Paixão

Foto de Elias Akhenaton

ALMA CAMINHEIRA


Livre como o vento
Assim é minh’Alma caminheira
Viajando e trilhando longas estradas
Do meu Sagrado destino...

E em minhas andanças tenho
Contemplado alguns fenômenos
Naturais como o Crepúsculo do sol
Se pondo na linha do horizonte
Deixando um halo de Luz avermelhado
Que divinamente
Desaparece...

São prenúncios,
Prelúdios
Místicos
De uma noite serena, enluarada
E encantada...

É o momento de quietude da
Minh’Alma cigana.
E sob o brilho das Estrelas no Céu
Com os cintilantes pisca-piscas
Dos pirilampos, adormeço
Sobre a relva macia...

Tenho sonhos com o VERDE
Esperança da Mãe natureza
Em toda sua plenitude,
Sutileza e beleza...

Sonho com flores e suas
Delicadas pétalas coloridas
Flutuando soltas no ar
E o leve toque do seu perfume
A impregnar o meu sonhar...

E lá está à rosa VERMELHA
Com a sua cor de pura emoção
E sedução
A aflorar todo meu ser
Numa grande paixão...

Ao acordar sinto em meus lábios
Gotículas de orvalho da madrugada
E ao meu lado a rubra flor delicada.
Transformando em realidade
Os meus sonhos de quimera...

No oriente meus olhos vislumbram
O nascer de uma nova Aurora
Um novo dia se inicia
E lindamente principia...

E o sol no céu totalmente AZUL
Mostra-me uma nova rota, uma nova
Estrada a trilhar com
Minha Alma caminheira,
Livre como o vento.

Elias Akhenaton

Foto de Rosinéri

PAIXÃO

Paixão
Arrasta na lama e destrói a moral
Apaixonado não ama
Paixão obceca e faz mal

Amor
Belo sentimento
Ciúme um defeito
Se o amor for ciumento
É um réu sem direito
Igual cigarro e bebida
Vícios que degeneram
A paixão destrói a vida
Daqueles que exageram

O amor é brando, bondoso
Se bem regado é infinito
Paixão é um sentimento guloso
Não é bom, nem bonito

Devemos nos cuidar
Pra não se ver perdido
Saber o amor controlar
Pra nunca pela paixão ser envolvido.

Foto de leandro landim

SORRISO SANTO

Mais uma vez a mesma história
Me apaixonei subitamente por você
Paixão que me transformou e me fez crescer
Que agora é amor e não vai embora.

Um amor inexplicável pela oratória
E apenas seu amigo eu não posso ser,
Pois é seu amor que quero ter
Pra guardar no coração e na memória.

Quero correr para seu abraço
Apreciar o seu sorriso santo
Ver nos seus olhos o meu mundo

Sonhar com o seu encanto
Beijar os seus lábios por um segundo
Sentir os nossos corpos no mesmo espaço.

Foto de Elias Akhenaton

AMOR GITANO UM CANTO DE LIBERDADE

Amor Gitano Um Canto de Liberdade

Opcha!

Sou gitano trilhando por terras
Desconhecidas, sou destemido
Caminheiro Amante da Liberdade
Minha venerável religião...

Quando chego com minha caravana
Armo minha Tsara com felicidade
E paixão que queima em meu coração.
Faço esse labor com muita criatividade...

O teto da minha Tsara é a vastidão
Do firmamento celeste
Com o Sol, suas Estrelas brilhantes
E a magia do Sagrado luar...

Amo a Mãe natureza com seus ciclos
Naturais e sua grande força geradora
E provedora com seus quatros elementos;
Água, Terra, Ar e Fogo....

Amo minha Protetora
E Padroeira dos ciganos a Querida
Santa Sara
Que abençoa nossa seara...

Em noites festeiras aos sons dos
Violões e dos tamborins, pego minha
Cigana faceira delicada como uma flor
Com suas lindas vestes coloridas...

E com ela bailamos a noite inteira
Em volta da fogueira até amanhecer
Num ritual de Amor e paixão
Que corre no sangue rubro do nosso ser...

Cansados, dormimos e despertamos
Cobertos pelo Divino orvalho
Da madrugada recebendo os raios
Dourados do Sol matutino...

Eu e minha cigana faceira que tanto Amo,
Companheira na grande Roda da Vida.
A liberdade será para sempre nossa
Sagrada religião e nosso Eterno Amor!

Opcha!!!

Elias Akhenaton

Foto de Evandro Machado Luciano

Nada Sentir

Não sei como escrever
O que não sinto
Ou se sentir fosse fácil,
Dizer que minto
Ao sentir esse insípido
Nada sentir

E desprender-me
Tentei por vezes e falhei
De um nada amar que me magoa
Tentei chorar e não chorei
Por esse nada amar, a mim mesmo magoei,
Por nada sentir

Tentaste ler e não leu
Ou então, viraste o rosto a quem pediu,
Que num súbito amor frágil
Amor trêmulo, infantil
Fosse escrito em papel de anil
Um nada sentir

O que magoa o tenro corpo
É o velho coração
Cansado de ver em outro
O florescer de uma paixão
Em quanto em sua mão
Emerge o nada sentir

***

Aquele nada sentir
Que outrora tanto atordoou
Tanta falta faz agora
Um louco tormento que retornou
Fazendo tolo aquele que chorou
Por tanto sentir

Deturpado fico aqui
Amor dos fracos que se renderam
Pode-se achar a vida nos piores momentos
Mas todos os que viveram
Esse langor, ao destino responderam
-Que falta mo faz, o nada sentir

Foto de Carmen Vervloet

Paixão de Carnaval

Na passarela do samba, debaixo do sol quente
Entre confetes, lança perfumes e serpentinas
Vislumbrou um sedutor arlequim sorridente
Que incendiou sua alma sonhadora e menina!

Fascinada... fez-se escala musical
Juntou as notas, criou acordes, mudou o tom
Buscou na alma a rima mais original
Só pra flechar, do arlequim, o volúvel coração.

Girou deixando à mostra as pernas torneadas
Mudou o ritmo, o passo, o compasso
Fez- se moça refinada e colombina incendiada
E se jogou sem pudor em seus braços

Mas um pierrô apaixonado
Que de outra ala tudo via
Em ciúme esfriou seu coração afogueado
Pondo fim a tórrida paixão que nascia.

E entre sambas, requebros e sopapos
Aborrecida na passarela do adeus
Colocou sua viola no saco
Chorando um amor que nem bem nasceu.

Carmen Vervloet.

Foto de Diario de uma bruxa

Detalhe

Teu olhar
É como fogo que queima
Tira-me do sério
Deixa-me elétrica

Faz com que meu
Corpo te chame
Desejo e paixão
Em plena multidão

Sabedoria imersa
Em uma simples conversa
Pelo orelhão
Faz com que você queime de paixão

Imagens perfeitas
Sobre uma teia
De corrupção

Sorriso falso
De um homem descalço
Tentando enganar-me
Por forte tesão

Não é fácil me levar
Sou um detalhe
Uma pequena letra
Em uma página do diário
Escondida no cabeçalho
Da sofrida paixão.

POEMA AS BRUXAS

Foto de Elias Akhenaton

VIVER COM VOCÊ É UMA GLÓRIA!

Viver com você, estar com você
É sentir a brisa do mar
Tocando a pele suavemente.
Admirar a vastidão
Do firmamento estelar,
A constelação
Cruzeiro do sul
E contagiar-se pela magia
Do sagrado luar...

É sentir o frescor do ar descendo
Das altas colinas
E o cheiro delicado
Dos lírios brancos vindos
Dos campos silvestres.
É banhar-se pelos raios benéficos do
Sol matutino...

Viver com você, estar com você
É andar nos jardins floridos.
É deixar-se ser enlevado
E impregnado pelo perfume das flores
Viver o momento único
De estarmos apaixonados...

É sentir uma chuva fina passageira
A molhar nossos corpos regando
Nossa Alma, florescendo
Ainda mais a flor do nosso Amor...

Viver com você, estar com você
É subir e descer na ponta de um colorido
Arco-íris reluzente numa brincadeira
De dois corações enamorados,
Eternos apaixonados...

É passear no bosque
Deitar e rolar na relva
E nos beijarmos demoradamente
Alimentando-nos com nossa seiva...

Viver com você, estar com você
É acordar com o canto dos passarinhos
Depois duma noite de intensos carinhos
Prontos para um novo dia
Uma nova poesia...

É o renascer de uma nova flor
Renascer do nosso Amor
Que brota todos os dias
Na chama ardente da paixão
Numa nova inspiração.
Reflexos de uma nova Aurora
Porque viver com você, estar com você
É uma Glória!

Elias Akhenaton

Foto de Diario de uma bruxa

Rosa vermelha

Rosa vermelha
Seu sangue goteja
Rola por debaixo da mesa

Seu ramo comprido
Cheio de espinho
Fica bem no fundo do vasinho

Machuca cutuca
Doem os dedinhos
Quando espeta em seus espinhos

Rosa belíssima
Símbolo da paixão
É um presente que cativa emoção

Tão profundo e adorável
Um presente delicado
Que transmite uma grande paixão

POEMA AS BRUXAS

Foto de Carmen Vervloet

Peregrino

Voou paisagens fazendo novenas
sangrou muita dor secando feridas
pincelou telas brancas pintando açucenas
Galgou labirintos em paixão desmedida...

Rasgou as entranhas da vida...
Caminhou por fios de luar
buscou vãs acolhidas
um navio de sonhos... soltou ao mar...

Ah! Esse meu eu... eterno peregrino,
atravessou azuis poentes
versejou tal qual menino
um amor latente, sempre insistente...

Cruzou a Via Láctea já nebulosa
enfrentou marés em rebeldias incontidas
tantas vezes se fez açucena formosa
perdeu-se entre sonhos natimortos e angelicidas...

Passou por todos os caminhos
fez-se flor e também espinho...
Conheceu as agruras da vida
labutou e venceu a lida...

Sempre em busca da perfeição
fez sua explícita revolução
atravessou o milênio com galhardia
mas não me fez nítida radiografia...

Não me percorreu totalmente...
Não sei se...
Por incompetência ou covardia!

Carmen Vervloet

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