Olhos

Foto de LuizFalcao

"A MASCARA"

De Luiz A de L Falcão em 19 de fevereiro de 2009

De todas as mascaras,
De todas as faces,
De todos nós.
Ocultos dos olhos alheios.
Ocultos de nós mesmos.
Pensamentos!
Desejos!
Culpa!
Dor!
De tudo o que não queremos ser,
Do ser que não queremos ver,
Do que somos e não queremos crer,
Do que nos envergonha ter.
E o que somos nós?
Do que nos escondemos?
Porque?
De quem?
Dos outros?
De nós mesmos?
De todas mascaras,
De todas as faces,
De todos nós.

Nos percebemos assim seguros?
Invisíveis?
Intocáveis?
Por trás de todas as mascaras,
Ocultas as verdadeiras faces.
Nos tornamos o que não somos,
Nos tornamos a mascara...
...A fantasia!
...A mentira!
...A pessoa que gostaríamos de ser!
...O orgulho que queríamos de ter!
E a verdade?
Então, quem de fato somos?

O tempo passa!
De todas as mascaras,
De todas as faces,
De todos nós.
A fantasia toma conta do real!
O que era mascara torna-se a face!
O ser que há ocultado na mascara,
No vento do tempo desvanece,
E a face que brincava oculta na mascara se perde.
E nos perdemos no nosso engano,
E nos esquecemos de quem somos!
Nos tornamos a personagem esculpida,
De todas as mascaras,
De todas as faces,
De todos nós.

Foto de LuizFalcao

Minha Helena

De Luiz Antônio de Lemos Falcão.

Meus olhos, minhas janelas!
Lá fora a vida punge urgente,
Agita-se,
Segue em frente!
Fora de mim, o farfalhar do arvoredo ao vento,
Traz em murmúrios da natureza, uma melodia singular!
À luz do sol, dançam as flores no vai e vem que a suave brisa conduz,
Exalando os odores primaveris!
Expelem no ar incontáveis, minúsculos grãos de vida; o pólen.
Pétalas multicores e exuberantes tornam plena a íris dos olhos

Meus olhos, minhas janelas!
Atrás deles minha alma sorri.
Felicidade!
Tudo é festa no intenso azul do firmamento.
Pássaros enchem de vida as cópas verdejantes,
Entre galhos retorcidos a vida não brinca;
É palha no bico!...
É palha nos ninhos!...
É palha nos ovos!...
É a vida na palha!...
Doces acordes da primavera!

Meus olhos, minhas janelas!
Expulsam-me para fora,
Puxam-me para dentro da vida que vibra num palpitar veemente;
É brisa que passa por entre os fios dos cabelos,
O dourado dos raios de sol, que vazam as folhas das arvores e
O toque quente dos seus afagos à pele.
Amor! Paixão! Sedução!
O carinho das gotas de chuva de um dia assim.
O desejo de um simples querer;
E assim, eu saio de mim.
E de mim, a tristeza alça seu vôo pelas janelas,
Olhos da minha alma.

Meus olhos, minhas janelas!
Diante deles a primavera!
O colibri!
O raio de sol!
A chuva serôdia!
A amiga minha!
A Minha Helena!

Foto de LuizFalcao

"LIBERDADE"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão em 01/06/2004.

Qual pássaro que ingênuo pousa para comer o grão,
Que por mais arisco que seja em laço se vê.
E assim, qual pequena ave engaiolada, a “Liberdade” finda,
Na rotina do não e do sim;
E do talvez;
E do quem sabe;
E do não sei.

“Soltai-me, peço-vos, para a vida lá fora!”
Implora a “Liberdade” tristonha, agitada nas grades da gaiola!
Seu clamor é a bela melodia que todas as manhãs antes de raiar o dia,
A todos na casa acorda,
Vibrantes, belas e inúteis notas,
Flutuam no ar sem resposta.
Não há quem entenda tratar-se de uma súplica!

E assim, chora a “Liberdade” em todas as manhãs de todos os dias,
Exceto um.
O canto súplice termina...
Pobre “Liberdade”!
No chão da gaiola cansou de cantar!
O suplicatório em notas sufocou na garganta!

Não salta mais “Liberdade” em seu pequenino cárcere dourado!
Caída no fundo de sua injusta prisão,
Jaz inerte a ave graciosa.
Dos olhos vívidos extinguiu-se a luz.
Jamais verão novamente os galhos da arvore onde nascera.
Nem suas asas em surf planarão nas ondas do vento.
Nem seu canto encherá de notas harmoniosas o firmamento.

Morreu!...
Morreu mesmo a “Liberdade”?
Desistiu do seu brado a poderosa ave?
“Liberdade”!... “Liberdade”!... “Liberdade”!...

O grito de “Liberdade” não pode morrer!
Enquanto houver quem sonhe com ela,
Enquanto existirem encarcerados,
“Liberdade” será “Esperança”,
E “Esperança” tornar-se-á “Vontade”
E “Vontade” será novamente “Liberdade”.

“Liberdade” alçará um vôo ainda mais alto e mais livre.
Planará como a águia,
“Liberdade” nunca mais cantará o canto dos aprisionados,
Nunca mais ao chão pousará para comer o grão.
Arrebatará ainda em vôo suas presas,
Elevando-as as alturas, alimentando-se dos sonhos e dos anseios!
Avolumando seu canto em ondas sonoras que se espalham no ar,
O brado eterno que ecoa nas almas humanas!
Seu ninho estará nos altos rochedos.
Contemplando a planície dos campos,
As copas das matas, o leito dos rios e as ondas dos mares.
Não haverá limites além do horizonte para a fênix ressurgida,
Reerguida das cinzas da morte.
Senhora dos céus, novamente livre a amada “LIBERDADE!”

01/06/2004.

Foto de Osmar Fernandes

Por decreto divino

Você é meu fetiche,
Meu êxtase... Tão distante.
Meu delírio, meu capricho,
Meu prazer insinuante.
Olho nos seus olhos cor de mel,
E sinto uma pureza de cristal.
Você é o meu destino mais cruel.
É o meu sonho irreal.

É minha polução noturna.
Sou louco por você - tigresa.
Você é minha doce loucura.
Nunca me disse não, com franquesa.
Meu grito de amor tá preso na garganta.
Você me consome todo dia...
Sou seu escravo nessa ciranda.
Essa história não está vencida.

Eu sei que você anda por aí, a me procurar.
Quando me vê se acanha e se recolhe à casta.
O seu segredo é o medo de me amar.
Vamos jogar o jogo, senão desgasta.
Não adianta fugir do que está escrito.
Você é minha por decreto divino.
O nosso amor está prescrito...
Você é meu sonho, eu sou seu destino.

Osmar Soares Fernandes

Foto de Evandro Machado Luciano

Liberto

Não escrevo há muito tempo
Pois há muito não sofro
Dei fim aos devaneios
Fiz da morte um esboço

Abriu-me os olhos
A dona de meus transactos pesares
Pesava-lhe na consciência
A tristeza demonstrada em meus olhares

Por tal motivo, lhe fiz denodado juramento
-Não escrever sobre trespasse ou sofrimento
Dirijo-me a ti, ex-dona de meu tormento
E que estás a ler agora meus pensamentos:

“- Sabeis perfeitamente
Que não vivo há muito tempo
Prefiro guardar a vida em uma folha
Do que deixar levar-me a vida, o vento.”

Foto de Julianas.jorge

A vida é engrata

A vida é ingrata...
Sofro por nada
A vida é ingrata...
Amo e não sou amada.

A vida é ingrata...
Pois minha vida não vale nada.
A vida é ingrata...
Pois perdi a pessoa amada!

A vida é ingrata...
Ficar longe de ti,
Minha alma padece!
A vida é ingrata...
Longe de seus olhos negros,
Não sou nada!

A vida é ingrata...
Pois seu corpo é meu delírio
A vida é ingrata...
Pois sonho e não consigo nada...

Foto de Joaninhavoa

Brincando amor!

*
Brincando amor!
*

Desafio-te! A olhar meus olhos
bem lá no fundo
O que vês e lês neles a não ser
pigmentos da criação
Ah tu vês mas não lês o que neles
está escrito,
"És a minha canção!"

Sei que querias que dissesse
o segredo profundo
Mas eu sou para o segredo o mesmo
que tu és para o torpedo
Um poço sem fundo! Um tronco
ramificado apontando o céu
E mais aquela estrela que dá voltas
em teu redor
Brincando amor!

Joaninhavoa
(helenafarias)
06/07/2009

Foto de Joaninhavoa

Linhas d`amor!

*
Linhas d`amor!
*

Uma flor! São linhas d`amor
desenhadas em várias formas
Envoltas múltiplas ressonâncias
Rumores e fragâncias

Alcovas que acolhem trocas
D`auroras
Vibram flechas e sorriem
Virgens harpas enrrubescem

Aos olhos de quem as olha
com olhos de ver
E fala a mesma linguagem

Vivas d`amores!
E os dedos das tuas mãos morenas
Cobrem as minhas alvas apenas

Joaninhavoa
(helenafarias)
05/07/2009

Foto de Joaninhavoa

"Do chão que dá uva e pão..."

*
"Do chão que dá uva e pão..."

"Gosto de pisar chão que dá uva e pão
e não terra saturada em vão
Por isso rego a terra p`ra lavrar
E lanço sementes p`ro ar

E caiem na terra devagar
Como a chuva cai d`entre nuvens
Lá do céu! Voando ainda e a dormitar
Com as guitarras abertas pelos gumes

Dos vácuos vazios do ar
Montões d`algodão a caminho
Da ponta colorida do arco íris

Dos teus olhos de menino
Quando se extasiam nos meus
Mais pequeninos"

Joaninhavoa
(helenafarias)
04/07/2009

Foto de Guria

Não consigo te esquecer!

Por mais que eu tente acho impossível e difícil amar alguém como eu te amo mais eu não irei desistir. Tento te esquecer mais eu já notei que é impossível. Sempre que eu penso em você eu olho pra lua para minimizar a dor do meu peito e difícil amar alguém assim como eu te amei.
Eu sempre fico reparando os seus cabelos castanhos, seu jeito como você falar, como você expressar em sua forma de agir,como você anda em fim o seu jeito de ser,apesar de tudo eu tento esquecer a dor que esta ainda cravada em meu coração.
Não queria mim apaixonar por você mais não há quem te ame mais que eu ,fico triste por amar você e fingir que eu nem existo, preciso falar muitas coisas mais tem coisas que eu mesmo nem sei explicar.Eu culpo-me todos os dias por gostar tanto de você.Quando eu vejo você fico em desespero mim encanta sua esplêndida e encantadora beleza.Eu tento disfarçar mais eu não consigo esconder esse amor estranho que sendo por você tem vezes que eu grito,choro,fico feliz eu nem sei dizer ao certo que sinal essas reações querem dizer.Eu já chorei por você mais essas lagrimas que derramei por você não adiantou em nada foram lagrimas perdidas.Não tenho culpa que se mim apaixonei por você também não tenho culpa se você e tão lindo e tão majestoso da primeira vez que eu ti vir sentir lhe uma forte atração e nunca iria imaginar que essa atração iria substituir a palavra amor.Os seus olhos brilham ao amanhecer a ti confessarei meus segredos,tu és e única pessoa no mundo que sabeis disso tua face alegra meu dia, posso passar a vida inteira te esperando mais nunca perderei o amor que tem dentro do meu coração.O tempo passa somente minhas esperanças do meu amor por você não passara.

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