Palavras

Foto de diny

Saudade de ti

Saudade de ti

Fim de tarde
Chove mansinho lá fora
e o tempo nublado, fechado, sombrio
parece intensificar meu íntimo tormento

Sinto falta de ti

Bate uma angustia incrivelmente doce dentro de mim
enquanto que a chuva persiste
e a noite cai lenta, triste e fria;
morro de saudade de ti.

Ah meu amor...

Que estranho e perplexo sentir tu és;
enquanto me tortura, me sufoca
essa vontade desesperada de te ver
te tocar.

Corro em busca de teu olhar,
teu sorriso,
mas, na ansia de te amar vida,
eu apenas tento atingir-te
com meu amor,
feito palavras...

Diny Souto

Foto de Evandro Machado Luciano

Profundo

Espero estar errado
Quando falo de meu coração
Parece estar afogado
Em um mar de depressão

Mi’a vida tornou-se um castelo de cartas
Esperando pelo misericordioso vento
Que dará fim a meu desgosto tenro
E acabará com todo o tormento

Lastimo por todos os que ficam
Enquanto fujo para um melhor lugar
Esse mundo tornou-me insano
Desde o dia em que aprendi a amar

A vida nada mais é
Do que um cruel patíbulo
Vão-se as mentes, e ficam os corpos
O amor é apenas mais um falso ídolo

Esta visão que tenho da vida
É o que resta para escrever
Se tirarem-me as palavras de mi’a boca
Não haverá razão alguma para viver.

Foto de Arnault L. D.

Luazinha

Olho a Lua, olha a lua
ela enfeitiça meu olhar
sei que há muito a falar
além do apreciar, sonhar
mas o meu pensar recua

Silenciosa plateia
nestas horas internas
horas só minhas, ternas,
em que a razão adernas
e não se prende a ideia

É uma linda Lua minguante
na ultramar vastidão
uma visão quase mar
quase limbo, quase amar
contraste à penumbra, amante

Um sorriso sem rosto
dentes de luz, marfim
mais que um lapso em mim
onde as palavras têm fim
um doce gosto de mosto

Boa noite Luazinha
muito bom que nos revemos
e lembranças qu'inda temos
sob os serenos, foi, cremos:
Foras não apenas minha

Foto de Thiago dos Santos

Quero tanto te dizer

Todo dia eu penso como que a vida seria se não houvesse amor
Dizem que existe, mas eu nunca provei desse sabor
Queria que um dia vocêe pudesse me ouvir
Escutar o que eu tenho a dizer sobre vocêee
No entanto minhas palavras são confusas
Mas que culpa eu tenho se eu quero voce
Expulso as palavras do meu coração...
De dentro pra fora em sua direção
palavras sinceras me fazem tão bem
Agora é esperar e ver o que voce vai dizer
Se é amor de verdadeo que eu sinto por você!

Foto de Ayslan

fica comigo

Nesta manhã onde as nuvens brancas escondem o sol percebi que não sonhei que não preciso mais sonhar e arco-íris não nascem sobre o luar... Sabe por quê? - por que te amo e tenho seu amor aqui junto de mim... As palavras se negam a dizer... Hoje quero sair andar de mãos dadas desligar o celular, esquecer o relógio em casa ficar sorrindo ti olhando, ser careta e ti pergunta de um e um minuto se já ti disse o quanto te amo hoje... Quero hoje não precisar escrever, vou improvisar vou usar o que não pode ser escrito. Meu amor se um dia essa vontade de está juntos já não existir se o coração não mais acelerar ao me beijar... E se por acaso pensar que o amor pode está por acabar... Quero apenas pedir antes destes dias chegarem...
– fica comigo

Para: Priscila

Foto de Martinha Brito

Lindinho

Sabes que te amo,
Sabes que nunca escondi isso de você
E nem de ninguém.

Amo-te desde que te vi pela primeira vez,
Amo-te quando trocamos as primeiras palavras,
Amo-te quando dançamos a primeira vez,
Amo-te quando trocamos nossos primeiros segredos.

Você tem sido em minha vida um bom motivo,
Um bom motivo para sorrir,
Um bom motivo para acreditar,
Um bom motivo para se emocionar,
Um bom motivo para amar,
Um bom motivo para viver.

Sei que me amas também,
Lá do seu jeito,
No seu tempo
És meu amigo,
És meu irmão,
És a razão de muita coisa fazer sentido em minha vida.

Te amo Jean Jefferson
Meu Lindinho!
Meu melhor amigo!

Foto de DENISE SEVERGNINI

VIVER NA ARTE

VIVER NA ARTE

Pinto a vida
Imersa numa tela de palavras
Que soam aos ouvidos
Como melodiosa poesia

A vida tinge-se em muitos matizes
Há dias brandos com amarelo napoli
Outros escuros com gris-de-pane
Circunstâncias vis, clonam-se de vernizes
Que descascam ao sabor do tempo

Telas de natureza morta
São as dificuldades que nos batam à porta
Um jardim de Monet traduz-se
Na alegria sentida de um amor presente

Tantas faces distorcidas em obras
De Picasso... São vidas em fracasso
Ou existências ricas de felicidade mil

Poesia é alma de poeta
Que das palavras ser faz atleta
Pintura é alma de artista errante
Que do pincel se faz viajante

Denise Severgnini

Foto de DENISE SEVERGNINI

DESPI-ME

.
.
.
.

Despi-me,
Das forças que sustentavam meu ser
E ofereci...

Despi-me,
Das ilusões que julgava real
E acordei...

Despi-me,
Das palavras que compunham meus versos
E não mais poetei...

Despi-me,
De todos os amores que tive
E não mais amei...

Despi-me de tudo
Deixei minha alma incolor
Meu corpo inerte

Feneci!

Luz Divina abraçou-me
De nova roupagem adornei-me
Luz suave do repouso
Restituiu-me a força
Vislumbrei o real
Poesia fez-se vida em mim
Amei com maior ímpeto

Vivenciei a Paz interior
Hoje, dispo-me apenas
De todo dissabor

Foto de Lucíola

Reencontro

Era uma linda manhã de verão. O sol iluminava a paisagem, enquanto Celina caminhava lentamente pelas ruas da cidade em busca do seu destino.
A vida lhe reservara sempre grandes surpresas, pois Celina acostumara-se a esperar o oposto do que queria. Isto facilitava nas decepções e propiciava alegrias inesperadas. Resolveu então pensar que aquele era um dia comum, com pessoas comuns ao seu redor e que seus passos comumente lentos a levariam tão somente na direção do mar.
Chegou, finalmente. Seu destino estava ali traçado naquele calçadão. Em seu peito, a ânsia da incerteza atravessada no coração feito faca afiada que corta a carne ainda viva. Não podia mais recuar. Não tinha forças. Restava apenas esperar até que tudo terminasse. Queria apenas encontrar uma última chance de poder falar o que realmente sentia.
Pensou então em buscar as palavras que usaria para dizer tudo o que desejava tanto. Mas as palavras sumiram instantaneamente de sua cabeça. Como num passe de mágica, tudo ficou branco, por um momento, tudo parou.
Celina, então, simplesmente ouviu:
- Oi, bom dia!
Foi difícil acreditar naquela voz ao seu ouvido. Desejou por um momento o fracasso de uma longa espera sem esperança. Seria então esta uma grande surpresa, ou uma decepção? Não sabia explicar.
Seu coração bateu tão forte que teve medo que todos pudessem ouvir. Não conseguia se mover. Não sabia como. Como conseguiu chegar então até ali? Precisava criar coragem. E após uma longa pausa, enfim, respondeu:
- Bom dia.
Seus olhos de repente alcançaram a plenitude nos olhos dele. Naquele momento, as palavras já não eram mais necessárias. Tudo estava tão profundamente explicado que o mundo parou um instante para ver aquelas almas se tocarem silenciosamente, imaterialmente, irracionalmente, num momento pleno de amor.
- Pensei que você não viesse. - Disse ela com a voz trêmula, rompendo o grande silêncio e trazendo o mundo ao seu devido lugar.
- Eu disse que vinha. – Respondeu ele com certa impaciência.
Era estranho imaginar que aquele ser tão próximo, tão conhecido seu, de certa forma, em algum momento, denunciava-se tão estranho. Mas se o peso dos anos tinha a força de mudar tudo de lugar, como então poderia explicar aquela sensação de estar revivendo um passado tão distante? A circunstância permitia mesmo sensações ambíguas. O momento era tenso. O sentimento, intenso. O tempo seguramente não pudera remover ou mudar o amor contidamente existente nas almas daquelas duas pessoas.
Como nos tempos idos, os olhos dos dois falavam mais do que as palavras. Não se importaram sequer em identificar as marcas do tempo em seus rostos. Parecia que nada havia mudado - nada. Até mesmo as dúvidas e receios eram os mesmos de antes. Apenas a ansiedade dera lugar à serenidade daqueles que verdadeiramente se amam para além dos tempos e da própria existência terrestre.
- Eu não acredito que estamos aqui, agora. – Disse Celina, com um largo sorriso no rosto e um brilho nos olhos inconfundível.
- Por quê? – Perguntou ele, mesmo sentindo no peito a mesma emoção de quem racionalmente não consegue mensurar a plenitude de um momento tão raro, onde o sentimento é quem comanda cada palavra, cada gesto, cada pensamento.
- Porque imaginei que a nossa história havia terminado, mesmo que ainda inacabada, assim como uma criança que morre em tenra idade, de qualquer mal súbito, ou por qualquer fatalidade. Então, dessa criança, restam apenas as doces recordações e a lembrança do seu sofrimento, de sua dor e de seu triste fim.
Em seu coração, Celina temia ouvir duas palavras: sinto muito. Estas palavras quando ditas em certas ocasiões produziam conseqüências quase que letais para quem as ouvia. Ouvira uma só vez em sua vida, o suficiente para lhe trazer noites intermináveis de angústia, pelo peso de um amor fracassado.
O momento de êxtase agora dera lugar a uma inquietação, daquelas que trazem ardor à alma e a insatisfação antecipada de quem imagina agora tudo perdido, sem conserto mesmo.
- Você disse que me esperaria... E eu acreditei. Você não só não me esperou, mas também me esqueceu. Seu amor por mim foi tão sincero e tão verdadeiro como um feriado que cai no domingo. – Respondeu ele, visivelmente perturbado. Naquele momento, por um instante, arrependeu-se de estar ali entregando tudo o que de mais profundo carregara durante todos aqueles anos. Arrependeu-se. Aborrecido, achava-se um tolo. Não suportaria aquela situação por mais tempo.
Celina sentiu o mundo sobre suas costas, temia profundamente aquela reação. Desejava que tudo fosse mais fácil. Mas a inocência dos velhos tempos de juventude havia perecido. Agora não havia mais tempo. Tudo deveria ser esclarecido. Tudo. Não poderia hesitar nem um só minuto. Precisava sinceramente falar para ser compreendida e desejava mais do que tudo que ele soubesse que o seu amor, um feriado num dia de domingo, foi, era e sempre seria um domingo sem fim.
Então, ela retrucou:
- O domingo, o sétimo dia ou o primeiro dia da semana, é o dia do descanso. A semana vai passando e ele lá, inerte, parado. Ou ele espera por você ou você espera por ele. Feriado ou não feriado, de uma forma ou de outra, inevitavelmente ele está lá. Seja você feliz ou triste. Durante um passeio, ou uma viagem, numa festa ou no sofá da sua sala, é domingo. Eu sei, você sabe, todos sabem. É domingo. Às vezes temos sono, às vezes não. Às vezes queremos que a segunda-feira venha nos salvar, ou que o domingo seja o único dia da semana, se estamos cansados. Mas se eu estiver feliz é porque você não só está em mim, mas eu também estou com você verdadeiramente. É por isso que eu quero que você saiba, independentemente de tudo e de todos, eu te amo. E nada nesse mundo poderá mudar essa triste realidade que me corrói a alma e me faz viver sempre esperando a realização desse amor, que eu sei, não tem mais futuro, apenas passado. Não pense em como tudo aconteceu, pois não há racionalidade para as coisas do amor. Eu apenas amo e nem sei como. Eu amo tão simplesmente que até parece complicado. Meu amor por você está além de onde se pode ir. Vive e revive a cada dia que se passa, com maior intensidade. Eu sei disso porque quando encontro você é tudo tão inexplicavelmente mágico! O tempo parece não ter passado. O dia não parece dia, as pessoas parecem não estarem lá, a vida parece ganhar outra dimensão. A partir daqui, eu sei, tudo vai mudar. A magia será enfim explicada e então perderá o encantamento. Mas o amor, esse sentimento que carrego dentro de mim e que só eu sei o quanto é puro e verdadeiro, esse não mudará. Eu sim, não serei mais a mesma. Imagino que deixarei de sonhar com você, meu grande e eterno amor. Mas saiba, eu te amo, te amo, sinceramente...
Depois dessas palavras, não havia mais o que ser dito. Todas as dúvidas não podiam ali ser esclarecidas. O amor e sua verdadeira face envolveram de tal sorte aquele homem e aquela mulher, que eles, do magnetismo do momento, não puderam mais fugir. Arrebatadoramente, abraçaram-se, em corpo e alma. Beijaram-se e, na mais completa plenitude, enfim, compreenderam que não há explicação para o amor. Ama-se e fim.

Foto de carlosmustang

Requiem

Chora criança, chora para mostrar-te uma esperança.
'#**Uma cortina que me faz sofrer, uma cortina tão confusa de se enteder, ver e sentir, quem não jus existir#**
Em nome do Pai do Filho e Espirito Santo..
'#**Nunca vou ser reconhecido, estou nas trevas, ao exposto do perdido, incognito em não sentir a respiração do próximo'#**
Bendito seja, Bendito sejas, á quem em mim prossiga.
'#**Não fazes mais minha crença(conveniência)nem juz ao sacrificio de te aturar, sua dor é meu Altar...'#**

Deus todo poderoso, me acalme deste desconhecido, toda dor é válida,na adoração do meu Pai.
'#**E quando eu chorar, você vai sentir,, a dor do seu Rei.., blasfeme este seu sentimeto, agradeço o não agradecimento '#**
Meu Pai me afasta desse Mal.

"O poeta foi encontrado desfalecido, com o nariz sangrando, com o papel escrito(amassados entre a mão) essas unicas palavras que formam entendimento"

Vejam: Anneliese Michel , Josef Stangl, Ernest Alt , e o Consagrador do Joseph Ratzinger, JOSEF STANGL.

PS: O poeta passa bem(deixa-o viver em paz)

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