Olhos

Foto de Shapoka

Reflexos

Em olhar seus olhos, só vejo esperança!
Sua expressão só me diz o que sabe de mim.
Suas idéias me fascinam,
E sem pensar em você, eu fiz o que fiz.

Esperança? de quem quer uma vida melhor,
De quem quer um amor pro resto da vida,
De quem quer ter a própria paz,
Essa paz que busco nesses olhos.

Eu quero de você o retardamento da minha pressa,
O esquecimento dos tempos ruins,
O amor que nunca tive,
Uma pessoa que sempre quis.

Tenho em mãos essa pessoa que não sei cuidar,
No qual nunca soube sentir.
Por isso vejo uma imagem tão ruim.
E isso me faria desistir.

Desistir de que?
És a pessoa que mais amo.
É por você que vivo,
É você que me faz feliz.

Só preciso parar de te olhar,
Mesmo que com isso comece a me negar.
Viver vida nova,
E dessa face não irei lembrar.

É por te amar demais que vou parar de olhar você,
Nunca mais desse jeito quero te ver.
Vou quebrar esse espelho,
Para os meus sonhos viver.

Foto de Diario de uma bruxa

Feche os olhos e voe

Voando...
Em alta velocidade
Nada pode te segurar
É apenas você sobre uma moto
Pela rota 66

Abra os braços e sinta
O vento bater em sua face
Feche os olhos por alguns segundo
Nada pode te segurar
Voe... Deixe o ar passar por você

Nada ira se mover
Apenas você
Ao seu lado
Tudo passa muito rápido

Mas você não... Você voa
Em câmera lenta
Pela rota 66

Voando, voando
Em alta velocidade
Feche os olhos e voe

Poema as Bruxas

Foto de omano

Olhos traiçoeiros

nos teus olhos eu vejo te
dos meus olhos eu amo te
olhos esses verdadeiros
esses olhos traiçoeiros
coromperam-me adicionando amor
substraindo assim esse meu ardor
essa ilusão sim acontece
a quem algo oferece

Foto de Jeronimo Serra

O dia em que te perdi!

Já não me sorris como sorrias,
Já não vejo nos teus olhos,aquela luz de antigamente,
Já não me dizes que sou a razão de todas as tuas alegrias,
Subitamente sinto-me carente...

Deixaste-me vadio,
Nunca me ensinas-te a viver sem ti...
Vieste num corropio,
E puseste em causa tudo o que vivi!

Como posso eu desaprender tudo o que aprendi,
Viver sem passado nem presente,
Esquecer que um dia te conheci,
E esquecer esse beijo ardente...

Que faço quando me cruzar contigo?
Finjo que não te conheço?
Finjo que sou teu amigo?
Porque amigo teu, eu não sou, reconheço...

Sou muito mais que isso,
Sou o que um dia te fez sentir amada,
Um dia fui o teu compromisso,
Quero o passado... Porque no presente não te sou nada!

Foto de Diario de uma bruxa

"Sinta"

Sinta... Apenas sinta
Você pode ser tudo que deseja
Sinta... Esta dentro de você

Só ai
Dentro de você
Encontrará tudo
Tudo que precisa
Procure, vasculhe
Você encontrará

Sinta... Abra seu coração
Se exponha, deixe o mundo te ver.
Não se esconda
Todos precisam te ver

Sinta... Seja você
Feche os olhos, respire fundo
Sinta... é só você

Poema as Bruxas

Foto de Arnault L. D.

Olhos de crepúsculo, pele de luar

Neste mundo tão imenso
de tantas ruas e esquinas
de enormes distancias
encontrei
você
que colocou luz sobre as cores

Preencheu de lirismo a vida
aqueceu um coração tão gelado
com um sol sempre brilhante
tornou-e minha querida
como se sempre a tivesse esperado
fez-se necessária e falta se ausente

Sonho em seus cabelos negros
como numa noite para dormir
e nas verdes aguas de seus olhos
adormeço à tarde banhada de ouro
olhos cor do crepúsculo no campo
tons de amarelo e verde mesclados

E nesta penumbra o céu e ornado
e era a sua pele nívea de luar
se banha em prata e mistério
quanto a imagino linda e nua
quanto me pego contigo a voar
sem senso e sem critério

Sem pensar em ses ou por quês...
apenas você veio e se plantou
florindo estrelas, parindo flores,
desabrochando infinitos buques
em jardim meu coração tornou
repleto de todas as cores
completo de todos os amores

Foto de Rodrigo Konrad

Marionetes (parte 3)

Fecho os olhos
e tento ficar quieto.
Para ver se consigo ouvir minha voz,
pelo menos uma última vez…
Tenho medo de não me achar,
de me perder em minhas lembranças.
Lembranças de um passado distante,
que insiste em ficar…
Tenho medo de não ver
mais meu rosto, meu sorriso,
Nem que seja no pensamento
mais involuntário
de meu futuro previsível!
Aperto forte o peito
para ver se eu ainda estou lá!
Respiro fundo…
Quem sabe ainda restou
um pouco de meu perfume.

Alguma coisa ainda deve restar
desse amontuado de nada
que nos tornamos.
Nesse mundo inquieto,
onde até mesmo a luz se perde,
a rotina brinca de ciranda
e faz de nós meros bonecos
à procura de nós mesmos!

Foto de Carmen Vervloet

SEM INSPIRAÇÃO - (Pelo dia do Escritor)

Se eu sou mulher de bom coração
e na madrugada estendida, onde o sono
passeia por caminhos ermos de solidão,
por que insisto em dissecar as palavras
para arrancar delas a poesia que não quer nascer?

Se as rimas não surgem no sangue das palavras
e não consigo entender a mensagem que se esconde
sob seus códigos é porque meus olhos estão cegos,
meus ouvidos estão surdos
e os meus neurônios estão mortos!
O coração está anestesiado e não consegue entrar
nas suas entranhas , gelado, perdeu as defesas
e tombou sem força e sem inspiração!

Não posso vomitar minha incompetência sobre minha ilha,
e nem quero destruir nenhuma bastilha,
nem tampouco cair nesta vil armadilha...
Vou por fogo em tudo que escrevi e recomeçar...

Vou aproveitar a hora de insônia que me resta,
e fazer na minha varanda uma poética festa...
Lá existe uma jardineira exuberante e faceira
coberta por cachos delicados de flores...
São flores simples onde se misturam as cores
e tingem em nuances de primavera o meu coração,
hoje esquecido de sua maior vocação...
E eu as chamo carinhosamente de BOA NOITE!
E elas sorriem pra mim.

Foto de rddantas

CASO

 Caso

“Caso meu coração venha a sangrar
Que seja sangrado por ti

Caso meus olhos ceguem-se
Que seja a ultima pessoa a ver

Caso em meus ouvidos venha a surdez
Que seja a ultima pessoa a ouvir

Caso minha boca cale-se
Que seu nome seja a ultima palavra a dizer

Caso meus membros paralisem-se 
Que ao menos tenha tocado você

Caso venha morrer
Que não morra sem lhe ter ”

ROGERIO GUILHERME

Foto de Azke

"Encalço"

"Encalço"

da quimera inflamada em rasante acto de te abster...

na excessiva orbe de lasca rarefeita
aplicada à inópia dos iníquos
dos quais rapinam gotas de orvalho despido
por sede vasta e banal,
o sentido desferido de conclusão aguerrida,
é meramente informal...

do perante...

na dilatada noite fria
e intensa
e extensa
na extinção exacta em raspa imprecisa,
adiada de (in)decisão,
adiada por sonhos descendentes...

dela...

a menina alva dos olhos cor-de-leite
a nutrir os meus quadros reparados
de apreensão adjunta
e abnegada...

meta recta...

na dimensão rompida do conflito retido em lúrido padecer...
à resistência...
pois eu preciso deixar-te intercorrer
nas esferas obliquas e traçadas ao avesso,
em único ângulo de luz fluente que te sobressai
luz incessante
ofuscante...
a tua...
e lá, somente...
na calada vazia
da noite mais fria
em estrada desfiada
e expelida,
e conferida,
às curvas inferiores, ora quais, aquiescidas,
encobrem...

a pena esquálida do amanhecer em aresta letrada do rumo lascivo te verter,

ascendente...

parte de mim que levaste embora contigo...
na ofensiva alva de poder aplacado
(aos retóricos abrigos acossados de meus brados...)
e,
de algures tão remotos quais estamos a reter o toque,
que completa...
na ordem escassa e de horas incertas,
a comparar
e disputar...
oq?

em guerra das asas declaradas,
o que vale em pote de ouro,
é o lacrar de causas,
ao evento aos teus olhos...

quais fitam o atroante pulsar de minha toda vida.

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