Olhos

Foto de Poetando

A sonhar

Deitado na cama adormeço
Contigo começo a sonhar
Que andamos de mão dada
Á beira mar à noite a passear
Numa noite estrelada
Com a luz da lua a iluminar
Abraço-te contra mim
Com desejo te ali te amar
Sonho mais lindo que tive
Não me sai do pensamento
Foi um sonho maravilhoso
Passear contigo á beira-mar
Como nos podíamos aí amar
De manha quando acordei
Quando abri os olhos e não te vi
Nem imaginas como eu fiquei
Sonho louco em que te amei
Não me sai do pensamento
Como estive contigo a sonhar
Nem me esqueci ainda
De quando te comecei a amar
Foi num dia que estava sozinho
Quando estava contigo a falar
Desde essa noite até hoje
Não te deixei mais de amar
Não saíste mais do pensamento
Contigo levo noites a sonhar
Seja a fazermos amor
Ou a beira-mar a passear

De: António Candeias

Foto de Rafael la solitudine

Mulher Menina

Viver um amor avassalador
como uma avalanche que passa
por cima de toda dor,
Querer te amar
querer seu amor
como um beija flor,
que bate as asas centenas de vezes
para beber uma única gota de orvalho,
Pensar, devanear sobre você,
como um eterno pensador
Te venero, te suplico..., perdoa-me
como um eterno pecador,
que ousa abusar do seu corpo,
desse olhar e sorriso psíquico
e desse seu gostoso sabor de mel com amor,
Ouvir sua voz como um som de violino
que me faz fechar os olhos e ter sonho bom com muito amor.,
Dizer coisas gostosas no seu ouvido
sentir seu corpo reagindo
é como ser apaixonado pela pessoa mais linda do mundo
que me alimenta e me domina
como o meu amor por uma Mulher Menina

Foto de josenibasilva

JOÃO E ALGO FASCINANTE

Vejam que fato impressionante
João é um morador da cidade de Brasília. Certo dia ele acordou, arrumou a cama e foi ao banheiro escovar os dentes e lavar os olhos. Voltou para o quarto e se arrumou. Depois saiu e foi na padaria. Quando chegou na padaria falou com a atendente e pediu 6 pães. Se dirigiu ao caixa e pagou. João voltou tranquilamente para casa, pois morava perto da padaria. Logo em seguida, preparou o café, fez sua refeição matinal e saiu novamente. E vejam só o que aconteceu, ele se deslocou até a parada de ônibus. Ficou ali sentado esperando alguns minutos e logo em seguida o ônibus chegou. João entrou e para surpresa dele tinha uma cadeira vazia. Ele sentou e tinha uma mulher do lado. Mas joão apenas seguiu calado. O ônibus chegou rapidinho ao local de trabalho. João desceu do ônibus e percebeu que outras pessoas desceram também e tinha um cara chamando ele. Olhou pra traz e era um colega de trabalho, o Pedro. João e Pedro foram caminhando para o Escritório. João se despediu de pedro e notou que seus colegas estavam trabalhando. Então João deu bom dia e foi ao banheiro. E quando saiu do banheiro seu chefe se aproximou e pediu um relatório pra ele. João foi para sua mesa e começou a trabalhar. O dia passou, o expediente havia terminado. Foi nessa hora que joão percebeu uma coisa, queria chegar logo em casa e tinha que sair correndo pois passara 10 minutos do horário habitual e poderia perder o ônibus. João correu , ainda conseguiu pegar o ônibus e seguiu pra casa. Foi nessa hora que João encontrou Luísa, sua amiga de condomínio que estava passeando e voltava pra casa. Desceram na parada e foram conversando até chegar em casa. Se despediram e João entrou no apartamento. Ele foi para o quarto , trocou de roupa e foi para o banho. Voltou, preparou um lanche e foi ver TV. Por sorte era Jogo do Flamengo, ele era Flamenguista e gostava de futebol. Assistiu ao jogo, feliz pela vitória do seu time. Foi dormir.
No dia seguinte, ele acordou, arrumou a cama e foi ao banheiro escovar os dentes e lavar os olhos. Voltou para o quarto e se arrumou. Depois saiu e foi na padaria. Quando chegou na padaria……….
João era só uma pessoa comum.

AUTOR: JOSENI BELMIR DE ASSUMPÇÃO SILVA

Foto de Arnault L. D.

Abstrata e desconexa

A propensão de pensar,
medir, somar, entender,
destoa do cansaço... o nutre.
A idéia aborta incompleta.

A poesia torna-se abstrata, ar,
vezes o sinto na pele, no éter...
Mas, não consigo d’asa do abutre,
salvar a cada borboleta...

Conexão, inspiração, sonhar,
fragmentados todos sem verter.
Na boca, o cansaço, tal salitre
a consumir todo gosto e faceta.

O sentir é agora o raciocinar...
O sentir: Indecifrável de dizer,
rápido e errático morcego, entre
o final do Sol e a noite feita.

Resta-me o súbito, zaz, espiar:
Pirilampos, meteoros, a vésper...
Sem poetar, só ver e deixar que entre
aos olhos... e ao peito se meta.

Foto de Enide Santos

HUMANAMENTE RIDÍCULA

Beijar o vento,
Jogar ao ar pensamento.

Sorrir de uma doce lembrança,
Enquanto que no rosto, a lágrima descansa.

Correr para os braços da solidão.
Para não dividir uma triste recordação.

Olhos parado vendo outro lugar,
Desejando neste tocar.

Suspirar e suspirar apaixonado,
Procurando o perfume do amado.

Planejar e replanejar
Exatamente tudo que tem pra falar

O lugar mais próximo de você que posso estar,
É aqui...
Dentro de mim.

Enide Santos 16/05/14

Foto de Jardim

ando só pelas ruas desta cidade fria e vazia

ando só pelas ruas desta cidade fria e vazia.
carrego comigo o hiato das impossibilidades
e a carga dos desenganos que fazem
da noite de sábado um proscênio solitário.

encarnação de vazios, deixo para trás
pontos de interrogação e concluo
que há muita incerteza nos caminhos
que se abrem à minha frente.

dialogo comigo mesmo, danço a coreografia
dos absurdos, réquiem inevitável
de um futuro que nunca existirá,
passos em terra de ninguém.

na praça dos consolos inúteis
distribuo a piedade que só os miseráveis
são merecedores, na minha andança
sem fim recebo do passado arrepios,
os sorrisos compartilhados são a véspera
dos desassossegos futuros.

ando sem rumo por ruas movimentadas
tentando olhar dentro dos olhos
das minhas verdades e sentindo
a batida do martelo dos remorsos
que só as escolhas erradas trazem.

fragmentos de promessas espalhadas
pelo chão, vestígios pelos muros
de possibilidades impossíveis
originadas no âmago das minhas covardias.

ando só e por aí me perco, uso a bússola
da minha inquietude, sigo as placas
dos meus medos, arranco da memória
uma fatia de sonhos que está guardada
em um frigorífico abandonado
e que quebra quando a toco, algumas coisas
são tão sagradas que não podem ser tocadas.

ando sem rumo, rumo ao improvável,
por alamedas, atalhos, pontes
e abismos que me conduzem.
andanças intermináveis, pelo caminho
questões sem respostas,
respostas sem perguntas,
coisas que não são nada,
nadas que me deixam mudo,
promessas que ouço do luar,
das gotas da chuva que nunca choveu.

estrada feita de horas e horas, o vento
e suas navalhas cortam constelações ilegíveis,
o espelho da finitude desfilando
vácuos inefáveis como se o passado
e o presente andassem de mãos dadas
sorrindo e falando alto nos corredores
desertos da minha intranquilidade:
a sagração de um vazio
que nega a si mesmo.

ando só e sem destino
sob a passarela fúnebre
deste céu de possibilidades mortas
e paixões cegas, enxergo a dureza
dos muros, os papéis levados
pelo vento e os automóveis, converso
comigo mesmo em profundo silêncio,
respiro a textura de um adeus
que faz a alma se encolher
até um canto qualquer
como um detento sem ambição
e sem propósitos, como quem
espera por alguém que não existe.

me prendo a ilusões que escapuliram
de minhas mãos como se nada mais
fosse possível, uma nuvem de poeira
formada por escombros de promessas
não cumpridas sufoca
as minhas esperanças e asfixia
o meu futuro e minhas escolhas absurdas.

tenho uma fascinação pelas coisas
que não existem mais, pegadas invisíveis
pelo chão despedaçado
de um caminho confuso, sonhos fatiados
pela lâmina inexorável dos impossíveis,
minutos perdidos e areias antigas
de ampulhetas emperradas pela desatenção.

encho a taça trincada
pelo grito dos desesperados
e brindo a chegada
da minha própria demolição.

Poema do livro Diários do Desassossego
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Foto de Jardim

escura bruma que a noite produz

escura bruma que a noite produz,
o vazio neste bar perdido
em uma rua perdida.
minhas lembranças mais secretas
são estrelas caídas
de um céu sem piedade.
querendo ou não
sou parte deste drama
que a vida usa para dar
um sentido mais trágico
ao cotidiano.

como quem aguarda
os passos intermináveis das horas,
destilo silêncios, respiro surpresas,
fantasiando meus impossíveis
e recolhendo meus absurdos.

não há mais motivo ou propósito,
estou sobre um campo minado
à deriva pelas esquinas
dos meus próprios desvarios.
sílabas mortas, frases rotas,
monólogos
que pronuncio ou mesmo que calo
envoltos nas pétalas aveludadas
das flores da ilusão.

abro meus olhos cansados com esforço
e sinto um peso no ar, nas chamas
das minhas fomes.
desassossegos, abandonos indiferentes
aos mendigos que comem lixo nas praças.
tristeza com hálito de ribaltas antigas
de um teatro em ruínas,
abandonado a segredos densos,
alcovas gélidas onde perambulam
anjos deserdados.

alimento dragões
nestas noites de junho,
subverto a pauta do desejo,
bebo a doce violência
que escorre pelas ruas.
sou como o silêncio que habita a cidade,
desato nós, silencio desordens,
ouço os rios, dobro o riso, as blusas
como se dobrasse o tempo.
surpreendo os vazios, escuto gemidos,
recorto os versos
de qualquer santidade.
despertenço, desinvento a palavra amor.

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Foto de Jardim

teu amor fala com as palavras de um idioma que desconheço

teu amor fala com as palavras
de um idioma que desconheço,
permanece preso em minha garganta,
fala ao meu coração que bate,
fala aos meus olhos que observam,
que descobrem mas não alcançam,
canta o silêncio dos apaixonados.

não desejes minha alma nua
sob esta atmosfera serena
neste fim de tarde.

o mundo é tão solitário,
um lugar de batalhas
e olhares frios,
ainda que hajam jardins.

esqueça-me.
sou ácido demais para os seus sorrisos,
cético demais para os seus objetivos,
incoerente ao extremo para os seus ânimos ,
extremamente áspero para os seus lábios.
não olhes para trás.

Poema do livro Diários do Desassossego
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Foto de Jardim

o meu corpo a buscar teu corpo ausente

o meu corpo a buscar teu corpo ausente,
e minhas mãos a tocar o vazio,
e esses meus olhos na eterna busca
dessas tuas curvas de sedução.

enfrento meu rosto dilacerado
a encarar de frente o triste espelho,
a boca solitária mitigando
o calor de teu beijo que persiste.

no espanto volátil do meu mundo
pelo teu corpo quieto e translúcido
esvai-se todo anseio dos meus olhos.

meu corpo de tormentas e abrolhos
beija a pele de teu corpo longínquo,
encontra um amor inda presente.

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Foto de Jardim

sou somente um bardo

sou somente um bardo,
órfão da perdida esperança
vagando pelas ruas
imundas de salvador,
descrente da própria andança.

sou somente um bardo
escrevendo a minha sorte
na pauta do improvável acaso,
em linhas tortas,
ausentes escolha e norte.

sou somente um bardo errante
sem parada, sem me comover,
leve como o vento que uiva.
mais do que os olhos enxergam
e palavras possam descrever.

Poema do livro Amores Possíveis
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