Enviado por pétala rosa em Seg, 07/04/2008 - 00:14
VELA VERMELHA
A nudez das palavras
te assusta.
A minha liberdade fechou a tua prepotência.
Resta um mistério dolorido, e o
meu corpo dessarumado.
Mas, no fascínio deste tango que
não dançámos, ouvirás os acordes duma paixão
soltando-se na noite dos infieis.
Serei eu a DEUSA a descansar
na folhagem da tua sombra, e nos teus
abraços vazios de paixão.
E no florir de mais um dia, passo por ti
sem te olhar, e dos teus olhos cairá uma lágrima
que vai chorar por dentro dessa pele fria
e da tua existência dum amor ausente.
Os gestos vazios de sentindo serão a
companhia nas tuas noites nos lençóis brancos
e das paredes que falam da
minha nudez.
Não te conheço mais no espelho da minha
imagem, não sinto mais o ritual dum orgasmo sem nome...
Sinto o meu coração vazio
E ao mesmo tempo tão cheio
E numa ausência de brio
Por algo anseio
Anseio assim
Por algo que me preencha
Que me encha
Que me encha de calor
Que me traga o sorriso
De um modo transgressor
E nada preciso
Preciso de oxigenar…
O coração
Abafar…
A solidão…
Solidão…ah solidão
Encurralas-me…
Prendes-me…
Prendes-me …
No desabitado das sensações
Abnegas… rejeitas
Fazes-me viver…
De alucinações…
Saudades...é o que sinto de todos vós poetas e poetisas, mas infelizmente a vida não me tem permitido passar neste cantinho tanto tempo quanto gostaria... Hoje depois de quase um mês de silêncio, consegui escrever estas palavras...um beijo para todos
Pesadelos
Seus medos e segurança
Amizade
Algo inesperado pela verdade
Caminhos opostos
Destinos que se unem
Dor
Uma vida sem amor
O que fazer
Quando não estamos mais nem ai
Palavras vem para confundir
E você não quer sair
Há uma criança que grita por liberdade
Há uma dor que não da para resumir
Se por meu dom o destino te fortalece
Por outra dor aqui você padece
Solidão
O caminho para chegar em algo fora da realidade
Felicidade
Pode ser o caminho da verdade
Maldade
Aquilo que faz chorar por piedade
Saudade
Uma dor e uma vontade
E quando se chega a bondade
Você sabe que nunca teve coragem
E encontra a infelicidade
De não ser alguém de verdade
Apenas um poema
embrulhado em beijos...
Disfarçado em olhares.
Palavras desconexas
em versos madrigais ...
... e os amantes...
Olham-se ...
O silêncio fala mais.
Autoria de JOANINHA VOA - Diretora da "Escolinha da Fernanda".
Lá vem o Trem!... Lá vem... Lá vem...
Que bom que é vê-lo... o Trem!...
E meus versos verdejantes
Aqueles! que saem versejantes
Nem sei como! mas saíndo...
Do Trem!... que lá vem...
O Trem conduzido por Dirceu
O Anjo por todos nós já conhecido
Que não sendo segredo pra ninguém
Vai na frente corajoso e destemido
Desbravando trajectos, o caminho
Vai e segue, o Trem!... Enaltecido!
Certo que tem ajuda d`outros Anjos Energia, Luz, Amor, Alegria, Felicidade
e até Humor...
Eles nos conduzem por caminhos
Certos outros incertos, mas o certo
É sempre na paz do Senhor!
Curioso foi n´outro dia...
Quando o Trem parou numa Estação
E alguém me perguntou com emoção
Quem conduzia?!...
Pronta! Respondi sem hesitar
Rosas! Senhor, são Rosas!...
Estas que nos conduzem
No dia a dia...
JoaninhaVoa, In "O Trem, do Dirceu Marcelino"
(2008/04/05)
2ª PARTE da PROSA POÉTICA INTERATIVA - VIAGEM DO TREM ENCANTADO para a "Escolinha da Fernanda", a partir da chegada em Costa de Caparica e onde embarcamos a Diretora JOANINHA VOA, na Estação 9. 3/4... Saliente-se o acréscimo nesta PROSA da participação do - poeta diamante - HENRIQUE FERNANDES...
Em seguida iniciaremos a travessia do Atlântico
Desceremos na Costa de Caparica
Onde na Estação 9.3/4
Estará a Diretora Joaninha,
Que irá à frente voando,
Ou, nos meus braços
(Do Maquinista...Eh, Eh,Eh...),
Pois é a Diretora.
Após vamos a Lisboa,
Estação de Santa Apolônia,
Perto da Alfândega do Jardim do Tabaco,
Onde vamos beber algo a ser servido
Por nossa anfitriã.
Ali embarcará nosso amigo MFN:
O Manuel.
Com "U".. Uuuuuuuu... ooooo.. nãããoooo.. uuuu....
O Joaquim não sei se matriculou.
Levarão-nos até o Porto,
Para embarque de Albino Santos,
Ele marcou passagem
E vai nos ajudar a achar.
............................................................ ( partes novas - interativas )
Xiii..
Agora a coisa complicou
Não sei...
Ele disse
F I M
O que será de mim?
Da Rose,
Do nosso jardim,
Se ele realmente fizer
Assim!
(A Joaninha
Disse que não,
Por isso nem votou
Ele não vai aguentar
E vai nos acompanhar)
Afinal,
É o Grande Poeta
O grande inspirador
E sempre nos amou,
Tua nau navegou,
Nestes rios,
Nestes mares,
E versos para o futuro
Lançou
E agora
Esperamos-os
Tão puros,
Como seu pingo de Luz
Que iluminaram e
Iluminam
Os olhos
Os corações
Destas poetisas,
Nossas amigas.
Por isso
Esperamos encontrá-lo
Na Estação São Bento do
Porto.
.....................................................................
Mas, agora temos novo passageiro
É como diz o Edson
Nosso grande companheiro,
Em Portugal
Existem muito poetas
É muito legal.
Teremos de passar pela serra do Marão,
Serra de encantos e poesia
Terra de meus ancestrais
Onde brilha o sol da liberdade,
Entre os vales e montes de
Trás-dos-montes.
Lá estará a nos esperar
Henrique Fernandes
Muito legal
O poeta diamante
Que honra
Esperara-nos em
Vila Real.
Nós trará novas energias invisíveis,
Fortalecendo as nossas palavras
De poetas da esperança...
“uuuuuuuuu uuuuuuuuuu estou esperando essa boleia
Rumo ao desconhecido
Que nos é apresentado tão verdadeiro”,
Em Portugal
Por este humilde brasileiro.
***
A Salomé,
Se é que é,
Que vamos lá encontrá-la
Pois, vocês sabem como é que é
Ela pode ter saído de Paris,
Ido para a Galícia
Mas o Carlos sabe onde encontrá-la,
Pois, vai levar sua flauta encantada.
Acho que a encontraremos na Galícia,
Ou então, em Buenos Aires,
À rua Corrientes, nº 3458,
No segundo andar,
Com Carmem Vervloet
Que só volta em trinta dias.
Pelo menos, foi o recado que deixou.
Pois disse que foi dançar tango:
Inspirado em nós:
Eu e Carmem Cecília, já estamos aqui,
Só falta a Salomé.
Então, talvez, tenhamos que retornar para a América Latina
E ver onde estão tocando e dançando:
“Uno ‘Tango Galego Spanish Guitar”.
Xiii! Agora temos mais uma preocupação.
Uma das passageira pretende ficar em Portugal,
Para achar o Português,
Aquele que "roubou o coração"
De mais uma "brasileirinha",
Como diz o Hildebrando.
O Hilde, da Enise...
E sabem quem é a brasileirinha?
-"É a Claraaaaaa..."
(Cá entre nós, sem "fofoca", dizem por aí que é a própria
Carmem Cecília), aquela de
"Amor sem fronteiras".
Mas não se preocupem,
Pois, todos nos reencontraremos
Na Escolinha da Fernanda,
Ao lado da Casa Transparente de CECI
No Jardim Encantado com o seguinte endereço
www.poemas-de-amor.net
Queiram tomar seus lugares...
E boa viagem
Phiiirriiii...
OBSERVAÇÃO: 1. Esta é uma PROSA POÉTICA INTERATIVA, pode ir aumentando, diminuindo, até todos embarcarem, ou transforma-se nas versões III, IV... Puxa já chegou na 8ª parte.
2. Em face da limitação em 10 minutos, a viagem terá de ser dividida.
Solicito as colegas poetas que vão embarcar que por favor apresentem fotografias, do tipo dessas utilizadas pelos primeiros passageiros, pois, assim todos aparecerão na "janelinha do trem". Desculpe quem ainda não inclui, mas fiquem sossegados que o trem é muito grande, como o coração deste amigo.
Amar alguém sem se saber porque é estranho.
Creio que tudo começa, quando não nos damos conta,mas já pensamos demais numa só pessoa.
Demora algum tempo para que tenhamos noção de tal sentimento.Principalmente se for por alguém que mal conhecemos.
Um dia, uma pessoa totalmente estranha atravessa nosso caminho e sem se saber por que, o coração acelera.Os dias passam e você continua sem saber nada sobre esse outro alguém, mas por algum motivo ele não sai da sua cabeça.Os dias continuam a passar e você passa a sentir a falta de algo desconhecido...anda pelas ruas sempre a procura de alguém ou alguma coisa...a procura dele!!!
Nos enganamos, distraímos o coração enquanto o tempo passa e nos tornamos mais apegadas ao sentimento que temos, mas ainda sem respostas.
Daí você começa a se perguntar quando é que isso começou.
Essa loucura, essa falta, esse frio na barriga, esse coração a bater louco e desordenadamente sempre que pensa.. e quando vê perde a respiração simplesmente.
Falar você não pode ou não deve...e falar o que?Pois ainda simplesmente não se sabe o que é.
E os dias assim continuam até que você começa a se aperceber de que é recíproco. Cada olhar trocado parecem se despir, ali mesmo!!!
Começa a se aperceber que por algum motivo, seu corpo a leva de encontro ao dele. Sente a vontade de estar perto, tocar..assim..como que sem querer.
Daí vem a necessidade..fase impossível de não se viver.
Necessidade de respirar o mesmo ar que ele, de estar perto ou nos mesmos lugares.
Necessidade de sentí-lo e sentir o seu cheiro agarrado em você.
E o cheiro?Que enlouquece e nos deixa tontas... e então temos a resposta...estamos apaixonadas!
Palavras proferidas de uma boca que você deseja.
Palavras ditas diretamente ou discretamente a você e de você a ele.
Muto mais que palavras...
Desejos secretos, camuflados em coisas sem interessa algum.
Mas já não se consegue esconder os sentimentos...dos dois.
A respiração ofegante e o sorriso de orelha a orelha denunciam a paixão!
E acontece então o inevitável e tã esperado toque...o beijo!!!
Boca na boca, línguas que passeiam como se quisessem descobrir sempre algo novo.
Línguas apressadas em sentir o gosto, gosto tão bom de sentir...gosto da paixão, do desejo, das vontades...
Vontade de tirar a roupa ali mesmo, como se nada mais interessasse, nada fosse mais importante que nós.
Vontade de descobrir o corpo um do outro, cada parte, cada cantinho.
Passear os dedos em todo ele. E finalmente...sentir a paixão em plenitude, sem saber do amanhã ou sequer esperar por ele...
E agora sim, sabendo e tendo todas as respostas.
Mas nada agora importa...somos um do outro!
Enviado por Sonia Delsin em Qui, 03/04/2008 - 21:42
DESLUMBRAMENTO
Um fino pó a correr entre meus dedos.
A me mostrar os segredos.
Terra mãe.
O que somos?
Quanto valor às coisas damos!
Uma semente guardando a futura árvore.
Um ninho abrigando um filhotinho.
Um rio...
Um moinho.
Passeio pelos meus primeiros anos...
Passeio pela estradinha onde papai plantava coqueiros.
Passeio pelos galinheiros.
E chiqueiros.
Eram todos os momentos verdadeiros.
Uma cascata de luz.
Me vejo embaixo de uma cruz.
A chorar e rir.
O milagre.
Tantos anos que isto aconteceu.
Parece até que quem viveu nem fui eu.
Ó, meu Deus!
A vida de meu filhinho.
A cura.
Eu que sempre confiei.
Que sempre esperei.
Milagre? Graça? Benção?
Que nome se dá a isso?
Que longa a estrada que percorri!
Mas como eu vivi!
Cada instante. Com uma intensidade tal que assombrava a todos.
Tenho pensado tanto no tempo... no caminho.
Pensado nas pessoas que me inspiraram toda sorte de sentimentos.
Estou sentada...
Refletindo.
Chegam rajadas de ventos.
Outros tempos, outras pessoas... outras datas.
Risos, lágrimas...
Abraços, beijos...
Palavras, silêncio.
Hoje em dia vivo envolta num silêncio maior.
Passo horas e horas sozinha.
E não me sinto sozinha.
Sinto que me acompanham os meus tempos, os meus amados.
Sinto que Deus está do meu lado.
E anjos.
Gosto destas minhas horas introspectivas.
E ainda tenho perspectivas.
Sinto que cheguei numa fase da vida em que me divido entre o pensar e o vivenciar.
Sinto que vivo mais intensamente do que nunca o meu eu.
Não de uma forma egoística.
Mas necessária.
Um auto-conhecimento.
Um aprofundamento.
Um verdadeiro deslumbramento.
****
***
**
*
Esqueça que um dia foste meu,
meu ar, minha vida, meu ser....
Esqueça que um dia só tive olhos pra ti.
Esqueça que um dia fez parte de mim,
dos meus sonhos e realidades.
Esqueça o que planejamos, o que desejamos
esqueça...somente esqueça...!
É doloroso ter que tratar-te assim,
mas quando chega ao fim ....
é melhor que seja assim,do que ficarmos
remoendo dores e lembranças.
Esqueça do que vivemos juntos,
das noites de sono trocadas por êxtase de amor.
Esqueça que fui sua,como eu esquecerei
que fostes meu....já me desprendi,
desprenda-se também.
Esqueça da mulher forte e persistente que um dia fui.
porque me sinto obrigada a recitar as palavras acima
ditas neste poema,porque
sua indiferença me obrigou
a ser assim fria sem sentimento.
Para que não haja mais indiferença
e sentimentos de desprezo.
é melhor que me esqueça.
A dor maior não é a falta de amor,
mas sim a indiferença.
Desejo que se encontre,
assim o mesmo o farei....mas...
Esqueça-me.
Mesmo pedindo que me esqueça.
lembre-se que um dia te amei com toda força
de um amor verdadeiro,mas como não me quis,
não me procures...se não me amas mais,
eu me amo...por isso peço que me
esqueça!