Palavras

Foto de Sonia Delsin

SOU FILHA DO ETERNO, DUM PAI TÃO TERNO

SOU FILHA DO ETERNO, DUM PAI TÃO TERNO

Pai.
Um dia eu fui um projeto.
Projeto de gente.
Um ser ainda ausente.
Lá eu planejei tudo.
Quando lá eu chegar muita coisa boa vou realizar.
Pai.
Eu vim com coragem.
Pra esta viagem.
Vim sim.
Vim carregada de uma certa magia.
Vim com pirim pim pim.
Pequenina eu já mudava alguma coisa no mundo.
Escrevia na terra.
Com um graveto eu escrevia.
E todo mundo dizia.
Ela é diferente.
Não sei, Pai, se esta diferença fez a diferença.
Mas acho que fez.
Segui pela vida inteira poetando.
Contando.
Falando.
A todos mostrando.
Ou tentando mostrar.
Que o importante nesta vida é amar.
Sou filha do Eterno, dum pai tão terno que me permitiu que poeta eu nascesse.
Que no mundo uma tocha eu acendesse.
A tocha das palavras que se eternizam.
Poeta é isto.
É aquele que ousa falar, gritar.
Que quer explicar.
Que vive a argumentar.
Se errei, minha gente, foi tentando acertar.

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

REENCONTRO

REENCONTRO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
(Letra de Musica)

Tu chegas e e me abracas
E tuas lagrimas molham meu ombro
Eu fico todo sem graca
E te abraco neste nosso reencontro

Tuas maos pressionam as minhas costas
E sinto teu corpo tremendo junto ao meu
Nao sei o que tanto te desgostas
Mas isto ja e um problema teu

Tu me dizes certas palavras
Que ja nao entendo direito
Mas pelos testemunhos de tuas lagrimas
Deve ser alguma dor ardendo no peito

Mas sinto muito nao poder ajuda-la
A nao ser com minha mao
Posso te indicar um amiga
E ate chama-la
Para ver se tem vaga na pensao
Lembra como tu partistes
Atras de uma ilusao
Agora que voltas triste
Encontras alegre e ocupado meu coracao

Tu continuas chorando ainda
E tuas lagrimas correm tao gentis
Tua presenca e sempre bem vinda
Mas juro, eu queria ver-te mais feliz

Tu esquecestes os velhos amigos
Que guardam lembrancas que nao envelhecem
E hoje sao os mesmos que te oferecem abrigos
E ficam tristes porque te reconhecem

Mas sinto muito nao poder ajuda-la
A nao ser com minha mao
Posso te indicar um amiga
E ate chama-la
Para ver se tem vaga na pensao
Lembra como tu partistes
Atras de uma ilusao
Agora que voltas triste
Encontras alegre e ocupado meu coracao

Hoje sinto tremulas as tuas pernas
Neste estranho momento de aflicao
Chegastes tarde depois de tantas quedas
Pois nao ha mais carinho na minha mao.

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz

Foto de Joaninhavoa

HARMONIOSAS!

*
HARMONIOSAS!
*

«Quem dera escutar tal poema...»,
São palavras tuas, como assim...

Não te inspiraste? Então eu, dêvo inspirá-las?
Não as sentiste? Então eu, devo acolhê-las?

Como assim, não te tocarem...

Minhas palavras... meus versos eram para ti
Não os recebês-te... nem te envolveram

Como assim, não te tocarem...

Devo então bebê-las ou afundar-me?
Devo recebê-las em ecos de reflexos...
Harmoniosas!

No fôlego infinito da alma universal...
Perderam-se, e submergindo...
Libertas!

De toda a consciência...
Confundo-me nas doces fragâncias
da flutuante corrente...
Em cheiros eternos ...
De prazer infindo!

Joaninhavoa,
(helenafarias)
05 de Outubro de 2008

Foto de Rose Felliciano

Alquimia da Vida

.
.
.
.

“És as palavras quietas,
por vezes incertas...
És meu silêncio...

Percorres labirintos secretos ,
Sobrevoas segredos
Mistérios mantidos no olhar...

Queres ainda que te ensines
a comigo voar ?
Oras! tens as asas, os sonhos,
Tens a força , o desejo de amar...

Use-as...
aquietes o vento,
sejas abrigo....

Tuas mãos estão soltas
e prontas...
Tens um vasto e fértil jardim...
Crie raízes em mim....

Ah! se escritos fossem
os poemas em nós guardados,
E moldados nosso amor em poesia...

Explosão de sentimentos
A alquimia da vida...
Por Deus, em nós, nesse momento...
aconteceria...” (Rose Felliciano)

.
*Mantenha a autoria do Poema.*

http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=1211489

Foto de LUCAS OLIVEIRA PASSOS

AS ESTRELAS

As estrelas Lucas Oliveira Passos

As estrelas estavam lá, no pedaço de céu que me cabia apreciar pela janela, naquele leito de hospital em que eu me encontrava, arrasado e sem entender nada...mais uma vez minha vida mudava completamente, numa guinada imprevizível...a necessidade da cirurgia, a gravidade da doença, e por fim a notícia que tentaram me passar e que me recusava a entender, sabia que era algo terrível, algo que teria que me lembrar e aceitar para o resto da vida, mas naquele momento o bloqueio não permitia, eu não conseguia pensar, apenas aquela imensa tristeza, e um gigantesco desejo de morte que nunca havia sentido antes em toda minha vida.

A enfermeira se aproximou sem fazer qualquer barulho, e cuidadosamente fechou a pequena janela, próxima ao meu leito, minha única referência para o mundo exterior, minha única fuga para os pensamentos terríveis que invadiam minha mente.

- Tenho que fechar a janela, os outros pacientes estão reclamando do frio, me desculpe, sei que é a única coisa que parece lhe interessar...

Assim, todas noites, meu céu quadrado e pequeno, contido nas dimensões daquela janela, se apagava irremediavelmente, as estrelas, que eu tanto estudara e pesquisara, por puro deleite, em certa etapa da vida, eram agora meu único consolo, me faziam pensar no tão pequeno que eu era, naquela imensidão tamanha do universo.

Não sabia quanto tempo já se passara desde o dia em que me internei com câncer e uma hérnia abandonada por muito tempo, calculava algo em torno de uns seis meses, tudo fora um sucesso segundo os médicos, mas meu corpo não era mais o mesmo, meus 75 anos pesavam bastante no processo, o restabelecimento era lento, a angústia era grande, havia algo medonho a ser encarado, assimilado e entendido...um amargo na garganta, um peso imenso no peito...por que meu cérebro se recusava a processar a notícia que foram me dar? Minha filha Aninha, por que não aparecia mais no hospital para me visitar?

As lágrimas brotavam abundantemente nos meus olhos, não devia ser assim...tão acostumados com o sofrimento devido aos anos de trabalho voluntário na ajuda desvalidos...comecei a lembrar palavras que foram ditas...concluí que havia acontecido com Aninha algo terrível, agora ela era apenas uma pequena estrela no céu e ao mesmo tempo uma chaga aberta para sempre no meu peito, para o resto do resto de minha vida, pois minha vida agora só seria um resto, que talvez nem merecesse ser vivido...chorei a noite inteira...nunca fora de chorar, nunca chorava, mas era impossível evitar...comecei a recordar o passado e parei exatamente quando Aninha havia entrado em minha vida...antes de nascer...ainda quando era nada mais que uma promessa de vida no corpo de uma mulher, quinze anos atrás...em um ponto de ônibus em Copacabana...

- Tu podes me ajudar? Estou com fome, estou grávida, meu namorado me abandonou, minha família não quer me ver, cheguei de Curitiba ontem e não como nada a dois dias, preciso que alguém me ajude...

Olhei a mulher nos olhos atentamente, estimei não mais que 30 anos para sua idade, observei todo seu corpo, era bonita, estava maltratada, entretanto vestia roupas de qualidade...seus olhos mostravam que estava em situação de carência e mêdo, o corpo, uma gravidez de no mínimo dois meses, senti muita pena dela, eu nunca abandonaria uma mulher à própria sorte, mesmo sendo desconhecida, e assim me senti envolvido e pronto para ajudar...

- Qual é o seu nome, moça?

- Sonia, mas tu podes me chamar como tu quizeres, se puder me ajudar te agradeço muito...Tu és casado, posso ajudar no serviço da tua casa?

Aquela pergunta me fez lembrar que já fora dezenas de vezes, não no papel, mas a muito tempo este conceito de ser ou estar havia perdido o significado em minha vida, deixava o amor fluir da forma que viesse, amava as mulheres incondicionalmente, deixando-as livres para entrar e sair de minha vida como bem entendessem, aprendi a recomeçar sempre que fosse possível, sem olhar para trás e sem me importar com nada, estivera diversas vezes no topo e na base, e sabia que após tempestades a terra se torna fértil e pronta para a fecundação, e que o importante eram os dias de sol que viriam, trazendo lampejos de felicidade...pequenos momentos que tinham que ser aproveitados antes que se acabassem...não fechava nunca qualquer porta que pudesse permanecer aberta em minha vida, essa era minha filosofia de vida, era como eu me sentia...

- No momento estou morando sozinho, se você quizer, eu te levo para minha casa, lá você pode se alimentar, tomar um banho, trocar de roupa e ficar quanto tempo quizer...até ter um lugar melhor para ir...quando quizer ir...

E assim, desde o primeiro dia morando em minha casa, Sonia se posicionava como minha mulher, sem reservas, na cama inclusive, sem nada perguntar, sem nada pedir, com seu olhar meio ausente e distante, por vezes inquieto.

Comecei a perceber que Sonia seria um pássaro passageiro em minha vida e não demoraria a se lançar em novo vôo, e isto me incomodava, havia me apaixonado mais uma vez e agora amava Sonia e a pequena semente que crescia no seu útero, fecundada por outro homem, mas já adotada totalmente por mim. Passei a visitar minhas tias levando Sonia e a promessa de Aninha, cada vez maior em sua barriga, apresentando-a como minha nova companheira, na extrema tentativa de faze-la gostar daquela opção de vida, mas sentia que o olhar de Sonia estava cada dia mais longe.

Tinha percebido desde o início que Sonia, assim como meu falecido filho Lalo, apresentava sintomas típicos de viciados em drogas, a abstinência estava lhe pesando cada vez mais e chegaria a um ponto em que ela não suportaria ultrapassar...isso me aterrorizava e me fazia passar noites em claro procurando uma alternativa, abri o jogo com ela, mas ela negou tudo e inverteu a situação, dizendo que se eu queria um motivo para me livrar dela e de Aninha. Talvez Sonia nunca tenha sabido o quanto me feriam essas afirmações...o quanto era grande o meu amor por ela.

O tempo foi passando, dias, semanas, meses e finalmente Aninha nasceu, pequenininha, indefesa, totalmente dependente de tudo e de todos, sem saber em que mundo fora lançada e por quanto tempo...eu tentava esconder as lágrimas que brotavam de meus olhos quando observava a total indiferença de Sonia em relação a Aninha, e comecei quase por adivinhação do que viria, a ler tudo sobre crianças.

Quando Aninha completou duas semanas de vida, cheguei de uma entrevista para um novo emprego e não encontrei mais Sonia, ela havia partido, deixando apenas um pequeno bilhete junto ao berço. Sonia levou quase todo dinheiro de nossas reservas, Aninha passou nesse momento a ser responsabilidade e problema apenas meu. Eu me recusei a acreditar, andava pelas ruas olhando em todas as direções, procurando por Sonia, levando fotos, falando com drogados, mas nenhum sinal de Sonia, devia estar longe...talvez em Curitiba...talvez em qualquer lugar do mundo, bem longe dos meus olhos mas ainda dentro do meu coração, ocupando um espaço imenso e significando talvez a maior derrota de toda minha vida.

Sentia uma imensa agonia e abraçava Aninha toda vez que precisava sair para conseguir algum trabalho, agora eram apenas eu e ela, apenas nos dois para enfrentar o mundo e lutar pela vida. Como conseguiria trabalhar e ao mesmo tempo cuidar do bebe, teria que conseguir uma atividade que pudesse ser feita em casa, que não tomasse todo meu dia...tinha que conseguir voltar ao topo, com bastante dinheiro seria mais fácil resolver as coisas... nunca me importava com o dinheiro, mas agora ele era a coisa mais importante para que eu pudesse cumprir meu juramento, daria o máximo do resto de minha vida para que o futuro de Aninha fosse o melhor possívcel...eu sempre recomeçava...já não me assustava com isso... e assim fui vivendo aqueles dias de angústia e amargura, tendo como único prazer observar a vida e o tempo fazendo de Aninha uma menininha cada vez mais linda.

O tempo foi passando e meu trabalho em casa, com desenho, arte final e fotografia, conseguia manter Aninha na escola, ela estava cada dia mais linda, com seus dois aninhos completos, me chamava sempre de paizinho, o que me deixava orgulhoso, eu já aceitava que iria viver apenas para que aquela criança pudesse ser alguém neste mundo hostíl, e assim evitava agora me envolver com outras mulheres, vivia só para Aninha.

Quando Aninha completou quatro anos, escrevi para minha tia que morava em Porto Alegre, que não via já a uns vinte anos. Informei sobre minha vida e minhas preocupações em relação a minha filha, a incerteza das coisas e a necessidade de ter alguém que pudesse ajudar caso eu ficasse doente ou morresse. A resposta de minha tia veio rápida, “venha para Porto Alegre, só aqui poderemos te ajudar, precisamos de alguém de confiança para a fábrica de tecidos, minha filha Tânia separou do marido e já não consegue tocar tudo sozinha, ele participa do conselho de administração, mas não do dia a dia da fábrica, entre em contato, poderemos nos ajudar, sei que você é competente quando está motivado, te esperamos aqui ”.

O convite me deixou orgulhoso e me fez sonhar com a possibilidade de estar perto de Curitiba e conseguir encontrar Sonia, ainda moradora em meu coração apesar de tudo o que acontecera, e assim, em poucos dias eu e Aninha já estávamos reduzidos a apenas duas grandes malas, que continham tudo que tinhamos na vida, também cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas.

Quando os momentos são felizes, passam muito rápido, e assim, Aninha já estava fazendo dez anos de vida. A ida para Porto Alegre fora muito boa para mim, Tânia estava muito abatida com a separação e se dedicou totalmente a mim e a filha, embora tivesse suas duas filhas adolescentes para cuidar. Aninha vez por outra me abraçava e lamentava por mais uma vez não poder ter a oportunidade de conhecer sua mãe. Eu procurava a todo custo esconder as lágrimas que teimavam em rolar de meus olhos cerrados enquanto a apertava fortemente contra o peito, dizendo que um dia isso seria possível, que ela voltaria e seríamos felizes. Estava muito bem posicionado na empresa, como diretor de produção, mantinha dois detetives mobilizados na busca por Sonia que parecia ter se transformado em pó. Não sei até hoje, se foi por me observar sofrendo e sem ninguém para compartilhar, ou se foi para causar ciúmes em Silvio, que a largara para viver com outra mulher, que Tânia começou uma aproximação maior, me fazendo seu acompanhante a festas e jantares e fatalmente acabamos nos gostando e começando um relacionamento amoroso escondido.

Era um sábado de manhã, acordei bem cedo pois havia combinado com Tânia um passeio nas regiões serranas, recebi um recado de Tia Albertina, me chamando no seu escritório, não imaginava o que poderia ser, lembro que eu estava muito orgulhoso com as novas máquinas que haviam dobrado a produção, embora a contragosto dela, que achava que as empresas tinham que operar sem dívidas, e que votara contra a compra do novo maquinário financiado. Tânia ficara pela primeira vez em posição contrária a dela e a de Silvio, durante a votação do conselho de administração. Silvio visitara tia Albertina na véspera e falara em reparar um erro e voltar a viver com Tânia. Até hoje não sei se eu estava certo ou não, mas nunca imaginei ouvir de minha própria tia o que ouví alí;

- Canalha, acabou para você, eu confiei em você e você me traiu, não adimito, não posso acreditar que você se envolveu com Tânia, ela é muito mais nova que você, isso é um desrespeito, quero que você volte para o Rio de Janeiro, não quero você mais aqui, já fiz as contas e este cheque é tudo que você tem direito, pegue sua filha e suma daqui, hoje mesmo...

Rasguei o cheque na frente de minha tia e fui buscar Aninha, preparamos as malas, apenas duas grandes malas, largando todo o resto para trás, novamente cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas...

Hoje, um ano após sair do hospital, começo a procurar pelos parentes que me restam e pelos vizinhos, só agora consigo falar em Aninha sem que a voz me escape e um pranto enorme me sufoque, foi muito duro tentar recomeçar a vida e tentar entender como tudo se passou, eu e ela fomos vivendo nosso amor fraternal, que aumentava a cada dia, e nos bastávamos, o mundo não tinha mais sentido, até que a necessidade da cirurgia nos separou pela primeira vez na vida, aquela profunda tristeza e o medo da minha morte foi capaz de matar Aninha, de uma forma tão violenta que o coraçãozinho dela, de apenas quinze aninhos, não aguentou a solidão, se recusou a bater e parou para sempre. Eu e meu velho coração, ficamos em coma várias semanas, porém já tantas vezes vacinado pelas angústias da vida, aguentei firme até hoje, embora não consiga aceitar o que se passou e sinto, cada vez que olho as estrelas, que Aninha está lá, linda como sempre foi em sua curta vida, sempre ao alcance dos meus velhos e cansados olhos, minha amada estrelinha...Minha filha Aninha!

Sigo a jornada da vida, cumprindo minha missão, voltei ao trabalho voluntário com os desvalidos, tentando dar um pouco de utilidade a este resto de vida, sei que é questão de pouco tempo, breve estarei com ela para sempre...junto as estrelas...

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

RESPIRAR

RESPIRAR
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Tua presenca cora o meu rosto
E meus olhos nao ousam olhar os teus
Converso com os amigos
Olhos pro quadros antigos
E escondo os olhos meus

Procuro fugir de tua presenca
Buscando lugares onde eu desapareca
Bebo um copo de vinho
Fujo para a varanda sozinho
E comeco a contar as estrelas

Mas eis que de repente sinto um respirar
Bem perto de meu pescoco
E sinto o cheiro de teu perfume
Olho a Lua escondendo-se de ciume
E olho teu lindo rosto

Fico ali hipnotizado por uns segundos
Pisando,mas nao sentindo este mundo
Procurando as palavras mais corretas
Mas sem que eu perceba os meus atos
Me entrego aos teus beijos molhados
Sendo observado pelas pessoas indiscretas

Tua presenca incendeia meu coracao
E me vejo com desejo de beijar teus labios
Que alguns sabios juraram que nao eram para mim
E te seguro com as maos tremulas ainda
Te levando comigo para o meu abrigo, linda
Onde podemos ficar a sos, enfim!

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http://www.islonantes.com/
Luiz Islo Nantes Teixeira

Foto de Ayslan

Desistir de um amor é...

Tempo impiedoso dor covarde, noites longas, lembranças constantes, destino cruel, palavras inúteis q não podem descreve saudades, mas se fosse só saudades.
Por fim lagrimas incontroláveis de um coração gelado q se derrete aos poucos.
Eterno? Nada é eterno.
Inesquecível? É não posso dizer q esquecerei, Por q não controlo por completo minhas emoções, e escolhas do q quero lembra.
Talvez nunca te amasse, ou ainda te ame.
Ou queira apenas lembrar q te esqueci, e fico tentando me dizer q já não te amo mais.
Bom entre palavras q se apaga, versos q não fazem mais sentido, mais ainda causa dor. Descobrimos q o irreversível se torna impossível.
Que feridas podem ser curadas, e em outro coração podemos achar vida.
E na nova vida descobrimos uma nova forma e diferente de amar, e de dizer “Eu te amo”. Viver é fácil, amar é difícil e desistir de um AMOR é...

Foto de Observador1

Presença apaziguante

O teu rosto, suave e macio como a seda, instiga-me a beijar-te até meu último suspiro.

Teus olhos, inspiradores como a noite estrelada, revelam em ti uma luz que aquece-me.

Meus sentidos alucinam sem tua presença:
O meu olfato procura a teu cheiro suave; minha audição parece chorar por não poder ouvir tua voz; minha visão parece ouvir teus passos chegando mais perto, porém angustiosamente não a vê; meu paladar, anseia por sentir o sabor de teus lábios; meu tato, parece querer tocar-te, mesmo a distância. Por isso, não rejeites meus elogios, nem desprezes meus carinhos.

Como queria poder sentir a tua respiração próxima a mim constantemente. Gostaria de ouvir-te, de beijar-te, de acariciar-te, de sentir o teu cheiro suave como o da rosa que desabrocha na manhã de primavera.

Não imaginas o quanto me sinto atordoado quando não estou perto de ti, e o quanto fico alucinado com teu olhar, quando estou em tua presença.

Só para saberes, minha princesa: Sinto algo que arde dentro de mim toda vez que chego perto de ti; quando penso em ti, quando imagino teus lábios tocando os meus, mesmo que por breves segundos, sinto algo inexplicável, algo que não consigo distinguir, somente sentir.

Não tendo mais palavras para expressar o imenso sentimento que sinto por ti, despeço-me, e peço-te novamente: Não rejeites meus elogios, nem desprezes meus carinhos.

Foto de pttuii

África e o resto de não saber escrever

Desfrisei as palavras como cabelos de mãe preta desconsolada. Na tabanca um poema, para rede de lágrimas a cheirar a moamba, e debaixo do embondeiro....são soluços de improviso, quando a tristeza vai e vem nas pilosidades do vento quente. No cúmulo de penas, na falta de uma explicação para o entardecer que parece matar por prazeres descarnados, sentei-me. Torrei um acróstico no fogo-chão, e embriaguei-me com pensamentos kantianos que, nesta terra, são pequenas mordeduras de cobra no calcanhar. Servem para acordar, e servem para dormitar em cima de mosteiros feitos no ar. O Inverno nunca o conheci menos perfeito. Foi sempre Verão como hoje, como ontem, e talvez como no dia da minha morte. Pleonasmos estendidos nesta terra que cheira como perfume de vida recém-chegada ao inferno ardente.

Foto de sidcleyjr

Ela

Ela não é musa
Ela representa aqueles seres vencidos pelo medo
Ela não acredita em ficção
Exprimi suas próprias idéias realistas
Ela é da noite quando conversa o puro vinho sagrado
Recordo-me um grande amor do passado
Não há semelhança alguma
Tua alma faz sentir-me como a mesma criança da abelha
Uma abelha do futuro
Pena que criada em cativeiro.
Ela voa nos caminhos de essências que só o amor pode cultuar
O Garoto nas vitrines da vida
Ela Balançou consciência
Suas palavras são levadas a serio
Mesmo que seja uma carente forma de conhecer amizade
Sonho com ela não porque a desejo
No sonho revela grandes importâncias sobre vida
Pequeninas coisas a tornam muito especial
Ela é maravilhosa!

Macro '

Talvez ela exista ** \

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