras e
Versos nascidos do mais sutil
Labor imposto pelo prazer de viver
Do amor, torno-me poeta apenas de ti

O que vejo em tu face o brilho do
Gracioso prazer que assim me faz
Vivo em cada olhar para o horizonte que
Brincando vou modelando nuvens para ir
Feliz e te amando e criando mis
Versos tão insanos como estes meus
Antigos amores que logo logo a minha
Tristeza e vejo parti de meu

Esquecido coração que é teu como
Alguns olhares que fazem agora
Singelo e fico embriagado em
Amor de poema ou de uma vida, voce

Foto de DeusaII

E deixei-me levar...

Voei acima das nuvens
Quando teu olhar poisou em mim.
Senti um frio tremendo
Que arrepiou tudo o que existe dentro do meu ser...
E deixei-me levar...
Construí sonhos contigo,
Fora de qualquer realidade,
Longe de qualquer coisa
Que pudesse perturbar minha mente,
E embarquei contigo
No mundo da ilusão e da fantasia.
Dei razão ao destino... e deixei-me levar.
Aguentei meus medos, superei meus obstáculos
E deixei-me transportar em teu dorso....
Voando.. sonhando....
Deixei-me levar pelos teus doces encantos,
Pela magia que produzes,
Só com a tua presença.
Deixei-me levar para um mundo encantado
Onde permanecerei, até que me despertes
Desta minha doce ilusão.

Foto de Arilton Bronze

A PRAIA

A praia é azul,

Me faz gentileza.

Banho em suas águas

Primor da natureza.

O céu é azul,

Me faz delicadeza.

Viajo em suas nuvens

Primor de grandeza.

O céu e o mar são azuis,

Me faz gentileza e delicadeza.

Os azuis se confundem

Tamanha é a beleza.

Foto de maria guimaraes

o que eu fiz hoje

Lisboa cidade de luz, envolta em historia.
Caminhei pelas suas ruas silênciosas e descuidadas...
Pobre Lisboa, tão bela, e sedutora, mas vazia de vida...
Onde andam as pessoas que te vizitavam? Os turistas que te amavam e agora viram-te as costas, correm por outras terras, Paris, Londres, Madrid...
Lisboa,tão linda, mas tão mal cuidada... Com tanta história, com ruas por onde caminharam santos, poetas, pintores. Lisboa boemia do fado da guitarra,do Bairro Alto, Alfama, Mouraria. Com a Baixa do marquês....
Que fizeram de ti Lisboa, se até querem fechar o Martinho....
Canto onde Pessoa escreveu e conviveu com Almada,Santa Rita Pintor, Mario Sá Carneiro... Eu sei lá!.....
Que fizeram de ti Lisboa, que de fora ninguem te procura, não te vizita.
Algo precisa de mudar, abrir as portas do Tejo, limpar as ruas,trazer vida, animação, espectaculos, teatro muisica... mosrar lá fora quanto és bonita e afavel.

Fim de tarde. O sol escondeu-se entre as nuvens..
Abro a janela o vento morno roça meus cabelos, e trás-me aromas de mar...
Vivo aqui numa terra de mar e pescadores, terra pequena e perfumada de maresia...
Á tardinha quando os barcos chegam á praia, os pescaderes levam o peixe para ser vendido pelos muitos restaurantes da terra, onde se come o melhor peixe acabado de pescar...
Paço d'Arcos é a terra de que falo, com gaivotas e cheiro a mar..

Vai caindo o Agosto... O sol ainda doira os campos.
A cidade refresca-se entre os chafarizes dos bairros populares, e as fontes e repuxos pelo resto da cidade.
Quando a noite cai, acendem-se uma a uma as janelas de cada predio, de cada casa, como olhos mirando o entardecer.
Nas ruas caminham apressados os que ficaram, os que não partiram, não tiveram ferias...
Há alguns turistas virando as esquinas, brancos da cor das terras frias de onde vieram... colhem o sol com um prazer quase sensual...
Olham com olhos espantados e mapa na mão as ruas e vielas estreitas onde a noite corre. Uma brisa morna vinda do lado do Tejo, trás o som de uma guitarra... A alma pára ali ao som da saudade, no trinado de uma voz de mulher que chora em versos de amor, um amor perdido...
Noite a dentro: Silêncio, calam-se todos os sons, só o Tejo regorjeia no seu eterno marulhar...

MUSICA E MEMORIAS

Falar de mim, quem sou? Sou momentos após momentos, agora sou saudade e recordação...
´Há uma musica rolando pela sala... calma, cadênciada, nostalgica, falando de amor, de saudade , de Ipanema, da garota de Ipanema... Vinicius!...
Solta-se o pensamento, corro em busca de memórias, saio de mim volto ao passado, ao RIO á CIDADE MARAVILHOSA... aos meus 16 anos, aos sonhos que sonhei... sinto o sol quente de Copacabana, toco a areia da praia, sinto no rosto os pingos de espuma desse mar que se desfaz aos pés do CRISTO REDENTOR...
Solto-me ao vento da saudade, e fico lá não querendo acordar

PERGUNTA?........

Há dias vim até aqui, onde antes estiveram os meus poemas havia um vazio... que aconteceu?
Erro meu? Não, não creio.
Fica um aviso a todos que aqui passam cuidado porque em algum momento podem ter uma surpresa como a minha... Principalmente se o trabalho apresentado for bom!.......

Foto de Débora Ennes

Meu amor por você . . .

-

Quente como o sol,seu corpo;
Refrescante como o vento,a saudade;
Gelado como o oceano,minha alma sem a sua;
Fértil como a terra,é meu amor por você.

Amor tu me levas ao céu,
Teus lábios são a minha perdição,
Seu corpo é o meu porto seguro,
Minha vida é a sua vida.

Viveria só do seu amor,
Mas preciso do seu calor,
Me leva com você;
Como o mar tens as ondas;
Como as ondas tens o mar;
Como o mar tem o céu;
Como o céu tem o sol;
e as nuvens vão ao infinito;

Mostra-me que pode me amar,
Que irei te levar ao paraíso!

Débora Enes.

Foto de Altair Maciel

VONTADE DE TI AMAR

As vozes dos ventos me trouxeram
a novidade, e alegrou meu ser
Muitas coisas me falaram, e pensei em voce
Pensei, no amanhecer de outono
Friozinho de arrepiar de manhã
E calor de suar durante o dia
Me trouxe também, a sinfonia da natureza
exaltando em diversas imagens
teu rosto, tua beleza
E caminhei em direção aos sons
e cheguei à beira do mundo
obersevando do alto, as nuvens
e fazendo-me sentir a extrema
vontade de bater as asas da imaginação
e lançar-me ao ar, e buscar
e a ti tentar encontrar,
na vastidão de terras e montanhas
cachoeiras, rios e mar
Externar tudo que sinto, para todos verem
que agora, toda felicidade que sinto,
é porque vivo e tenho desejos
anseio tudo, até o que nem vejo
não sai da mente a vontade louca,
e inebriante sensação de estar contigo
sentir teu corpo e te amar.

ALTAIR MACIEL

Foto de Altair Maciel

QUERO TE AMAR ASSIM

Murmuras aos ventos: Onde andas meu contentamento?
E nas noites as minhas mãos em névoas sentes então
A percorrer a grandeza da tua pele, e arrepias
Com meus beijos sedentos, percebo o eriçar de sua tez
Invado teus sonhos e os desejos que ali tens
Te abraço e envolvo, em meus braços
E na entrega dos sentimentos, o calor se faz
Tão quente quanto o calor do sol do meio-dia
Sem sombras pra abrigar, nosso suor desce
Percorre os corpos unidos e nem o entardecer refresca
Te quero assim, entregue ao amor que excede
Quero dominar e ser dominado, quero teu gosto
Sentir a imaginação flutuar em nuvens de algodão
Onde tudo se pode, quero dar ênfase ao coração
Quero teus centimetros explorar, e desvendar
as volúpias dos teus segredos, dos lábios ouvir os sussuros
No abraço desta união fazer-te saber o que quero
E o que quero é te amar assim, até que o dia amanheça...

ALTAIR MACIEL

Foto de rbgero

" Eternizando "

"Uma noite, um passeio. Cumplicidade à beira do mar, conversa solta, sorrisos livres, pensamentos voantes. Um cenário perfeito. Um palco montado para algo que se eternizaria. Um momento agora profundamente marcante em minha vida. Parecia simples, mas foi muito além disso. A areia macia sob nossos pés. Nossas mentes viajando no azul daquele céu estrelado. O mar a embalar com aquela sinfonia mágica nossos olhares. Todo esse cenário naturalmente disposto, e num complemento dos deuses, abençoado pelo néctar mais sagrado: um maravilhoso vinho. Mas nada disso tinha importância. Tudo era apenas complemento. Sei que os deuses invejaram-me por estar diante da companhia mais bela e doce de todo o paraíso. Tua presença era o ato principal daquele encontro. Teu sorriso inocente, tuas palavras soltas, teus carinhos espontâneos, teu olhar meigo. Tenho certeza que fui abençoado pelos céus por poder estar diante de um anjo em forma de menina. E mil vezes bendigo o efeito daquele vinho que soltou-me as amarras da timidez e fez-me beijar aqueles lábios morenos. De outra forma não teria coragem. Não por mim, mas por você. Bendito atrevimento. E naquele momento pude sentir o quanto pode ser simples a felicidade. Sem complicações; sem artificialismos. Num simples beijo abriu-se naquele momento as portas do paraíso. O que te disse, o que ouvi foi apenas detalhes de uma felicidade sem limites. Não é exagero. Não estou valorizando. É a pura verdade. Ouviu-me; ouvi-te. Confissões de nossos corações. Momentos de nossas vidas. Histórias de nós. Nossas histórias. Segredos agora revelados, pela primeira vez sem o menor pudor, pois tornastes a coisa tão simples que, na complicação de minha vida, nunca tinha passado por uma experiência tão gostosa. E mais beijos, mais confissões. Minha vida agora era tua, sem portas, sem paredes. Aberta e plena. E te faço mais uma confissão agora: já me entreguei de corpo algumas vezes, em alguns momentos. Mas pela primeira vez alguém pôde ter em suas mãos minha alma. Minha verdadeira essência. Confesso que me assustei de início, mas teu jeito cativante me deixou tão solto que não pude resistir. Minha alma agora era tua. Caminhar entre as nuvens; estar no limbo; sonhar entre as estrelas. E as Três-Marias não estavam no céu, porque naquele momento o brilho destas estrelas estava em teus olhos. Podia ver através deles tua doce alma, e lá fiquei por toda a noite, embalado por tuas palavras murmuradas como numa prece pagã. Bendigo aquele beijo que me abriu as portas do paraíso, e o vinho sagrado que abençoou nosso momento. Em teus braços senti-me tão seguro e amparado. Papéis invertidos. Tu a me proteger como criança desamparada, a dar carinhos e afeto. E me entreguei como jamais havia feito antes. Teus gestos tão simples e nem imaginas o quanto significaram para mim. Estar ao teu lado, juntos, por toda a noite. Nove horas tão rápidas. Tempo voante. Pena que rápido demais. Queria que fosse eterno, sem limites. Ainda procuro palavras para descrever aqueles beijos ardentes, mas meigos. Aqueles olhares provocantes, mas inocentes. Aqueles abraços calorosos, mas suaves. Aquela magia etérea, mas tão simples. Não encontro palavras, mas na verdade nem quero, para não quebrar a magia. A magia dessa tua discrição, dessa tua compreensão do que está acontecendo comigo, dessa minha condição. Amo-te por isso. És linda, e acima de tudo maravilhosa. Gostaria de termos para poder descrever-te, mas esses seriam muito aquém do que realmente representas. Doce anjo; anjo desta noite inesquecível. E não adianta eu colocar aqui mil 'obrigados' que seriam infinitamente poucos para que pudesse agradecer-te por tudo: os olhares, os beijos, o carinho, o afeto, as palavras, a companhia, a compreensão, a paciência, a cumplicidade, os afagos, o sorriso, as confissões, os segredos, a confiança, a amizade, a parceria, o zelo, a preocupação, a maturidade, tudo, tudo, tudo, e mais um montão de tudo. Nesse momento posso confessar que durante aquelas nove horas estive apaixonado por você, de uma maneira única, sem precedentes. Conseguisses coisas que ninguém até aquele momento jamais chegou perto de conseguir. Noite mágica; nossa noite. E agora só tenho uma coisa que poderia te dizer: ow dellííícccciiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaa..."

Foto de Peter

O precepicio

O mar esconde segredos
Estes cheios de enredos
Dificeís de revelar
Como se algo os estivesse a guardar

Vozes ecoam no horizonte
Provindas de uma qualquer fonte
E que alí aterram sem benevolencia
Sem qualquer ciencia

Não há chance para estas gentes
Navegam em mares revoltos
E mergulham em negras mentes
Buscando monstros nas trevas
Em nuvens negras são envoltos

Aquela é a última paragem
Alí já não há mais coragem
As rochas esculpidas pelo mar
Estão alí para os receber
Não há ninguém para os amar
Os montros vão vencer

Esperam que o sofrimento termine
E que uma nova vida germine
Como se acreditassem numa outra chance
Como se outro amor os alcance
Perdidos no mar da desordem
São trevas que lhes dão a ordem

O salto para a morte
Ou para a eternidade

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